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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
15/06/2018
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"Espanha sobrevive a Ronaldo"
A imprensa
internacional seguiu atentamente o jogo entre Portugal e Espanha. Nos
respetivos sites na Internet, várias publicações estrangeiras destacam o
jogo "emocionante", por muitos considerado o melhor até agora deste
Mundial. Cristiano Ronaldo é o herói
Dos
desportivos aos generalistas, terminado o jogo, as reações não se
fizeram esperar. O DN fez uma ronda pela imprensa estrangeira e deixa
aqui os principais títulos e reações.
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Em
Espanha, no país da seleção adversária de Portugal neste jogo de
arranque no Mundial para ambos países, os títulos sublinham a prestação
de Ronaldo, e como isso travou a vitória de Espanha. O EL Mundo é o mais
assertivo com o título "Espanha sobrevive a Ronaldo".
O jornal desportivo Marca fez outro título contundente: "Espanha é de Hierro [o recém-chegado selecionador espanhol]... mas Cristiano é de aço".
O As, outro jornal espanhol desportivo, diz: "Cristiano vale por três".
E o El Mundo Deportivo escreveu: "Um hat trick de Cristiano frustra o
triunfo de Espanha"
O El Pais sublinha o sabor amargo do jogo para Espanha. "Um hattrick de Ronaldo amarga o arranque de Espanha no Mundial"
O
Guardian, no Reino Unido, não poupou palavras: "Cristiano Ronaldo faz
hat trick e Portugal nega vitória à Espanha num emocionante [jogo] com
seis golos". O diário britânico diz mesmo que este "foi um dos melhores jogos da fase de grupos da história dos Mundiais. Teve quase tudo: e sobretudo teve um hat-trick do enorme Cristiano Ronaldo".
A
BBC News destacou igualmente a prestação de Ronaldo e a emoção do jogo:
"Cristiano Ronaldo faz um hat trick e Portugal conquista um tardio e
dramático 3-3 contra a Espanha, num emocionante jogo do Mundial".
Em França o desportivo L'Équipe disse quase tudo em três palavras: "Um empate sublime". E o Le Monde não andou longe: "Um soberbo jogo de empate entre Portugal e Espanha" e "Um empate louco entre Espanha e Portugal"
No
Brasil a A Folha da São Paulo escreveu: "No melhor jogo da Copa,
Portugal e Espanha empatam por 3 a 3; Cristiano Ronaldo marca três".
A exibição de sonho de Cristiano Ronaldo traduzida em números
Histórico:
Veja as marcas que CR7
alcançou em Sochi
A exibição de sonho de Cristiano Ronaldo traduzida em números
Cristiano
Ronaldo fez em Sochi, frente à Espanha, o seu melhor jogo a contar para
a fase final de Campeonatos do Mundo. Uma noite para mais tarde
recordar.
- Marcou primeira vez três golos numa fase final numa fase final de um Mundial;
- Marcou tantos golos como aqueles que tinha marcado nos anteriores Mundiais;
- Fez o quinto hat-trick ao serviço da seleção nacional;
- Igualou o húngaro Ferenc Puskas como segundo melhor marcador de sempre ao nível de seleções, com 84 golos;
- Transformou o terceiro penálti mais rápido de sempre da história dos Mundiais aos 134 segundos;
- Passou a ser o quarto jogador que marcou em quatro edições e Campeonatos do Mundo (igualou Pelé, Uwe Seeler e Miroslav Klose);
- É o terceiro jogador português a marcar três ou mais golos num Mundial, depois de Eusébio e Pauleta;
- É o primeiro a marcar três golos a Espanha em fases finais de grandes competições;
- É o único a marcar pelo menos um golo em nove fases finais seguidas de grandes competições de seleções.
* Foram precisos11 jogadores em campo para CR7 ser o primeiro a marcar 3 golos à selecção espanhola, felizmente Cristiano não os esqueceu na hora de saborear o empate. Portugal jogou assim, assim, Espanha montou a teia habitual, Ronaldo foi igual a si próprio, o melhor do mundo, há dúvidas?
