.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
CDS e Livre trocam galhardetes durante discussão da Lei da Nacionalidade
A discussão sobre a Lei da Nacionalidade, esta quarta-feira, no
Parlamento, ficou marcada por uma acesa troca de palavras entre o CDS e o
Livre. Telmo Correia, deputado democrata-cristão, alegou que o Livre
tinha, recentemente, desrespeitado os símbolos nacionais, e Joacine
Katar Moreira solicitou, em resposta, uma intervenção de defesa da
honra.
"É inadmissível ouvir senhores deputados a
dizerem que eu andei em manifestações a atacar qualquer simbologia
nacional. Em momento algum atentei à simbologia nacional. Isso é uma
mentira absoluta", disse Joacine Moreira, deputada única do Livre. A
intervenção recebeu aplausos de vários deputados do lado esquerdo do
hemiciclo, incluindo de parlamentares do PS.
.
.
Telmo
Correia voltou a usar da palavra, negando que estivesse a referir-se à
deputada do Livre. "Eu não disse o que a senhora deputada invoca. Tem de
ser rigorosa. O que disse é que houve aqui, à porta do Parlamento, uma
manifestação onde existiram pessoas do seu partido que disseram que a
bandeira nacional era colonialista".
Telmo
Correia referia-se a uma concentração de solidariedade com Joacine
Katar Moreira, que ocorreu junto ao Parlamento em outubro. O protesto,
convocado pelo Coletivo Resistimos, insurgia-se contra uma petição
online que tentava impedir a tomada de posse da deputada do Livre. Rui
Tavares, líder do partido, esteve presente na concentração, tendo-se
insurgido contra "os propósitos racistas, insultos e ofensas" que
"choveram contra Joacine Moreira nos dias que se seguiram à sua
eleição". A deputada não marcou presença no protesto.
Lei da nacionalidade mexe, mas pouco
O
desentendimento ocorreu durante o debate sobre a lei da nacionalidade.
BE, PCP e Livre apresentaram projetos de lei que visavam alargar o
direito de solo (jus soli, ou seja, a nacionalidade ser atribuída em
função do território em que se nasce), mas nenhum dos restantes partidos
se mostrou disposto a apoiar qualquer um desses documentos.
projetos de lei que visavam alargar o
direito de solo (jus soli, ou seja, a nacionalidade ser atribuída em
função do território em que se nasce), mas nenhum dos restantes partidos
se mostrou disposto a apoiar qualquer um desses documentos.
Sem comentários:
Enviar um comentário