.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Pedro Calado vai assinar protocolos com Opus Gay, Rede Ex aequo e IGLTA para potenciar Madeira como destino gay
Os protocolos vão ser assinados esta semana. A IGLTA terá um hotel na zona velha da cidade do Funchal com capacidade para 88 quartos
O
vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, vai assinar
protocolos de cooperação com três associações gay tendo em vista
potenciar o turismo da Madeira junto do nicho de mercado LGBTI
(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgéneros e
Intersexo). A decisão foi tomada na reunião do Conselho de governo da
última quinta-feira e não tinha sido tornada público até ao momento.
.
DESTINO GAY |
Os
protocolos vão ser assinados esta semana. “O primeiro tem em vista
incluir a Madeira no roteiro turístico internacional, levando a Madeira a
nichos de mercados, a nível mundial, onde a região é vista como um
destino acolhedor”, referiu Pedro Calado à agência Lusa, indicando que o
líder da IGLTA, “dono de uma cadeia hoteleira, já anunciou o primeiro
investimento na Madeira, de um hotel”.
Segundo Pedro Calado, o
projecto ficará situado na denominada ‘zona velha’ da cidade do Funchal e
terá capacidade para 88 quartos.
A aprovação das minutas de
Protocolo de Cooperação a celebrar com a entidade IGLTA - International
Gay & Lesbian Travel Association e a com a Opus Gay e a Rede Ex
aequo, foram publicadas esta terça-feira em resolução no jornal Oficial
da Região Autónoma da Madeira.
Na resolução, o executivo
madeirense reconhece que a IGLTA - International Gay & Lesbian
Travel Association, é a organização líder mundial dedicada ao turismo
LGBT, com mais de 4.000 contactos de negócio de turismo em mais de 75
países.
“Considerando que a associação representa hotéis, agentes
de viagem, operadores de turismo com foco LGBT friendly e promove
online as empresas como gay friendly em oito idiomas distintos;
Considerando que o Governo Regional pretende captar novos mercados
turísticos para a Região e a IGLTA será o agente facilitador para o
mercado LGBT, procurando-se assim potenciar e explorar o grande
crescimento do turismo LGBT a nível mundial.
Já em relação à Opus
Gay e a Rede Ex aequo, associações portuguesas de defesa dos direitos
das pessoas LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou
Transgéneros, através do esforço constante pela inclusão das minorias
sexuais, o Governo presidido por Miguel Albuquerque reconhece também o
papel que podem representar na construção da Madeira como destino gay
friendly.
“A Opus Gay é uma organização cívica de caráter social
criada para promover a solidariedade entre todos os membros da
comunidade LGBT (gay, lésbica, bissexual e transgender) portuguesa,
ultrapassando fronteiras políticas, geográficas, sociais ou etárias, com
100 associados, e a Rede Ex aequo, que conta com 780 associados, tem
como objetivo trabalhar no apoio à uventude lésbica, gay, bissexual,
trans ou intersexo e na informação social relativamente às questões da
orientação sexual e identidade e expressão de género”, lê-se na
resolução Resolução n.º 23/2019.
O Conselho de Governo reconhece
também que “a Opus Gay e a Rede Ex aequo têm desempenhado um papel
preponderante no desenvolvimento social, fomentando uma cultura de
tolerância relativamente à orientação sexual. Considerando o apoio
psicológico e social que a Opus Gay e a Rede Ex aequo prestam, evitando
situações de discriminação”.
Considerando a importância de que se
reveste o associativismo, o voluntariado dos membros da Opus Gay e a da
Rede Ex aequo e o papel primordial que lhes é atribuído no âmbito do
desenvolvimento social, sendo do interesse público a viabilização da sua
acção.
Para o efeito, o Conselho de Governo, reunido em plenário
em 17 de Janeiro, última quinta-feira, mandatar o Vice-Presidente,
Pedro Calado, para, em representação da Região Autónoma da Madeira,
assinar o referido as minutas de Protocolo de Cooperação a celebrar com a
IGLTA - International Gay & Lesbian Travel Association, assim como a
Opus Gay e a Rede Ex aequo.
* Nós que não somos xenófobos não apreciamos este negócio porque é usar uma característica humana como se fosse um produto de consumo.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário