Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
15/09/2018
PEDRO MARTA SANTOS
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IN "SÁBADO"
11/09/18
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Deus Existe e
o Seu Nome é Alexa
A pequena torre de IA com software de (doce) voz nos lares globais está programada para nos enviar produtos que queremos antes de sabermos que os queremos e muito antes de os decidirmos comprar.
Na semana em que Sua Suprema Divindade Digital, a Google, celebra 20
anos de vida, talvez seja bom recordar o verdadeiro deus Shiva da
globalização: a Amazon. O título de origem idealizado para a empresa por
Jeff Bezos, ex-analista de fundos de capital de risco que fez o plano
de negócios num coast to coast com a mulher, era relentless.com
(qualquer coisa como implacável.pt).
A
escolha lança algumas luzes sobre a sua estratégia: conquista do maior
negócio do planeta (a venda ao consumidor); substituição da máxima
percentagem de trabalho humano por Inteligência Artificial (IA) - Bezos
anda há anos a defender o Rendimento Básico Universal, que eliminará a
classe média num mundo reservado à riqueza e destinado à pobreza;
erradicação da concorrência, numa fúria destrutiva cuja renascimento a
partir do caos agradaria a Schumpeter. Alexa é mais gentil, uma
homenagem à lendária Biblioteca de Alexandria, e se a amazon.com e a
Amazon Prime são os tanques e a artilharia, Alexa é a arma secreta. 44%
dos lares norte-americanos têm uma arma e 51% vão à igreja, mas 52%
possuem Amazon Prime, o serviço premium de vendas e de conteúdos
streaming. Em 2016, as vendas ao consumidor nos EUA subiram 4%. A Amazon
Prime aumentou em 40%. Com a Amazon Go, o conglomerado iniciou a
experiência das lojas físicas sem caixas de pagamento. Depois de
adquirir 460 lojas à Whole Foods, prossegue a estratégia de ter
armazéns/pontos de entrega a menos de 30 quilómetros de 45% das famílias
norte-americanas. Seguir-se-ão a Europa e a Índia. Neste plano à Aldous
Huxley, a aquisição de cargueiros para se ocupar directamente do
transporte de produtos no Pacífico, uma lista de generais reformados na
folha de pagamentos - trata-se de uma conquista com eficácia militar -, o
tamanho monstruoso da sua capitalização (434 mil milhões de dólares em
2017), a liderança do mercado de big data e de serviços na "nuvem", mais
os impostos nacionais que evita, falta apenas o cavalo de Tróia: a
Alexa. A pequena torre de IA com software de (doce) voz nos lares
globais está programada para, com a ajuda da maior base de dados
pessoais de consumo que a Terra jamais viu, nos enviar produtos que
queremos antes de sabermos que os queremos e muito antes de os
decidirmos comprar. Graças a Bezos e ao nosso coração de
caçadores-recolectores, em que a posse, o status e o apelo sexual servem
como artéria coronária, um dia todos oraremos a Alexa.
Santos e...
Após a morte de John McCain, será mais fácil encontrar um panda no
Arizona do que um republicano decente em Washington. De um heroísmo a
que já só se assiste em territórios ficcionais - qual de nós aguentaria
cinco anos de tortura numa prisão em Hanói, recusando a liberdade antes
dos soldados mais antigos em cativeiro? -, McCain era impulsivo,
sanguíneo e humano (houve um escândalo financeiro e a escolha da
indescritível Sarah Palin em 2008). Serviu de dique ao avanço do Tea
Party, defendeu quase sozinho o Obamacare entre as suas hostes e tentou
impedir o desastre Trump. Se o Céu existe, McCain guarda-o agora.
