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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Autódromo do Estoril investigado por fraude de seis milhões ao Estado
Negócio que levou a Moto GP de 2012 ao Estoril está a ser investigado pelo Ministério Público desde 2016. Estado pode ter sido lesado em seis milhões de euros.
A competição de motociclismo de 2012 no Autódromo do Estoril
(Circuito do Estoril), que é detido pela sociedade estatal Parpública,
pode ter lesado o Estado em seis milhões de euros, avança o Público.
Desde 2016, depois de uma queixa privada, que o Ministério Público está
a investigar crimes de evasão fiscal e fraude e a investigação pode
chegar ao fim em breve.
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Em causa
está um contrato de patrocínio celebrado entre a empresa Trajectória,
gerida por Guido Piedade, filho do antigo presidente do Autódromo do
Estoril. Domingos Piedade, pai, foi condenado juntamente com Isabel
Frazão, antiga administradora, a um ano de prisão com pena suspensa por
abuso de poder, em 2017. Os antigos responsáveis pelo Autódromo do
Estoril utilizaram cartões de crédito da empresa para despesas pessoais.
A empresa Trajectória terá ficado responsável por disponibilizar 1,7
milhões de euros para durante a realização do MotoGP, através de um
contrato com contrapartidas que não são claras no contrato celebrado.
Este montante foi depois pago pela Parpública, que nunca terá reavido o
dinheiro por a Trajectória ter entrado em insolvência e sem bens para
serem penhorados. Esta empresa já tinha problemas financeiros conhecidos
em 2012 e, mesmo assim, avançou-se com o contrato.
Além deste
valor em que o Estado poderá ter sido lesado, está também na causa da
investigação a não devolução de cinco por cento do imposto de selo
cobrado nos bilhetes do Moto GP. No total, chega a seis milhões de euros
o valor que pode ter sido desviado. Esta competição de motociclismo não
voltou a realizar-se no Autódromo do Estoril desde 2012.
* Esta vigarice estava em banho maria, alguém acendeu o fósforo.
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