Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
24/03/2019
JOÃO MARCELINO
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IN "O JORNAL ECONÓMICO"
22/03/19
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“Eleitoralismos” há muitos
O novo preço dos passes de transporte em Lisboa e Porto é uma extraordinária medida, justa e democrática, que só uma oposição pouco inteligente pode minimizar.
Os novos passes sociais para as grandes
áreas metropolitanas de Lisboa e Porto são uma extraordinária medida,
com um alcance social de enaltecer, sob qualquer ponto de vista. Não me
interessa que, como diz a oposição de vistas curtas, seja uma “medida
eleitoralista”. É boa para as pessoas – ponto! E para a economia –
porque este dinheiro que as famílias poupam, e é muito significativo,
vai com certeza ser utilizado para dar mais qualidade à vida desses
agregados.
Se esta medida é “eleitoralista” – e é óbvio que aumenta a popularidade do governo – então façam-se eleições em ciclos anuais porque o dinheiro é mais bem aplicado em tornar melhor a vida dos portugueses do que em alimentar a corrupção engravatada. Nos bancos, por exemplo.
Não entendo que seja tão difícil dizer (a qualquer partido em Portugal, dependendo se está no governo ou na oposição) que determinada medida é boa, como é o caso desta. Democratizar os acessos à mobilidade, como à saúde, ao ensino e à Justiça, deveria ser objetivo permanente numa sociedade civilizada. E reconhecer uma boa medida deveria ser uma prática partidária comum – porque, além do mais, é muito estúpido fazer o contrário. Que género de estrutura partidária decide dizer, por exemplo, que esta medida dos passes é “eleitoralista” quando poderia dizer, simplesmente, aquilo que pensam os seus militantes e simpatizantes: que é boa!?
O SNS também começou por ser uma medida “eleitoralista” antes de começar a prolongar a vida das pessoas. As custas dos tribunais, as taxas moderadoras na saúde, o preço dos livros, da água, da energia, a conservação do espaço público nas aldeias, vilas e cidades, o cuidado com a floresta, os meios dos bombeiros e das polícias, as rendas na energia, etc., etc., etc. – há alguma coisa que não seja “eleitoralista”, seja em que sentido for, bom ou mau, quando se decide numa câmara ou num governo? É por isso muito ridículo ouvir este pseudo argumento a propósito de tudo e de nada. Só se diz isto quando não há mais nada para dizer.
Mas eu digo: o Governo (e não tenho nenhuma simpatia especial por este Governo) tem aqui uma grande medida. Circular nas duas grandes metrópoles portuguesas não custará mais de 40 euros a uma pessoa e mais de 80 a uma família, seja qual for o número de descendentes e ascendentes! Aliás, não é bom: é ótimo, é extraordinário, é justo, é democrático.
Misturar esta medida concreta com a coesão e solidariedade do país, com o combate à desertificação do interior, é uma desonestidade intelectual. Claro que Portugal precisa de soluções para o abandono das vilas e aldeias, que qualquer governo deve promover neste domínio políticas agregadoras e facilitadoras da vida das pessoas, e também aí nos transportes. A política, aliás, só deveria ser isso: perceber do que precisam as pessoas e fazer acontecer o melhor para elas no estreito limite das possibilidades das finanças das comunidades.
De resto, tudo em política é uma escolha, seja qual for a data das eleições. E, desta vez, o Governo escolheu bem. Não reconhecer isto e perder tempo a dizer banalidades laterais é, além de demagogia, um outro tipo de “eleitoralismo” – o pouco inteligente. Foi isso que fizeram esta semana os principais políticos portugueses da oposição, à direita.
Se esta medida é “eleitoralista” – e é óbvio que aumenta a popularidade do governo – então façam-se eleições em ciclos anuais porque o dinheiro é mais bem aplicado em tornar melhor a vida dos portugueses do que em alimentar a corrupção engravatada. Nos bancos, por exemplo.
Não entendo que seja tão difícil dizer (a qualquer partido em Portugal, dependendo se está no governo ou na oposição) que determinada medida é boa, como é o caso desta. Democratizar os acessos à mobilidade, como à saúde, ao ensino e à Justiça, deveria ser objetivo permanente numa sociedade civilizada. E reconhecer uma boa medida deveria ser uma prática partidária comum – porque, além do mais, é muito estúpido fazer o contrário. Que género de estrutura partidária decide dizer, por exemplo, que esta medida dos passes é “eleitoralista” quando poderia dizer, simplesmente, aquilo que pensam os seus militantes e simpatizantes: que é boa!?
