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XIX- SEGUNDOS FATAIS

1- Erupção em Montserrat



FONTE:  Ultra Documentários

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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III-ABECEDÁRIO

I
PRETO E BRANCO
6-Iman



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XXIV -ERA UMA VEZ A VIDA

1- A CADEIA DA VIDA


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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III-ABECEDÁRIO

I
PRETO E BRANCO
5-Inna Meremerenko


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Francisca Guimarães

O que está a envelhecer
a mulher moderna


A Francisca (aka Miss Kale) vem falar-nos de como podemos reverter o envelhecimento precoce.
Segunda ela, a mulher tem de perceber que é na natureza que pode ir buscar a verdadeira beleza e juventude e é objetivo que isso que consegue. Como? Alterando o estilo de vida (dieta saudável; melhorando a qualidade do tempo de descanso/sono; evitando o stress; recorrendo ao sol como fonte energética; evitando uma vida sedentária).
A Francisca vai ajudar-nos a criar ferramentas práticas, úteis e imediatas para alterarmos o nosso estilo de vida e garantirmos mais qualidade de vida e de envelhecimento.
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III-ABECEDÁRIO

I
PRETO E BRANCO
4-Isabella Ferrari



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ANDRÉ BARATA

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#Metoo e todos nós

Não nos libertámos ainda, homens e mulheres, nem a nós nem aos nossos filhos, de uma cultura de poder que tem na sua base uma compreensão da própria sexualidade enquanto violência.

Em Outubro de 2017, o movimento #Metoo globalizou-se com uma hashtag que se tornou viral nas redes sociais. Um ano depois, acerta em cheio no amor próprio do universo português. O cidadão nacional mais conhecido da actualidade, talvez mesmo de toda a história do velho país, um ídolo à escala global, foi alvo de uma queixa formal de violação. Em jornais, televisões e redes sociais, irrompem reacções de grande violência, sucedem-se invectivas de macartismo e de totalitarismo, proclama-se que a liberdade está ameaçada.

Mas onde está o macartismo? Na mulher que  exerce o direito legal de apresentar uma queixa e levar a julgamento um homem — com as garantias legais inegociáveis, claro, de presunção de inocência e de que in dubio pro reo? Ou, pelo contrário, em quem a manda calar com intimidações, degradando-a em epítetos imorais, julgando-a sumariamente fora de qualquer tribunal?

Vociferou-se ao longo de uma semana por não se ilibar sumariamente o ídolo enquanto se ateava a fogueira onde se quer fazer arder as novas bruxas do nosso tempo. Nenhuma mulher está a salvo de ser uma delas. E nem precisa de ser uma activista do #Metoo.

Mulheres e meninas, não saiam de casa à noite, não usem saias curtas nem decotes arrojados, não bebam copos, não se divirtam, não conversem com homens, e sobretudo não se atrevam a desejá-los. 

Ou então sujeitem-se, sem complacência, à condição de que tudo vos possa acontecer, porque um homem assim provocado estará sempre só a agir de acordo com os seus instintos incontroláveis. A burca é usada para cobrir mulheres islâmicas apenas por causa desta concepção doentia de homem incapaz de se controlar, caso vislumbre uma nesga de corpo feminino. Um horror, ver os homens assim representados. Mas também entre nós persiste esta representação.

Atenção: quem defende o direito de uma alegada vítima ser ouvida não está a querer fazer dos homens bestas nem a colocar a liberdade sob ameaça (a liberdade de quê? De ofender sexualmente mulheres? De prescindir do seu consentimento?). Estas acusações, e as acusações de caça aos homens, servem bem uma nova caça às mulheres que não se conformam, essas bruxas!

O #Metoo, para estes que o acusam de macartismo e totalitarismo, é ameaçador não porque alguma liberdade universalizável esteja em causa, mas porque atinge um esquema de dominação social, histórica e geograficamente transversal: o da dominação sexual. Não nos libertámos ainda, homens e mulheres, nem a nós nem aos nossos filhos, de uma cultura de poder que tem na sua base uma compreensão da própria sexualidade enquanto violência. Assim o evidencia o calão, que expõe enquanto linguagem sem inibições o acto da penetração como o arquétipo simbólico de violência. Sobre a mulher, mas também sobre o homem. A consumação sexual tomada como um acto de consumação de poder, demonstrado por quem penetra sobre quem é penetrado.

