Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/03/2019
.
* Mas que bons gestores...
.
HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
CTT em mínimos históricos já valem menos de metade do IPO
As ações dos CTT já estiveram a cair mais de 3,5%, atingindo o valor mais baixo de sempre. Os títulos já valem menos de metade do valor a que foram vendidos no IPO. O mínimo foi atingido no dia em que a empresa viu a concorrência aumentar no mercado português.
As ações dos CTT estão a perder mais de 2% para 2,618 euros, tendo
chegado a cair um máximo de 3,58% para 2,586 euros, o que representa um
novo mínimo histórico para a cotada liderada por Francisco de Lacerda.
Desde
o início do ano, os CTT já acumulam uma queda superior a 11,5%,
mantendo assim a tendência de quedas registada nos últimos três anos.
.
O
valor atual das ações dos Correios já está mais de 50% abaixo do preço a
que os títulos foram vendidos na oferta pública inicial (IPO, na sigla
em inglês). A operação ocorreu em 2013, tendo as ações sido alienadas a
5,52 euros por unidade.
As ações dos CTT têm estado sob pressão, especialmente desde 2017,
depois de a empresa ter cortado as estimativas de resultados. Foi no
final daquele ano que se acentuou a tendência de queda das ações e se
deu início ao ciclo de reestruturação.
Em fevereiro deste
ano, os CTT registaram quedas pronunciadas, depois de terem apresentado
os resultados de 2018 e confirmarem o que os investidores já
antecipavam: o corte do dividendo. A empresa anunciou que vai distribuir
10 cêntimos por ação em dividendos, o que representa o valor mais baixo
de sempre para esta cotada.
Correos entra em Portugal
O mínimo histórico foi atingido no dia em que a empresa de correios espanhola concretizou a entrada no mercado português. A
Correos, empresa detida na totalidade pelo Estado espanhol, prometeu
comprar uma empresa portuguesa e já avançou. O alvo foi a empresa de
correio expresso do grupo Rangel e a operação já foi notificada à
Autoridade da Concorrência.
A área de correio expresso é uma das
que compõem o universo do grupo Rangel, que tem na operação logística o
seu principal negócio.
O presidente da Correos, Juan Manuel Serrano, já tinha revelado em janeiro que a entrada no mercado português seria no setor das encomendas, com entregas num prazo máximo de 24 horas em Portugal e Espanha. Mais tarde, revelou ao El País que estava a ultimar a compra
de uma empresa portuguesa, com o objetivo de criar um operador ibérico
que seja capaz de "aproveitar o 'boom' da distribuição gerado com o
forte crescimento do comércio eletrónico".
O mínimo histórico foi atingido no dia em que a empresa de correios espanhola concretizou a entrada no mercado português. A
Correos, empresa detida na totalidade pelo Estado espanhol, prometeu
comprar uma empresa portuguesa e já avançou. O alvo foi a empresa de
correio expresso do grupo Rangel e a operação já foi notificada à
Autoridade da Concorrência.
A área de correio expresso é uma das
que compõem o universo do grupo Rangel, que tem na operação logística o
seu principal negócio.
O presidente da Correos, Juan Manuel Serrano, já tinha revelado em janeiro que a entrada no mercado português seria no setor das encomendas, com entregas num prazo máximo de 24 horas em Portugal e Espanha. Mais tarde, revelou ao El País que estava a ultimar a compra
de uma empresa portuguesa, com o objetivo de criar um operador ibérico
que seja capaz de "aproveitar o 'boom' da distribuição gerado com o
forte crescimento do comércio eletrónico".
* Mas que bons gestores...
.
.
.
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Alberta Marques Fernandes sai de gatas
.para dar lugar a Dina Aguiar
.para dar lugar a Dina Aguiar
Momento hilariante foi partilhado pela apresentadora de 'Portugal em Direto'.
Dina Aguiar e Alberta Marques Fernandes protagonizaram esta semana um momento hilariante no estúdio da RTP. Alberta tinha acabado de apresentar um bloco noticioso e, logo de seguida, Dina Aguiar entrou em direto no mesmo estúdio, para conduzir mais uma emissão do 'Portugal em Direto', na RTP3.
