02/04/2019

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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Coligação do Chega recusa-se a mudar o
.nome para as Eleições Europeias após
.chumbo do Tribunal Constitucional

TC chumbou o nome "Chega" para a candidatura europeia do Chega, Democracia 21, Partido Popular Monárquico e Partido Cidadania e Democracia Cristã. Coligação vai recorrer e pode não ir a votos.

O líder do movimento Chega, André Ventura, revelou ao Observador que não será alterado o nome da coligação do movimento para as Eleições Europeias (que integra Democracia 21, Partido Popular Monárquico e Partido Cidadania e Democracia Cristã). Os quatro grupos vão contestar o entendimento “abusivo” do Tribunal Constitucional, nas palavras de André Ventura, que impede que a aliança use também o nome “Chega”.
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CHEGADÉRRIMO
Os quatro grupos estão reunidos esta terça-feira, 2 de abril de 2019, para decidir como responder à decisão de segunda-feira do Tribunal Constitucional. “Entendemos que esta é uma questão fundamentalmente de identidade“, sublinhou André Ventura, explicando a recusa em alterar o nome da coligação.
O líder do Chega remete agora para mais tarde a possibilidade de não concorrer às Europeias em protesto: “Em função da decisão final do Tribunal Constitucional, decidiremos o que fazer”. Antes garantira ao Observador que podia “não fazer sentido” concorrer sob outro nome e que estaria “em risco a candidatura da coligação”.

Na segunda-feira também o responsável geral do Partido Cidadania e Democracia Cristã, Manuel Matias confirmara essa possibilidade. “Corremos o risco de, se mantivermos o nome, ter o nome chumbado“, afirmou, explicando que em último caso a coligação poderia escolher “não concorrer a qualquer ato eleitoral como sinal de protesto”.

Já a fundadora do Democracia 21, Sofia Afonso Ferreira, esperava que fosse possível manter a coligação para as Eleições Europeias: “Espero que não desistam. Para nós isto é um problema burocrático que não pode comprometer todo o trabalho já feito”

Enquanto não for aprovado como partido, o Chega não pode concorrer às eleições europeias, a menos que o faça integrado numa coligação com outro partido, enquanto movimento. O processo de legalização está ainda no Tribunal Constitucional, atrasado por terem sido detetadas irregularidades nas assinaturas entregues pelo movimento — dificuldades que já foram ultrapassadas com a entrega de 1800 novas assinaturas.

* Tadinhos dos achegados.


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