Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/11/2018
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HOJE NO
"DESTAK"
Praça do Comércio, Lisboa,
evacuada por caixa suspeita junto
ao Ministério da Justiça - PSP
A Praça do Comércio, em Lisboa, estava pelas 17:15 a ser evacuada devido a uma caixa suspeita encontrada junto ao Ministério da Justiça, confirmou à Lusa fonte da PSP.
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"Neste momento não sabemos o que é e, portanto, estamos a tratar como se fosse uma ameaça. O centro de inativação e engenhos explosivos e segurança e subsolos está no local a avaliar esta situação", disse.
De acordo com a mesma fonte, o alerta surgiu por volta das 14:00 e tem sido avaliado ao longo da tarde.
* Afinal era alarme falso, ainda bem, mas se a caixinha fosse uma daquelas gamadas em Tancos seria bem melhor.
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HOJE NO
"i"
Casa de férias de Amália Rodrigues
é alojamento local
Investigação da RTP revela várias polémicas relativas ao património da fadista
A casa de Férias de Amália Rodrigues foi transformada em alojamento
local, segundo uma investigação do programa “Sexta às 9”, da RTP1.
De acordo com a investigação, a casa de férias da fadista
situada no Brejão, em Odemira, serve agora de alojamento local e a
gestão é assegurada por um amigo do presidente da Fundação Amália
Rodrigues.
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“Este é só mais um dado dos muitos que têm acentuado as polémicas
sobre a forma como o património da diva do fado é gerido desde a sua
morte, há 19 anos", refere a RTP.
De acordo com o mesmo canal, o testamento da fadista, que morreu em
1999, “nunca foi cumprido” e a Fundação com o seu nome "beneficia de
isenções fiscais às quais não tem direito”.
* Portugal tem um índice elevado de "fundações" que 'fundem' muito dinheiro, pena o INE não se debruçar sobre o assunto.
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HOJE NO
"A BOLA"
«É uma medalha incrível!»
«Não
é a primeira medalha em campeonatos do Mundo, nem sequer por equipas
por causa do duplo mini, mas é uma medalha incrível para Portugal. Então
pessoalmente, onde no trampolim individual é muito difícil chegar ao
pódio, trata-se de uma sensação especial. Nunca tinha estado no pódio de
um Mundial», rejubilou Diogo Abreu que, juntamente com Diogo Ganchinho,
Pedro Ferreira, Diogo Costa, Diogo Vilela, Mariana Carvalho, Nicole
Pacheco, Mafalda Brás e Raquel Pinto, conquistaram a prata na final de
all-around por equipa do 33.º Mundial de trampolins em S. Petersburgo.
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A SELECÇÃO PORTUGUESA ESTÁ NA IMAGEM DO LADO ESQUERDO |
Com
24 pontos, decorrente do lugar em que cada um se situou face aos
restantes quatro adversários da sua disciplina, Portugal apenas foi
batido pela China (27) e levou a melhor a Canadá e Estados Unidos -
ambos com 24 - devido ao desempate pela pontuação real que cada
exercício recebeu. Foi a primeira vez que se disputou o all-around,
prova que integra todas as variantes dos trampolins e passará a ser
realizada a cada quatro anos, nas edições em que não há competição por
equipas. Facto curioso, a ideia do all-round foi apresentada há algum
tempo à FIG por um português, o antigo olímpico Nuno Merino, atual
representante dos atletas junto da Federação Internacional.
«Portugal
esteve bem. Éramos os únicos da Europa Ocidental, por isso foi ainda
mais incrível e mostra o valor da nossa ginástica de trampolins. Estamos
todos de parabéns. Não só os nove, mas também os outros que vieram às
suas provas individuais e não integraram esta equipa», referiu ainda
Abreu que, sábado, a par de Pedro Ferreira, estará na semi-final de
trampolim individual.
Outro elemento importante foi o também
olímpico Diogo Ganchinho, que fez dupla com Ferreira no sincronizado
masculino. «Estou muito contente! Como vivi o momento? Digo apenas que é
o meu 10.º Mundial e a minha primeira medalha. Representa o que é a
nossa modalidade no país e estar na Seleção. Por tudo isto é muito
especial. Além do mais foi um dia longo pois eu e o Pedro não fazemos
sincronizado há muito tempo e antes [nas qualificações] também nos
conseguimos apurar para a final. Estamos muito contentes», reforçou o
atual campeão Europeu de trampolim.
