Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/11/2019
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FONTE: Anatomia Fácil com Rogério Gozzi
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7-SISTEMA NERVOSO
7.1-O CÉREBRO
7.1.2- Divisão anatómica- Telencéfalo
Núcleos da base, área do cérebro
* Uma interessante série produzida para auxiliar alunos da área de saúde mas também muito útil para quem quer que deseje aprender sobre esta matéria. Desfrute.
FONTE: Anatomia Fácil com Rogério Gozzi
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PATRÍCIA CALCA
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* Politóloga, ISCTE-IUL
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
25/11/19
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De repente somos todos
populistas?
Ser
democrata coloca desafios como ter de garantir que os direitos de quem o
não é são respeitados. Mas isso não quer dizer que se pactue com essas
lógicas, há que as denunciar.
Que
os “novos” populismos parecem abraçar a Europa (e o mundo) não é
novidade. Que muitos de nós resolveram ajudar a institucionalizar alguns
destes movimentos, ou seja, votaram neles e com isto garantiram aos
seus representantes mandatos políticos, também não é novidade. Agora,
acreditar que a maior parte de nós se tornou populista já é outra
história.
Pessoalmente, não acredito. O estudo científico deste
fenómeno mostra que o mesmo não é nem simples nem pode ser simplificado.
Além disso, quem no dia-a-dia nos traz essa informação para casa, quer
jornalistas, quer analistas políticos, não pode nem deve, acredito eu,
fazê-lo de forma leviana.
Com todas as cenas que tiveram lugar à
entrada do nosso Parlamento e que assistimos recentemente, não
esclarecer a misturada do que para ali vai é um grande erro. Até porque
houve alguns esclarecimentos das associações sindicais, que evidenciaram
uma posição contra a partidarização da manifestação das forças de
segurança. Na verdade, vários partidos manifestaram solidariedade para
com essa causa.
Então, porque é que se “dá” o palanque a um membro
de um partido? Acredito que foi um erro e não um alinhamento geral. Se
assim não for, se não acreditar nisso, não poderei andar muito confiante
pelas ruas do nosso país. Mas esta minha convicção não é uma negação
optimista e favorável aos partidos não populistas. É uma convicção
baseada nos números das últimas eleições.
Claro que me podem falar
dos resultados das mais recentes sondagens, etc., mas para um Estado de
Direito onde a representação democrática vigora, o que conta não são as
intenções de voto, mas os votos nas urnas em eleições legais, justas e,
portanto, democráticas.
Em todo o caso, não quero perder muito
tempo com estes exemplos, embora os considere necessários já que é a
partir deles que muita gente resolve generalizar e, com isso, verdade
seja dita, arrastar alguns de nós a acreditar que esta é a “onda”.
Aliás, esta ideia ganhou avanço há algumas décadas, e os resultados não
foram nada positivos.
Quero frisar de novo que aquilo que me
interessa é mesmo referir que, em particular com a crise económica de
2008, muitos países (muitos deles na Europa) assistiram ao aparecimento
de novos partidos, muitos dos quais são essencialmente motivados pela
conjuntura económica que se vivia na altura.
Desde então,
produziu-se abundante literatura académica que compara esta ligação, ou
seja, a crise económica e o surgimento de novos partidos mais
extremistas. Mas ainda temos muitas dúvidas da direcção causal que se
nos apresenta. Parece existir uma clara ligação entre o que é um agravar
das condições de vida de uma população, o agudizar de posições
diferenciadas entre grupos, quase num clima de sobrevivência e luta por
recursos, onde existe o “nós” e o “eles”, e a propagação de ideias
populistas, muitas vezes já existentes em partes da população.
Esta
predisposição parece ser essencial quando as situações se tornam
adversas. E é talvez por isso que, a bem da Democracia, tenhamos de
continuar a esclarecer o que certas políticas imaginadas querem dizer em
termos de consequências. Essa confrontação entre as ilusões e as
verdades prospectivas, espero eu, irá demover alguns dos seduzidos por
lógicas no mínimo falaciosas. Mas não nos devemos esquecer deles, dos
que não se deixarem demover.
