Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
21/06/2018
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AIRE
Dir. Kami García.
México, 2015 / DCP, Color / Ficción, 17 min.
Producción Ejecutiva: Inti Aldasoro, Kami García, Patricia Lázaro.
Guión : Kami García
Fotografía: Camilo Moncada
Edición: Kami García
Diseño de Sonido: Kami García
Sonido: Alberto Molero
Música: Rodrigo Favela
Dirección de Arte: Edgar Rodríguez, Daniela Cruz
Diseño de Vestuario: Milca Macías
FONTE:Compañía productora: Centro de Capacitación Cinematográfica,A.C.
Reparto:
Dafne Sabag - Alma,
Constanza Ramírez - Ileana,
Gabriel Filtzer - Andrés.
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AIRE
Sinopsis
Alma tiene doce años, y se descubre enamorada de su mejor amiga. En
pleno despertar sexual, experimentará nuevas sensaciones, pero también
la posibilidad de enfrentar su primera decepción amorosa.
AIRE
Dir. Kami García.
México, 2015 / DCP, Color / Ficción, 17 min.
Producción Ejecutiva: Inti Aldasoro, Kami García, Patricia Lázaro.
Guión : Kami García
Fotografía: Camilo Moncada
Edición: Kami García
Diseño de Sonido: Kami García
Sonido: Alberto Molero
Música: Rodrigo Favela
Dirección de Arte: Edgar Rodríguez, Daniela Cruz
Diseño de Vestuario: Milca Macías
FONTE:Compañía productora: Centro de Capacitación Cinematográfica,A.C.
Reparto:
Dafne Sabag - Alma,
Constanza Ramírez - Ileana,
Gabriel Filtzer - Andrés.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Melania pressiona Trump e faz
visita surpresa a centro de
detenção infantil na fronteira
Primeira-dama fez visita surpresa a um centro de detenção e voltou a colocar pressão para que crianças não sejam separadas das famílias na fronteira com o México. "Como posso ajudar?", perguntou.
A primeira-dama dos EUA, Melania Trump, fez esta quinta-feira uma visita surpresa a um centro de detenção infantil em MacAllen no Texas, junto à fronteira com o México. Segundo a CNN, a viagem foi preparada em 48 horas e foi Melania tomou a iniciativa de viajar sozinha, dando ordens ao seu gabinete para preparar a viagem. Trump não terá tido influência nesta decisão, em mais um sinal de que o casal presidencial está em dissonância sobre este assunto. Ao chegar ao centro, Melania questionou os funcionários, como forma de colocar pressão: “Como posso ajudar para juntarmos estas crianças o mais rapidamente possível às suas famílias?“.
A forma como a porta-voz de Melania, Stephanie Grisham, descreveu a viagem sugere que Donald Trump limitou-se a aceitar um facto consumado: “A decisão de viajar foi dela. Ela disse à sua equipa que queria ir e nós preparámos tudo. Ele [Presidente Trump] apoia, mas ela disse-lhe: ‘Estou a caminho do Texas’.”
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A
forma como a porta-voz de Melania, Stephanie Grisham, descreveu a
viagem sugere que Donald Trump limitou-se a aceitar um facto consumado:
“A decisão de viajar foi dela. Ela disse à sua equipa que queria ir e
nós preparámos tudo. Ele [Presidente Trump] apoia, mas ela disse-lhe: ‘Estou a caminho do Texas’.”
Stephanie Grisham disse que a primeira dama quer ver in loco e sem qualquer filtro o que se passa na fronteira. “As imagens atingiram-na como mãe, como ser humano e também como primeira-dama”, disse Grisham, acrescentando: “Ela
queria ver ao vivo o que estava a ver na TV. Ela quer ver o que é real,
ela quer ter uma visão realista do que está a acontecer. ”
Além
do centro de detenção, a primeira-dama vai também visitar os Serviços
Sociais Luteranos do Sul, uma instalação com cerca de 60 crianças,
aproximadamente metade do sexo masculino, metade do sexo feminino, entre
5 e 17 anos. As crianças são na maioria adolescentes, mas também há
crianças.
Ao chegar ao centro de detenção, Melania fez uma curta declaração
onde diz estar feliz por estar ali e ansiosa para ver as crianças. Em
primeiro lugar, a primeira-dama começou por agradecer aos funcionários
do centro pelo “trabalho heroico que fazem todos os dias e o que fazem
por estas crianças”. E acrescentou:
Todos nós sabemos que as crianças estão aqui sem as suas famílias, e quero agradecer-vos pelo vosso trabalho árduo, pela compaixão e carinho que dão a estas crianças nestes tempos difíceis. Estou aqui para perceber como funcionam as vossas instalações, que sei que abrigam crianças a longo prazo. E também gostaria de perguntar como posso ajudar estas crianças a encontrarem-se com suas famílias o mais rápido possível”.