.
Mas o intervalo foi tão curto que Alberta ainda estava em cena quando as câmaras se voltaram a ligar. A jornalista improvisou e agachou-se debaixo da mesa do pivot. Depois, saiu de gatas, fora do alcance das câmaras.
Dina Aguiar reagiu com boa disposição e partilhou o episódio na sua página do Facebook, sublinhando que ama "a criança" que existe dentro de Alberta Marques Fernandes.
* O humor é um acto de inteligência.
.
.
Grupos de distribuição e fornecedores recusam as acusações
.
HOJE NO
"OBSERVADOR"
Concorrência acusa grupos
de distribuição e cervejeiras
de concertarem preços
Autoridade da Concorrência acusa principais grupos de distribuição de concertarem preços finais com as fabricantes de Super Bock e Sagres. Prática acontecerá desde 2003 e prejudicou consumidores.
A Autoridade da Concorrência (AdC) acusa seis grandes grupos de
distribuição de práticas equivalentes a cartel com três fornecedores de
bebidas com o objetivo de alinhar preços de venda aos consumidores.
.
A investigação da concorrência concluiu que “existem indícios de que as cadeias de supermercados Modelo Continente, Pingo Doce, Auchan e Intermarché utilizaram o relacionamento comercial com os fornecedores Sociedade Central de Cervejas e Super Bock para
alinharem os preços de venda ao público (PVP) dos principais produtos
daquelas empresas, como cervejas, águas com sabores, refrigerantes,
entre outros, em prejuízo dos consumidores”.
A investigação envolve três processos e um deles inclui outras grandes empresas de distribuição, do segmento discount, como a Lidl e a Leclerc que
são acusadas de usarem um esquema similar com outro fornecedor de
bebidas, a PrimeDrinks, que está vocacionado para a distribuição de
vinhos e bebidas espirituosas fabricadas pelos próprios acionistas e de
outras marcas.
Em causa está uma “conduta muito grave”, equiparada a
cartel em que os distribuidores recorrem a contactos bilaterais com o
fornecedor para promover ou garantir que todos praticam o mesmo preço
final, sem no entanto, recorrer a contactos diretos entre as empresas de
distribuição, o que seria um cartel. Segundo a Autoridade da
Concorrência, liderada por Margarida Matos Rosa, este é um dos primeiros
casos de “hub-and-spoke” investigados em Portugal, não
obstante as práticas agora investigadas duraram vários anos, tendo-se
desenvolvido entre 2003 e 2017.
O processo legou à realização de buscas em instalações de 44
entidades e agregou 16 processos de contraordenação. A nota de ilicitude
agora divulgada ainda é parcial, há mais investigações em curso, e não
equivale a uma condenação, para já.
A Concorrência refere que
estes três casos “não esgotam as investigações em curso na grande
distribuição, algumas ainda sujeitas a segredo de justiça. As notas de
ilicitude agora reveladas correspondem a uma acusação, mas não
determinam necessariamente o resultado final das investigações. Nesta
fase, os visados podem ainda exercer os seus direitos de audição e
defesa em relação aos ilícitos que lhes são imputados e às sanções em
que poderão incorrer.
Em agosto do ano passado, a Autoridade da
Concorrência acusou a Super Bock, também visada neste processo, de impor
preços mínimos aos distribuidores, mas para a venda em cafés,
restaurantes e hotéis (canal HORECA), o que configura uma prática
restritiva da concorrência.
Grupos de distribuição e fornecedores recusam as acusações
O Pingo Doce, cadeia de supermercados detida pela
Jerónimo Martins, disse que “repudia” as acusações de “práticas
equivalentes a cartel” reveladas pela Autoridade da Concorrência (AdC).
Fonte
oficial do Pingo Doce disse à agência Lusa que a empresa iria
“analisar” os termos na notificação da AdC e “usar do direito de
resposta, a seu tempo”.