Ser democrata coloca desafios como
estes, i.e., termos de garantir que os direitos de quem o não é são
respeitados. Mas isso não quer dizer que se pactue com essas lógicas, há
que as denunciar. Para tristeza de alguns, e regozijo de outros tantos
(muitos mais, sei que sim), ainda não somos todos populistas, e estamos
aqui.
* Politóloga, ISCTE-IUL
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
25/11/19
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25-UM POEMA POR SEMANA - MARIA AZENHA
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25-UM POEMA POR SEMANA
MARIA AZENHA
PEDIR É TÃO LONGE,
AMAR É TÃO PERTO
dito por
MARIA AZENHA
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ᖇᕮᖴᒪᕮ᙭ÕᕮS
3-PROTECÇÃO DE DADOS
𝓟𝓻𝓸𝓯𝓮𝓼𝓼𝓸𝓻 𝓨𝓾𝓿𝓪𝓵 𝓝𝓸𝓪𝓱 𝓗𝓪𝓻𝓪𝓻𝓲
* No Roda Viva, Daniela Lima recebe o israelita Yuval Harari, professor
de História da Universidade Hebraica de Jerusalém.
PHD pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, ele é autor de
'Sapiens', uma breve história da humanidade, 'Homodeus' e '21 lições para o século
21', que venderam mais de 20 milhões de exemplares em todo o mundo.
Em suas obras, nas palestras e entrevistas, Harari trata de questões
actuais, como: a humanidade, como a conhecemos, vai desaparecer? O homem
está tentando assumir o papel de Deus? Estamos ameaçados pelo surgimento
de ditaduras digitais, que seguem as pessoas o tempo todo?
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20-TEATRO
FORA "D'ORAS"
𝑉𝐼-𝑈𝑚 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜
𝑆𝐼𝑁𝑂𝑃𝑆𝐸
𝐶𝘩𝑎𝑚𝑎𝑚 “𝑉𝑖𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒 — 𝑈𝑚 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑀𝑢𝑛𝑑𝑜” 𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑐𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑛𝑎𝑣𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑜𝑟𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑑𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑞𝑢𝑒, 𝑛𝑎 𝑓𝑜𝑧 𝑑𝑜 𝐴𝑣𝑒, 𝑡𝑒𝑚 𝑠𝑒́𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠, 𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑏𝑒𝑚 𝑑𝑒𝑚𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑛𝑎𝑢, 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑒𝑎𝑑𝑎 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑎̀ 𝐴𝑙𝑓𝑎𝑛𝑑𝑒𝑔𝑎 𝑅𝑒́𝑔𝑖𝑎.
𝐸𝑥𝑒𝑚𝑝𝑙𝑜, 𝑎𝑞𝑢𝑖 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑖́𝑑𝑜 𝘩𝑎́ 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑒́𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠, 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑖́𝑟𝑎𝑚 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜.
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎𝑠 𝑣𝑎́𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑒𝑡𝑎𝑝𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙𝘩𝑜 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑑𝑜 𝑠𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜̃𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎̃𝑜 𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑔𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑛𝑎𝑣𝑎𝑙 𝑒 𝑜 𝑜 𝑎𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑖́𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑎.
𝑀𝑎𝑠, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑗𝑎́, 𝑜 “𝑎𝑛𝑜 𝑧𝑒𝑟𝑜”(2015), 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑎𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑛𝑖𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑜, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝟤𝟧𝟢 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑖𝑠𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑒 𝑎𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟 𝑣𝑖𝑣𝑎 𝑛𝑎 𝑚𝑒𝑚𝑜́𝑟𝑖𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑙𝑎𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑒.
𝑂 𝑚𝑢𝑛𝑖𝑐𝑖́𝑝𝑖𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑎𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑖𝑛𝑠𝑐𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑑𝑖𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑒, 𝑎 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑟, 𝑛𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝘩𝑜𝑛𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑈𝑁𝐸𝑆𝐶𝑂, 𝑒 𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛𝘩𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑎 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑠 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑟𝑒𝑠.