A
primeira dama tem sido uma das vozes críticas do que se está a passar
na fronteira com o México. No domingo à noite, a porta-voz de Melania
disse à CNN: “A senhora Trump detesta ver crianças separadas das suas
famílias”. E acrescentou: “Ela acredita que temos de ser um país que cumpre as leis, mas também um país que governa com coração.”
* Suprema hipocrisia, esta é uma cena de um romance de cordel ou de bordel.
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HOJE NO
"RECORD"
Sócio Pedro Proença avança com providência cautelar para criação
de equipa para fiscalizar AG
O sócio do Sporting Pedro Proença avançou, esta quinta-feira, com uma
providência cautelar para que seja criada uma equipa conjunta para
fiscalizar a Assembleia Geral de sábado, que vai decidir a possível
destituição do Conselho Diretivo.
A
providência cautelar, a que a agência Lusa teve acesso, foi apresentada
pelo sócio do Sporting e também advogado Pedro Proença junto do Juízo
Cível de Lisboa, um dia após o presidente da Mesa da Assembleia Geral
(MAG) do clube ter negado publicamente o pedido de um grupo de sócios
para que Jaime Marta Soares aceitasse a criação de uma comissão conjunta
para monitorizar e fiscalizar a AG de 23 de junho.
A
providência cautelar visa a "imediata nomeação" pelo presidente
"demissionário" da MAG e pelo Conselho Diretivo, "na pessoa do seu legal
representante", o presidente da direção Bruno de Carvalho, "duma
delegação conjunta, e em igualdade representativa de delegados em número
considerado adequado às necessidades" da AG.
Esta equipa
conjunta terá como objetivo a "fiscalização de todo o processo de
acreditação, fiscalização das urnas, escrutínio (contagem de votos,
agrupamento de votos, apuramento do resultado e demais procedimentos,
votação da destituição do Conselho Diretivo)", lê-se no documento.
Nesse
sentido, é pedido ao juiz que "decrete, sem audiência prévia" de Jaime
Marta Soares e de Bruno de Carvalho, entretanto suspenso, "a
obrigatoriedade" de ambos "constituírem, de imediato, uma delegação
conjunta, e em igualdade representativa de delegados", entre os sócios
que respeitem os requisitos legais para estarem presentes na AG de
sábado.
Em alternativa, o sócio Pedro Proença pede que o "próprio
tribunal, em sede de inspeção judicial, sindique a legalidade dos
referidos processos, desde a acreditação dos sócios, passando pela
votação e apuramento dos resultados", com base no Código de Processo
Civil.
"A presente providência cautelar visa tutelar os direitos fundamentais
do requerente, na qualidade de sócio (e de todos os sócios em geral, bem
como do próprio clube, em particular), consubstanciados na necessidade
[de] que a Assembleia Geral destitutiva de dia 23 corra com total
transparência e isenção, e de prevenir a lesão muito grave e muito
dificilmente reparável dos seus direitos, em consequência da falta de
transparência (inexistência) dos mecanismos de controlo de todo o
processo de votação da destituição do atual Conselho Diretivo", pode
ler-se no documento.
O sócio Pedro Proença disse, na
quarta-feira, que, caso o presidente da MAG não respondesse até à
meia-noite desta quinta-feira à proposta, com "mais de mil
subscritores", com vista à criação de uma equipa de trabalho conjunta
para monitorizar e fiscalizar a AG de sábado, iria ponderar, pela via
judicial, impor esta medida a Jaime Marta Soares, a qual permitirá,
segundo o advogado, "dar credibilidade, fidedignidade e transparência ao
resultado de dia 23, seja ele qual for".
A providência cautelar
refere que "os adeptos já enviaram mais de 1.000 cartas" a este sócio e
um dos promotores da iniciativa, que teve início com o envio de uma
carta aberta a Jaime Marta Soares a reclamar a criação desta equipa
conjunta, com o objetivo de evitar que, depois da AG, "surja alguém a
lançar suspeições sobre os resultados da mesma".
Na quarta-feira,
a Comissão de Gestão nomeada por Marta Soares foi impedida de entrar no
Estádio de Alvalade, onde pretendia iniciar funções após a suspensão do
Conselho Diretivo, liderado por Bruno de Carvalho.
* Achamos bem uma comissão de fiscalização à reunião magna do Sporting a fim de garantir transparência. Todos os dias o Sporting Clube de Portugal é humilhado através de declarações do futuro ex-presidente ou de outros sócios seus apaniguados e até alguns que se lhes opõem. Desejamos que a assembleia afaste de vez todos os actuais responsáveis pelos destinos do clube.
