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XI-OS RIOS E A VIDA
2- GANGES


FONTE:  Mundo Documentário

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Portugueses demoram duas horas a ligar para o 112 perante sintomas de infarto

Perante os sinais, apenas 38% chamariam o INEM, revela estudo.

Os portugueses estão mais bem informados sobre o infarto agudo do miocárdio (IAM), os fatores de risco, os sintomas e as formas de diagnóstico e tratamento. 
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Quase todos (95%) reconhecem que se trata de uma emergência médica e que chamar o INEM é a opção mais acertada.

Mas, perante os sintomas de um infarto, apenas 38% admitem que ligariam 112. Ainda pior é o tempo que demoram a pedir ajuda. Levam, em média, duas horas para pegar no telefone.

* Em primeiro lugar está a telenovela ou a bola. 
O jornalista que redigiu a notícia não sabe que não há "enfarte" mas sim "infarto"?

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JOVANI

Los Angeles Fashion Week
OUTONO/INVERNO
2017/2018


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HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"
Mais de dois terços dos jovens 
aceita como normal comportamentos
.violentos no namoro

Mais de metade dos jovens inquiridos num estudo da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) já sofreu atos de violência no namoro e mais de dois terços aceitam como normal algum dos comportamentos violentos na intimidade.

O inquérito nacional da UMAR 2018 sobre violência no namoro, que envolveu cerca de 4.600 jovens, com uma média de idades de 15 anos, alerta para as “elevadas taxas de vitimação e, sobretudo, de legitimação da violência”. 
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“É preocupante” verificar que 68,5% dos jovens (3.186) consideram como natural pelo menos um comportamento violento na intimidade e que 56% dizem já ter sofrido atos de vitimação, indica o inquérito, divulgado no Dia dos Namorados.

Analisando os vários tipos de vitimação, o estudo revela que 18% foram vítimas de violência psicológica, 16% de perseguições, 12% de violência através das redes sociais, 11% de situações de controlo, 7% de violência sexual e 6% de violência física por parte de um companheiro ou companheira.

Na violência psicológica, os insultos são os atos de violência com maior prevalência (29%), seguido de humilhar e rebaixar a vítima (15%) e de ameaças (11%).

Na violência através das redes sociais, o comportamento mais frequente é entrar no Facebook ou noutra rede social sem autorização da vítima (20%). Foram também relatadas situações de partilha online de conteúdos íntimos sem autorização (4%).

Para os autores do estudo, “estes comportamentos abusivos online são inquietantes na medida em que estes atos podem tornar-se públicos, e eventualmente virais”.

“Esta forma de violência têm um potencial de dano muito alto” a que é preciso estar atento, uma vez que se trata de “uma população muito jovem e que estará a iniciar a sua vida íntima e sexual”.

No controlo nas relações de intimidade, a questão mais prevalente foi a proibição imposta à vítima de estar ou falar com amigos (21%).

O comportamento mais relatado na violência sexual foi o de pressionar a vítima para beijar o companheiro/a à frente de outras pessoas (8%), refere o estudo, que considera “preocupante” a percentagem de jovens (5%) que disseram ter sido pressionados pelo companheiro para ter relações sexuais.

A violência física “continua a ter uma prevalência preocupante”, tendo em conta a idade dos jovens, com 6% a contarem que foram vítimas de comportamentos físicos abusivos.

Segundo o estudo, o tipo de violência mais legitimado é o controlo (29%), seguido da perseguição (26%), da violência sexual (25%), da violência através das redes sociais (24%), da violência psicológica (16%) e da violência física (8%).

Em todos os comportamentos “os rapazes legitimam mais a violência do que as raparigas”, sendo ainda “mais frequente nos/as jovens” que sofreram “atos de vitimação (76,9%)”.

Esta diferença “é significativa” na violência sexual, com 34% dos rapazes a legitimar estes comportamentos, contra 16% das raparigas.

Para os autores do estudo, a legitimação destes comportamentos “pode advir do facto” de, na cultura portuguesa, “estes comportamentos não serem considerados violência (apesar de já criminalizados) e serem muitas vezes romantizados”.

Comparando estes dados com os do inquérito do ano anterior, a UMAR verificou uma “ligeira subida” da legitimação e da vitimação da violência, o que indica a “urgência de uma intervenção com os/as jovens, o mais precoce e continuadamente possível”, para prevenir “a violência sob todas as formas”.