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Saldo migratório positivo pela
primeira vez na década faz abrandar
ritmo de decréscimo da população
.residente na Madeira
.residente na Madeira
De
acordo com as Estimativas da População Residente, em 31 de Dezembro de
2017, residiam na Região Autónoma da Madeira (RAM) 254 368 pessoas, das
quais 118 411 homens e 135 957 mulheres. Apesar de mais suavizada,
manteve-se, assim, a tendência de decréscimo populacional encetada em
2011, significando uma redução de 508 pessoas face a 2016 e uma taxa de
crescimento efectivo negativa, de -0,2% (-0,6% em 2016).
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O saldo
natural negativo (-553), que traduz um número de óbitos superior ao de
nascimentos, foi determinante para a evolução que a população residente
da Região apresenta em 2017, pois apesar de se ter observado pela
primeira vez na década um saldo migratório positivo (+45), o mesmo não
foi de dimensão suficiente para contrabalançar o valor do saldo natural.
No que respeita ao saldo migratório, o valor positivo registado resulta
do regresso à RAM de emigrantes que residiam na Venezuela, fluxo esse
mais expressivo que o do fluxo migratório de saída. Por sua vez, o saldo
natural de 2017 (-553, como acima referido) constitui-se como o
terceiro menos negativo desde 2011, sendo de assinalar a evolução
favorável em relação a 2016, ano em que se fixou em -756.
À
excepção dos municípios de Santa Cruz (0,89%), Porto Santo (0,22%) e
Ponta do Sol (0,03%) todos os restantes municípios da RAM apresentaram
taxas de crescimento efectivo negativas, tendo-se observado os maiores
decréscimos populacionais nos municípios de Santana e Machico (-1,0% e
-0,89%, respectivamente).
* É triste quando um país atira os seus cidadãos para o estrangeiro como se fossem subprodutos.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Ronaldo vai pagar 18 milhões
.ao fisco espanhol e aceita
.pena de prisão suspensa
Cristiano Ronaldo chegou a acordo com o Fisco espanhol. Terá de pagar 18 milhões de euros e ficará com uma pena suspensa de dois anos de prisão.
O futebolista português Cristiano Ronaldo já chegou a acordo com a
procuradoria geral espanhola para resolver os problemas com o Fisco.
Segundo o El Mundo, o jogador aceitou uma pena de dois anos de prisão
suspensa, que será substituída por uma multa de 18,8 milhões de euros.
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Há
cerca de um mês, o jogador português apresentou à Agência Tributária
uma proposta para pôr fim à contenda que se arrasta há meses: declarava-se culpado e pagava 14 milhões de euros.
O
fisco espanhol, recorde-se, reclama 14,7 milhões de euros referentes ao
período entre 2011 e 2014 e relacionados com os direitos de imagem do
jogador. Cristiano admite assim assumir a sua responsabilidade penal e
concordar com os critérios do Fisco espanhol para exigir a tributação
dos direitos de imagem em Espanha, que tem vindo a contestar em tribunal
no último ano.
Caso não chegasse a acordo e fosse julgado
em tribunal, uma condenação poderia sair cara ao jogador português.
Segundo o El Mundo, os valores reclamados pelo Fisco espanhol poderiam
disparar e, no pior dos cenários, chegar aos 100 milhões de euros: mais
de seis vezes a quantia em falta junto do Fisco.
Por outro
lado, e mesmo que o futebolista fosse declarado criminalmente inocente
pelo tribunal, a Agência Tributária continuaria a tentar reaver os
impostos em falta pela via administrativa, caso em que poderiam estar em
causa mais de 30 milhões de euros. Ou seja, Cristiano Ronaldo
tinha todo o interesse em conseguir um acordo.
* No dia em que Ronaldo faz um jogo de raiva e dá a Portugal um precioso ponto a notícia deixa-nos penalizados, não tinha necessidade de fugir ao fisco.