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7 de junho
Chegada tardia de voo, tendo os passageiros com voo de ligação chegado tarde à porta do voo seguinte. O embarque não foi autorizado, tendo-se criado uma situação de elevada tensão, seguida de insultos, ofensas verbais, ameaças e filmagem não autorizada dos colaboradores Groundforce.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Tensão no aeroporto:
10 funcionários agredidos
Atrasos, cancelamentos e overbookings deixam passageiros furiosos no aeroporto de Lisboa, onde a PSP perdeu um terço do efetivo
Há
17 anos a trabalhar na Groundforce no aeroporto de Lisboa, Ângelo (nome
fictício, pois pediu anonimato) passou o momento mais assustador da sua
carreira no passado sábado. Estava na porta de embarque de um voo para o
Brasil, quando foi anunciado que este tinha sido cancelado para o dia
seguinte. "Os passageiros indignados começaram a procurar explicações
junto aos funcionários que ali se encontravam, mas um casal não aceitou.
Um deles puxou-me violentamente a gravata e deu-me um pontapé no braço.
Refugiei-me no interior da porta de embarque para poder contactar as
autoridades e utilizar uma saída de emergência, caso fosse necessário",
contou ao DN este profissional, com 50 anos de idade.
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É
um dos 10 funcionários da Groundforce - empresa que presta serviço a
nos check-in, portas de embarque, bagagens entre outros - que foi
agredido nos últimos três meses no Humberto Delgado. Esta segunda feira,
foi uma mulher que foi "agarrada" com força nos braços por um
passageiro que disse ser da GNR, que perdera o voo de ligação ao Porto.
"Se quisesse magoar a sério, magoava", ameaçou à apavorada funcionária.
O
medo instalou-se entre estes profissionais e a direção da empresa,
solidária, não esconde a sua apreensão. "Os incidentes estão a crescer,
quer em frequência, quer em agressividade", alerta o CEO Paulo Neto
Leite. No ano passado houve um total de oito casos de agressão,
concentradas, sobretudo no final do ano, quando estes incidentes
começaram em crescendo (até agosto tinham sido registados apenas dois).
Desde outubro já foram 14, dos quais 10 nos últimos três meses.
A
causa apontada está diretamente ligada com um aumento dos casos de
cancelamentos de voos, atrasos - que muitas vezes impedem as pessoas de
apanhar os voos de ligação - e os overbookings. Alguns passageiros, a
maior parte estrangeiros, não se conformam e passam à violência física e
verbal. "Os aeroportos estão a operar perto do seu limite e com um
aumento da irregularidade, o que origina situações de insatisfação dos
passageiros. Não assistimos ao aumento dos meios de segurança de foram
proporcional. Adicionalmente, assistimos hoje em dia a um sentimento de
impunidade para estes comportamentos bárbaros de alguns passageiros",
sublinha este responsável.
Esta semana
Paulo Leite já se reuniu com a ANA, entidade gestora do aeroporto, com a
PSP e com a Autoridade de Aviação Civil, que tem responsabilidades na
segurança. "No início da próxima semana juntaremos forças com os
sindicatos no sentido de sensibilizar o poder político para a
necessidade do reforço de meios e de alterações legislativas que
entendemos ser necessárias" como equipar as agressões a estes
funcionários a um crime público, cuja agravante poderia servir de
dissuasor. O pedido de audiência com o ministro da Administração
Interna, Eduardo Cabrita, seguirá esta sexta-feira.
A
direção nacional da PSP confirma que desde abril foram feitas 10
detenções "decorrentes de situações em flagrante delito, em que
funcionários foram vítimas de ameaça ou/e agressão". Fonte oficial
lembra que esta força de segurança tem como "preocupação permanente,
garantir a resposta célere às ocorrências diárias da operação
aeroportuária".
Carlos Oliveira,
dirigente da Associação Sindical de Profissionais de Polícia (ASPP), o
mais representativo da PSP, que ali presta serviço, assinala que o
efetivo desta força de segurança no aeroporto não tem tido um
crescimento proporcional ao fluxo de passageiros. "Perdemos mais de um
terço do efetivo. A falta de pessoal é gritante e a necessidade de mais
recursos humanos está à vista", sublinha.
Alguns casos
20 de junho
Uma passageira fez um pedido de bagagem devido a perda de ligação. Quando foi informada que demoraria algum tempo, começou a gritar e dar murros no balcão. A polícia foi contactada, mas não foi possível enviar ninguém uma vez que decorria nesse momento uma operação.
Uma passageira fez um pedido de bagagem devido a perda de ligação. Quando foi informada que demoraria algum tempo, começou a gritar e dar murros no balcão. A polícia foi contactada, mas não foi possível enviar ninguém uma vez que decorria nesse momento uma operação.
18 de junho
Insultos e agressão física violenta a funcionária. O passageiro, que afirmou ser "GNR" e que "se quisesse magoar a sério, teria magoado", puxou com violência o cartão de identificação e agarrou ambos os braços da colaboradora aos gritos, de forma a impedir qualquer ação desta para dar início ao embarque.
