09/11/2018

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HOJE NO
"A BOLA"
«É uma medalha incrível!»

«Não é a primeira medalha em campeonatos do Mundo, nem sequer por equipas por causa do duplo mini, mas é uma medalha incrível para Portugal. Então pessoalmente, onde no trampolim individual é muito difícil chegar ao pódio, trata-se de uma sensação especial. Nunca tinha estado no pódio de um Mundial», rejubilou Diogo Abreu que, juntamente com Diogo Ganchinho, Pedro Ferreira, Diogo Costa, Diogo Vilela, Mariana Carvalho, Nicole Pacheco, Mafalda Brás e Raquel Pinto, conquistaram a prata na final de all-around por equipa do 33.º Mundial de trampolins em S.  Petersburgo.
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A SELECÇÃO PORTUGUESA ESTÁ NA IMAGEM DO LADO ESQUERDO
Com 24 pontos, decorrente do lugar em que cada um se situou face aos restantes quatro adversários da sua disciplina, Portugal apenas foi batido pela China (27) e levou a melhor a Canadá e Estados Unidos - ambos com 24 - devido ao desempate pela pontuação real que cada exercício recebeu. Foi a primeira vez que se disputou o all-around, prova que integra todas as variantes dos trampolins e passará a ser realizada a cada quatro anos, nas edições em que não há competição por equipas. Facto curioso, a ideia do all-round foi apresentada há algum tempo à FIG por um português, o antigo olímpico Nuno Merino, atual representante dos atletas junto da Federação Internacional.

«Portugal esteve bem. Éramos os únicos da Europa Ocidental, por isso foi ainda mais incrível e mostra o valor da nossa ginástica de trampolins. Estamos todos de parabéns. Não só os nove, mas também os outros que vieram às suas provas individuais e não integraram esta equipa», referiu ainda Abreu que, sábado, a par de Pedro Ferreira, estará na semi-final de trampolim individual.

Outro elemento importante foi o também olímpico Diogo Ganchinho, que fez dupla com Ferreira no sincronizado masculino. «Estou muito contente! Como vivi o momento? Digo apenas que é o meu 10.º Mundial e a minha primeira medalha. Representa o que é a nossa modalidade no país e estar na Seleção. Por tudo isto é muito especial. Além do mais foi um dia longo pois eu e o Pedro não fazemos sincronizado há muito tempo e antes [nas qualificações] também nos conseguimos apurar para a final. Estamos muito contentes», reforçou o atual campeão Europeu de trampolim.

«Prova muito fixe»
No caso de Raquel, já fora bronze no tumbling no Mundial de 2014, mas desta vez teve outra intensidade. «Correu muito bem. Quando ganhei a medalha individual [em Daytona Beach] não esperava, mas por equipas é uma sensação diferente. Talvez mais especial por, após saltarmos, ficarmos a ver os colegas e desejar que também façam bem. No entanto sofre-se bastante e é um nervosismo enorme. Não me lembrava de estar tão nervosa numa competição. De tal forma que quando fiz a série de saltos foi completamente em piloto automático... Mas a prova foi muito fixe. Adorei!»

Não menos feliz ficou Diogo Costa. Tal como os três ginastas anteriores, fora o segundo melhor no seu aparelho, o duplo mini. «É uma sensação muito boa. Sendo um dos primeiros a competir, começar com uma grande prestação, é sempre ótimo e deu força extra para o resto da prova. Até final foi a roer as unhas e a desejar que corresse mal aos adversários. No geral foi bom pois à nossa frente só ficou a China, um país superdesenvolvido no desporto mundial. Conseguimos mostrar a nossa qualidade.

* Dizer que são fantásticos soa a pouco.

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