O Pingo Doce considera que “no geral, os consumidores portugueses são
muito inteligentes nas suas estratégias de compra, muito sensíveis ao
preço e compreendem com muita facilidade as mecânicas promocionais
exatamente pelo elevado nível de concorrência que caracteriza o setor do
retalho alimentar em Portugal”.
A Sociedade Central de Cervejas
também já rejeitou a imputação que lhe é feita, uma vez que ”não
cometeu qualquer infração”, adiantou a empresa. A SCC recorda que “tal
como a AdC reconhece no seu comunicado, a adoção de notas de ilicitude
não determina o resultado final das investigações”.
O grupo reitera “a sua total disponibilidade de colaboração com a AdC
tendo como objetivo o apuramento da verdade dos factos, reafirmando que
pauta, e sempre pautou, a sua conduta pelo estrito cumprimento das
regras da concorrência”.
A Auchan Retail Portugal,
dona do Jumbo, rejeita as acusações de “práticas equivalentes a
cartel”, reveladas hoje pela Autoridade da Concorrência (AdC), e adianta
que vai “apresentar contestação”.
Em resposta a perguntas da
agência Lusa, fonte oficial do grupo confirmou que tinha sido notificado
pelo regulador, adiantando que irá “apresentar contestação”.
“As
nossas práticas não configuram os atos ilícitos imputados”, garantiu,
referindo que “são assegurados internamente todos os processos de
controlo a fim de evitar qualquer tipo de prática deste tipo, mesmo que
negligente”.
O Super Bock Group considera que
houve uma “errada interpretação dos factos” que conduziu à acusação de
“práticas equivalentes a cartel” reveladas hoje pela Autoridade da
Concorrência (AdC).
Em comunicado, a cervejeira referiu que “a
posição hoje expressa pela AdC é meramente preliminar, não leva ainda em
consideração a posição da empresa e não corresponde a uma decisão
final”.
A mesma nota salienta que “a empresa apresentará agora a
sua defesa por escrito, contextualizando devidamente o que considera ser
uma errada interpretação dos factos por parte da AdC”.
O grupo
garante que “pauta o seu comportamento pelo estrito cumprimento da lei,
incluindo as regras de concorrência e adota as melhores práticas em
cooperação com os seus parceiros, implementando medidas sustentáveis e
equilibradas em prol da satisfação do consumidor”, e recorda que “o
setor cervejeiro/bebidas refrescantes é praticante regular de forte
atividade promocional, ampliando o benefício do consumidor na aquisição
destes produtos”.
O Super Bock Group (antiga Unicer) diz ainda que
“continuará assim e como sempre, a colaborar com as entidades
competentes, no sentido de esclarecer a verdade e assegurar o bom nome e
reputação”.
A Modelo Continente, do grupo Sonae,
disse hoje que não “abdicará de salvaguardar” os seus direitos depois
de estar entre os acusados de “práticas equivalentes a cartel” reveladas
hoje pela Autoridade da Concorrência (AdC).
Em resposta à agência
Lusa, fonte oficial da empresa começa por criticar o regulador por este
ter revelado que tinha enviado notas de ilicitude. “Não podemos deixar
de censurar esta comunicação, que não salvaguarda o direito de defesa e
representa uma restrição ao direito ao bom nome e à reputação da
sociedade. As notas de ilicitude não representam o resultado final da
investigação, mas sim uma fase provisória e que está ainda sujeita ao
exercício do direito de defesa da visada”.
“Esta comunicação e as
referidas notas vão ser analisadas com todo o rigor e cuidado, sendo
certo que não abdicaremos de salvaguardar os nossos direitos,
nomeadamente o de defesa em lugar próprio”, acrescenta a Modelo
Continente.
O grupo refere que está ciente “das suas obrigações
legais, tendo sempre pautado a sua atividade pelo estrito cumprimento
das mesmas, e por uma conduta condizente com os valores de ética e
transparência e cultura de defesa dos nossos consumidores”.
Além
disso, a cadeia de supermercados garante que tem “como propósito claro o
de garantir uma oferta de produtos e serviços de qualidade e aos
melhores preços”.