Uma cultura da sexualidade assim comprometida com a violência, além de degradar a sexualidade, que devia ser uma experiência boa e sem fantasmas, permite olhar a violência sexual como se fosse apenas um excesso, mais ou menos inaceitável, como se fosse apenas uma matéria de grau numa escala, na verdade toda ela viciada.

A hipocrisia vai ao ponto de tornar o consentimento um mero passo protocolar, congeminável de forma tácita. Se uma mulher disse que quer fazer A, então tem de aceitar B, C, D e tudo o mais que o parceiro queira. Se ela não consentiu em nada explicitamente, mas entrou no jogo da sedução, então já não se pode recusar a nada. Porque, em matéria de consideração social, ou é virgem, simbolicamente virgem para sempre, ou é uma puta.

É claro que um casal normal não se permite entender que consentir numa relação sexual seja consentir tudo. Porque haveria de ser diferente com a mulher que mal se conhece? É simples e cruel: a esposa, a filha, a mãe, a irmã de cada homem estão resgatadas de uma categoria abstracta de mulher, porque esta está, por defeito, cultural e socialmente identificada como devedora de satisfação sexual. Pagar-lhe já é uma concessão. O filho/a filha da p. é ofendido/a não por a sua mãe ser uma prostituta, mas por não ser mais do que uma mulher abstracta que não se soube resgatar.

É esta concepção de base que explica a simples grosseria do colunista Henrique Monteiro que diz que “uma santa não se meteria no quarto de hotel de um homem”, ou a boçalidade do presidente de câmara de Aveiro que fala em “dar uma esfrega nas caloiras”, ou a brutalidade de Bolsonaro que em acalorada discussão disse a uma deputada, cúmulo da desqualificação, que não merece ser estuprada por ser “muito feia”. Daqui vêm também todos os anátemas que se lançam às raparigas e às mulheres que são donas do seu comportamento, e que usam sem constrangimentos saias e calções muito curtos em bares nocturnos, sem o fazerem submetidas ou dispostas a submeter-se a um homem… essas malditas provocadoras.

“Medusa no Palácio da Justiça: Uma história da violação sexual”, (Tinta da China 2017), de Isabel Ventura, é um trabalho de fôlego que merece ser atentamente lido. Nele se identificam os principais discursos sobre a origem da violação e se traça uma história jurídico-legal deste crime, recorrendo a inúmeros exemplos de acórdãos de tribunal no nosso país.

Como uma espécie de pano de fundo cultural, a investigadora evoca o mito da Medusa, que nalgumas versões era antes uma jovem irresistível do templo de Atena. Ao ser violada por Poseidon, vê cair sobre si a fúria castigadora de Atena, que a transforma em monstro, transferindo dessa forma para a vítima a culpa. Existe uma expressão inglesa para isso: “victim blaming”. De bela e sedutora, Medusa transforma-se em ser horrendo cuja capacidade de petrificar os homens é uma maldição que a condena à solidão.

Da culpabilização das vítimas vemos ecos demasiados nos dias de hoje, em expressões como o “pôs-se a jeito”, “correu o risco”, “provocou”, “não gritou”, “não lutou o suficiente”, etc., ou nalgumas, demasiadas, decisões judiciais aplicadas a este crime com as argumentações que as justificam.  E é claro, toda a gente sabe que “um homem não é feito de ferro”.

É talvez o motivo que mais explica as baixas taxas de falsas denúncias de crimes sexuais (2,28% dos crimes denunciados, cf. “Público” online, 28 de Setembro de 2018). O facto de o abuso sexual ser o acto criminoso socialmente visto como mais degradante para as vítimas favorece nelas os sentimentos de vergonha e de autoculpabilização, os anátemas que funcionam como uma legitimação tácita dos crimes, e que têm tornado ao longo do tempo muito difícil quebrar silêncios.

Ainda há semanas o tão divulgado acórdão da relação do Porto relativizava a gravidade de um crime em que a vítima foi alvo de abuso e de penetração vaginal, por parte de dois agressores, enquanto estava comprovadamente inconsciente e incapaz de reacção. Os juízes invocaram um suposto “ambiente de sedução mútua”, que se traduz numa responsabilização da vítima, porque nela está a responsabilidade de não se ter sabido resguardar, de assegurar o seu resgate enquanto devedora de satisfação sexual. É só neste aspecto que a vítima é vista como sujeito, enquanto guardiã da sua própria virtude, e como tal responsabilizável por qualquer ataque.