O SNS também começou por ser uma medida “eleitoralista” antes de começar a prolongar a vida das pessoas. As custas dos tribunais, as taxas moderadoras na saúde, o preço dos livros, da água, da energia, a conservação do espaço público nas aldeias, vilas e cidades, o cuidado com a floresta, os meios dos bombeiros e das polícias, as rendas na energia, etc., etc., etc. – há alguma coisa que não seja “eleitoralista”, seja em que sentido for, bom ou mau, quando se decide numa câmara ou num governo? É por isso muito ridículo ouvir este pseudo argumento a propósito de tudo e de nada. Só se diz isto quando não há mais nada para dizer.
Mas eu digo: o Governo (e não tenho nenhuma simpatia especial por este Governo) tem aqui uma grande medida. Circular nas duas grandes metrópoles portuguesas não custará mais de 40 euros a uma pessoa e mais de 80 a uma família, seja qual for o número de descendentes e ascendentes! Aliás, não é bom: é ótimo, é extraordinário, é justo, é democrático.
Misturar esta medida concreta com a coesão e solidariedade do país, com o combate à desertificação do interior, é uma desonestidade intelectual. Claro que Portugal precisa de soluções para o abandono das vilas e aldeias, que qualquer governo deve promover neste domínio políticas agregadoras e facilitadoras da vida das pessoas, e também aí nos transportes. A política, aliás, só deveria ser isso: perceber do que precisam as pessoas e fazer acontecer o melhor para elas no estreito limite das possibilidades das finanças das comunidades.
De resto, tudo em política é uma escolha, seja qual for a data das eleições. E, desta vez, o Governo escolheu bem. Não reconhecer isto e perder tempo a dizer banalidades laterais é, além de demagogia, um outro tipo de “eleitoralismo” – o pouco inteligente. Foi isso que fizeram esta semana os principais políticos portugueses da oposição, à direita.
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
22/03/19
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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LV- VISITA GUIADA
1- Igreja de São Vicente de Fora
LISBOA - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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10-QUEM SOMOS NÓS?
ÚLTIMO EPISÓDIO
* Nesta senda de "bloguices" iniciadas em Setembro/17, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Hospitais adiam exames oncológicos
para ter lucro
Equipas deixam os doentes à espera para dar prioridade a colonoscopias preventivas, pagas a dobrar pelo Ministério. “É uma vergonha”, dizem especialistas
Centenas de doentes em tratamento nos hospitais e institutos de
oncologia públicos a aguardar exames ao cólon e reto estão a ser
ultrapassados por utentes que só vão fazer colonoscopias de rastreio.
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O
Ministério da Saúde paga a dobrar estas intervenções preventivas,
tornando-as lucrativas para as unidades e para os profissionais, que
assim preferem dar-lhes prioridade. A denúncia é feita pela Sociedade
Portuguesa de Gastrenterologia. As Administrações Regionais de Saúde
(ARS) justificam a opção, frisando que o rastreio é fundamental para
reduzir a mortalidade.
O programa de rastreio à população do
cancro colorretal existe há vários anos mas era incipiente até ao ano
passado, quando o Ministério passou a garantir aos hospitais um
incentivo financeiro para a prevenção. Uma colonoscopia na atividade
regular é paga por 169,73 euros, o mesmo que recebem os privados com
acordo, mas vale 378 euros se for feita no âmbito da vigilância precoce
para aferição de pólipos e lesões cancerígenas. A diferença visa
aumentar a adesão das equipas a uma tarefa extra e está a surtir efeito.
* Palavras para quê?
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Imagem de Jacinda projetada
no edifício mais alto do mundo
A imagem
da primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arden, foi projetada na
fachada do edifício mais alto do mundo: a torre Burj Khalifa, no Dubai.
Após o pior ataque em solo da Nova Zelândia,
que visou imigrantes muçulmanos reunidos em duas mesquitas para as
orações de sexta-feira, no passado dia 15, destacaram-se as palavras,
abraços e atos da primeira-ministra Jacinda Arden, que transmitiu
tolerância, defendeu a integração e condenou o extremismo.