... Pecadores
O lagom sueco é como o hygge dinamarquês: felicidade na quantidade
certa. Jimmie Akesson, o líder dos Democratas Suecos (espantoso
eufemismo para um partido herdeiro dos neonazis nórdicos dos anos 50),
tem uma interpretação bastante livre do lagom: a quantidade certa de
suecos é branca como a bata do cozinheiro dos Marretas, livre de
refugiados (a Suécia acolheu até agora 600 mil) e, sobretudo, de
muçulmanos, que Akesson apelida de "a maior ameaça estrangeira desde a
II Guerra Mundial". Xenófobos, racistas e anti-União Europeia, os
Democratas Suecos preparam-se para se tornar a segunda força política do
país, com apenas menos 4% de intenções de voto do centro-esquerda e
acima do centro-direita. O paraíso
já não é o que era.
IN "SÁBADO"
11/09/18
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HOJE NO
"RECORD"
Benfica
Campeão Europeu de Atletismo em sub-20
Prova decorreu em Castellón, Espanha
A equipa masculina do Benfica venceu este sábado a Taça dos Clubes
Campeões Europeus de atletismo de pista de sub-20, disputada em
Castellón, Espanha, tornando-se o primeiro clube português a triunfar
nesta competição.
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Os juniores encarnados, que há entrada para a última prova, os 4x400
metros, seguiam com oito pontos de vantagem sobre o Sparta, da
Dinamarca, mantiveram o espírito de triunfo nessa corrida e sagraram-se
campeões europeus, numa exibição muito forte, em que conseguiram mais 12
pontos do que os dinamarqueses e mais 21 do que os turcos do Enke.
* Quando passarem ao escalão principal que tragam também bons resultados, é Portugal que ganha.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Como o PSD se aliou ao PS para
tramar a Polícia Judiciária
Os inspetores da PJ denunciam "interesses difusos" e "estratégias pouco claras" no plano do governo que arrancou a esta polícia a base de dados de registo de passageiros da aviação comercial (Passenger Name Record) e a põe sob tutela do primeiro-ministro. E isto depois de a PJ ter gasto 1,4 milhões de euros em equipamento.
A Polícia Judiciária (PJ) teve ordens da tutela e financiamento para
receber a gigantesca base de dados - o Passenger Name Record (PNR), que
vai guardar informações de todas pessoas que viajam de avião - que o governo agora decidiu colocar na dependência do Sistema de Segurança Interna (SSI),
sob tutela do primeiro-ministro. Desde 2012 que a PJ está a preparar-se
para este projeto que a União Europeia entende ser um importante
instrumento para a investigação criminal, no âmbito da prevenção e
investigação do terrorismo e outra criminalidade grave e violenta. A PJ
recebeu e gastou, para o efeito, 1,4 milhões de euros em fundos europeus
para equipar as instalações e formar quadros, mas, sem avisar, sob
pretexto da transposição da diretiva comunitária, o governo voltou
atrás. O PSD apoia.
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Em causa está todo o registo feito pelas
companhias aéreas, um total de 19 itens com informações sensíveis (desde
nome, morada e contactos, dados sobre os cartões de pagamento,
itinerário, o que comeu, entre outros). Trata-se de uma recolha de
informação em massa - de suspeitos e não suspeitos - através da qual são
analisados determinados padrões que ajudam a identificar potenciais
criminosos. Com o projeto do governo, todas as outras policias - GNR,
PSP e SEF - passam também a ter acesso a estes dados. A base de dados
ficará instalada num novo organismo, o Ponto Único de Contacto para a
Cooperação Policial Internacional, do SSI, onde estão todas as forças e
serviços de segurança, uma espécie de "balcão único" para todos os
sistemas de partilha de informação, como a Europol e a Interpol.
Num
ofício de sete páginas, enviado no início da semana a todos os grupos
parlamentares, o sindicato que representa os inspetores da Polícia
Judiciária (PJ) - Associação Sindical dos Funcionários da Investigação
Criminal (ASFIC) denuncia "interesses difusos" e "estratégias pouco
claras" nesta reviravolta legislativa e faz a sua derradeira tentativa
de conseguir que os deputados travem, em sede de especialidade, este
projeto que já foi aprovado em plenário,
com os votos favoráveis do PS e do PSD, em julho passado. Determina a
criação do Gabinete de Informação de Passageiros (GIP) no Ponto Único de
Contacto para a Cooperação Policial Internacional (PUC-CPI), sob a
coordenação do SSI.