A cadeia de supermercados alemã Lidl grantiu
hoje “um escrupuloso cumprimento das melhores práticas de concorrência”
depois de estar entre os acusados de “práticas equivalentes a cartel”
reveladas hoje pela Autoridade da Concorrência (AdC).
A empresa,
que “tomou conhecimento, apenas ao fim da tarde, do conteúdo da nota de
ilicitude”, “encontra-se neste momento a analisar o documento, sendo por
isso prematuro tecer qualquer comentário”, revela, numa nota enviada à
agência Lusa.
“O Lidl Portugal pauta a sua atuação por um
escrupuloso cumprimento das melhores práticas de concorrência,
colaborando em permanência com a AdC”, garante.
A PrimeDrinks,
uma das visadas pela Autoridade da Concorrência (AdC) hoje num processo
sobre “práticas equivalentes a cartel”, anunciou que vai exercer o seu
direito de defesa, garantindo que age “no estrito cumprimento das regras
do mercado”.
“A PrimeDrinks irá exercer o seu direito de defesa,
com a convicção de que sempre agiu e agirá no estrito cumprimento das
regras do mercado”, afirma a empresa num comunicado enviado à agência
Lusa.
Na nota, a PrimeDrinks declara não se rever “na imputação
que lhe é feita e hoje tornada pública pela Autoridade da Concorrência e
reafirma a sua total disponibilidade para, no mais curto espaço de
tempo, proceder ao cabal esclarecimento desta situação”.
* É mais vampiragem associativa, uma maneira hábil de sugar o sangue dos clientes.
.
FRANCISCO SEIXAS DA COSTA
.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
21/03/19
.
Literacia empresarial
A propósito do caso Mesquita Nunes, lembrei-me que talvez fosse útil a imprensa, nomeadamente a que se dedica a temas económicos, prestar alguma atenção ao esclarecimento do papel que o jovem advogado vai exercer na Galp - o de administrador não executivo.
Foi significativa a onda de comentários surgida na imprensa e nas redes
sociais, a propósito da entrada de Adolfo Mesquita Nunes para a
administração da Galp, com funções não executivas.
Um pouco de todo o lado - sem surpresa, de áreas da esquerda, mas,
curiosamente, também de setores da direita - emergiram críticas à opção
tomada pelo jovem advogado, reconhecidamente uma das personalidades mais
brilhantes da sua geração política. Se alguns desses comentários
relevavam da orfandade que a decisão suscitava no mundo da política em
que Mesquita Nunes se movimenta, da grande maioria dessas opiniões
emanou apenas um grosseiro viés preconceituoso.
A ideia
central, em alguns desses textos claramente expressa, foi a de que não
pode haver nenhuma outra razão, para além do exercício futuro da
atividade de lóbi ilegítimo e de tráfico de influências, que justifique
que uma empresa contrate para um cargo alguém que haja tido um percurso
político anterior. Nessa perspetiva, as empresas são tidas como meras
forças interesseiras, determinadas em explorar, à margem da lei e da
ética, todos os meios de possível influência. Que "bela" imagem do setor
privado português ressalta da nossa comunicação social!
Que
uma perspetiva deste género tivesse surgido na boca dos habituais
maluquinhos das teorias da conspiração, dos populistas do "eles são
todos iguais!", dos membros da brigada do "não é por acaso que", que
enchem o Facebook e as caixas adjetivadas de comentários, não seria
surpreendente. Mas que esta agressão reputacional, feita de suspeições
que descartam quaisquer provas, apareça subscrita pela pena de quem
defende os valores da economia de mercado não deixa de ser um pouco
bizarro.
E há ainda o outro lado, o dessas pessoas que se
dispõem a ir trabalhar para o setor privado. Considerar que essas
figuras, frequentemente com um percurso de vida e um comportamento
irrepreensível em todas as funções até aí desempenhadas, se transformam,
de um momento para o outro, por razões alegadamente venais, nuns
títeres dos grupos empresariais - sem ética nem moral nem personalidade
-, configura uma perspetiva insultuosa e altamente ofensiva.