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O apoio manifestado publicamente pela governante aos familiares das vítimas - morreram 50 pessoas
atingidas a tiro por um australiano de 28 anos -, à comunidade
muçulmana e aos imigrantes residentes no país foi saudado pelo mundo. Na
sexta-feira, foi o Dubai a agradecer a atitude de Jacinda Arden,
projetando a sua imagem na fachada do edifício mais alto do mundo: a
torre Burj Khalifa, com 827 metros.
"Obrigada primeira-ministra Jacinda Arden e Nova Zelândia pela vossa
sincera compaixão e apoio que conquistaram o respeito de 1,5 mil milhões
de muçulmanos após o ataque terrorista que deixou em choque a
comunidade muçulmana no mundo inteiro", escreveu o primeiro-ministro do
Dubai, o sheik Mohammed, na rede social Twitter.
A imagem projetada mostrou o momento em
que a primeira-ministra da Nova Zelândia, com a cabeça coberta por um
lenço (hijab), dava um abraço a uma mulher na mesquita de Kilbirnie, em
Wellington. E na imagem lia-se a palavra "peace" (paz).
O
"fenómeno" Jacinda, como já foi apelidada a ascensão da líder do
executivo neozelandês, atinge um ponto alto depois de, em 2017, se ter
tornado na líder feminina mais jovem do mundo.
"A
Nova Zelândia chora convosco; somos todos um", disse Jacinda Arden à
comunidade muçulmana numa oração pública de tributo às vítimas realizada
na passada sexta-feira. E acrescentou, citando o profeta Maomé: "Os
crentes na bondade e compaixão são como um corpo. Quando alguma parte do
corpo sofre, todo o corpo sente dor".
* Uma grande senhora.
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ESTA SEMANA NA
"BLITZ"
"BLITZ"
Salvador Sobral
“A seguir à operação percebi ‘afinal
estou aqui, isto vai continuar’, portanto
.comecei a pensar no disco”
.comecei a pensar no disco”
Em entrevista à BLITZ, Salvador Sobral falou sobre o momento em que começou a nascer “Paris, Lisboa”, o novo álbum
O novo álbum de Salvador Sobral, "Paris,
Lisboa", chega às lojas e plataformas de streaming na próxima
sexta-feira e a BLITZ falou com o cantor sobre o momento em que começou a
pensar em juntar as novas canções num novo longa-duração.
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"Foi a seguir
à operação, quando percebi 'ah, afinal estou aqui, isto vai continuar,
se tudo correr bem... portanto é melhor começar a pensar num disco'",
recordou Sobral.
Recorde-se que este é o primeiro álbum de Sobral
depois de se sagrar vencedor da Eurovisão com o tema 'Amar Pelos Dois',
em 2017, e de se submeter a um transplante de coração no final desse
mesmo ano. "Paris, Lisboa" inclui temas como 'Mano a Mano' (uma nova
versão, em dueto com António Zambujo), 'Prometo Não Prometer' (em dueto
com a irmã, Luísa Sobral) e uma versão de 'Anda Estragar-Me os Planos',
escrita por Afonso Cabral e Francisca Cortesão para Joana Barra Vaz.
* Grande voz, grande intérprete, grande louco.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
Rafi Eitan, morreu o espião da Mossad que capturou Adolf Eichmann
Uma das figuras mais conhecidas do mundo da espionagem, Eitan ficou conhecido por ter capturado um dos responsáveis pelo Holocausto. Israel diz que perdeu um dos seus "heróis".
"Un momentito, señor " (Só um momento, senhor) foi a frase que permitiu ao antigo agente dos serviços secretos israelitas Rafi Eitan captuar Adolf Eichmann, um dos principais responsáveis pelo genocídio de milhões de judeus durante o Holocausto,
e entrar na história. Com 92 anos, 59 anos depois da memorável operação
(11 de maio de 1960), Eitan morreu no hospital Ichilov de Tel Aviv,
cidade costeira israelita.
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"Rafi era um dos heróis dos serviços de inteligência do Estado de Israel, com múltiplas ações a favor da segurança de Israel", disse o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu,
num comunicado emitido, sábado: "Choramos a sua morte". De pesar foi
também a reação do chefe de estado israelita, Reuven Rivlin, para quem
Eitan era "um combatente nato que se entregava à missão e àquilo que
considerava como justo".
