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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Coligação do Chega recusa-se a mudar o
.nome para as Eleições Europeias após
.chumbo do Tribunal Constitucional
.nome para as Eleições Europeias após
.chumbo do Tribunal Constitucional
TC chumbou o nome "Chega" para a candidatura europeia do Chega, Democracia 21, Partido Popular Monárquico e Partido Cidadania e Democracia Cristã. Coligação vai recorrer e pode não ir a votos.
O líder do movimento Chega, André Ventura, revelou ao
Observador que não será alterado o nome da coligação do movimento para
as Eleições Europeias (que integra Democracia 21, Partido Popular
Monárquico e Partido Cidadania e Democracia Cristã). Os quatro grupos
vão contestar o entendimento “abusivo” do Tribunal Constitucional, nas
palavras de André Ventura, que impede que a aliança use também o nome
“Chega”.
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CHEGADÉRRIMO |
Os quatro grupos estão
reunidos esta terça-feira, 2 de abril de 2019, para decidir como
responder à decisão de segunda-feira do Tribunal Constitucional. “Entendemos que esta é uma questão fundamentalmente de identidade“, sublinhou André Ventura, explicando a recusa em alterar o nome da coligação.
O líder do Chega remete agora para mais tarde a possibilidade de não concorrer às Europeias
em protesto: “Em função da decisão final do Tribunal Constitucional,
decidiremos o que fazer”. Antes garantira ao Observador que podia “não
fazer sentido” concorrer sob outro nome e que estaria “em risco a
candidatura da coligação”.
Na segunda-feira também o responsável geral do Partido Cidadania e
Democracia Cristã, Manuel Matias confirmara essa possibilidade. “Corremos o risco de, se mantivermos o nome, ter o nome chumbado“,
afirmou, explicando que em último caso a coligação poderia escolher
“não concorrer a qualquer ato eleitoral como sinal de protesto”.
Já
a fundadora do Democracia 21, Sofia Afonso Ferreira, esperava que fosse
possível manter a coligação para as Eleições Europeias: “Espero que não desistam. Para nós isto é um problema burocrático que não pode comprometer todo o trabalho já feito”
Enquanto não for aprovado como partido, o Chega não pode concorrer às eleições europeias, a menos que o faça integrado numa coligação
com outro partido, enquanto movimento. O processo de legalização está
ainda no Tribunal Constitucional, atrasado por terem sido detetadas
irregularidades nas assinaturas entregues pelo movimento — dificuldades
que já foram ultrapassadas com a entrega de 1800 novas assinaturas.
* Tadinhos dos achegados.
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