.
.
HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
BPN
Oliveira e Costa condenado por fraude fiscal mantém pena única de 15 anos
O
ex-presidente do BPN José Oliveira e Costa foi condenado a três anos de
prisão pelo crime de fraude fiscal, anteriormente declarado prescrito,
mas mantém a pena única de 15 anos a que já estava condenado.
De acordo com um acórdão do Tribunal da
Relação de Lisboa, a que a Lusa teve acesso, os recursos interpostos
pelo Ministério Público no caso principal do BPN (condenação de crime de
fraude agravada e de manutenção da condenação na pena única) procederam
parcialmente, com o ex-banqueiro a ser condenado a três anos de prisão
por fraude fiscal, que havia sido declarado prescrito, mas mantendo a
pena única.
.
.
Em novembro do ano passado, o ex-banqueiro,
inicialmente condenado a 14 anos de prisão, viu agravada a pena em mais
um ano de cadeia por abuso de confiança, depois de o tribunal se ter
esquecido de fixar a pena.
.
.
No âmbito do processo principal do BPN, o ex-gestor do banco Luís
Caprichoso foi agora condenado a quatro anos de prisão pelo crime de
abuso de confiança qualificado, do qual tinha sido absolvido
anteriormente, tendo sido a sua pena única alterada para dez anos de
prisão (a condenação inicial indicava oito anos e seis meses).
.
.
Já José Vaz Mascarenhas, ex-presidente do Banco Insular, também viu a
sua pena única agravada para nove anos de prisão, quando tinha sido
condenado a sete anos e três meses inicialmente. O gestor viu alterada
para seis anos de prisão a pena pela prática de um crime de burla
qualificada e para três anos e dez meses o crime de abuso de confiança.
.
.
Ricardo Santos Oliveira, empresário do ramo imobiliário que fez negócios
com o BPN, foi condenado por burla qualificada a quatro anos e oito
meses de prisão, mas com pena suspensa pelo período de cinco anos,
mediante o pagamento de uma multa de 200 mil euros e sujeição a regime
de prova.
.
.
Já Felipe Nascimento, advogado relacionado com o BPN, foi condenado por
fraude fiscal agravada a um ano e seis meses de prisão, mas com pena
suspensa mediante o pagamento de 10 mil euros ao Estado.
O acórdão revela ainda que todos os 11 recursos interpostos pelos
condenados foram indeferidos.
.
.
* Corruptos até à morte
.
Sem comentários:
Enviar um comentário