Revela a ASFIC nesta missiva, a que o DN teve
acesso, que as indicações de que seria a PJ a responsável pelo PNR
fundamentaram-se, por um lado, no anteprojeto de lei que determinava a
criação da UIP na dependência deste corpo especial de polícia e, por
outro, no facto de a PJ ter sido a beneficiária de dois programas
europeus, em 2012 e em 2014, uma decisão ainda tomada pelo anterior
governo. Alega a estrutura sindical que este anteprojeto, a que o DN
teve também acesso, foi já preparado pelo atual governo e foram ouvidas
várias entidades.
Investimento e prazos cumpridos
Um dos programas europeus - o Projeto HOME/2012/ISEC/AG/PNR/4000004448, no valor de 1 153 318,68 euros - permitiu à PJ desenvolver software
e adquirir licenças, servidores, computadores e restante equipamento
(secretárias, cadeiras, etc.) tendo em vista equipar os postos de
trabalho necessários à prossecução da missão ", explica o sindicato.
"Este projeto está finalizado e a solução desenvolvida está pronta a
funcionar com ligação à base de dados da PJ (apenas terrorismo e
criminalidade grave), Sistema de Informação Schengen e Interpol, 24
horas por dia, sete dias por semana", diz o sindicato.
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No
segundo - HOME/2014/ISFP/LAWX/7150, no valor de 184 798,91 euros -,
liderado pela Hungria, a PJ participou com outros Estados membros
no estudo de uma solução de interoperabilidade de bases de dados PNR. A
ideia era assegurar um quadro legal comum e garantir soluções
tecnológicas idênticas com vista ao intercâmbio de informações sobre
dados PNR entre Estados membros.
"O
investimento financeiro foi feito e os prazos foram cumpridos;
criando-se as necessárias condições para que a UIP opere na PJ, entidade
que, de acordo como a Lei de Organização da Investigação Criminal
(LOIC), tem a competência em matéria de investigação criminal de todos
os crimes graves elencados na diretiva comunitária", assinala a ASFIC.
O
DN confirmou junto a fontes próximas da anterior direção da PJ que,
pelo menos, até ao início deste ano não houve nenhuma indicação do
governo em relação à mudança de planos. "Tudo o que foi feito teve por
base orientações da tutela, que começaram ainda com o anterior executivo
e que o atual governo não alterou. Até ter apresentado o novo projeto
de lei", afirma um desses responsáveis.
Os inspetores consideram
que esta nova opção "carece, por um lado, de clareza quanto à orientação
política assumida pelo atual executivo, sobretudo após o largo
investimento já feito pela PJ, e, por outro, julgamos que é exigível ao
Estado um mínimo de certeza e segurança do direito quando estão em causa
dados pessoais dos cidadãos". Para a ASFIC, "num Estado de Direito
Democrático onde a ordem de valores repousa essencialmente na
Constituição, na segurança jurídica e na liberdade, não podem os
cidadãos permitir a sua submissão a interesses difusos e a estratégias
pouco claras que ultrapassam o interesse público, tantas vezes estando
em causa finalidades que servem as organizações e os lugares de Estado
em si mesmos e não os propósitos ou as missões porque foram criados".
Paradigma securitário
"No
fundo, parece-nos que já não estão em causa as questões suscitadas
pelos competentes pareceres acima mencionados, mas tão-só a defesa de um
paradigma securitário onde se confunde o que é o tratamento de dados
estritamente policiais ou o intercâmbio de informações ao nível da
cooperação policial com o tratamento e análise de dados pessoais, de
todos os cidadãos - e que se frise, cidadãos à partida não suspeitos de
qualquer atividade ilícita - que viajam em transportadoras áreas",
alertam.