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ANTÓNIO LOBO ANTUNES
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IN "VISÃO"
07/06/18
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Júlio Pomar
Gostei do seu sorriso, da ironia terna dos olhos, ele que podia ser implacável, que era implacável. Rimo-nos imenso. O Zé calado, atento, a verificar a temperatura da nossa relação, a sossegar aos poucos, a sossegar de todo, visto que a corrente passava
Acabei de saber que morreu o Júlio. Ponto. Ainda estou meio zonzo, só
daqui a umas horas ou isso me vai começar a doer. Assim ao princípio é
uma espécie de tontura, uma espécie de vertigem. Assim ao princípio não
acredito. Somos, éramos muito amigos.
Há bastantes anos. Escreveu um
livro inteiro de poesia para mim. Escrevi sobre ele. Foi
o Zé, José
Cardoso Pires, um irmão antigo
e muito querido, que nos apresentou.
Ainda estou meio zonzo, só daqui a umas horas ou isso me vai começar a
doer. Pediu ao Zé que me pedisse para escrever um catálogo para uma
exposição dele. Eram amigos um do outro desde a adolescência, o Zé
andava no Camões, o Júlio na António Arroio. O Zé andava no Camões, o
Júlio na António Arroio. O Zé andava no Camões, o Júlio na António
Arroio. Como gostava muito dele disse que sim. Fomos os dois
a sua
casa. Eu disse para passarmos, de caminho, pelo Campo de Santana, ou
seja pela estátua do doutor Sousa Martins, achei que o Júlio ia gostar
se lhe oferecessemos um daqueles bustos de plástico pequenos que vendem
ali ao pé, juntamente com círios e relíquias, pernas, braços, fígados,
miniaturas lindamente horríveis. Lá estava o doutor Sousa Martins
rodeado de velas e de crentes. Comprámos o busto e o Zé, a fim de lhe
estudar a resistência, atirou-o, com toda a força, ao chão. Saltou que
foi uma beleza. Aí os crentes saltaram também mas para cima de nós, de
maneira que tivemos de pirar-nos a trote para o carro. Graças ao doutor
Sousa Martins aprendi o que é a perseguição religiosa, a sua violência,
os seus perigos. E lá fomos, quase mártires, para a Rua do Vale, que eu
não conhecia. A casa, o atelier por cima, pintura, pintura, pintura. Um
extraordinário desenho de Matisse feito, como dizia o Júlio, mine de
rien. Fiquei parvo diante daquilo. Ainda estou meio zonzo, ainda não
começou a doer. Um pequeno Bonnard. Outros artistas. Mas Matisse
enche-me as medidas. Lembro-me de ver quadros dele em Nova Iorque, no
Guguênaime. Depois quadros de bastantes outros: não estou aqui para
falar de pintura, estou aqui para falar de um irmão. E, como antes com o
Zé, a nossa amizade foi instantânea e absoluta. Gostei do seu sorriso,
da ironia terna dos olhos, ele que podia ser implacável, que era
implacável. Rimo-nos imenso. O Zé calado, atento, a verificar a
temperatura da nossa relação, a sossegar aos poucos, a sossegar de todo,
visto que a corrente passava. O Zé achava-me difícil, sempre julguei
que não mas não sei, se calhar sou. O Zé achava o Júlio difícil também,
mas a nossa camaradagem, para seu alívio, funcionou de imediato. E fomos
lá cima, ao atelier, cheirar o material da exposição. Eu ia de trabalho
em trabalho e os dois badamecos atrás, comigo a senti-los olharem para
mim. O que vi entrou-me pelas pupilas dentro em explosões sucessivas.
Voltei-me para eles, disse ao Júlio que escrevia o catálogo. O Júlio
amarrotou-se todo no seu sorriso de menino, o Zé, que não era de tacha
arreganhada fácil, continuou a olhar para mim. Espalmei-me no seu ombro,
ele rodeou-me
a cintura com o braço e rosnou
– Bom.
Foi
assim. Só daqui a umas horas me vai começar a doer. A partir dessa
noite o nosso namoro foi-se estreitando sempre. A partir dessa noite eu
às vezes pegava numa peça, dizia
– Vou levar isto
e o Júlio respondia
– Leva.