𝑂 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑡𝑎́𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑓𝑎𝑧-𝑠𝑒 𝑑𝑒 “𝑓𝑎𝑙𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑛𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠”. 𝐸́ 𝑢𝑚 𝑚𝑢𝑠𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑠 𝑠𝑎𝑟𝑑𝑖𝑛𝘩𝑎𝑠, 𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑎 𝑣𝑒𝑙𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝐶𝑟𝑢𝑧 𝑑𝑎 𝑂𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑒 𝑜𝑠 𝑚𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑜𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑟𝑖́𝑡𝑖𝑚𝑎. 𝑁𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑎 𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝐺𝑎𝑠𝑝𝑎𝑟 𝑀𝑎𝑛𝑢𝑒𝑙, 𝑐𝑎𝑣𝑎𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑂𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑒 𝑝𝑖𝑙𝑜𝑡𝑜-𝑚𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝐼́𝑛𝑑𝑖𝑎, 𝐶𝘩𝑖𝑛𝑎 𝑒 𝐽𝑎𝑝𝑎̃𝑜 𝑛𝑜𝑠 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑜𝑏𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠.
FONTE: Câmara Municipal de Vila do Conde
29/11/2019
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Quatro portugueses e outros lusófonos
na 38.ª edição da Maratona
Internacional de Macau
Rosa Mota mostrou-se contente por fazer parte das celebrações do 20º aniversário da passagem da administração do território de Portugal para a China
A 38.ª edição da Maratona Internacional de Macau decorre no domingo com
quatro atletas portugueses e vários lusófonos "a representarem a língua
portuguesa" no território, disse esta sexta-feira à Lusa a antiga campeã
olímpica Rosa Mota.
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FESTEJANDO A DITADURA |
"Não só os portugueses, mas também os países da lusofonia e acho que
isso é importante, temos aqui vários atletas para representar a língua
portuguesa aqui", afirmou à Lusa Rosa Mota, à margem da apresentação da
prova que este ano conta com a participação de 12 mil atletas oriundos
de 52 países e regiões.
A embaixadora da prova Rosa Mota mostrou-se ainda contente por fazer
parte das celebrações do 20.º aniversário da passagem da administração
do território de Portugal para a China.
"Acho que é uma boa maneira de iniciar a festa ser através do
desporto", afirmou, enfatizando que para além dos atletas de alta
competição lusófonos, também há muitos atletas amadores dos países de
língua portuguesa que também vão participar nas três provas.
Rosa Mota corre outra vez a míni-maratona, prova que venceu no ano
passado. Nesta edição, disse, sorridente, "que é para chegar ao fim,
porque não há ninguém que pode dizer que vai vencer antes da prova
começar".
"Vou correr, vou divertir-me, como fiz o ano passado. Gosto de estar
aqui, sempre me trataram bem, empenham-se muito para que os portugueses
se mantenham muito ligados a esta prova", afirmou.
José Sousa e Joana Fonseca são os dois atletas portugueses convidados
a competir na maratona, já Carla Martinho e Vítor Oliveira vão correr a
meia-maratona, prova onde os portugueses têm boas expectativas, afirmou
à Lusa o treinador de meio fundo e fundo da Federação Portuguesa de
Atletismo António Sousa.
"Na meia-maratona temos algumas expectativas, todos os anos temos
obtido bons resultados, quase sempre em lugares de pódio e este ano
espero que isso se repita", frisou António Sousa.
Carla Martinho ficou em terceiro lugar nesta corrida no ano passado e em 2015 alcançou o primeiro lugar.
Já na maratona, "as nossas expectativas devido ao alto nível da prova não são muito altas", acrescentou.
Para além dos atletas portuguesas competem ainda na meia-maratona
masculina Samuel Freire por Cabo Verde, Tiago Baptista de Angola,
Donalto Machava de Moçambiquee Romário Leitão de São Tomé e Príncipe.
Já nas provas femininas, também na meia-maratona, os restantes
representantes lusófonos são Adelaide Machado (Angola), Sandra Teixeira
(Cabo Verde), Jamila Tavares (São Tomé e Príncipe) e Zeferina Lundo
(Moçambique).
* Temos um enorme respeito pelos atletas portugueses que esforçadamente tentam honrar o país ao contrário de muitos empresários, banqueiros e políticos. Macau há 20 anos era território dum país democrático hoje é pertença duma feroz ditadura, há razões para festejar ou ficar contente?