«Prova muito fixe»
No
caso de Raquel, já fora bronze no tumbling no Mundial de 2014, mas
desta vez teve outra intensidade. «Correu muito bem. Quando ganhei a
medalha individual [em Daytona Beach] não esperava, mas por equipas é
uma sensação diferente. Talvez mais especial por, após saltarmos,
ficarmos a ver os colegas e desejar que também façam bem. No entanto
sofre-se bastante e é um nervosismo enorme. Não me lembrava de estar tão
nervosa numa competição. De tal forma que quando fiz a série de saltos
foi completamente em piloto automático... Mas a prova foi muito fixe.
Adorei!»
Não menos feliz ficou Diogo Costa. Tal como os três
ginastas anteriores, fora o segundo melhor no seu aparelho, o duplo
mini. «É uma sensação muito boa. Sendo um dos primeiros a competir,
começar com uma grande prestação, é sempre ótimo e deu força extra para o
resto da prova. Até final foi a roer as unhas e a desejar que corresse
mal aos adversários. No geral foi bom pois à nossa frente só ficou a
China, um país superdesenvolvido no desporto mundial. Conseguimos
mostrar a nossa qualidade.
* Dizer que são fantásticos soa a pouco.
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FRANCISCO ASSIS
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IN "PÚBLICO"
08/11/18
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Um fascista eleito
não é um democrata
Ao contrário do que eu próprio pensava, existe ainda no nosso país um significativo perímetro da direita cujas convicções democráticas são, no mínimo, debéis.
1.Se levarmos em consideração as afirmações proferidas nas últimas
semanas por alguns dos principais expoentes do pensamento político da
direita portuguesa, seremos levados a concluir que Hitler, afinal de
contas, não era uma personagem assim tão repulsiva quanto a posteridade
histórica o catalogou, dada a circunstância de ter obtido excelentes
resultados eleitorais e beneficiado do apoio explícito de cidadãos
alemães que, em bom rigor, não podiam ser considerados fascistas. O
cabo-de-guerra austríaco foi, obviamente, tudo aquilo de que foi
justamente acusado: um ditador perverso, anti-semita, antidemocrata,
antiliberal e anti-humanista. Ocorre, porém, que suscitou adesão
eleitoral, o que, na perspectiva de alguns escribas contemporâneos,
ameniza o seu lado demoníaco e compele a procurar uma justificação
aceitável para o seu sucesso. Se seguirmos até ao fim a linha de
pensamento prosseguida por tais analistas, seremos levados a concluir
que os responsáveis pelas monstruosidades nazis foram precisamente todos
os demais, isto é, todos aqueles nunca se reclamaram do nazismo. No
fundo, Hitler terá sido uma pobre vítima dos seus encarniçados
adversários, que o teriam gerado, promovido e legitimado. Esses é que
deviam ter sido julgados em Nuremberga, acusados do nefasto crime de
terem criado Hitler pela razão singela de o terem combatido.
Nada me move contra a tentativa de compreensão de qualquer tipo de
fenómeno histórico, incluindo aqueles que se revestem de características
execrandas. Tenho contudo a noção de que há uma fronteira ténue entre o
trabalho de compreensão e a tentação da justificação. Julgo que no caso
das recentes eleições brasileiras essa linha foi várias vezes
ultrapassada. Na desmesurada ânsia de atacar a esquerda brasileira, e em
particular o Partido dos Trabalhadores, pessoas habitualmente sóbrias
produziram análises e comentários próprios de um estado de adiantada
embriaguez ideológica. Prova disso foi a forma como adulteraram
grosseiramente as posições assumidas por quem formulou críticas à
personalidade agora eleita para a presidência do Brasil. A falácia mais
recorrente consistiu em salvaguardar o carácter não necessariamente
fascistóide dos eleitores de Bolsonaro. Como se alguém alguma vez
tivesse afirmado tal coisa. A falácia, no seu primarismo, enuncia-se de
um modo muito simples: quando se acusa Bolsonaro de inclinações
fascistas está-se automaticamente a apelidar de fascistas todos os seus
eleitores, isto é, no presente caso, a maioria dos votantes brasileiros.
