20/02/2019

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HOJE  NO 
"DINHEIRO VIVO"
Unitel reage. 
Providência cautelar da PT Ventures/Oi
 é um “ataque concertado”

Operadora angolana reage a providência cautelar interposta pela PT Ventures, empresa controlada pela Oi

A citação do Tribunal Provincial de Luanda chegou à Unitel a 7 de fevereiro, na qual a PT Ventures (PTV), com 25% da Unitel, solicita a “nomeação urgente de um Administrador Judicial para actuar como órgão de administração da Unitel, em substituição do atual Conselho de Administração”, informa a Unitel em comunicado. “A PTV solicitou que o Tribunal tomasse essa medida sem audição prévia da Unitel e sem aviso prévio ou consentimento dos outros três acionistas (os quais em conjunto representam 75% do capital social da empresa)”, reforça. 
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Entre os acionistas da companhia está a Sonangol, Vidatel e Geni, todas com igual participação acionista de 25%. Isabel dos Santos, através da participação que tem na Vidatel, é a presidente do conselho de administração da operadora, enquanto o general Leopoldino Fragoso do Nascimento (grupo Geni, próximo de José Eduardo dos Santos) é presidente da mesa da assembleia-geral da empresa. 
 A providência cautelar foi, de resto, motivo para uma assembleia geral de acionistas extraordinária na passada segunda-feira. 
A operadora angolana fala em “acusações infundadas feitas pela PTV contra a Unitel”, de “invenções sem qualquer fundamento ou prova”. Em causa está o pagamento de dividendos à empresa controlada pela Oi. “A PTV alega que a Unitel se recusa a pagar dividendos pendentes, mas esta é uma declaração incorreta e falsa”, dizem. “A Unitel já se disponibilizou repetidamente para pagar os dividendos em Angola, conforme exigido por lei, mas a PTV tem-se recusado a aceitar esse pagamento, alegando que os seus dividendos deveriam ser pagos fora de Angola e em moeda estrangeira”. 
 “A Oi, a empresa-mãe da PTV, fez várias declarações públicas de que não considera a Unitel como um ativo estratégico e que a sua intenção é vender a sua participação à primeira oportunidade. Esta ação judicial permite à Oi ter a expectativa de tomar o controlo de uma empresa angolana, para forçar os acionistas angolanos a adquirirem as ações pertencentes à Oi a um preço inflacionado”, refere a Unitel. 
“Apesar da recente desvalorização substancial do Kwanza em relação ao dólar americano e da dificuldade de acesso a moeda estrangeira para satisfazer as suas necessidades operacionais, a Unitel continuou a aumentar a sua quota de mercado e a investir em Angola. Esses excelentes resultados beneficiaram todos os acionistas da Unitel, incluindo a PTV”, diz a operadora. 
Por isso, a “Unitel refuta totalmente todas as pretensões alegadas pela PTV e irá, de forma vigorosa, apresentar a sua defesa contra essas alegações infundadas e difamatórias”. 
A Unitel emprega cerca de 3.400 colaboradores e tem mais de 11,3 milhões de clientes, fornecendo produtos e serviços a mais de 80% dos utilizadores de redes móveis, bem como serviços fixos e de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) a muitas das maiores empresas de Angola. A rede da Unitel abrange todos os municípios do país, tendo a companhia feito um investimento privado significativo na construção e desenvolvimento de uma rede nacional de fibra, segundo informação prestada pela empresa.

* Desejamos que os tubarões e tubaroas envolvidos se mordisquem até haver muito sangue,  é muita vilanagem.

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