A
partir dessa noite jantares, jantares, jantares, telefonemas,
conversas. Lembro-me de uma ocasião termos ido comer ao Bairro Alto, só
os dois. Passada meia hora já andavam por lá fotógrafos a fazerem clic
clic para a gente, como se fossemos midinettes ou actores de novelas. Eu
rosnei
– Foda-se
O Júlio ria-se. O riso de miúdo daquele
homem. E gostávamos
à brava um do outro. Depois tive
o mesmo cancro
que ele tinha tido. Disse-me só
– Aguenta-te
e o
– Aguenta-te
ajudou-me
imenso. Lá me aguentei. Depois isto tudo foi continuando, crescendo.
Fez
o meu retrato. Ofereceu-me um retrato dele. Ofereceu-me imensa
coisa. Levei o diretor do Thyssen a ver-lhe os quadros e, que engraçado,
ele parecia um ganapo nervoso. Aquela barba branca, aquele cabelo
ordenadamente desordenado. A morte, para mim horrível, do Zé, para ele
horrível, do Zé. Continuámos. Às vezes tocávamo-nos ao de leve. Ao
encontrarmo
-nos beijávamo-nos. Tinha pés rupestres, os óculos logo
acima da barbicha de fauno. Apareceu nalguns prémios que me deram. Até
em Vila Real estivemos juntos.
E cada encontro foi sempre uma alegria.
Só me aborrecia, ao voltar para casa, ter de subir a Rua do Vale toda. E
a comida era óptima. E nunca nos aborrecemos. Júlio. Júlio Júlio Júlio.
Um minuto depois de saber o que aconteceu agora, ou seja aquilo a que
chamarão talvez
a tua morte, comecei a escrever isto. De modo que ainda
estou meio zonzo, só daqui a umas horas ou assim me vai começar a doer.
Ou talvez não doa. Pode ser que
a Tereza telefone como de costume
– António o Júlio quer falar contigo
e, logo a seguir, a voz dele na frase habitual
– Como estás tu?
não: logo a seguir a voz dele, noutra frase habitual:
– Aguenta-te.
IN "VISÃO"
07/06/18
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Carteira desvia 10 mil euros a clientes
Mulher furta mais de 20 cartões de crédito e faz levantamentos em Benavente e Salvaterra de Magos.
Helena Dias é uma cara bem conhecida da população de Salvaterra de Magos. A mulher, 37 anos, era a responsável por, diariamente, distribuir a correspondência naquela localidade. Foi detida esta quinta-feira de manhã pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Coruche pelo furto de cartões de crédito e respetivos códigos, que retirava da correspondência das vítimas. Terá levantado mais de 10 mil euros.
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A funcionária dos CTT começou o dia de trabalho bem cedo. Ainda teve tempo de ir levar o filho à creche mas, à saída, tinha os militares da GNR à sua espera. Foi intercetada no cumprimento de um mandado de detenção, após sete meses de investigação das autoridades.
Segundo o CM conseguiu apurar, Helena Dias começava por extraviar os códigos secretos e depois os cartões de crédito de bancos e outros ligados a uma instituição financeira – mais de 20. A carteira procedia depois à ativação dos cartões e, mal podia, efetuava levantamentos em dinheiro até esgotar o plafond, sempre em caixas de multibanco daquela região. As vítimas só se apercebiam do desfalque quando eram depois contactadas pelas dependências bancárias.
As queixas foram-se acumulando na zona de Salvaterra de Magos e também de Benavente. Os investigadores da GNR conseguiram localizar nas buscas efetuadas a seguir à detenção algumas cartas que tinham sido violadas. A mulher, sem antecedentes criminais, deverá ser presente durante o dia de hoje a um juiz, que lhe aplicará as medidas de coação.
* Carteira e carteirista.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Família portuguesa pobre precisa
de 5 gerações até descendentes
terem salário médio, diz OCDE
Uma família pobre precisa de 125 anos (5 gerações) para que os descendentes atinjam um salário médio. As condições económicas em Portugal transmitem-se "fortemente" entre gerações, diz a OCDE.