Quando se dá como relevante num crime desta natureza o facto de não existirem visíveis danos físicos, a vítima volta a ser reduzida à sua condição de mera propriedade material que pode sair mais ou menos danificada de um assalto. A esposa, a filha, a irmã que assim se vê maculada e cuja desonra se estende à família. Neste mesmo acórdão, a única vez que os juízes se referem à vítima enquanto vítima é quando lhe reconhecem esse estatuto, com o qualificativo de “especialmente vulnerável”, por estar inconsciente e não se ter podido guardar.

Mas o estatuto serve-lhes apenas para lhe definirem uma indemnização pecuniária, que aliás a própria vítima nunca terá exigido, e que aparece aqui a objectificá-la, ao mesmo tempo que se atenua a culpa dos agressores como se estes se tivessem limitado a fazer um uso indevido de algo que não lhes pertencia.

Já no caso de Kathryn Mayorga,  e também das representantes do #Metoo em geral, a questão do dinheiro parece tão sensível nas reacções de tantas e tantos que as acusam de vendidas e as desqualificam enquanto vítimas, por supostamente o seu silêncio ter tido um preço, quer fosse um valor fixado, quer fosse a promessa de ascensão social.

Para esses e essas que se indignam, o #Metoo é o sindicato de todas as bruxas, a sua encarnação socialmente diabólica, fora de controlo, que desafia o esquema milenar de dominação, que confundem com civilização. Elas quebraram o silêncio, e desta vez a desgraça não recaiu sobre o marginal que pudesse eventualmente também atentar contra a castidade inocente de mães e filhas e irmãs, mas sobre o bem-sucedido e integrado, até rico e com glamour, o ícone, aquele que sempre pode comprar silêncios. 

Permitindo uma carreira, uma passadeira vermelha a vítimas que tiveram de negociar a dissimulação. Mas a recusa do silêncio é o gesto verdadeiramente libertador e emancipador do movimento #Metoo. Houve quem lhes chamasse mulheres sem carácter. É não perceber que é precisamente contra essa condição a que foram destinadas que se rebelam.

Porque, a par do poder de sedução, o poder da mulher na ordem patriarcal é um poder, ora malévolo, ora infantilizador, da dissimulação, da mentira ou da manipulação. É o pequeno poder das despojadas de poder. Vemo-lo levado ao extremo, por exemplo, na magnífica história de Margaret Atwood, vertida em série televisiva, “Alias, Grace”, ficção a partir de um episódio verídico ocorrido na época vitoriana na colónia canadiana.

A protagonista, Grace Marks, criada em casas de família burguesas, está e esteve sempre à mercê de múltiplos abusos. Originária de uma família irlandesa emigrada no Canadá, órfã de mãe, fugitiva do insuportável abuso de um pai alcoólatra, carregando desde logo essa mácula à qual se acrescenta a culpa de ter deixado para trás um molho de irmãos pequenos. Virá a ser co-autora de um duplo homicídio, de um patrão e sua governanta/amante. É condenada a prisão perpétua, conseguindo evitar a forca a que foi condenado o seu parceiro de crime, por não se perceber se ela conserva o seu perfeito juízo. Porque o sexo fraco também foi sempre muito atreito a todo o tipo de histerias e perturbações mentais.

A narrativa mantém-nos, a nós e a um médico que é uma espécie de psicólogo, na incerteza de se devemos acreditar na sua loucura ingénua de se crer possuída pelo espírito manipulador e vingativo da amiga, Mary Whitney, também ela criada, morta na sequência das complicações provocadas por um aborto, ou se estamos pura e simplesmente a lidar com a capacidade encantatória digna de uma bruxa, ou de uma Xerazade, capaz de nos manter suspensos no fio das histórias que lhe evitam a morte.

E a questão é que a diferença entre uma e outra se calhar é quase nenhuma. Foi Mary quem ensinou a Grace como desempenhar o seu papel de serva e como manter-se longe do perigo que representavam os homens, ao mesmo tempo que escarnecia com graça dos ares superiores da burguesia e tentava insuflar esperanças de emancipação motivadas pelas rebeliões que ocorriam nessa altura nas colónias britânicas do Canadá. Mary, que quis ser dona do seu destino e se deu à liberdade de uma paixão, não pode evitar ela própria a sua desgraça, engravidada por um jovem patrão.

A dominação de género, dominação sexual, dominação de classe fazem um triângulo que tem de ser desarmadilhado, por velho, civilizacional, complexo que seja. As democracias que vemos ceder todos os dias, cada vez menos liberais, apostam tudo na restauração do esquema da dominação. Esta não é uma luta do passado. É a luta pelo futuro digno de todos nós.