Mas
não há e houve casos de gente que se comportou dessa forma? Claro que
sim, tal como continua a haver jornalistas a soldo, como existem
"ovelhas negras" em todas as áreas de atividade. Para controlar isso
existem as leis e os tribunais, único meio legítimo de sancionar, com
rigor, depois de devidamente provados, comportamentos incorretos ou
ilegais. Mas, sempre, separando o trigo do joio! Arruinar reputações por
mera estigmatização preventiva parece relevar mais de uma cultura
populista de inveja do que de uma legítima preocupação ética.
A
propósito do caso Mesquita Nunes, lembrei-me que talvez fosse útil a
imprensa, nomeadamente a que se dedica a temas económicos, prestar
alguma atenção ao esclarecimento do papel que o jovem advogado vai
exercer na Galp - o de administrador não executivo. Essa seria uma
interessante contribuição para a literacia do mundo empresarial.
Tenho
notado que é comum o desconhecimento sobre o que essa função representa
nas empresas contemporâneas. O surgimento, no seio dos conselhos de
administração, de personalidades que estão desligadas do dia a dia da
gestão é um modelo generalizado pelo mundo. O principal objetivo é
garantir que personalidades independentes, com perfis profissionais
reconhecidos e prestigiados, muitas vezes oriundas de setores de
atividade muito diversos dos das empresas que passam a integrar, possam
carrear para esses conselhos, à luz da sua experiência própria, uma
leitura distanciada e, desejavelmente, mais independente, ajudando as
empresas a absorverem perspetivas do exterior e, ao mesmo tempo,
fiscalizando a ação da gestão executiva, num terreno distinto da matriz
funcional dos conselhos fiscais. Os salários desses administradores não
executivos são sempre muito inferiores aos dos gestores profissionais
permanentes, premiando apenas a ocupação pontual do tempo de quem, em
geral, exerce outras atividades. É isto que deveria ser explicado, para
combater a demagogia e a má informação.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
21/03/19
.
.
.
HOJE NO
"RECORD"
Australiana considera "abuso sexual" comentários a fotografia sua num jogo
Tayla Harris diz ter sido vítima de ataque sexista nas redes sociais
Tayla Harris é jogadora australiana e nos últimos dias tem sido alvo de
inúmeros comentários nas redes sociais devido a uma fotografia sua a dar
um pontapé durante um jogo da AFLW.
.
Tayla Harris considera mesmo que foi "abusada sexualmente nas redes
sociais" e pretende avançar com processos contra quem a difamou.
"Eram comentários repulsivos de natureza sexual que me fizeram sentir
desconfortável ", afirmou Tayla Harris à rádio australiana RSN na
Austrália.
A fotografia foi publicada na página de Facebook da televisão
australiana 'Seven' que, numa primeira reação depois de rebentar a
polémica retirou a publicação, tendo voltado a republicá-la com uma
mensagem: "A nossa intenção era destacar a capacidade atlética incrível
de Tayla Harris e celebrar as mulheres no futebol"
Também Tayla Harris divulgou a imagem em questão no Twitter com a
legenda: "Aqui está uma fotografia minha a trabalhar ... Pense nisso
antes de fazer comentários depreciativos, seus animais".
* Boçalidade dum paparazzi.
.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Búzi pode ser engolido pelas águas em 24 horas e com ele cem mil pessoas. Ciclone Idai já fez 200 mortos
Cem mil pessoas correm risco de vida nas próximas 24 horas no distrito de Búzi, Moçambique, na sequência do ciclone Idai. O alerta é da Save The Children, segundo a qual há 2500 crianças em perigo só na capital do distrito. Presidente Filipe Nyusi confirma 200 mortos e decreta estado de emergência.
O presidente de Moçambique atualizou o número de mortos esta noite,
após uma reunião do Conselho de Ministros realizado na cidade da Beira,
parcialmente destruída pelo ciclone. Filipe Nyusi anunciou que vai
decretar o estado de emergência devido à gravidade da situação.