Insultos e agressão física violenta a funcionária. O passageiro, que afirmou ser "GNR" e que "se quisesse magoar a sério, teria magoado", puxou com violência o cartão de identificação e agarrou ambos os braços da colaboradora aos gritos, de forma a impedir qualquer ação desta para dar início ao embarque.
16 de junho
Agressão física na sequência de atraso do voo para o dia seguinte. Após anúncio do cancelamento do voo, vários passageiros indignados dirigiram insultos à equipa no local. Um casal de passageiros, não se conformou, tendo um deles puxado violentamente a gravata e dado um forte pontapé no trabalhador Groundforce, que foi obrigado a refugiar-se na porta de embarque enquanto aguardava pela chegada das autoridades.
Agressão física na sequência de atraso do voo para o dia seguinte. Após anúncio do cancelamento do voo, vários passageiros indignados dirigiram insultos à equipa no local. Um casal de passageiros, não se conformou, tendo um deles puxado violentamente a gravata e dado um forte pontapé no trabalhador Groundforce, que foi obrigado a refugiar-se na porta de embarque enquanto aguardava pela chegada das autoridades.
7 de junho
Chegada tardia de voo, tendo os passageiros com voo de ligação chegado tarde à porta do voo seguinte. O embarque não foi autorizado, tendo-se criado uma situação de elevada tensão, seguida de insultos, ofensas verbais, ameaças e filmagem não autorizada dos colaboradores Groundforce.
31 de maio
Voo em situação de overbooking. Um dos passageiros, ficou em stand-by, acusando o colaborador de "racismo". Seguiu-se um confronto no qual o passageiro agrediu violentamente o colaborador da Groundforce, cuspindo-lhe para a cara enquanto dizia "I"ll kill you".
Voo em situação de overbooking. Um dos passageiros, ficou em stand-by, acusando o colaborador de "racismo". Seguiu-se um confronto no qual o passageiro agrediu violentamente o colaborador da Groundforce, cuspindo-lhe para a cara enquanto dizia "I"ll kill you".
30 de abril
Duas situações neste dia: uma numa longa fila no balcão de transferências, a provocar um "motim" dos passageiros, que insultaram e ameaçaram funcionários; outro "tumulto", também com insultos e ameaças, aconteceu numa porta de embarque, por causa de sucessivos atrasos.
Duas situações neste dia: uma numa longa fila no balcão de transferências, a provocar um "motim" dos passageiros, que insultaram e ameaçaram funcionários; outro "tumulto", também com insultos e ameaças, aconteceu numa porta de embarque, por causa de sucessivos atrasos.
* Embora a notícia não refira, a responsabilidade desta situação é de quem administra o aeroporto, a ANA.
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JOSÉ MANUEL MORNA RAMOS
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“Take another plane”!
A compra de passagens aéreas funciona como um leilão com a particularidade de, ora apresentarem no site, 3 hipóteses de viajar a preços impossíveis
Já
antes aqui escrevi sobre as ilhas, referindo as suas particularidades,
umas positivas e outras negativas, sendo que uma delas, negativa, são os
seus acessos. Sabemos que dispomos exclusivamente de dois acessos, o
aéreo e o marítimo. Assim o nosso especial cuidado como ilhotas, é saber
quem nos está a ligar ao continente ... que é também o mesmo que nos
pode desligar! Certo?
A empresa transportadora aérea que durante
dezenas de anos, fazia a nossa ligação ao restante espaço português, em
regime de exclusividade, e que prestou óptimos serviços, com muita
responsabilidade e competência dos seus funcionários, superando sempre
muitas adversidades - embora com uma contabilidade muito avariada -
neste momento mudou. E não mudou de nome, mas mudou tudo o resto. Agora,
esta empresa - com capitais privados e do Estado - presta serviços
livremente como qualquer outra e sofreu alterações, na gestão, no
comando operacional, organizativo, logístico, sei lá, ... tornando-se
um tremendo problema nas deslocações aéreas, pelas disfunções,
permanentes, diárias que está a provocar - sem nada ter a ver com o
vento e as alterações climatéricas. Nas ilhas e no País! Voos
cancelados, atrasos sistemáticos, por vezes de várias horas, situações
conflituosas nas portas de embarque, muitos voos em “overbooking” -
solicitando insistentemente aos passageiros para mudar de avião - de
livre vontade e com indemnização pecuniária ... e nem ainda falei dos
preços exorbitantes das passagens aéreas. Nem outras situações graves a
bordo, que merecem comprovação! A compra de passagens aéreas funciona
como um leilão, com a particularidade de, ora apresentarem no site, 3
hipóteses de viajar a preços impossíveis ... sempre com poucos lugares
disponíveis... ora, já existem o dobro dos voos, com alguns deles a
preços normais e aceitáveis. A hora do dia e da noite em que se vai á
net visitar o site da companhia, decide o número de voos disponíveis e
os seus preços. Dirão alguns de vocês: - Isto é um negócio e não uma
casa de caridade! Certo! Negócio é negócio, mas em qualquer negócio
conhecem-se as regras de jogo ... aqui é “sacanagem” pura - esta
linguagem é para os brasileiros perceberem - com especulação e
oportunismo barato á mistura! É desonesto fazer sujeitar as pessoas que
viajam a estas anomalias, passando-se o mesmo com os próprios
funcionários de serviço nos balcões, que têm de explicar aos
hiper-stressados passageiros, as sistemáticas ordens que lhes são
superiormente encomendadas. Não vejo esta atitude em outras companhias
aéreas! O sistema stopover, que é uma artimanha negocial brilhante - mas
que não tem sustentação operacional - cria paragens e interrupções nas
viagens dos turistas que nos visitam. Mas, como fazem uma interrupção
programada e voluntária, a companhia tem de os proteger. E assim, quando
têm de voltar a voar, vão ocupar os lugares do overbooking sistemático,
organizado pela empresa, com prioridades de acesso, ocupando os lugares
de passageiros com reservas, que, sem qualquer explicação lógica, não
têm lugar reservado no avião e no check-in ficam inevitavelmente em
terra.