* Ensaio coescrito por Vera Tavares, Designer, de acordo com a antiga ortografia.

** Filósofo, Universidade da Beira Interior

IN "O JORNAL ECONÓMICO"
12/10/18


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III-ABECEDÁRIO

I
PRETO E BRANCO
3-Ilvy Kokomo




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VII-"PORQUE  POBREZA?"

2-HE DA UH DINHEIRO AI




O mundo é autosuficiente? 

Por décadas, as invenções destinavam-se ao aumento da produção de grãos. Porém, nos últimos anos, as invenções científicas estão sendo permeadas por uma corrida por terra. A China e a Arábia Saudita, nações ricas, famintas por terra, são exemplos de países que lutam para compra-las de países pobres. Esses esforços, porém, não são bem-vistos pelos camponeses, que os consideram outra manifestação do imperialismo. O filme de Hugo Berkeley e Osvalde Lewat acompanha um grupo de investidores e empreendedores, na tentativa de transformar grande parte do deserto de Mali em agronegócio. À primeira vista, Mali pode parecer remoto e atrasado, mas é aqui que o futuro se faz presente. Em cinquenta anos, enquanto a população mundial migra para as cidades, talvez, não haja mais camponeses. Muitos em Mali estão determinados a evitar que isso aconteça.

FONTE: THE WHY

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XLVII- VISITA GUIADA

2- PALÁCIO DA PENA
SINTRA - PORTUGAL


* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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III-ABECEDÁRIO

I
PRETO E BRANCO
2-Isabeli Fontana



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Valery Gergiev

Symphony No5, 1st Mvt


Gustav Mahler

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III-ABECEDÁRIO

I
PRETO E BRANCO
1-Ina Neidal

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1-PROSPERAR


Num período tão conturbado como o actual FOSTER GAMBLE propõe-nos uma viagem de esperança, pensamos que nos faz bem.



FONTE:  THRIVE Movement

* Nesta senda de "bloguices" iniciadas em Setembro/17, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

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HOJE NO
"A BOLA"
Recordes caíram em Lisboa

Caíram recordes este domingo nas provas de atletismo na capital portuguesa. O etíope Limenih Getachew bateu a melhor marca na Maratona de Lisboa, enquanto o marroquino Mustapha El Aziz e a etíope Yebrugal Arage fizeram o mesmo na Meia Maratona.


Primeiro foi na Maratona, com Limenih Getachew a registar 2.07,24 horas, relegando para o segundo lugar o queniano Samuel Wanjiku, que era o antigo recordista da prova. O queniano Justus Kimutai foi terceiro, com recorde pessoal (2.07,58 horas). O melhor não africano foi o português Hermano Ferreira, atleta do Benfica, que terminou no 10.º lugar, com 2.10,11 horas.

Na prova feminina, a vitória foi para a também etíope Kuftu Dediso, com novo recorde pessoal de 2.24,56 horas. A melhor portuguesa foi Rosa Madureira, do Penafiel, que terminou no sexto lugar (2.47,17).

Na Meia Maratona caíram mesmo os dois recordes da prova. O marroquino Mustapha El Aziz fez 1.00,16 horas, enquanto a etíope Yebrugal Arage registou 1.07,18.

O melhor português foi André Pereira, do Benfica, que acabou no 14.º posto (1.06,08 horas), enquanto nas senhoras a melhor portuguesa foi a também benfiquista Dulce Félix, no oitavo posto, com 1.11,50.

* Uma festa da estrada em Lisboa


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Exposição na ONU chama 
 atenção para perigos do  
mundo online para as crianças




FONTE:  ONU Brasil

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HOJE NO 
"SOL"
“O futebol português é uma vergonha”, diz Capucho

Ex-jogador e atual treinador do Varzim muito contestatário com a arbitragem.

O Varzim deslocou-se este domingo ao terreno do Estoril para empatar a duas bolas, em jogo a contar para a 7ª jornada da 2ª liga.
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DUAS RECENTES VERGONHAS
Nuno Capucho, treinador do Varzim foi um dos grandes críticos da arbitragem no final da partida: "Este futebol português é uma vergonha, é a única coisa que tenho a dizer às pessoas. 

Desta maneira é impossível as pessoas virem ao futebol. Parece que está tudo feito, tudo controlado e parece que já definiram as equipas que vão subir. É assim que os clubes querem o futebol português, este futebol é uma vergonha. Interprete com quiser, o futebol português é uma vergonha", disse em declarações à Sport TV. 