 * O que é que os adultos portugueses ensinam às crianças de 15 anos, legitimação da violência?
Portugal não é o crescimento de 2,7%, Portugal é o paradoxo do afecto à porrada, Portugal é os 2,5 milhões de pobres, Portugal é a falta de apoio aos mais fracos, Portugal é um quintal excelente p'ra vigaristas e poluidores.

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8-DIRTY PICTURES


O documentário “Dirty Pictures” (2010) acompanha o farmacologista, químico e herói alternativo Alexander "Sasha" Shulgin e a sua mulher Ann Shulgin durante as suas viagens a festivais e conferências para discutirem as qualidades psicológicas de inúmeras substancias psicoativas. Sasha, que entrou em Harvard aos 15 anos, ficou conhecido pela redescoberta do MDMA (Ecstasy) e pela criação de mais de 200 substâncias químicas psicoativas, descritas nos livros TIHKAL e PIHKAL, o que o levou a ganhar a alcunha de “Padrinho dos Psicadélicos” e a reputação como um dos maiores químicos do século XX.

Alexander começou a sua carreira como químico de pesquisas sénior na empresa multinacional de produtos químicos Dow. Em 1965 Shulgin deixou a Dow para prosseguir com os seus interesses próprios, e tornou-se consultor privado.

Através do seu amigo Bob Sager, presidente dos laboratórios da costa oeste da DEA (administração americana para a aplicação das drogas), Shulgin desenvolveu uma relação com a mesma e começou a organizar seminários farmacológicos para os agentes, fornecendo-lhes amostras de vários compostos e dando ocasionalmente testemunhos especializados em tribunal. Também foi autor de um livro de referência para a aplicação das leis às substâncias controladas, e recebeu vários prémios da DEA.

Em 1967 Shulgin foi apresentado ao MDMA (ecstasy) por Merrie Kleinman, uma estudante graduada de um grupo de estudantes de química médica que ele aconselhou na Universidade Estatal de São Francisco. O MDMA foi sintetizado em 1912 nos laboratórios da Merck, na Alemanha, e patenteado em 1914 como subproduto de outra síntese, mas considerado inútil e nunca investigado. Shulgin continuou a desenvolver um novo método de síntese, e em 1976 introduziu a substância química ao psicólogo Leo Zeff. Zeff usou a substância no seu consultório, em pequenas doses, como ajuda à terapia verbal. Zeff introduziu a substância a centenas de psicólogos por todo o país, incluindo Ann Shulgin, que Alexander Shulgin conheceu em 1979, e com quem casou em 1981.

Em 1994, dois anos após a publicação de PIHKAL, a DEA invadiu o laboratório de Shulgin. Alegando ter encontrado problemas com a sua arquivação de produtos, a agência requeriu que Shulgin devolvesse a sua licença por violação dos termos da mesma, e multou-o em 25 mil dólares por posse de amostras anónimas que lhe haviam sido enviadas para controlo de qualidade. Nos 15 anos seguintes à publicação de PIHKAL, dois relatórios planeados falharam na apresentação de quaisquer irregularidades.

Richard Meyer, porta-voz da divisão de São Francisco da DEA, afirmou que “É nossa opinião que esses livros são em grande parte livros de receitas para a preparação de drogas ilegais. Os nossos agentes relataram que nos laboratórios clandestinos que invadiram encontraram cópias desses livros”, sugerindo a muitos que a publicação de PIHKAL e a cancelação da licença de Shulgin estavam relacionadas.

Numa entrevista, o realizador Etienne Sauret fala da relação que desenvolveu com os Shulgins durante os 5 anos que passou com eles a filmar “Dirty Pictures”. Num extracto da entrevista conta-nos o que o levou a realizar o documentário:

Em 2005, um amigo que dirige um centro de prevenção contra drogas no Reino Unido queria trazer Sasha até Londres para falar numa conferência. Como Sasha não pode vir, fomos à Califórnia e fizemos uma pequena metragem para a conferência. Durante as filmagens, achei Sasha e a sua mulher Ann verdadeiramente diferentes e amáveis. Mais tarde, quando estava editar as imagens, os meus colegas de escritório estavam sempre a passar por mim e a perguntar-me “Mas afinal quem é este tipo?”. Nunca pensei que Sasha, um senhor de cabelos grisalhos, grandes sobrancelhas brancas e um sorriso de criança, seria tão apelativo a pessoas entre os 20 e os 30 anos, e achei que se Sasha conseguia despertar a atenção deles valeria a pena realizar um filme mais longo sobre ele e a sua mulher Ann. Apercebi-me rapidamente de que a história tinha muito mais interesse do que eu imaginara inicialmente.

