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Depois de a Câmara Municipal de Lisboa (CML)
ter aprovado, este mês, o Plano Municipal LGBTI+ 2020-2021 – com votos
contra do CDS –, surge o projeto ReAJo, uma parceria entre a autarquia e
a Casa Qui – Associação de Solidariedade Social. .
A iniciativa pretende
apoiar a autonomização dos jovens que, entre os 16 e os 23 anos, façam
parte da comunidade e que, nomeadamente, se encontrem em situação
sem-abrigo, “por falta de suporte familiar ou violência doméstica”,
explica a diretora executiva da Casa Qui, acrescentando que existem
muitos casos em que ao atingirem a maioridade, os jovens “são expulsos
de casa”.
Nos últimos três anos, a associação recebeu, segundo a agência Lusa, 204 pedidos de jovens LGBTI, dos quais “30 correspondem a este tipo de necessidade”. Rita Paulos explicou que o apartamento, com capacidade para acolher quatro pessoas em simultâneo, “ficará aquém daquilo que, provavelmente, será a necessidade”. “Mas já é, neste momento, extremamente positivo termos esta capacidade”, acrescenta.
Rita Paulos informou ainda que, quanto aos pedidos de ajuda, existem solicitações “de todos os pontos do país, inclusive das ilhas”. A diretora explica ainda que “muitos jovens” vêm até Lisboa “porque acham que o ambiente vai ser mais acolhedor, mais positivo”.
Para além de tentarem ajudar com a questão do alojamento, a Casa Qui, em parceria com a CML, tenta, a partir deste projeto, “apoiar a empregabilidade” para que estes jovens se tornem autónomos.
“Estão a ser atirados, de repente, para uma vida adulta e precisam de algum apoio, além de todo o transtorno e a desestruturação que pode estar a ocorrer, porque mesmo que não haja violência física há violência emocional”, explica Rita Paulos.
* Falta a estatística de que uma enorme maioria destes jovens escorraçados vêm de famílias cristãs frequentadoras de culto e muito amen.
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HOJE NO
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Há um apartamento em Lisboa que
apenas aceita jovens LGBTI+
O projeto vai contar com o apoio da autarquia.
Nos últimos três anos, a associação recebeu, segundo a agência Lusa, 204 pedidos de jovens LGBTI, dos quais “30 correspondem a este tipo de necessidade”. Rita Paulos explicou que o apartamento, com capacidade para acolher quatro pessoas em simultâneo, “ficará aquém daquilo que, provavelmente, será a necessidade”. “Mas já é, neste momento, extremamente positivo termos esta capacidade”, acrescenta.
Rita Paulos informou ainda que, quanto aos pedidos de ajuda, existem solicitações “de todos os pontos do país, inclusive das ilhas”. A diretora explica ainda que “muitos jovens” vêm até Lisboa “porque acham que o ambiente vai ser mais acolhedor, mais positivo”.
Para além de tentarem ajudar com a questão do alojamento, a Casa Qui, em parceria com a CML, tenta, a partir deste projeto, “apoiar a empregabilidade” para que estes jovens se tornem autónomos.
“Estão a ser atirados, de repente, para uma vida adulta e precisam de algum apoio, além de todo o transtorno e a desestruturação que pode estar a ocorrer, porque mesmo que não haja violência física há violência emocional”, explica Rita Paulos.
* Falta a estatística de que uma enorme maioria destes jovens escorraçados vêm de famílias cristãs frequentadoras de culto e muito amen.
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