Convenhamos que como truque é infantil e como tese comporta uma ideia
muito perigosa. Por contraponto à noção de que ao votar num
protofascista um cidadão se torna automaticamente um defensor do
fascismo insinua-se que um protofascista eleito com votos de cidadãos
desprovidos dessa inclinação se transforma imediatamente num democrata.
Bolsonaro, mau grado todas as suas afirmações detestáveis, estaria
absolvido pela votação que obteve. Esta posição é a todos os títulos
indefensável, expurgando da democracia uma componente que lhe deve ser
consubstancial: a de um Estado de direito que escude as liberdades
públicas e privadas fundamentais.
Não deixa porém de ser curioso que uma parte expressiva da direita
portuguesa não só não tenha esboçado a mais ligeira crítica a Bolsonaro
como até se não tenha preocupado em esconder algum inusitado entusiasmo
com o seu sucesso. Isso revela que, ao contrário do que eu próprio
pensava, existe ainda no nosso país um significativo perímetro da
direita cujas convicções democráticas são, no mínimo, debéis. É certo
que houve excepções do centro e do centro-direita, como Francisco Pinto
Balsemão, Freitas do Amaral, Paulo Rangel, Rui Moreira, João César das
Neves e alguns outros. Houve mesmo quem se destacasse por uma invulgar
coragem, como foi o caso de David Dinis. No resto, o que se notou foi
indiferença ou complacência, senão mesmo algum subterrâneo
contentamento.
IN "PÚBLICO"
08/11/18
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS
Livro sobre Salazar revela que ditador
era injetado com frequência
O livro
"A Queda de Salazar - O Princípio do Fim da Ditadura" revela que o
ditador era injetado com frequência tratando-se de um medicamento "não
identificado" apesar de haver uma referência a um estupefaciente.
"É
um dado novo. Não só as injeções que Salazar recebia e, nos últimos
tempos, a uma frequência de dia sim dia não", explica à Lusa o
jornalista José Pedro Castanheira.
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O
livro "A Queda de Salazar" de José Pedro Castanheira, António Caeiro e
Natal Vaz refere-se às "misteriosas injeções" administradas pelo
enfermeiro João Rodrigues Merca havendo no diário do próprio ditador
pelo menos uma referência a Eucodol, um estupefaciente que se tornou no
medicamento "favorito" de Hitler no final da II Guerra Mundial (1945).
O
livro reproduz uma fotografia da página de um dos diários em que
Salazar escreve a palavra "Eucodal", mas os autores do livro consideram
que é difícil saber em rigor que substância o ditador recebia, sendo que
o dado seguro é a frequência da injeções.
"Fazemos
uma estatística das injeções, elas são referidas no diário. É difícil
saber que substância tomava. É referido uma vez um nome, mas há razões
para pensar que não foi sempre essa substância", explica José Pedro
Castanheira acrescentando que na correspondência entre o embaixador
Marcelo Mathias e o próprio Salazar existem referências ao envio de
substâncias médicas que não se encontravam disponíveis em Portugal.
"Em
julho de 1968, um mês antes da queda da cadeira (agosto de 1968),
Salazar agradece ao embaixador que estava em Paris e tinha sido ministro
dos Negócios Estrangeiros o envio de várias caixas de injeções. Não
falam do nome do medicamento, mas Salazar diz que era um medicamento que
não existia em Portugal, o que em 1968 já não seria o Eucodal porque
nessa altura já se vendia livremente em Portugal, oriundo da indústria
farmacêutica alemã", refere o jornalista.
"Infelizmente o nome do medicamento não é revelado, mas é inquestionável que continuava a ser injetado dia sim dia não", frisa.
Os
autores da investigação referem no livro que a "farta literatura
historiográfica sobre Oliveira Salazar é omissa" quanto às injeções.