E reforçam o seu apelo, sublinhando que é preciso que
se tenha consciência de que não se trata aqui de um mero controlo
administrativo de fronteiras que permite localizar indivíduos já
conhecidos entre os passageiros de voos intracomunitários ou extracomunitários;
pelo contrário, o que se pretende é elevar o nível da análise de
determinados padrões tendo por escopo a deteção de indivíduos não
conhecidos, que possam estar diretamente relacionados com o terrorismo e
a criminalidade grave".
Consideram que "o que
verdadeiramente está em causa é uma cedência de privacidade face a uma
necessidade muito específica: a identificação de indivíduos
desconhecidos relacionados com o terrorismo e a criminalidade grave,
razão pela qual uma unidade com a atribuição de tratar dados PNR se deve
posicionar na esfera do judiciário e deter competência para a
investigação desses crimes".
Os
inspetores da PJ reconhecem que "o fenómeno do terrorismo fundado no
radicalismo islâmico tem aberto portas para o alargamento das
competências de prevenção e deteção nesta matéria a outras entidades".
No entanto, entendem, "em razão do melindre que a matéria PNR reveste em
termos de direitos fundamentais, que se deve ter presente o âmbito de
intervenção e os limites funcionais de cada uma destas entidades ao
nível do terrorismo, do financiamento do terrorismo e da criminalidade
transnacional ou internacional grave". Para esse "âmbito de intervenção"
a PJ é "a entidade de referência", mas a ASFIC considera que outras
polícias "devem integrar a UIP, possibilitando a articulação em
diferentes planos por forma a oferecer uma resposta mais eficaz". Mas
sob a orientação da PJ e não do SSI.
PS e PSD não mudam de ideias
A discussão na especialidade da proposta de lei do governo ainda não está
agendada, segundo confirmou ao DN a comissão de Assuntos
Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. Questionados os
partidos, não há sinais, pelo menos do PS e do PSD - que bastam para
fazer passar o diploma - em mudar de ideias.
Fonte do grupo
parlamentar socialista adiantou que vão ser apresentadas propostas de
alteração, mas não quis revelar o conteúdo. Questionada sobre se o PNR
poderia voltar de novo à PJ, escusou-se a responder.
O PSD foi
mais assertivo: "Está fora de questão. Não faz qualquer sentido que um
projeto com este alcance fique na dependência só de uma polícia, quando
existe uma entidade como o Ponto Único de Contacto-Cooperação Policial
Internacional na dependência do SSI, onde todas as polícias podem
desempenhar o seu importante papel na prevenção e combate ao terrorismo e
à criminalidade grave", defende o deputado Luís Marques Guedes,
coordenador na bancada para esta área. O SSI é atualmente dirigido pela
procuradora-geral adjunta, nomeada por Pedro Passos Coelho e reconduzida
já por António Costa.
Marques Guedes revela que os
sociais-democratas vão fazer uma proposta de alteração, mas para que os
serviços de informações, SIED e SIS, e a Autoridade Tributária (AT)
possam também fazer parte da UIP. "São entidades que têm um papel
fundamental no combate aos crimes em causa. Os serviços de informações
da sua deteção, o primeiro pilar da Estratégia Nacional de Combate ao
Terrorismo, a AT contra o seu financiamento", lembra.
O CDS
mostra-se mais sensível às preocupações dos inspetores da PJ, mas
remetem uma posição definitiva para depois de serem conhecidos todos os
pareceres pedidos pela comissão a várias entidades. "Entendemos que, em
princípio, essa entidade deverá ficar sob a alçada da PJ - que é quem, à
partida, tem competência para a investigação desses crimes. Mas
esperamos por mais pronúncias para tomarmos uma decisão final", afirma a
deputada Vânia Dias da Silva.