Uma família portuguesa de fracos recursos socioeconómicos pode
demorar 125 anos até que os seus descendentes consigam alcançar um
salário médio, revela um relatório da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre mobilidade social. O relatório,
divulgado esta sexta-feira, aponta que em Portugal a condição económica
se transmite “fortemente” de geração em geração.
Tendo em conta a mobilidade de rendimentos de uma geração para a seguinte, bem como o nível de desigualdade salarial em Portugal, pode demorar cinco gerações para que as crianças de uma família na base da distribuição de rendimentos consigam um salário médio”, lê-se na avaliação sobre Portugal.
Os dados da OCDE mostram que em Portugal, 33% das pessoas concordam
que a educação dos pais é importante para ser bem-sucedido na vida, uma
percentagem ligeiramente inferior à média da OCDE, com 37%, ao mesmo
tempo que muitos se revelaram pessimistas sobre as suas hipóteses de
melhorarem a sua situação financeira.
“Apenas uma minoria (17%)
esperava em 2015 que a sua situação económica melhorasse no ano seguinte
e há uma preocupação em relação ao futuro dos descendentes”, diz a
OCDE. A instituição acrescenta que já em 2018 realizou um inquérito,
“Riscos que contam”, em que 58% dos pais portugueses colocaram no top
três das suas preocupações o risco dos filhos não alcançarem o nível
económico e de conforto que eles já têm.
Na comparação com os
restantes países analisados (Austrália, Brasil, Chile, Canadá, França,
Alemanha, Itália, Japão, Coreia, México, Espanha, Suécia, Reino Unido e
Estados Unidos), Portugal surge como aquele onde a “mobilidade medida em
termos de educação é menor”.
Apesar das várias reformas para combater o absentismo escolar e reduzir o abandono escolar precoce, as hipóteses dos mais jovens terem uma carreira de sucesso depende fortemente da sua origem socioeconómica ou do nível de capital humano dos pais”, lê-se no relatório.
A
mobilidade social não é distribuída uniformemente ao longo das gerações
e em Portugal 24% dos filhos de pais com baixos rendimentos acabam
também por ter baixos rendimentos. No lado oposto, 39% das crianças
cujos pais têm rendimentos elevados crescem para também elas terem
rendimentos elevados.
Por outro lado, relativamente ao tipo de
ocupação, 55% das crianças filhas de pais trabalhadores manuais acabam
com a mesma ocupação dos pais, contra 37% da média da OCDE. Ao mesmo
tempo, os filhos de gestores têm cinco vezes mais probabilidades de
serem também gestores.
Olhando para a mobilidade ao longo da vida,
o fenómeno em Portugal é igualmente limitado, particularmente na base e
no topo, sendo que entre os que estão nos 20% com rendimentos mais
baixos há poucas hipóteses de subirem durante quatro anos e 67% acabam
por nunca sair.
“No topo, a persistência é ainda maior e 69% dos
20% com rendimentos mais altos ficam lá durante um período de quatro
anos”, diz a OCDE. Para a organização, a falta de mobilidade na base
pode estar relacionada com os níveis elevados de desemprego de longa
duração e a segmentação do mercado laboral.
A OCDE refere que a
falta de mobilidade social não é uma inevitabilidade e que há margem
para políticas que aumentem a mobilidade entre gerações e ao longo da
vida, deixando três objetivos: apoiar as crianças de meios
desfavorecidos, assegurando uma boa educação pré-escolar, combater o
desemprego de longa duração e aumentar o nível de qualificações através
da educação para adultos.
O relatório pretende mostrar os
prejuízos da fraca mobilidade social, em que as pessoas mais pobres, na
base da escada remuneratória, têm poucas hipóteses de subir, da mesma
maneira que os que estão no topo permanecem lá.