Uma gestão pouco transparente, lesiva dos princípios
gerais, gestão abusadora, visando um lucro sem quaisquer regras e
escrúpulos.
Outro dia falei com um chefe de cabine, brasileiro,
que estava a responder a um passageiro, dizendo que não falava francês
... tendo eu sugerido que talvez o passageiro falasse inglês. Resposta
imediata do funcionário: - Também não falo inglês! Parece mesmo a
anedota ... - Num anúncio de jornal lê-se: Pretende-se: indivíduo maior,
sexo masculino, com serviço militar cumprido, falando alemão
fluentemente! Aparece um maltrapilho, na fila do “guichet” ... sem
nenhum dos atributos solicitados e responde: - Vim aqui só dizer para
não contarem comigo! Esta é a imagem da transportadora aérea, ainda com
capital nacional, portanto público, isto é, nosso, a gerir serviços,
transportando pessoas, usando métodos discriminatórios entre os
passageiros pagantes, protegendo uns e prejudicando outros, sem piedade,
nem educação.
Mas como estamos ainda a pensar, na nossa
serenidade, com alguma lógica, que os problemas dos transportes aéreos
são os ventos e o seu controlo remoto, esquecemos que estamos a ser
manipulados por pessoas de má fé, cujo objectivo é o lucro a qualquer
preço. Reconheço que há negócios na hotelaria, onde se controlam os
preços das vendas mediante a procura dos mercados e que, quando há mais
procura ou nas épocas altas, os preços sobem. Não é disso que se trata!
Nos transportes aéreos internos, entre continente e ilhas, quando não há
alternativas suficientes, e, se não existir protecção adequada, quem se
lixa é o “mexilhão”! Se não sabem como fazer, copiem o que fazem os
outros parceiros europeus com transportes aéreos para as ilhas: Espanha,
França, Itália, Grécia, etc!
Não queremos estar a apelidar a
transportadora aérea portuguesa,... em tom de gracejo... de: Take
Another Plane, porque não resolvemos nada deste nosso problema. Ao mesmo
tempo também, espero que tudo isto não se trate de mais uma artimanha
ou uma jogada de “póquer” político do Dr. Costa, feito á medida, para
ficar resolvido com facilidade, se mudar a cor política regional!
P.S. 1º - Questiono outra vez as autoridades, se os peões nas passadeiras, podem usar o telemóvel!
P.S. 2º - Quase 70 anos após o fim da guerra na Península da Coreia, aconteceu a paz ... com os EUA pelo meio!
P.S. 3º - Ainda não chega de aberturas de telejornais com o Bruno?
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
20/06/18
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Relatório da UE coloca Portugal entre
os países com legislação contra
formas de discriminação
Portugal
é um dos 22 países-membros da União Europeia que dispõe de legislação
que protege as pessoas contra a discriminação em função da “orientação
sexual”, indica um relatório sobre os crimes de ódio na UE.
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Apesar
de apresentar legislação contra esta e outras formas de discriminação
em razão do sexo, raça, religião, etnia ou género, Portugal não
apresentou estatísticas sobre crimes de ódio em 2017.
Segundo o
mesmo relatório, além de Portugal, os países que introduziram leis de
protecção contra a discriminação em razão da “orientação sexual” foram a
Áustria, a Bélgica, a Croácia, o Chipre, a Dinamarca, a Estónia, a
Finlândia, a França, a Grécia, a Hungria, a Irlanda, a Lituânia, o
Luxemburgo, Malta, Holanda, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha,
Suécia e Reino Unido.
A Bulgária, a República Checa, a Alemanha, a
Itália, a Lituânia e a Polónia são os países que não dispõem daquela
legislação protectora.
