16/04/2019

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HOJE NO 
"OBSERVADOR"
Barragem de Fridão. 
EDP diz que não vai abdicar da 
restituição do valor que pagou ao Estado

Elétrica diz que a decisão de não construir a barragem de Fridão, no rio Tâmega, é do Governo e que não abdicará dos seus direitos. Em causa está um valor de cerca de 218 milhões de euros.

A EDP afirmou, esta terça-feira, que a decisão de não construir a barragem de Fridão, no rio Tâmega, é do Governo e que não abdicará dos seus direitos, nem dos mecanismos de que dispõe para a defesa dos mesmos.
Em nenhum momento a EDP admitiu a possibilidade de não avançar com a construção do Aproveitamento Hidroelétrico de Fridão sem que lhe fosse devolvido o montante pago ao Estado, em janeiro de 2009, como contrapartida financeira pela sua exploração por 75 anos”, esclarece a elétrica liderada por António Mexia.
A garantia é deixada no dia em que o Governo anunciou que a barragem de Fridão, no rio Tâmega, não será construída e que “não há razões para a restituição de qualquer montante” à EDP.
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A EDP adianta estar disponível para, “de forma construtiva e com base num diálogo de boa-fé entre as partes, encontrar uma solução, deixando claro que não abdicará dos seus direitos, nem dos mecanismos de que dispõe para a defesa dos mesmos”.

Em audição no parlamento, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, disse que “a decisão relativa a barragem do Fridão está tomada”, adiantando que o Ministério do Ambiente não encontra razão para construir nem para indemnizar a EDP.

Em causa está um valor de cerca de 218 milhões de euros.

* Não temos nenhuma simpatia pela empresa estatal chinesa chamada EDP. 
Mas também não vamos à bola com ministros líricos, um deles é o do Ambiente. 
Este governo  é capaz de mandar hipotecar património de um cidadão que deva uma ninharia ao Fisco e quer agora subtrair 218 milhões de euros que a 'eléctrica' adiantou por ter ganho um concurso de forma legítima e de boa-fé. 
Depois do "Tudo em família", do "diesel out" temos agora o "hidroleaks", o que virá a seguir?

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