De acordo com a
OCDE, isto tem consequências negativas tanto em termos sociais, como
económicos e políticos, já que a falta de mobilidade social implica que
muitos talentos não estejam a ser aproveitados, o que diminui o
potencial crescimento económico, além de reduzir o bem-estar e a coesão
social.
* A notícia revela que os governos democráticos que existem há 44 anos foram todos absolutamente incompetentes e incapazes para tirar os portugueses da tristeza que já vinha da época salazarenta. Lembre-se que quando um governante português lhe falou, lhe fala ou lhe falará, foi, é e será sempre para o enganar, se conseguir espreite-lhe para os bolsos.
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HOJE NO
"RECORD"
Pereira Cristóvão e 'Mustafá'
voltam a julgamento
O ex-inspetor da Polícia Judiciária Paulo Pereira Cristóvão e o líder da
claque Juventude Leonina, conhecido como 'Mustafá' vão ser novamente
julgados por assaltos violentos a residências na região de Lisboa,
decidiu hoje o Tribunal de Cascais.
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Um dos 18 arguidos foi separado deste processo e vai ser julgado por detenção de arma proibida, mas por um tribunal singular.
Na
leitura da decisão instrutória, a juíza do Tribunal de Instrução
Criminal (TIC) de Cascais proferiu despacho de pronúncia de todos os
arguidos (ou seja, decidiu levá-los a julgamento), praticamente nos
mesmos termos da acusação do Ministério Público, acrescentando que
Pereira Cristóvão era "o mandante e o arquiteto do crime".
O
processo tinha voltado à instrução - fase facultativa em que um juiz
decide se o processo segue para julgamento - depois de o TIC de Cascais
anular a primeira instrução, na sequência de uma decisão do Supremo
Tribunal de Justiça.
O Supremo declarou a "incompetência
material" do Tribunal Central de Instrução Criminal para a realização da
fase de instrução, após recurso da defesa de Paulo Pereira Cristóvão.
Consequentemente,
todo o julgamento, que se iniciou em junho de 2016 e decorreu até
fevereiro de 2017, no Tribunal Central Criminal de Lisboa, foi anulado.
Os 18 arguidos, entre eles
três polícias e o líder da claque sportinguista Juve Leo (Juventude
Leonina), Nuno Vieira Mendes, conhecido por 'Mustafá', vão responder
novamente por associação criminosa, roubo, sequestro, posse de arma
proibida, abuso de poder, violação de domicílio por funcionário e
falsificação de documento.
Segundo a acusação do Ministério
Público, Paulo Pereira Cristóvão (antigo inspetor da Polícia Judiciária e
também antigo vice-presidente do Sporting), dois outros arguidos e os
três polícias recolhiam informações e decidiam quais as pessoas e locais
a assaltar pelo grupo, nomeadamente na zona de Lisboa e na margem sul
do rio Tejo na mesma região.
Depois, as informações eram
transmitidas aos restantes elementos, que compunham a vertente
operacional da alegada rede criminosa.
* O Sporting cheio de vedetas, mas há mais, o skin Machado é outra.
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5-MENTES BRILHANTES
ÚLTIMO EPISÓDIO
FONTE: RTP/2
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Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram
os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
** As
nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma
hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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11/06/18
Google ‘obriga’ todos os utilizadores
.a usarem o novo Gmail
Nos próximos tempos, a mudança pode vir a ser feita automaticamente aos utilizadores do Gmail, para que tenham acesso à nova versão do e-mail.
Em abril, a Google anunciava as mudanças
que ia fazer ao serviço de e-mail que é utilizado por mais de 1,2 mil
milhões de pessoas. Além das mudanças visuais, o Gmail passou a estar
ainda mais virado para a produtividade, ao incluir o Calendário, Google
Keep e Tasks numa vista lateral.
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Ou seja, em vez de precisar de três separadores diferentes no browser para abrir as diferentes apps, tornou-se possível visualizar toda esta informação em simultâneo com o e-mail. Além disto, a Google acrescentou ainda outra funcionalidade: os Suspensos. Ao clicar no ícone do relógio, o utilizador pode definir uma data e hora para ficar com um e-mail suspenso – escondido num separador à parte – que depois voltará ao topo da caixa de entrada na hora e data que definiu.