"Nenhum
dos seus biógrafos lhes faz referência. Tão-pouco Eduardo Coelho, nas
suas memórias de médico assistente. Contactados, três dos médicos que
acompanhavam Salazar após a cirurgia ignoravam pura e simplesmente este
dado clínico", refere o livro que dedica um capítulo sobre as
misteriosas injeções" (pág 97).
O livro
teve como ideia inicial fazer a sistematização do que já tinha sido
publicado nos jornais ou editado por historiadores e investigadores, mas
acabou por ter um caráter mais amplo em virtude dos factos apurados
através da consulta de documentos e entrevistas.
Segundo
José Pedro Castanheira, o livro incluiu, entre outras, informações
novas sobre os últimos dois meses da governação de Salazar em virtude da
consulta das transcrições dos diários do ditador que estão a ser feitas
por Madalena Garcia e "que são uma fonte riquíssima".
Muita
da informação diz respeito aos últimos dois meses em que Salazar se
instalou no forte do Estoril, do dia 26 de junho até à altura da queda
no dia 03 de agosto de 1968 e que estão minuciosamente detalhados.
O
livro "A Queda de Salazar - O Princípio do Fim da Ditadura", de José
Pedro Castanheira, António Caeiro e Natal Vaz (Tinta da China) é
apresentado hoje na residência oficial do primeiro-ministro, em São
Bento, Lisboa.
* Os "chutos" da ditadura.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
RTP:
Cândida Pinto e Helena Garrido escolhidas
para nova direção de informação
para nova direção de informação
As jornalistas vão integrar a equipa de Maria Flor Pedroso, nomeada diretora de informação da estação.
A jornalista da SIC Cândida Pinto e a
jornalista Helena Garrido, antiga directora do Jornal de Negócios, vão
integrar a futura nova direção de informação da RTP. Os nomes foram
indicados à administração pela nova diretora de informação da estação
pública, Maria Flor Pedroso.
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Recorde-se que Maria Flor Pedroso foi nomeada diretora de informação há
cerca de um mês, na sequência da saída de Paulo Dentinho, diretor de
informação da RTP desde 2015.
O jornalista colocou o lugar à disposição depois da polémica em torno
dos posts que publicou sobre o caso da alegada violação envolvendo
Cristiano Ronaldo, assim como devido a falhas da estação pública na
cobertura dos incêndios na Serra de Sintra.
Os novos diretores-adjuntos são António
José Teixeira, Cândida Pinto, Helena Garrido e Hugo Gilberto. Alexandre
Brito, Joana Garcia e Rui Romano são os subdiretores.
* Duas jornalistas que muito respeitamos.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
"A partir de agora isto é um caso de polícia", diz Vasco Cordeiro
O presidente do
Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, mostrou-se esta sexta-feira dececionado com a
divulgação de informação "confidencial" em torno do processo de
alienação de 49% da Azores Airlines, frisando que este "é um caso de
polícia".
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"A
partir de agora isto é um caso de polícia. Será apresentada queixa
porque julgo que configura crime aquilo que foi feito", disse Vasco
Cordeiro aos jornalistas.
Em
causa estão notícias da RTP/Açores, citando documentos privados da
comissão de inquérito do parlamento açoriano ao setor empresarial
público, indicando que não havia uma proposta formal apresentada pelos
islandeses da Icelandair, única entidade qualificada para a segunda fase
da alienação, mas sim o intuito de abrir um período de negociações com a
SATA.
"O
Governo [Regional] não escondeu nada, forneceu informação à comissão
como era sua obrigação, explicou por que razão a informação que ali
estava era sensível (...), havia um acordo de confidencialidade entre as
duas empresas, e o facto é que oito dias depois isto está nos jornais",
disse Vasco Cordeiro, falando após ter recebido no Palácio do Governo,
em Ponta Delgada, uma delegação do PSD/Açores chefiada pelo novo líder,
Alexandre Gaudêncio.
Em
nota antes divulgada, o Governo dos Açores indicou que já "decidiu dar
orientações ao conselho de administração do grupo SATA para anular o
presente concurso público de privatização de 49% do capital social da
Azores Airlines e preparar o lançamento de um novo concurso com o mesmo
objetivo".
* Isto acontece devido ao regional porreirismo.
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