Lembra que os pareceres até agora recebidos, um da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), outro do Conselho Superior de Magistratura
(CSM) "são absolutamente contraditórios sobre a entidade que deve ser
responsável pelo tratamento destes dados. Para a CNPD a proposta do
governo não cumpre a diretiva porque o SSI não é a autoridade competente
para a prevenção e a repressão de infrações terroristas e criminalidade
grave, enquanto o CSM acha que sim. Daí a importância de aguardar pela
opinião do Conselho Superior do Ministério Público e da secretária-geral
do SSI". De acordo com a 1.ª comissão, estes pareceres, pedidos em
junho, ainda não chegaram.
A esquerda, que tem objeções de
princípio ao PNR, também não revela se vai propor mudanças ao diploma
sobre esta questão. "A nossa oposição à proposta é de fundo e sobre
escolhas de fundo de política que ela contém. Algo muito difícil de
superar com simples afinações de detalhe", assevera o deputado bloquista
José Manuel Pureza.
O deputado do PCP responsável da bancada pela
Justiça, António Filipe, foi contactado pelo DN, mas não ainda
respondeu. O mesmo silêncio foi, até agora, a resposta do Ministério da
Justiça e da PJ, quando confrontados com a mudança de planos do governo.
* Com a sua peculiar prosápia o sr. primeiro-ministro virá dizer que "é só fumaça", mas sabemos que se pretende esvaziar a PJ de capacidade de pesquisa e intervenção.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Irmã de Yannick Djaló morre
atropelada nas festas da Moita
Açucena, de 17 anos, regressava a casa. Condutor foi detido pelas autoridades.
A irmã do jogador Yannick Djaló morreu, na madrugada deste sábado, após ser brutalmente atropelada nas festas da Moita, distrito de Setúbal. A jovem, que completou 17 anos em agosto, estava a regressar a casa com um grupo de amigos quando foram surpreendidos por um carro desgovernado. Outro irmão da vítima estava no local e assistiu ao acidente.
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A ex-mulher do jogador, Ana Sofia, confirmou à FLASH! que Yannick regressará entre hoje e amanhã da Tailândia onde está a jogar. A família está devastada, segundo afirma Ana Sofia. A última mensagem de Yannick nas redes sociais para Açucena marcava o aniversário da jovem e revelava o orgulho do jogador pela irmã.
Do acidente resultaram ainda cinco feridos ligeiros, dois rapazes e três raparigas, entre os 16 e 25 anos. Quatro foram hospitalizados e um dos cinco feridos não quis ser assistido e por isso não foi transportado para o hospital.
O condutor, com cerca de 20 anos, foi detido pelas autoridades e vai ficar em prisão preventiva após ter sido ouvido no Tribunal do Barreiro. O alerta foi dado por volta das 2h31 deste sábado na Travessa do Açougue, Moita. No local estiveram os bombeiros da Moita, VMER e GNR.
* Há quem afirme que o atropelamento foi intencional, como? Que barbaridade!
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
"O JORNAL ECONÓMICO"
O sistema mais inovador de
eficiência energética do país
Depois da Expo 98 comemorar duas décadas, o Parque das Nações continua a ser um exemplo com a introdução em Portugal do conceito de distribuição centralizada de frio e calor, à escala de uma cidade, tendo conseguido cortar em 40% as emissões de CO2.
Em 2018 comemoram-se os 20 anos da abertura da Expo 98, a Exposição
Mundial cujo tema “Os oceanos: um património para o futuro” se juntou à
celebração dos 500 anos dos descobrimentos portugueses e que veio marcar
a cidade de Lisboa. Um evento que resultou na transformação completa
da zona oriental da capital portuguesa e da devolução da cidade ao rio
Tejo, sendo um dos maiores projetos urbanísticos realizados em Portugal,
até à data.