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Ou seja, em vez de precisar de três separadores diferentes no browser para abrir as diferentes apps, tornou-se possível visualizar toda esta informação em simultâneo com o e-mail. Além disto, a Google acrescentou ainda outra funcionalidade: os Suspensos. Ao clicar no ícone do relógio, o utilizador pode definir uma data e hora para ficar com um e-mail suspenso – escondido num separador à parte – que depois voltará ao topo da caixa de entrada na hora e data que definiu.
Mas estas funcionalidades no Gmail só estão
disponíveis para quem estivesse disposto a aceder ao aviso da Google e a
experimentar o novo visual do serviço de e-mail – com a Google a
permitir regressar ao Gmail clássico quando o utilizador quisesse (roda
dentada de Definições e campo ‘Voltar para o Gmail clássico’.
Este mês, a Google revelou uma cronologia para os próximos passos deste novo Gmail, nomeadamente na G Suite, o serviço de e-mail para empresas, que pode ser personalizado com o domínio da companhia, entre outras funcionalidades. A partir de julho, a empresa fala na disponibilidade geral da versão mais recente do Gmail (quem já o tem está numa espécie de período experimental).
Oito semanas depois desta tal disponibilidade geral, a Google explica que os utilizadores que ainda não têm o novo Gmail passarão a receber sugestões para fazer a transição para o novo Gmail. No caso de utilização de G Suite, a grande diferença é, a partir desta data, um utilizador pode passar para o novo Gmail independentemente da ordem do administrador da conta empresarial (o mesmo se aplica à possibilidade de regresso ao clássico). Ainda assim, a Google vai permitir que os utilizadores regressem ao Gmail clássico, durante mais quatro semanas.
A partir de setembro, tanto os utilizadores profissionais como o público em geral vão passar a ter o novo Gmail e passarão a ser automaticamente ‘migrados’ para a nova opção de e-mail. Ainda assim, a Google tem em conta os utilizadores mais céticos e deixa em aberto a opção de regresso ao visual antigo do e-mail. Algo que deixa de ser possível em outubro: três meses depois da disponibilidade geral do novo Gmail, a Google deixa de ter a opção de regresso ao visual antigo. A partir daí, todos os utilizadores do e-mail da Google têm as funcionalidades e visual atualizado do Gmail.
Este mês, a Google revelou uma cronologia para os próximos passos deste novo Gmail, nomeadamente na G Suite, o serviço de e-mail para empresas, que pode ser personalizado com o domínio da companhia, entre outras funcionalidades. A partir de julho, a empresa fala na disponibilidade geral da versão mais recente do Gmail (quem já o tem está numa espécie de período experimental).
Oito semanas depois desta tal disponibilidade geral, a Google explica que os utilizadores que ainda não têm o novo Gmail passarão a receber sugestões para fazer a transição para o novo Gmail. No caso de utilização de G Suite, a grande diferença é, a partir desta data, um utilizador pode passar para o novo Gmail independentemente da ordem do administrador da conta empresarial (o mesmo se aplica à possibilidade de regresso ao clássico). Ainda assim, a Google vai permitir que os utilizadores regressem ao Gmail clássico, durante mais quatro semanas.
A partir de setembro, tanto os utilizadores profissionais como o público em geral vão passar a ter o novo Gmail e passarão a ser automaticamente ‘migrados’ para a nova opção de e-mail. Ainda assim, a Google tem em conta os utilizadores mais céticos e deixa em aberto a opção de regresso ao visual antigo do e-mail. Algo que deixa de ser possível em outubro: três meses depois da disponibilidade geral do novo Gmail, a Google deixa de ter a opção de regresso ao visual antigo. A partir daí, todos os utilizadores do e-mail da Google têm as funcionalidades e visual atualizado do Gmail.
* A ditadura está no éter.
IN "DINHEIRO VIVO"
IN "DINHEIRO VIVO"
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