O relatório coloca ainda Portugal entre os
16 países que possuem legislação que protege a discriminação contra
pessoas deficientes, ao lado da Áustria, Bélgica, Croácia, Finlândia,
França, Grécia, Hungria, Lituânia, Luxemburgo, Letónia, Holanda,
Roménia, Eslovénia, Espanha e Reino Unido.
Portugal aparece
também na lista dos 13 países que aprovaram legislação que protege a
“identidade de género”, à semelhança da Áustria, Croácia, Chipre,
França, Grécia, Hungria, Malta, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha e
Reino Unido.
A Suécia tem presentemente em processo legislativo a aprovação de medidas nesse sentido.
O
relatório refere que um dos crimes mais comuns é o incitamento à
violência com base em factores de discriminação e ódio, o chamado
“discurso de ódio”, com a quase totalidade dos países a criminalizar
esse comportamento.
Onze países, incluindo Portugal, foram mais longe na legislação e passaram também a criminalizar o incitamento à discriminação.
O
relatório indica que apenas um pequeno número de países adoptou medidas
que consideram a discriminação como um crime de ódio quando em
situações relacionadas com o acesso a bens e serviços, ao emprego e a
matérias ligadas actividade económica.
Dessa lista reduzida fazem parte a Finlândia, França, Letónia, Luxemburgo, Eslovénia, Espanha e Suécia.
Portugal,
Finlândia, Itália, Roménia e Espanha aparecem no grupo de países
membros da UE que criminalizam o financiamento de organizações que
promovam a discriminação ou incentivem à prática de crimes de ódio.
* Portugal em algumas situações porta-se bem, apesar de haver muita xenofobia no país.
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A partir de 29 de Março do próximo ano, data da saída do país da UE, os europeus que estejam há pelo menos cinco anos no Reino Unido poderão ficar mediante o pagamento de 65 libras (73 euros), tendo também de fornecer o nome e morada e não possuir cadastro. Só assim poderão optar pelo "estatuto de estabelecido" e ficar de forma permanente, refere o El País. Esse pedido deverá ser feito durante o período de transição definido entre Londres e Bruxelas.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Europeus há pelo menos 5 anos no Reino Unido
.têm de pagar 73 euros para ficar
.têm de pagar 73 euros para ficar
Se um cidadão de um Estado-membro da União Europeia vive há pelo menos cinco anos no Reino Unido, terá de pagar 65 libras (73 euros) e não ter antecedentes criminais graves para permanecer no país após o Brexit.
O Ministério britânico do Interior forneceu esta quinta-feira alguns
detalhes sobre o futuro, no pós-Brexit, dos cidadãos da União Europeia
que vivem no Reino Unido.
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A partir de 29 de Março do próximo ano, data da saída do país da UE, os europeus que estejam há pelo menos cinco anos no Reino Unido poderão ficar mediante o pagamento de 65 libras (73 euros), tendo também de fornecer o nome e morada e não possuir cadastro. Só assim poderão optar pelo "estatuto de estabelecido" e ficar de forma permanente, refere o El País. Esse pedido deverá ser feito durante o período de transição definido entre Londres e Bruxelas.
Os menores de 16 anos, por seu lado, pagarão menos: 32,5 libras (o equivalente, ao câmbio actual, a 37,22 euros).
"Os
cidadãos da UE podem solicitar o estatuto de residentes através destes
três passos simples, por um preço inferior ao de um passaporte",
sublinhou o Ministério do Interior em comunicado citado pelo jornal
espanhol.
Quem viva há menos de cinco anos no país, deverá
solicitar o estatuto de "pré-estabelecido". E os cidadãos que obtenham
este estatuto poderão permanecer no Reino Unido até cumprirem os cinco
anos de permanência, altura em que poderão então pedir para ter o
estatuto de estabelecidos, destaca a mesma fonte.
O
Executivo de Theresa May explicou que o prazo para solicitar ambos os
estatutos irá ser alargado até 30 de Junho de 2021 – seis meses depois
do final do período de transição acordado entre Londres e Bruxelas.
Quem
obtiver esses estatutos será tratado como cidadão britânico em termos
de assistência de saúde, educação e pensões. "Os cidadãos da UE dão um
grande contributo para a nossa economia e para a nossa sociedade. São
nossos amigos, familiares e colegas e queremos que fiquem", declarou a
ministra britânica da Imigração, Caroline Nokes.
Além
disso, os familiares destas pessoas que vivam noutro país poderão ir
para o Reino Unido, mesmo depois de terminado o período de transição,
desde que a relação de parentesco já exista antes de 31 de Dezembro de
2020 e continue a existir quando essa pessoa se mudar para território
britânico.
* Medida pindérica próprio do governo pindérico de Theresa May. Os cidadãos britânicos que ficarem a residir na UE pagam o quê?
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
1700 escuteiros previnem incêndios
porta a porta em Viana do Castelo
Proteção Civil recebe ajuda de escuteiros para tentar evitar ignições em época crítica.
