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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Ricardo Salgado e Manuel Pinho
vão ser acusados de mais crimes
no processo EDP
O Ministério Público tem suspeitas de que o patrão do Banco Espírito Santo (BES) dava ordens ao antigo ministro da Economia de José Sócrates nos projetos de Potencial Interesse Nacional (PIN).
Ricardo Salgado e Manuel Pinho vão ser acusados de mais crimes no âmbito
do processo EDP. Em causa estão suspeitas do Ministério Público (MP) de
diversos crimes de corrupção ativa e passiva e participação económica
no negócio, segundo avança a edição do “Correio da Manhã” desta
quinta-feira, 7 de novembro.
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Os projetos de Potencial Interesse Nacional (PIN) criados
pelo antigo ministro da Economia de José Sócrates, em 2005 e vendidos
como uma “via verde” para o investimento, foram pedidos e analisados ao
detalhe pelos procuradores do MP, que apurou que os mesmos serviam
diretamente os interesses do Grupo Espírito Santo (GES), numa lógica de
subordinação hierárquica de Manuel Pinho a Ricardo Salgado, tendo como
justificação a contrapartida de 15 mil euros mensais pagos pelos BES ao
então ministro da Economia em funções.
De acordo com o “Correio da
Manhã” antes de qualquer decisão relativa aos PIN, Manuel Pinho
reunia-se com Ricardo Salgado, dando como exemplos os casos da Herdade
do Pinheirinho e da Comporta, no concelho de Grândola, e aos quais foram
atribuídos o estatuto de Potencial Interesse Nacional.
No caso da
Herdade do Pinheirinho, o BES iria financiar com 200 milhões de euros a
promotora Pelicano. Já no que diz respeito à Comporta, tratava-se de
uma propriedade da própria família Espírito Santo.
* Gente séria a ser enxovalhada desta maneira, o destino dos pobres é aceitar as decisões dos ricos.
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