.
As
próximas horas são cruciais para a sobrevivência da população de Búzi,
distrito da província de Sofala, no centro de Moçambique. Mais de cem
mil pessoas correm risco de vida devido à subida dos caudais das
barragens e dos rios depois da passagem do ciclone Idai, que atingiu o norte do país na noite de quinta para sexta-feira.
Casas, escolas, hospitais e outras infraestruturas ficaram destruídas à passagem do ciclone, persistindo as chuvas torrenciais.
O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse na segunda-feira estar
convencido de que a tempestade terá provocado mais de mil mortos, mas
hoje confirmou haver 200 vítimas mortais já confirmadas.
As
previsões oficiais apontam para 600 mil pessoas afetadas, incluindo 260
mil crianças. Mas a maior preocupação neste momento é o resgate de cem
mil pessoas no distrito de Búzi.
Os aviões que têm
sobrevoado a região mostram uma área com 48 km da largura completamente
submersa. As imagens obtidas apontam para que a cidade de Búzi, onde se
estima residirem 2500 crianças, possa estar submersa em 24 horas. "É uma corrida contra o tempo", disse Machiel Pouw, responsável pela Save the Children em Moçambique.
"As
proporções deste desastre estão a aumentar a cada minuto e a Save the
Children está gravemente preocupada com as crianças e as suas famílias
ainda em risco à medida que as águas das enchentes continuam a subir",
explicou a ativista.
O que descreve é catastrófico: "Milhares de crianças viviam em áreas
completamente engolidas pela água. Em muitos lugares, não se vislumbram
os telhados ou as copas de árvores, submersos pelas inundações. Noutros,
as pessoas estão em cima dos telhados esperando desesperadamente para
serem resgatadas."
Além das pessoas que correm perigo
imediato de vida, há muitos deslocados devido às cheias e que vivem sem
água potável, comida, abrigo e assistência médica.
Ciclone Idai apontado como o desastre climático mais grave do hemisfério sul
A
Save the Children está a trabalhar em coordenação com o governo e o
Instituto Nacional de Gerenciamento de Desastres para apoiar as crianças
afetadas pelo desastre. Estão a caminho da Beira três camiões, com
material de socorro e de primeira necessidade. Eum
avião de carga com 51 toneladas de materiais, como baldes, lonas,
galões e tendas multifuncionais vai a caminho de Maputo. A sua chegada
está prevista para esta quarta-feira.
A associação Save
the Children, em conjunto com as organizações não governamentais CARE
Internacional e Oxfam, formam o consórcio COSACA, de apoio humanitário à
população moçambicana, e reforçam o pedido de ajuda do presidente
Filipe Nyusi.
O mesmo apelo é feito por outras associações, como a UNICEF, No sábado, foi criado o grupo no Facebook Unidos por Beira, referindo que os donativos serão encaminhados para o Ocean África, navio que vai deslocar-se para a região afetada.
Apelos que estão a ter resposta internacional de governos, autoridades, associações humanitárias, clubes, etc.
O
ciclone atingiu também o Malawi e o Zimbabwe. Segundo a
secretária-geral da Commonwealth, Patricia Scotland, contam-se 222
mortos nos três países e 1,5 milhões de pessoas afetadas, mas número de
vítimas mortais duplicou em Moçambique já depois deste balanço.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) admite que o ciclone Idai possa ser um dos piores desastres climáticos no hemisfério sul, a confirmar-se o número de vítimas da catástrofe.
* Uma tragédia, o povo moçambicano não merece, é demasiado mau.
.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Domingo há ‘Panelo Solidário’
da Liga Contra o Cancro
O
Núcleo Regional da Madeira da Liga Portuguesa Contra o Cancro realiza
domingo, 24 de Março, um ‘panelo solidário’ no Chão da Ribeira, na
freguesia do Seixal, em parceria com a Equipa Lar do Porto Moniz. O
convício começa às 13 horas e já esgotou a capacidade de participantes.
.