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Marcelo: avançar já com regionalização
."pode ser erro irreversível"
."pode ser erro irreversível"
O Presidente da República avisou esta sexta-feira que começar já a pensar na regionalização para avançar em 2022 é "colocar o carro à frente dos bois" e pode ser "um erro irreversível", até para quem defende o processo.
"Colocar o carro à frente dos bois, ou querer dar o passo mais largo
do que a perna, pode ser um erro irreversível. Pode querer dizer chegar
ao fim do caminho sem garantia da sua viabilização [da regionalização]
pelo incumprimento de fases precedentes", afirmou Marcelo Rebelo de
Sousa, na sessão de abertura do XXIV congresso da Associação Nacional de
Municípios Portugueses (ANMP), que se realiza esta sexta-feira e no
sábado em Vila Real.
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O chefe de Estado lembrou que, na campanha
das legislativas, não surgiram "propostas firmes de revisão da
Constituição" que suportem a realização de um referendo, que não foram
apresentadas "posições" concretas sobre a regionalização e alertou para a
necessidade de aprofundar a descentralização, que "avançou na lei, mas
falta chegar às pessoas". "Não posso ter sido mais claro.
Num tema que
requer razão e ponderação, Portugal precisa de combater a pobreza e as
desigualdades, nomeadamente territoriais. Mas precisa de o fazer com
principio, meio e fim", alertou.
Para Marcelo, tal significa por
"no terreno, em plenitude, a descentralização, que avançou na lei, mas
tem de chegar à vida das pessoas".
Implica ainda, acrescentou, que se mostre que o processo está a dar
"os passos certos, fazendo permanentemente a sua monotorização e, no
final, um balanço isento do processo vivido".
"Aprofundemos a
descentralização. Encontremos os meios adequados para agir, senão é meia
descentralização. Definamos a seguir - mas só a seguir - os passos a
dar para o futuro. Assim podemos ter a certeza de chegar a um bom porto
com a vontade popular, e não à margem e contra a vontade popular",
defendeu.
O Presidente da República notou que a descentralização
de competências do Estado para as autarquias começou "no fim da anterior
legislatura" e apenas "na lei e na sua regulamentação, não nos factos".
De
acordo com Marcelo, "está por concretizar uma parte do alcance desejado
para a descentralização". "Avançar em 2021 para deixar tudo pronto para
2022, após as eleições autárquicas, pode ser uma tese sedutora - define
metas, quer atalhar etapas e encurtar caminho. Mas deixem-me que vos
alerte para alguns aspetos", observou.
Marcelo recordou depois que "as [eleições] legislativas deste ano não
incluíram posições concretas sobre o passo específico da
Regionalização" e que "vivemos tempos de desaceleração da economia que
podem chegar a nós de forma mais intensa".
"Um referendo realizado a
correr seria um presente dado a coligações amplas de adversários da
ideia [da regionalização] com os não menos numerosos adversários do
método, comprometendo até os que os mais apressados querem assegurar",
disse.
Para o chefe de Estado, "não basta que autarcas de forma
massiva considerem que a meta almejada e o tempo abreviado são, por si
só, justificados".
* Portugal tem 308 municípios dos quais só provavelmente 25 têm mais de 100 mil habitantes, querem regionalizar o quê? Criar mais cadeiras para burocratas sem nada para fazer a não ser organizar lobies para lixar o tuga, eis a resposta.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Ireneu Barreto destaca qualidades da GNR na defesa da população e do território
O
Representante da República para a Madeira manifestou hoje, em São
Vicente, a sua “admiração” pelo trabalho desenvolvido pela Guarda
Nacional Republicana (GNR) que exerce o seu papel na defesa do país e da
população com “competência, humildade, dedicação, lealdade,
disponibilidade e brio profissional”, características que encontra nos
elementos da GNR, desde a altura em que começou a sua carreira de
magistrado.
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Com uma missão importante na defesa da segurança
pública e da ordem pública, cabe também à GNR uma missão nobre
relacionada com “a segurança dos idosos que vivem cada vez mais
sozinhos”, referiu Ireneu Barreto, destacando ainda outras funções, como
o esforço que faz no Mediterrâneo, na salvação dos migrantes que batem à
porta da Europa em condições degradantes.