Todos os escuteiros do Alto Minho vão participar numa campanha de sensibilização da população para o risco dos incêndios florestais. O trabalho no terreno, que vai ser feito porta a porta, em todo o distrito de Viana do Castelo, vai envolver cerca de 1700 escuteiros. Começa em julho e prolonga-se até setembro.
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"O distrito de Viana do Castelo depara-se anualmente, em média, com mais de 1300 incêndios e um índice de simultaneidade elevado. Em 2017, cerca de 41% das ocorrências de incêndio rural tiveram causas negligentes, traduzindo-se em 78% da área ardida", explica o comandante de operações de socorro de Viana do Castelo, Marco Domingues.
A urgência em arranjar soluções para sensibilizar a população a reduzir as ignições levou à ideia de estabelecer parcerias com o Corpo Nacional de Escutas. "Existem agrupamentos de escuteiros disseminados por todo o distrito de Viana do Castelo, num total de 28, e cerca de 1700 escuteiros.
Será uma campanha porta a porta, no intuito de, através de forma mais próxima e mais pessoal, sensibilizar a comunidade rural, alertando-a para os riscos de incêndio, assim como reforçar a necessidade de adoção de comportamentos mitigadores de risco de incêndio", explicou o comandante.
Os escuteiros vão distribuir desdobráveis com recomendações à população, propositadamente durante a época do ano em que há mais ignições. "Em julho será realizada com a intenção de abordar, particularmente, a comunidade residente.
Em agosto será direcionada para a comunidade emigrante, que chega de férias, para que também adote comportamentos que reduzam o risco de incêndio florestal", especificou Marco Domingues.
* Excelente iniciativa, siga-se o exemplo noutros distritos.
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VI-OLHO DE
1 - SAQQARA
A MÁQUINA QUÂNTICA
O documentário apresenta a história de uma suposta organização sacerdotal hermética, pertencente à escola de mistérios conhecida como Olho de Hórus. Esta escola teria sido responsável pela orientação espiritual e a direcção dos destinos do povo egípcio durante milhares de anos.
O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.
VI-OLHO DE
HÓRUS
1 - SAQQARA
A MÁQUINA QUÂNTICA
O documentário apresenta a história de uma suposta organização sacerdotal hermética, pertencente à escola de mistérios conhecida como Olho de Hórus. Esta escola teria sido responsável pela orientação espiritual e a direcção dos destinos do povo egípcio durante milhares de anos.
Seu
objectivo
principal teria sido o de promover a elevação do nível de consciência
dos egípcios através, principalmente, da construção de diversos templos
sagrados ao longo das margens do rio Nilo. Além disso, os sacerdotes
eram os zelosos guardiões da sabedoria acumulada desde tempos
imemoriais, quando ainda "existia" o continente perdido da Atlântida.
A
série foi baseada nas investigações do egiptólogo e matemático R. A.
Schwaller de Lubicz e nas realizações da escola Olho de Hórus.
Para os antigos egípcios, havia um plano divino
baseado na reencarnação destinado a que o homem experimentasse em sua
própria carne as leis que determinam o funcionamento do universo.
Vivendo um processo evolutivo através da acumulação de experiências ao
longo de 700 "reencarnações", o ser humano, inicialmente um ser
instintivo, ignorante, inocente e primitivo, poder-se-ia transformar
num super-homem, um sábio imortal.
Assim se produzia uma iluminação temporal do discípulo, durante a qual podia viajar conscientemente pelo tempo e pelo espaço.
O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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O que é um relógio de Sol?
Como ler as horas num relógio de Sol e convertê-las na hora Legal?
FONTE:
Observatório Astronómico de Lisboa
Museus da Universidade de Lisboa
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Dia do relógio de Sol
(21/06/2018)
O que é um relógio de Sol?
Um relógio de Sol é um instrumento que determina a hora do dia
através da sombra de um objeto (gnómon) feita pelo Sol. O relógio de Sol
mostra o tempo solar verdadeiro, também chamado hora solar aparente.
Num sentido mais amplo, um relógio de Sol é qualquer dispositivo que use
a altitude ou o azimute do Sol (ou ambos) para mostrar a hora. Além da
sua função de contagem de tempo, os relógios de Sol têm também interesse
como objetos decorativos e de estudo matemático.
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O relógio de Sol comum tem um mostrador e um gnómon. O mostrador pode
ser plano com as linhas horárias marcadas e o gnómon é um objeto que
produz a sombra que vai funcionar como um ponteiro. A posição do gnómon
deve ser paralela ao eixo de rotação da Terra, apontando no hemisfério
norte para o pólo norte celeste, para que o relógio de Sol seja preciso
ao longo do ano. À medida que o Sol se move no céu, a sombra do gnómon
no mostrador indica a hora do dia que corresponde à hora solar aparente.