Recorde-se
que a iniciativa ‘Panelo Solidário’ está integrada no projecto ‘Um Dia
pela Vida’, que arrancou no Porto Moniz, no dia 2 de Dezembro, e decorre
até ao dia 2 de Junho.
‘Um Dia Pela Vida’ é um projecto da Liga
Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), no âmbito de um programa
internacional, organizado pela American Cancer Society. É promovido
actualmente em 26 nações, de todos os continentes, e em mais de 5.500
comunidades, com os objetivos de informar, educar e apoiar as
comunidades locais para a prevenção, mas também de angariar para os
programas de prevenção e de rastreio desenvolvidos por organizações como
a Liga Portuguesa Contra o cancro.
Além disso, representa a
esperança de que aqueles que foram levados pelo cancro não serão
esquecidos, que aqueles que o estão a combater serão apoiados e que um
dia o cancro será vencido.
* Solidariedade significa dignidade.
.
.
3-TUDO SOBRE O
PODER DOS GENES
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
** Nesta senda de "bloguices" iniciadas em Setembro/17, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
.
.
03-RUMO ÀS
FONTE: euronews
03-RUMO ÀS
ELEIÇÕES EUROPEIAS
DIA3-MONSARAZ
* A Euronews arrancou segunda-feira 18/03/19 numa viagem de dois meses para
perceber o espírito dos cidadãos da Europa antes das eleições de maio.
Começando
em Lisboa, os nossos jornalistas vão viajar por Espanha, França,
Itália, Grécia, Bulgária. Roménia, Hungria, Áustria, República Checa,
Polónia, Alemanha e Holanda, antes de terminarem em Bruxelas nas
vésperas da votação.
Em cada etapa da viagem, dois jornalistas da Euronews vão viajar juntos e ouvir as pessoas que vivem longe das grandes cidades.
Em Portugal, as jornalistas Anelise Borges e Filipa Soares olham para a recuperação económica do país e conferem se os desenvolvimentos positivos já estão a ser sentidos pelos cidadãos.
Como pensionistas europeus e atentos iremos divulgar a viagem que pressupomos com muito interesse.
FONTE:
.
Euronews Noite
21.03.2019
* Destacamos nesta peça as afirmações do presidente da CVP sobre a tragédia que se abateu em Moçambique.
A Cruz Vermelha Portuguesa
já angariou mais de 400 mil euros para ajudar os milhares de pessoas
afetadas pelo ciclone Idai, em Moçambique. A instituição liderada por
Francisco George fretou um avião que vai levar mantimentos, equipamento e
pessoal voluntário e técnico diretamente para a região da Beira.
Área Metropolitana de Lisboa?
Os novos passes Navegante Municipal e Navegante Metropolitano entram em vigor no início de Abril, mas ainda há dúvidas sobre o que vai mudar.
Há novos passes? Quanto custam?
Sim, a partir de Abril passam a existir novas modalidades de passe na Área Metropolitana de Lisboa. Chamam-se Navegante Municipal e Navegante Metropolitano e têm um preço fixo de 30 euros e 40 euros respectivamente.
# Com o Navegante Municipal (30 euros), passa a poder circular em todos os transportes dentro de um município;
# Com
o Navegante Metropolitano (40 euros), pode andar em todos os
transportes da área metropolitana, isto é, nos municípios de Alcochete,
Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita,
Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e
Vila Franca de Xira.
Quanto aos passes sociais que custam menos de 40 euros, vão continuar a esse preço.
Como faço para aderir aos novos passes?
Não tem de fazer nada. Quando carregar o passe, já será com o novo título.
Quando entram em vigor? Quando começam a ser vendidos? Onde posso comprar?
Os
novos passes começam a ser vendidos no dia 26 de Março, e serão válidos
desde o primeiro dia de Abril até ao último. Pode carregá-lo nas
máquinas multibanco e nas bilheteiras dos operadores.
Qual é a validade do novo passe?
O passe
será valido de mês a mês e não por 30 dias, como até agora. Isto é:
compra o passe para o mês de Abril e não para os próximos 30 dias.