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Com este empreendimento que resultou na construção de edifícios
públicos e privados e na requalificação dos espaços urbanos, chegou
também ao nosso país um sistema inovador e pioneiro, a nível da
eficiência energética. De facto, a Climaespaço introduziu em Portugal o
conceito de distribuição centralizada de frio e calor, à escala de uma
cidade. “Aliás, construímos no Parque das Nações a primeira rede urbana
de frio e calor do sul da Europa. Fomos pioneiros na introdução em
Portugal de uma solução tecnológica do futuro e temos muito orgulho
nisso. Hoje, só na Europa existem mais de 6.000 redes de frio e calor. E
cada vez mais cidades, um pouco por todo o mundo, estão a apostar em
sistemas idênticos”, revela João Castanheira, CEO da Climaespaço. Em
duas décadas a empresa já investiu cerca de 80 milhões de euros neste
projeto.
O responsável adianta que as redes de frio e calor são a
solução de climatização ideal para a chamada transição energética, esta
verdadeira revolução que está em curso. “Com uma rede podemos, em
qualquer momento, adicionar novas forma de energia e novas tecnologias,
mais eficientes. E todo o bairro ou toda a cidade beneficia
imediatamente dessas inovações tecnológicas, com ganhos ambientais
imediatos, em larga escala. A mesma transformação leva décadas a
acontecer nos casos em que cada edifício ou cada apartamento tem o seu
próprio sistema de climatização individual”, explica.
20
anos depois, a rede da Climaespaço e a sua central de trigeração de
alta eficiência continuam a ser uma grande referência internacional,
visitada por gente de todo o mundo e replicada em muitas cidades. Porém,
contrariando uma tendência global, continua a ser a única verdadeira
rede urbana de frio e calor existente no nosso país. Portugal tem muito
que ensinar em matéria de energias renováveis, mas temos muito que
aprender em termos de eficiência energética.
Com este sistema, evitou-se a instalação de milhares de equipamentos de ar condicionado, caldeiras e esquentadores. “E com isso, protegemos a qualidade arquitetónica de um bairro fabuloso, como é o Parque das Nações, que se afirmou como uma verdadeira sala de visitas da cidade de Lisboa e do país”, acrescenta João Castanheira.
Por outro lado, ao contrário do que acontece nas grandes centrais elétricas – que despejam calor na atmosfera, no mar ou nos rios – a Climaespaço recupera todo o calor, transformando-o em água quente e água gelada, que distribuímos aos edifícios do Parque das Nações. Assim, o CEO avança que reduziram o consumo de energia primária face aos sistemas convencionais e cortaram em 40% as emissões de CO2.
João Castanheira adianta ainda que a Climaespaço é uma empresa portuguesa, gerida por uma equipa 100% portuguesa, mas faz parte do Grupo ENGIE, um player global do setor da energia, líder na transição energética. A ENGIE tem uma forte presença em Portugal, onde conta com cerca de 600 colaboradores, boa parte dos quais dedicados a projetos de eficiência energética, tanto nos edifícios como na indústria. “Somos também o 2º maior produtor de eletricidade do país e realizámos investimentos muito importantes em energias renováveis.
Através da TrustWind, operamos quase 500 MW de energia eólica em Portugal”, acrescenta.
Mais de quatro mil clientes em Portugal
Atualmente, a Climaespaço através da rede de frio e quente, abastece quase 4.000 clientes, incluindo os grandes edifícios de referência do Parque das Nações, cada vez mais hotéis, edifícios de escritórios e milhares de clientes residenciais. E continua todos os anos a ligar novos edifícios.
João Castanheira admite que a rede da Climaespaço é um dos maiores projetos de eficiência energética realizados em Portugal. “E foi construído há 20 anos, muito afrente do seu tempo, numa altura em que pouco se falava de alterações climáticas. Mas o mais importante para nós não é falar do passado, é projetar o futuro. Queremos realizar um upgrade tecnológico na rede do Parque das Nações, tornando-a ainda mais eficiente e adicionando uma componente renovável. E queremos investir em novas redes de frio e calor, noutras cidades do país. Não queremos que Portugal continue a ficar para trás neste domínio”, garante.