Na Madeira, destacou o
papel do comando territorial da GNR nas áreas tributária, fiscal,
aduaneira e no combate à evasão fiscal e à contrafacção, assim como no
controlo costeiro, na protecção da natureza e do ambiente, e nas missões
de socorro, busca e salvamento, através de uma missão que tem sido
cumprida com “brio profissional”.
Ireneu Barreto encerrou hoje na
Escola Agrária da Madeira a exposição fotográfica ‘100 anos-100 fotos’
que marcam o centenário da presença da Guarda Nacional Republicana (GNR)
na Região Autónoma da Madeira (RAM).
* Serão sempre poucos os elogios aos militares da GNR que diponibilizam a vida e ganham miseravelmente.
PEDRO IVO CARVALHO
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IN "O JORNAL DE NOTÍCIAS"
25/11/19
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Joacine e
o amor à sobrevivência
O que leva a deputada única de um partido que nunca esteve representado no Parlamento a entrar em guerra com esse partido apenas um mês após a estreia?
E
o que leva esse partido a repreender publicamente a deputada, por esta
não ter respeitado a linha programática, abstendo-se numa votação
estéril (mais uma) que visava condenar uma "nova agressão israelita a
Gaza"? (a propósito: começa a ser confrangedora esta sucessão de votos
de louvor, repúdio e outros estados de alma no Parlamento).
Bem,
mas respondendo às perguntas: soberba, vaidade e inadaptação. Joacine
quis ser o Livre, mas o Livre descobriu agora que talvez não seja boa
ideia fazer a vontade a Joacine. Algo que, durante este tempo todo, um e
outro foram suportando, mas que, uma vez estalado o verniz da
realidade, se percebe que não passa de uma interesseira convergência de
vontades. É indiscutível que Joacine alcandorou o partido a níveis
históricos. E é evidente que o partido aproveitou a boleia na nuvem da
fama para subir mais alto. Ambos lucraram.
Ainda
assim, não ficou bem à deputada acusar o Livre de a ter deixado
sozinha, e muito menos não a dignificou acusar quem a apoiou de nada ter
alcançado, dado que, segundo reclama, foi ela quem ganhou as eleições.
Só ela. Pelo meio, Joacine ainda encontrou forças para culpar os
dirigentes do Livre, onde presumimos se inclua Rui Tavares (que nunca
conseguiu sentar-se no Parlamento), de, na noite eleitoral, terem estado
mais preocupados com a conquista da subvenção estatal do que com a
conquista do deputado. Um gancho de esquerda.
Pese
embora a convulsão, o partido mantém a confiança em Joacine, provando
que o Livre tem amor a mais pelo salário mínimo e amor a menos por si
próprio. No fundo, entre a assunção de uma posição mais dura (e mais
digna) que retirasse a confiança à deputada mas fizesse perigar a
legislatura; e uma posição híbrida que não disfarça a paz podre mas não
mata o sonho da afirmação política, o Livre optou pelo pragmatismo. Pela
sobrevivência.
Joacine tinha (tem?) a
seu favor o perfume da novidade, da excentricidade e da ousadia. O que
fica desta refrega é uma disputa de egos no partido que até foi
precursor da geringonça das esquerdas. Que construiu uma imagem de
diferenciação por via do distanciamento face a um status político
viciado e calculista, o qual, de uma forma perversa, agora encarnou.
Qualquer que seja o partido onde medrem, os políticos que se embriagam
com a porção mágica da glória estão sempre com sede.
* Diretor-adjunto
25/11/19
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Elétricas europeias lideradas pela EDP pedem menos 55% de emissões até 2030
Na missiva – subscrita pela EDP, Iberdrola, Enel, Orsted, SSE, Statkraft e Verbund – as elétricas apoiam o objetivo de neutralidade carbónica em 2050.
Sete das maiores elétricas europeias,
lideradas pela portuguesa EDP, enviaram uma carta às representações
permanentes dos 28 Estados-membros, aos eurodeputados e aos novos
comissários europeus, na qual apelam ao aumento de 40% para 55% da meta
para a redução de gases poluentes já em 2030.