Portanto, passa a ter de carregar o passe nos primeiros dias do mês.
E se o meu passe acabar a meio de Abril?
Foi criado um passe com o custo de dez euros e validade de sete dias para assegurar esse período de transição.
Este passe temporário tem um âmbito geográfico equivalente ao do passe
Navegante Metropolitano. Estão disponíveis a partir do dia 8 de Abril de
2019 e até ao final desse mês.
E se acabar a meio de Março?
Pode comprar o passe de 30 dias, que irá terminar em meados de Abril. A seguir, aplica-se a mesma lógica da pergunta anterior.
É preciso fazer um cartão novo?
Depende.
Quem já tem o cartão Lisboa Viva não tem de fazer nada. Este cartão
passa a ser único e vem substituir os passes locais. Quem ainda não tem o
cartão Lisboa Viva deve pedi-lo – mas apresse-se porque a emissão pode
demorar até dez dias úteis.
Há passes para crianças?
Sim.
Os jovens até aos 13 anos não pagam – algo que já acontece em Lisboa e
que agora vai ser alargado a toda a área metropolitana. Quem já tiver o
passe Viva 4_18 (que é válido entre os quatro e os 18 anos), e puder
usufruir do passe gratuito até aos 13 anos, deve dirigir-se a um balcão
de atendimento para fazer a alteração do perfil do cartão.
Continua a haver passes para maiores de 65 anos?
As
pessoas com mais de 65 anos também vão pagar 20 euros pelo passe para a
área metropolitana e o passe que permite que os reformados circulem nos
transportes em Lisboa continua a custar 15 euros.
E passes para estudantes?
Sim. Os passes Viva 4_18 (para jovens até aos 18 anos, estudantes do básico e do secundário) e Sub_23 (para estudantes do Ensino Superior até aos 23 anos) continuam activos. Os descontos são de 60% para os beneficiários de Acção Social e 25% para todos os outros e o valor é aplicado sobre o novo preço.
Há alguma modalidade para famílias?
Será criado um passe familiar, um agregador de todos os cartões da família. O preço limite para qualquer agregado familiar, independentemente do número de pessoas, ficará tabelado nos 60 euros para transportes dentro do mesmo município e 80 euros para toda a área metropolitana.
Quando entra em vigor o passe família?
Carlos Humberto de Carvalho, primeiro-secretário da Área Metropolitana de Lisboa, admitia, no início de Março, que esta é uma das questões mais desafiantes do ponto de vista técnico. “Há muitas coisas que é preciso ter em conta e precisamos da cooperação de várias entidades do Estado central se não as pessoas têm de andar com vários papéis atrás. O passe família é o que é tecnologicamente mais difícil.” Por isso, o seu lançamento ficou adiado para Julho.
Com o aumento esperado da procura, vai haver reforço dos transportes?
Não está previsto nenhum reforço dos transportes. Sabe-se a que frota da Transtejo deverá ser reforçada, ainda que a primeira entrega de navios só esteja prevista para 2021, e que o reforço da oferta faz parte da estratégia definida por Fernando Medina, presidente a Área Metropolitana de Lisboa.
Como surgiu a ideia?
Em Setembro de 2018, Fernando Medina dava uma entrevista ao Expresso onde propunha uma alteração no preço dos passes – que, de acordo com o presidente da Câmara de Lisboa, não deveria ultrapassar os 40 euros para quem vem dos outros concelhos da Área Metropolitana de Lisboa.
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, fez questão de pôr
os pontos nos ii: “Esta ideia nasce a partir das áreas metropolitanas,
numa cimeira com o Governo, o ano passado, e foi mesmo construída por
nós e em conjunto.”
“A ideia é tão boa que logo muitos a quiseram por sua, fundando a sua
génese num vago desejo um dia formulado. Um bocado como o invariável
desejo das candidatas a misse: a paz no mundo. Não creio que, quando
houver paz no mundo, alguém vá agradecer às misses o seu empenho”,
comentou.
IN "PÚBLICO"
18/03/19
* Obrigado ACT por nos ter enviado tão útil informação.
.