O responsável assegura que há uma revolução em curso no mundo da energia. As renováveis são a face mais visível dessa revolução, mas antes de tudo mais é preciso poupar energia, ser eficiente. “O mundo do futuro terá, sem dúvida, muitas mais redes urbanas de frio e calor, como aquela que a Climaespaço construiu no Parque das Nações”, conclui.
* Uma revolução ambiental a aplicar em todo o país.
Com este sistema, evitou-se a instalação de milhares de equipamentos de ar condicionado, caldeiras e esquentadores. “E com isso, protegemos a qualidade arquitetónica de um bairro fabuloso, como é o Parque das Nações, que se afirmou como uma verdadeira sala de visitas da cidade de Lisboa e do país”, acrescenta João Castanheira.
Por outro lado, ao contrário do que acontece nas grandes centrais elétricas – que despejam calor na atmosfera, no mar ou nos rios – a Climaespaço recupera todo o calor, transformando-o em água quente e água gelada, que distribuímos aos edifícios do Parque das Nações. Assim, o CEO avança que reduziram o consumo de energia primária face aos sistemas convencionais e cortaram em 40% as emissões de CO2.
João Castanheira adianta ainda que a Climaespaço é uma empresa portuguesa, gerida por uma equipa 100% portuguesa, mas faz parte do Grupo ENGIE, um player global do setor da energia, líder na transição energética. A ENGIE tem uma forte presença em Portugal, onde conta com cerca de 600 colaboradores, boa parte dos quais dedicados a projetos de eficiência energética, tanto nos edifícios como na indústria. “Somos também o 2º maior produtor de eletricidade do país e realizámos investimentos muito importantes em energias renováveis.
Através da TrustWind, operamos quase 500 MW de energia eólica em Portugal”, acrescenta.
Mais de quatro mil clientes em Portugal
Atualmente, a Climaespaço através da rede de frio e quente, abastece quase 4.000 clientes, incluindo os grandes edifícios de referência do Parque das Nações, cada vez mais hotéis, edifícios de escritórios e milhares de clientes residenciais. E continua todos os anos a ligar novos edifícios.
João Castanheira admite que a rede da Climaespaço é um dos maiores projetos de eficiência energética realizados em Portugal. “E foi construído há 20 anos, muito afrente do seu tempo, numa altura em que pouco se falava de alterações climáticas. Mas o mais importante para nós não é falar do passado, é projetar o futuro. Queremos realizar um upgrade tecnológico na rede do Parque das Nações, tornando-a ainda mais eficiente e adicionando uma componente renovável. E queremos investir em novas redes de frio e calor, noutras cidades do país. Não queremos que Portugal continue a ficar para trás neste domínio”, garante.
O responsável assegura que há uma revolução em curso no mundo da energia. As renováveis são a face mais visível dessa revolução, mas antes de tudo mais é preciso poupar energia, ser eficiente. “O mundo do futuro terá, sem dúvida, muitas mais redes urbanas de frio e calor, como aquela que a Climaespaço construiu no Parque das Nações”, conclui.
* Uma revolução ambiental a aplicar em todo o país.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
Cientistas comprovam importância do exercício físico para o rendimento escolar
Mais memória, mais flexibilidade cognitiva e maior capacidade de atenção levam especialistas a recomendar a adoção de comportamentos saudáveis o mais cedo possível
“Já tínhamos documentado que quem tem
melhor capacidade aeróbia (ou seja, o potencial que temos de produzir
energia corporal por meio do oxigénio) tende a ter melhor rendimento
escolar. Agora, através da imagiologia, é possível comprovar que, com o
exercício físico, há uma tendência para aumentar o número de neurónios e
as ligações das sinapses, que são essenciais no desempenho do cérebro
e, portanto, na aprendizagem”, revela Luís Bettencourt Sardinha,
Presidente do Conselho Consultivo da Faculdade de Motricidade Humana e
coordenador do 9º Simpósio European Youth Heart Study, que decorre até
sábado no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
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A iniciativa, que vai abordar questões como o sedentarismo, a alimentação e os fundamentos epidemiológicos e fisiológicos associados à atividade e aptidão físicas, permitirá também partilhar experiências de sucesso nos sistemas educativo e desportivo. “Os argumentos de melhor saúde vascular e cardiovascular só ganham peso mais tarde. O que estes dados indicam é que há outros ganhos que são imediatos mais cedo”, avança o especialista, a lembrar ainda a importância de sensibilizar as famílias para esta questão. “O problema, muitas vezes, não é saber que a aptidão física é boa; é preciso também avaliar que condições as escolas e a comunidade têm para proporcionar esse desenvolvimento saudável”.