O mostrador deve estar perfeitamente alinhado com o meridiano, ou seja,
a linha horária das 12 horas no mostrador deve coincidir com a linha
Sul-Norte. No instante em que o Sol cruza o meridiano celeste local,
isto é, a linha norte-zénite-sul, a sombra do gnómon recai, obviamente,
na direção norte-sul e o relógio de Sol indica o instante do meio-dia
solar verdadeiro que corresponde às 12 horas do relógio de Sol. A
qualidade da medição depende do rigor da orientação Norte-Sul do relógio
e da inclinação do gnómon, que depende da latitude do lugar de
observação.
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O segundo aspeto crítico na construção de um relógio de Sol é a
marcação das linhas horárias no mostrador. Este processo varia conforme o
tipo de relógio de Sol. Existem vários tipos de relógios de Sol, com o
mostrador horizontal, vertical, equatorial, declinante, inclinante,
polar e ainda o analemático. Em Portugal é muito comum ver-se o relógio
horizontal e vertical. Por exemplo, no jardim do OAL está um relógio
horizontal, infelizmente o gnómon foi roubado. Uma vez que os
mostradores dos relógios horizontal e vertical estão inclinados
relativamente ao plano do equador, o movimento da sombra não é uniforme,
sendo mais lento em torno do meio-dia. Assim, as marcações não estão
igualmente espaçadas. No caso do relógio equatorial, o plano do
mostrador faz com a horizontal um ângulo igual à colatitude (90º –
latitude) do lugar. Só neste caso é que as marcações horárias estão
igualmente espaçadas, com um intervalo de 15º entre as linhas.
Encontrará explicações passo a passo de como construir um relógio de
Sol no sítio da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em:
Como ler as horas num relógio de Sol e convertê-las na hora Legal?
A hora indicada no relógio de Sol é a hora solar verdadeira local.
Pelo contrário, a hora legal, usada no dia-a-dia e dada pelos relógios
normais, é baseada no tempo solar médio. Um dia solar aparente é o
intervalo entre duas passagens consecutivas do Sol pelo meridiano local.
Devido à inclinação do eixo da Terra, e ao facto de a sua órbita ser
elíptica, a altura máxima do Sol varia ao longo do ano, e o mesmo
acontece à duração do dia solar aparente. Assim, o movimento aparente do
Sol não é suficientemente regular para poder servir de referência à
medição do tempo e a nossa vida quotidiana rege-se não pela escala de
tempo solar verdadeiro, mas sim pela escala de tempo solar médio. Esta escala foi criada pelos astrónomos de maneira a compensar estas variações.
Para passar de uma escala de tempo à outra é preciso fazer uma conversão que depende de 3 factores:
- Equação do tempo: a equação do tempo representa a diferença entre a posição real do Sol no firmamento e a posição que ele ocuparia nesse momento se o eixo da Terra fosse perpendicular à eclíptica e a órbita terrestre circular.
- Longitude do lugar: a hora solar medida varia com a longitude de forma contínua, no entanto a hora legal é constante dentro de um fuso horário, variando de forma discreta entre fusos. Por isso é necessário aplicar uma diferença de 4 minutos (60/15) por cada grau de longitude em que o lugar de medição difira do meridiano de referência do seu fuso.
- Hora de Verão: durante o período de mudança de hora, é preciso fazer uma correção adicional à hora medida.
Estes três factores estão implementados na seguinte equação que
permite assim fazer a conversão entre a Hora Solar Local lida no relógio
de Sol e a Hora Legal (HL):
- No período da hora de Inverno: HL = Hora Solar Local + DET – DT
- No período da hora de Verão: HL = Hora Solar Local + DET – DT + 1hora
Nesta equação, DET é a correção ao fuso horário de referência mais a
Equação do Tempo. É dada pela diferença DET = Tempo Universal ao
Meio-dia solar verdadeiro – 12horas. O Tempo Universal ao Meio-dia solar
verdadeiro é fornecido na tabela “TEMPO UNIVERSAL AO MEIO-DIA SOLAR VERDADEIRO (LISBOA) ” .
Quanto a DT, é uma correção extra a aplicar devida ao facto dos
valores dados na tabela serem válidos apenas para Lisboa. Assim, em
Lisboa DT=0, enquanto que para qualquer outra localidade, DT = – λ+ 36min 45s, em que λ é a longitude da localidade convertida em horas.
Exemplo, a correção DT para o Porto e Coimbra: DT(Porto)= 2min; DT(Coimbra)= 3min.
Note-se que também existem relógios de Sol mais sofisticados, construídos de forma a indicar diretamente a Hora Legal.
Nunca é demais recordar que nunca deverá olhar diretamente para o
Sol, a sua visão corre perigo! Para ver as horas num relógio de Sol, só
as sombras interessam.
FONTE:
Observatório Astronómico de Lisboa
Museus da Universidade de Lisboa
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