"As fundações que Rafi estabeleceu nos
primeiros anos do estado são uma camada significativa nas atividades do
Mossad até hoje", disse por seu turno o diretor da Mossad,
Yossi Cohen, garantindo que a maioria das proezas do célebre espião não
são conhecidas. "O seu trabalho e as suas ações serão gravadas em
letras douradas nos anais do estado" de Israel, afiançou o diretor dos
serviços secretos.
Rafi Eitan, que nasceu em novembro de 1926 num kibutz na Palestina
então sob domínio britânico, era filho de imigrantes russos. Apesar de
nunca ter abandonado a escola e ter frequentado a faculdade, desde cedo
participou em movimentos paramilitares Eitan ingressou ao serviço
secreto da Mossad nos anos 1950 e assumiu vários cargos no serviço de
informações israelita, tendo sido o assessor para o Terrorismo do
ex-primeiro-ministro Menachem Begin. O seu trabalho não se terá limitado
ao estado de Israel e, segundo o The Guardian, ajudou o britânico M16 em operações de contraterrorismo na Irlanda do Norte.
Foi ministro, deputado – até 2009 – e empresário. A sua vida inspirou livros e filmes. Eitan é uma das inspirações do escritor Daniel Silva
para criar Ari Shamron, personagem de uma saga protagonizada por
Gabriel Allon e que se baseia no mundo da espionagem israelita.
Já a captura de Eichmann foi retratada, nos ecrãs, em Operação Final, de Chris Weitz, que estreou em 2018 na Netflix, ou O Homem que capturou Eichmann (1996) de William Graham.
* Eichmann foi um nazi alemão assassino, cobarde, pior que Hitler, estamos gratos para sempre a Rafi Eitan por o ter capturado.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Skillzy, a mascote oficial do Euro-2020
A
UEFA deu a conhecer este domingo a mascote oficial do Euro-2020, que se
irá desenrolar em 12 cidades europeias (Glasgow, Dublin, Copenhaga,
Budapeste, Bucareste, Bilbau, Amesterdão, São Petersburgo, Roma,
Munique, Baku e Londres).
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De seu nome Skillzy, a mascote
foi anunciada em Amesterdão, antes do início do encontro entre Holanda e
Alemanha, que contou com dois dos principais nomes mundiais do
freestyle, Liv Cooke e Toobias Becs.
O órgão explica que Skillzy foi criado com o intuito de representar «a beleza do futebol, o freestyle, e o futebol de rua».
* Euromarketing, pois, pois.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Benfica vai processar Ana Gomes
Também Luis Filipe Vieira vai processar a eurodeputada
O Benfica vai processar a eurodeputada Ana Gomes por falsas declarações, calúnia e difamação.
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Em causa estão declarações proferidas por Ana Gomes numa entrevista dada ao jornal Record, que avança a intenção do clube.
De acordo com o mesmo jornal, o presidente dos encarnados, Luís
Filipe Vieira, também vai processar a eurodeputada pelos mesmos motivos,
a título pessoal.
Na entrevista, Ana Gomes defendeu haver "um passado de delinquência"
ligado a Luís Filipe Vieira. "Sabemos que o dirigente máximo do clube
[Luís Filipe Vieira] está referenciado em várias listas de grandes
devedores do país por vários empréstimos não pagos. Há todo um passado
de delinquência ligado a essa pessoa", afirmou.
* Admiramos a continuada coragem da eurodeputada ANA GOMES na defesa intransigente de valores sociais alguns em desuso tal como a seriedade.
As afirmações que fez são graves, devem estar fundamentadas.
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76-CINEMA
76-CINEMA
FORA "D'ORAS"
VI-LOVING VINCENT
SINOPSE
1891. Um ano após o suicídio de Vincent Van Gogh, Armand Roulin (Douglas Booth) encontra uma carta por ele enviada ao irmão Theo, que jamais chegou ao seu destino. Após conversar com o pai, carteiro que era amigo pessoal de Van Gogh, Armand é incentivado a entregar ele mesmo a correspondência. Desta forma, ele parte para a cidade francesa de Arles na esperança de encontrar algum contato com a família do pintor falecido. Lá, inicia uma investigação junto às pessoas que conheceram Van Gogh, no intuito de decifrar se ele realmente se matou.
FONTE: Professor Linnell
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FONTE: Professor Linnell
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NR: Se os nossos visitadores tiverem nos seus arquivos filmes de bom nível ou outros temas que julguem interessantes agradecemos que nos enviem para: "apxxdxdocorreio@gmail.com", ficaremos mais que gratos.
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