FONTE: Penso, logo Sou! - Laboratório de Investigação da Consciência

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HOJE NO 
"DINHEIRO VIVO"
Ninguém sabe quem vendeu
 mais carros em 2017

Introdução de veículos como os SUV está a baralhar as contas das marcas mais vendidas em 2017.

Ninguém sabe qual foi o grupo automóvel que mais carros vendeu em 2017, mesmo depois de o ano novo já ter começado há 45 dias. O grupo Volkswagen defende que ficou com a liderança de vendas mundiais pelo segundo ano consecutivo, mas há dúvidas sobre os critérios que definem o grupo mais bem-sucedido do ano passado. 
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FUMAÇA P'RÁ NOSSA TROMBA
 O gigante automóvel alemão comercializou 10,74 milhões de unidades em 2017 e terá fechado novamente como líder na tabela. Mas o grupo Renault-Nissan contrapõe: vendeu 10,61 milhões de veículos no ano passado. Ninguém se entende porque não há uma definição restrita para o conceito de automóvel, de acordo com uma notícia publicada esta quarta-feira pela BBC.

O grupo Volkswagen estará, alegadamente, a contabilizar as vendas de veículos ligeiros com veículos pesados, como os camiões da Scania e da MAN. O grupo francês, que desde 2017 também conta com a Mitsubishi, não vende camiões. 
Além disso, as definições de automóvel variam entre países. “Alguns SUV, nos Estados Unidos, contam como camiões ligeiros” e não como carros, defende o diretor do portal especializado CarBuyer, em declarações à estação britânica. “É muito difícil determinar a fronteira entre veículos ligeiros de passageiros dos restantes veículos”, acrescenta Derryn Wong. 
A resposta definitiva a esta questão será dada daqui a algumas semanas pela OICA, a organização internacional dos fabricantes de automóveis, que irá publicar as estatísticas de vendas relativas a 2017. Em Portugal, a Renault foi a marca mais vendida em 2017, seguida pela Peugeot e pela Volkswagen.

* Eles sabem, esta desinformação é fumaça para a tromba dos consumidores

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TERESA LOPES DA SILVA e ROSÁRIO ZINCKE DOS REIS

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Quem é incapacitado tem 
direito a escolher o seu tutor? 
A Justiça acha que não!

Muitas das pessoas com anomalias psíquicas possuem as aptidões cognitivas necessárias para fazer escolhas e tomar decisões em relação a questões importantes das suas vidas

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aquando das comemorações dos 50 anos do código civil na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (2016), afirmou que a longevidade dos tempos atuais traz outras formas de incapacidades, pelo que é urgente a reavaliação do Código Civil no domínio das incapacidades. Efetivamente, o atual regime de incapacidades, regulado pelos artigos 138º-156º do código civil (de 1966), considera que o inabilitando/interditando não tem capacidade para tomar decisões sobre a sua vida, sendo nomeado um curador/tutor que o substitua na gestão do seu património/vida.

Está cientificamente demonstrado que a incapacidade não se perde de um momento para o outro, ou seja, não se é totalmente capaz ou totalmente incapaz. Muitas das pessoas com anomalias psíquicas possuem as aptidões cognitivas necessárias para fazer escolhas e tomar decisões em relação a questões importantes das suas vidas.

A sustentar esta realidade surgiu a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CIDPD), ratificada por Portugal em 2009 (Resoluções nº 56 e nº 57 de 2009 da Assembleia da República e Decretos do Presidente da República nº71 e 72 de 2009) que consagra o pleno e igual gozo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais pelas pessoas com capacidade diminuída.

Verifica-se que existe consenso na sociedade civil acerca da necessidade em alterar o código civil quanto ao regime de incapacidades, tendo havido algumas iniciativas parlamentares para esse fim (PL 61/XIII), mas sem sucesso. Surpreendentemente, volvidos 9 anos após a ratificação de Portugal da CIDPD, nada foi feito em termos da alteração da legislação, mantendo-se em vigor o rígido código civil de 1966.