Isto no mesmo dia em que o Parlamento Europeu declarou “emergência
climática” na União Europeia, tornando a Europa o primeiro continente a
decretar esta medida, e na véspera da tomada de posse de uma nova
Comissão Europeia, já na segunda-feira, 2 de dezembro.
Na mesma missiva – subscrita pela EDP,
Iberdrola, Enel, Orsted, SSE, Statkraft e Verbund – as elétricas apoiam o
objetivo de neutralidade carbónica em 2050, já definido por Bruxelas, e
propõem uma revisão ambiciosa dos objetivos para 2030.
A iniciativa conjunta das várias empresas do setor elétrico surge dias antes da reunião do Conselho de Energia e da cimeira climática COP25, que terá lugar em Madrid na próxima semana. Em cima da mesa está também o Green Deal anunciado pela nova presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que visa alcançar a neutralidade climática até 2050, e cujas principais linhas orientadoras serão apresentadas ao Conselho Europeu ainda em dezembro.
As atuais metas da União Europeia preveem uma redução em 40% das emissões de gases poluentes 2030, face aos níveis de 1990. O Green Deal proposto por Ursula von der Leyen quer aumentar o corte para, pelo menos, 50%. Na carta agora enviada aos ministros do Ambiente e Clima da União Europeia, as elétricas sugerem ir ainda mais longe e cortar até 55%.
“As tecnologias com capacidade para reduzir significativamente as emissões poluentes já estão ao nosso dispor, a preços competitivos e prontas para serem usadas em larga escala. Um sistema energético baseado em renováveis é a alternativa mais eficiente e competitiva para levar a cabo a descarbonização da economia. As tecnologias associadas às renováveis têm sofrido grandes cortes nos seus custos e já são competitivas face às restantes fontes de energia, enquanto os veículos elétricos também estão a ganhar terreno”, atestaram as sete empresas na carta.
Ainda assim, acrescentam, é necessário pôr em prática na UE uma série de novas políticas, a nível nacional e local. “Além de incentivos ao investimento em tecnologias limpas, é necessário adicionar uma taxa de carbono pesada e garantir que as empresas elétricas dos vários países possam operar nas mesmas condições”.
Por fim, mostraram-se prontas para “contribuir e investir em infraestruturas neutras em carbono, promovendo a adoção de novas tecnologias que possam ser aplicadas pelas empresas europeias internacionalmente”.
* Energética hipocrisia de quem polui que se farta.
A iniciativa conjunta das várias empresas do setor elétrico surge dias antes da reunião do Conselho de Energia e da cimeira climática COP25, que terá lugar em Madrid na próxima semana. Em cima da mesa está também o Green Deal anunciado pela nova presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que visa alcançar a neutralidade climática até 2050, e cujas principais linhas orientadoras serão apresentadas ao Conselho Europeu ainda em dezembro.
As atuais metas da União Europeia preveem uma redução em 40% das emissões de gases poluentes 2030, face aos níveis de 1990. O Green Deal proposto por Ursula von der Leyen quer aumentar o corte para, pelo menos, 50%. Na carta agora enviada aos ministros do Ambiente e Clima da União Europeia, as elétricas sugerem ir ainda mais longe e cortar até 55%.
“As tecnologias com capacidade para reduzir significativamente as emissões poluentes já estão ao nosso dispor, a preços competitivos e prontas para serem usadas em larga escala. Um sistema energético baseado em renováveis é a alternativa mais eficiente e competitiva para levar a cabo a descarbonização da economia. As tecnologias associadas às renováveis têm sofrido grandes cortes nos seus custos e já são competitivas face às restantes fontes de energia, enquanto os veículos elétricos também estão a ganhar terreno”, atestaram as sete empresas na carta.
Ainda assim, acrescentam, é necessário pôr em prática na UE uma série de novas políticas, a nível nacional e local. “Além de incentivos ao investimento em tecnologias limpas, é necessário adicionar uma taxa de carbono pesada e garantir que as empresas elétricas dos vários países possam operar nas mesmas condições”.
Por fim, mostraram-se prontas para “contribuir e investir em infraestruturas neutras em carbono, promovendo a adoção de novas tecnologias que possam ser aplicadas pelas empresas europeias internacionalmente”.
* Energética hipocrisia de quem polui que se farta.
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