* Não é só o futebol português, desde Havelange como presidente da FIFA que o futebol é uma vergonha.

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SELVAJARIA
Milhares de islamitas reivindicam execução
 de cristã condenada no Paquistão




FONTE:  EFE BRASIL

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 HOJE NO 
"EXPRESSO"
Eleições na Baviera. 
Conservadores caem para 35,5% 
e Verdes sobem para 18,5% 

Cenário mudou no maior e mais rico estado do sul da Alemanha e vai ser preciso uma coligação para governá-lo. Dados ao encerrar das urnas

A maioria dos 9.5 milhões de votantes nas eleições estaduais da Baviera escolheu quem quer no governo e no parlamento do Land mais rico da Alemanha nos próximos cinco anos. 
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A cisão política já estava anunciada, os conservadores da União Cristã Social (CSU), partido irmão dos democratas-cristão da CDU, perderam a maioria absoluta com que tinham sido eleitos em 2013, 47,7%.

Mesmo assim, a afluência às urnas neste ano foi mais intensa. Em Munique, até às 16h já tinham votado 62,6% dos inscritos, em Augsburg 49% e em Nuremberga 55%, cerca de mais 10% do que à mesma hora de 2013.

As sondagens à boca da urna são a base dos primeiros prognósticos avançados a nível nacional.CSU: 35,5%; Verdes: 18,5%, os dois partidos mais votados. SPD (sociais-democratas): 10%; AfD (extrema-direita): 11%; Eleitores Livres (liberais): 11,5%. ; FDP (liberais): 5%; A Esquerda (socialistas): 3,5%, o que não lhe permitirá entrar no parlamento regional onde são necessários um mínimo de 5%, à semelhança do Parlamento federal.

A distribuição dos deputados de acordo com o canal estatal ARD: 79 deputados para a CSU, 40 para os Verdes, SPD com 12, AfD alcança 24, os Eleitores Livres têm 24 e o FDP 11.

Cenários de coligação
CSU-Verdes: apesar de ser uma derrota para a CSU a todos os títulos e de ser preciso olhar com muita atenção para encontrar pontos comuns entre os dois partidos, esta seria praticamente a única hipótese de formar uma coligação de apenas dois partidos.

CSU-SPD (mais liberais FDP): Esta coligação teria uma nota progressiva, mas será que o líder da CSU, Markus Söder, a desejaria? E o SPD, caso obtenha resultado mesmo baixo, estará disposto a coligar?

CSU-Eleitores Livres (mais FDP): Seria realizar um desejo já antigo dos Eleitores Livres que ainda não se colocou como cenário.

Verdes-SPD-Eleitores Livres-FDP: Um cenário que já teria sido possível em 2008 e que, na altura, soava mais estranho.

Os resultados definitivos do apuramento dos votos serão conhecidos ao longo da madrugada de hoje.

* Muda pouco, continua sem data a saída de cena de Angela Merkel.

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A mulher de 77 anos 
coberta de tatuagens




FONTE:  BBC News Brasil

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HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Leslie destruiu casas, apoios de praia e Polícia Marítima na Praia da Vieira

Horas depois da passagem do Furacão Leslie na Praia da Vieira, no concelho da Marinha Grande, no distrito de Leiria, era visível o rasto da destruição em restaurantes, casas, apoios de praia e Polícia Marítima.

Ao percorrer a estrada que liga a Marinha Grande à Vieira de Leiria, o cinzento do fogo, que há um ano destruiu o Pinhal de Leiria, mistura-se com um cenário de centenas de árvores partidas ao meio, folhas, ramos e pinhas espalhadas ao longo dos vários quilómetros de estrada.
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"Parecia o fim do mundo. Nunca vi nada assim." As frases são de Sandra Moreira, uma moradora com casa em frente à praia, cujos vidros foram destruídos por objetos que voaram, e até a parede da casa apresentava buracos.

Sandra Moreira, que limpava os estragos do Leslie durante a manhã de hoje, contou à Lusa que durante a noite de sábado foi obrigada a segurar a porta de casa, que quase cedeu à força do vento. A chaminé, as telhas e vários vidros da varanda estão partidos. "Vários destroços do restaurante da frente foram projetados contra a casa."

Uns metros ao lado, a lota da venda de peixe está totalmente destruída. Ao longo de toda a marginal, os destroços da fúria do vento acumulam-se.

Além dos mirones, que acorreram logo pela manhã para presenciar a destruição, os proprietários de casas e cafés limpavam o que podiam. Dois apoios de praia ficaram destruídos. O mesmo se passou com restaurantes e cafés virados para a praia.