A informação não podia ser mais a propósito no ano em que o Ministério da Educação revogou a medida do governo anterior e que retirava peso à nota de Educação Física para a média do Secundário.
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A iniciativa, que vai abordar questões como o sedentarismo, a alimentação e os fundamentos epidemiológicos e fisiológicos associados à atividade e aptidão físicas, permitirá também partilhar experiências de sucesso nos sistemas educativo e desportivo. “Os argumentos de melhor saúde vascular e cardiovascular só ganham peso mais tarde. O que estes dados indicam é que há outros ganhos que são imediatos mais cedo”, avança o especialista, a lembrar ainda a importância de sensibilizar as famílias para esta questão. “O problema, muitas vezes, não é saber que a aptidão física é boa; é preciso também avaliar que condições as escolas e a comunidade têm para proporcionar esse desenvolvimento saudável”.
A informação não podia ser mais a propósito no ano em que o Ministério da Educação revogou a medida do governo anterior e que retirava peso à nota de Educação Física para a média do Secundário.
* Os cientistas referidos estão a chegar a conclusões com quase 50 anos de atraso. Em 1970 o português e professor JOSÉ ESTEVES publicou um livro, "DESPORTO E ESTRUTURAS SOCIAIS", onde dando como exemplo o ensino sueco, refere as conclusões agora noticiadas como novidade. Ignorância ou ingratidão?
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ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"
Excedente da Segurança Social cresce quatro vezes mais que o previsto
O excedente da Segurança Social alcançou os 1,846 mil milhões de
euros no primeiro semestre de 2018, beneficiando do forte desempenho do
mercado de trabalho. Excluindo os fundos europeus de apoio social, o
excedente foi de 1.765 milhões de euros no primeiro semestre, praticamente o dobro do orçamentado para o conjunto do ano (902 milhões de euros) e quatro vezes mais que o previsto para um semestre.
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Segundo o relatório sobre a execução orçamental da Segurança Social do Conselho de Finanças Públicas, o
valor médio das remunerações declaradas aumentou 4,1% face ao primeiro
semestre de 2017. Também o ritmo de crescimento da receita de
contribuições e quotizações cresceu 6,8% em termos homólogos, acima dos
5,1% esperados no Orçamento da Segurança Social para 2018.
A receita efetiva da Segurança Social (excluindo a transferência do
Fundo Social Europeu e do Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais
Carenciadas) aumentou 2,2% (ou 277 milhões de euros) face ao período
homólogo de 2017, também muito acima do orçamentado para o conjunto do
ano (1,7%). Do lado da despesa, a redução mais significativa foi nas
prestações de desemprego, que caíram 6,7% face aos primeiros seis meses
de 2017.
O resultado reflete “o ritmo de crescimento da receita de
contribuições e quotizações, beneficiando da recuperação do mercado de
trabalho, quer do número de contribuintes quer do valor médio das
remunerações declaradas”, refere o relatório do CFP.
Recorde-se que, ao contrário do que acontecia desde 2012, a Segurança
Social não beneficiou de qualquer transferência extraordinária do
Orçamento do Estado em 2018.
* Nas previsões orçamentais costuma dizer-se que uma variação de 2 a 3 por cento nos resultados é aceitável seja positiva ou negativa , variação superior é má gestão. O que dizer de 400%?
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