18/03/2019

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Produtos falsificados para a Europa
 valem 121 mil milhões de euros

Calçado e vestuário continuam a ser os produtos mais falsificados em todo o mundo. A esmagadora maioria tem origem na China e em Hong Kong.

O comércio de bens falsificados tem vindo a subir nos últimos anos de forma sustentada, em todo o mundo, mas também na Europa. “Os resultados mostram que, em 2016, as importações de produtos contrafeitos e pirateados para a UE ascenderam a 121 mil milhões de euros”, refere o relatório conjunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) e do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia, divulgado esta segunda-feira.
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 NÃO É SÓ CALÇADO...
ZOTYE T700 - O 'porshe chinês' MACAN
PORSHE MACAN
Os dados dizem respeito apenas a apreensões aduaneiras e não incluem os produtos contrafeitos e pirateados produzidos e consumidos no mercado interno, nem os conteúdos digitais pirateados na Internet.
De acordo com os resultados, o valor de produtos contrafeitos “representa até 6,8 % das importações da UE, face a 5 % das importações” em 2013, ou seja, um crescimento de 1,8 pontos percentuais em apenas três anos, o que no entender da OCDE Em termos mundiais, o valor dos produtos contrafeitos também aumentou de forma significativa, passando de 461 mil milhões de dólares em 2013, para 509 mil milhões de dólares em 2016. Um aumento de 3,3% das importações mundiais.

Calçado e vestuário são os mais falsificados 
A falsificação de produtos é transversal a todas as indústrias, mas a maior parte ocorre nos bens de consumo como o calçado, o vestuário, a eletrónica (telefones e baterias) e os produtos de luxo, como relógios.

O relatório refere que, “embora os produtos contrafeitos e pirateados sejam originários de praticamente todas as economias de todos os continentes, a China e Hong Kong continuam a ser, de longe, os maiores locais de origem.”
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 Já as empresas mais prejudicadas continuam a estar registadas nos países da OCDE, principalmente Estados Unidos, França, Itália, Suíça, Alemanha, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido. O relatório conclui que a “contrafação e a pirataria representam um risco crítico para todas as empresas inovadoras que dependem da propriedade intelectual para apoiar as suas estratégias comerciais, independentemente da sua localização.”

* Parece que Hong Kong não é China, o país onde os artigos contrafeitos são genuinamente falsificados.

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