"Estores e telhas voaram. A esplanada foi destruída. Não saí de casa e o barulho do vento era ensurdecedor. Foi mesmo algo fora do normal. Depois faltou a luz toda a noite", adianta Pascoal Rodrigues, dono de um espaço arrendado para restauração.

Uma sapataria ficou totalmente destruída. "Os sapatos e armários estão espalhados pela rua", conta a proprietária, explicando que os destroços terão partido os vidros " e o "vento fez o resto".
Neste espaço, a destruição foi aproveitada para furto. "Avisaram-me que estavam pessoas a carregar o carro com mercadoria."

O presidente da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria, Álvaro Cardoso, confirmou que a GNR foi alertada para situações de furto, de suspeitos que terão aproveitado as montras partidas para retirarem objetos.

Os bombeiros não têm mãos a medir. Num prédio, as varandas desapareceram ou estão danificadas com pedaços de alumínio que terão sido arrancados de outros locais. A fúria do vento, como muitas pessoas constataram, também não poupou as instalações da Polícia Marítima.

O posto, que é utilizado de forma permanente durante a época balnear para apoio aos veraneantes, ficou sem telhado e sem algumas paredes.

No local, o comandante da Capitania do Porto da Nazaré, Paulo Agostinho, explicou que "dificilmente será possível recuperar o edifício", que tinha sofrido remodelações "recentemente".
Paulo Agostinho informou ainda que na zona de São Pedro de Moel, na Marinha Grande, o telhado do Farol do Penedo da Saudade também voou à passagem do furacão Leslie. "Na Praia da Vieira foi onde se verificaram maiores estragos", frisou.

Ao lado, o hotel Cristal também sofreu danos. "Os clientes ficaram muito assustados. Um autocarro que transportava turistas ficou com os vidros partidos e foram obrigados a pedir a sua substituição, para transporte das pessoas, que hoje iriam embora", explicou a assistente da direção, Magda Trovão.

Esta responsável revelou que o Leslie partiu "uma vidraça, a sacada de um bar em vidro, várias estruturas de madeira", destruiu parte da piscina coberta do hotel e provocou danos no parque aquático. "Aconteceu tudo durante cerca de uma hora. Entre as 21:30 e 22:30 foi o período mais crítico. Foi tudo pelo ar."

"Foi mau de mais o que aconteceu. Estamos conscientes que o incêndio piorou a proteção e que no verão as temperaturas vão aumentar e o inverno será mais intenso. Sem proteção, o vento irá afetar mais a vila", afirmou o presidente da Junta, Álvaro Cardoso (PS).

O autarca, que confessou que a sua habitação também sofreu danos ao nível do telhado, afirmou que o barulho do vento era "assustador".

Referindo que ainda não tem o balanço de todos os prejuízos, Álvaro Cardoso disse que desconhece se há pessoas deslocadas ou desalojadas.

"A primeira intervenção que decorreu durante toda a noite com os bombeiros foi a desobstrução das vias, prevenindo qualquer acidente. As árvores caíram em quase todas as ruas. Criámos o gabinete de crise nos bombeiros, para onde se deslocou uma psicóloga, que deu apoio às pessoas que estavam mais vulneráveis e emocionalmente abatidas", revelou o presidente.

Álvaro Cardoso afirmou ainda que a passagem do Furacão Leslie provocou "prejuízos elevadíssimos na Praia da Vieira".

"Dois apoios de praia foram destruídos e durante a noite tivemos de ir desobstruir a marginal porque a cobertura destes ficou depositada no meio da via. Na Vieira é rara a rua onde não se veem pessoas a consertar os telhados. Não estarei a exagerar se disser que mais de uma centena de casas foram danificadas", constatou.

Segundo Álvaro Cardoso, há vários pinheiros partidos "numa extensão ainda considerável", "árvores caídas e casas destelhadas, com chaminés partidas".

"As habitações que estavam rodeadas por pinhais sofreram mais danos, com a queda de árvores para a sua estrutura. Depois há um conjunto de casas abandonadas que estavam sinalizadas pela Proteção Civil, cujas fachadas caíram. Tivemos de intervir derrubando as fachadas, sobretudo as que estavam viradas para a via pública", adiantou o presidente.

A eletricidade e a água ainda estão a ser repostas em vários pontos da freguesia.

* Não foi tragédia mas assustou muito, estejamos alerta para novas tempestades tropicais.

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