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* Mas que bons gestores...
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
CTT em mínimos históricos já valem menos de metade do IPO
As ações dos CTT já estiveram a cair mais de 3,5%, atingindo o valor mais baixo de sempre. Os títulos já valem menos de metade do valor a que foram vendidos no IPO. O mínimo foi atingido no dia em que a empresa viu a concorrência aumentar no mercado português.
As ações dos CTT estão a perder mais de 2% para 2,618 euros, tendo
chegado a cair um máximo de 3,58% para 2,586 euros, o que representa um
novo mínimo histórico para a cotada liderada por Francisco de Lacerda.
Desde
o início do ano, os CTT já acumulam uma queda superior a 11,5%,
mantendo assim a tendência de quedas registada nos últimos três anos.
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O
valor atual das ações dos Correios já está mais de 50% abaixo do preço a
que os títulos foram vendidos na oferta pública inicial (IPO, na sigla
em inglês). A operação ocorreu em 2013, tendo as ações sido alienadas a
5,52 euros por unidade.
As ações dos CTT têm estado sob pressão, especialmente desde 2017,
depois de a empresa ter cortado as estimativas de resultados. Foi no
final daquele ano que se acentuou a tendência de queda das ações e se
deu início ao ciclo de reestruturação.
Em fevereiro deste
ano, os CTT registaram quedas pronunciadas, depois de terem apresentado
os resultados de 2018 e confirmarem o que os investidores já
antecipavam: o corte do dividendo. A empresa anunciou que vai distribuir
10 cêntimos por ação em dividendos, o que representa o valor mais baixo
de sempre para esta cotada.
Correos entra em Portugal
O mínimo histórico foi atingido no dia em que a empresa de correios espanhola concretizou a entrada no mercado português. A
Correos, empresa detida na totalidade pelo Estado espanhol, prometeu
comprar uma empresa portuguesa e já avançou. O alvo foi a empresa de
correio expresso do grupo Rangel e a operação já foi notificada à
Autoridade da Concorrência.
A área de correio expresso é uma das
que compõem o universo do grupo Rangel, que tem na operação logística o
seu principal negócio.
O presidente da Correos, Juan Manuel Serrano, já tinha revelado em janeiro que a entrada no mercado português seria no setor das encomendas, com entregas num prazo máximo de 24 horas em Portugal e Espanha. Mais tarde, revelou ao El País que estava a ultimar a compra
de uma empresa portuguesa, com o objetivo de criar um operador ibérico
que seja capaz de "aproveitar o 'boom' da distribuição gerado com o
forte crescimento do comércio eletrónico".
O mínimo histórico foi atingido no dia em que a empresa de correios espanhola concretizou a entrada no mercado português. A
Correos, empresa detida na totalidade pelo Estado espanhol, prometeu
comprar uma empresa portuguesa e já avançou. O alvo foi a empresa de
correio expresso do grupo Rangel e a operação já foi notificada à
Autoridade da Concorrência.
A área de correio expresso é uma das
que compõem o universo do grupo Rangel, que tem na operação logística o
seu principal negócio.
O presidente da Correos, Juan Manuel Serrano, já tinha revelado em janeiro que a entrada no mercado português seria no setor das encomendas, com entregas num prazo máximo de 24 horas em Portugal e Espanha. Mais tarde, revelou ao El País que estava a ultimar a compra
de uma empresa portuguesa, com o objetivo de criar um operador ibérico
que seja capaz de "aproveitar o 'boom' da distribuição gerado com o
forte crescimento do comércio eletrónico".
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