Mais surpreendentemente ainda é o facto do Centro de Estudos Judiciários, instituição responsável pela formação de magistrados, ter publicado vários documentos e promovido ações de formação no sentido de articular o direito interno com os instrumentos internacionais (designadamente a CIDPD) para a sensibilização das magistraturas e da comunidade jurídica em geral para promover uma interacção adequada com as pessoas com deficiência, defendendo o respeito pela vontade dessas pessoas. Apesar disso, os tribunais portugueses não acolhem a pessoa indicada pelo inabilitando/interditando para seu curador/tutor, conforme se pode ler em vários acórdãos dos tribunais da relação, disponíveis na internet. Mais grave ainda, recentemente, a vontade antecipadamente expressa de um idoso sobre a escolha do seu tutor, proferida num momento antes da data fixada do início da interdição, diante de um notário e dois médicos, não foi acolhida pelo tribunal da relação, tendo sido a escolha do tutor baseada no art 143º do código civil, que estabelece a ordem de nomeação do tutor, sem considerar a vontade ou a preferência do visado, o que constitui uma clara violação dos seus direitos fundamentais.

Mas há mais situações preocupantes relacionadas com a aplicação do atual código civil em processos de interdição/inabilitação. Um senhor com um ligeiro défice cognitivo foi alvo de um processo de inabilitação por parte do seu filho mais velho, que tinha por objetivo o controlo da empresa e do património do seu pai. Esse filho sabia que, independentemente da vontade do seu pai, o tribunal o nomearia curador do pai, dando-lhe o controlo da vida e dos bens paternos. Mesmo que tal controlo contrariasse a vontade do pai.

É a lei que temos, cega e violadora dos direitos fundamentais, vontades e preferência dos cidadãos mais fragilizados, e que, inacreditavelmente, se mantém em pleno século XXI, num Estado-Membro da União Europeia, 9 anos depois de Portugal ter ratificado a CIDPD.

Urge alterar esta lei violadora dos direitos básicos dos cidadãos com capacidade diminuída. Está a circular uma petição que solicita legislação que consagre o pleno e igual gozo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais pelas pessoas com capacidade diminuída.

Neste momento tem 2560 assinaturas. Com 4000 assinaturas este assunto será discutido no plenário da Assembleia da República, esperando-se que, finalmente e tardiamente, a legislação seja alterada, em obediência ao disposto na CIDPD.

Afinal, Portugal é ou não um Estado de Direito?

*Teresa Silva (primeira signatária da petição)
**Maria do Rosário Zincke dos Reis (sétima signatária da petição)

IN "VISÃO"
08/02/18

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1503.UNIÃO



EUROPEIA



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HOJE NO 
"DESTAK"
Juiz leva a julgamento 68 dos 86 arguidos no processo de corrupção na Força Aérea

O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, decidiu hoje levar a julgamento 68 dos 86 arguidos do processo de corrupção nas messes da Força Aérea, tendo o juiz determinado a libertação imediata de 18 arguidos ainda detidos. 
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Na leitura da decisão instrutória, o juiz Ivo Rosa proferiu despacho de não pronúncia (não levar a julgamento) 18 dos arguidos (dez militares, duas empresas e seis civis), e deixou ainda cair os crimes de falsidade informática e de associação criminosa, por considerar que não se provou a existência de "uma estrutura organizada", mas antes uma estrutura militar através da qual os arguidos "praticaram os factos ilícitos".

Os 68 arguidos agora pronunciados vão responder em julgamento por corrupção passiva (militares) e corrupção ativa (fornecedores) e falsificação de documentos. 

* De ex-governantes a juízes, passando por procuradores, militares, banqueiros, religiosos e futebol, Portugal é o sortido do crime organizado.

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INFORMÁTICA DE A A Z
2-B
(BOOT)


Prof. Cid Marques

* Um conjunto de professores do site  AlfaCon Concursos Públicos, do Brasil, decidiu colocar em vídeo uma série de programas explicativos sobre noções base de informática das quais muitas vezes não temos informação conveniente.
Por acharmos a série interessantíssima aqui a apresentamos com o devido respeito aos autores.

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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1-PORTUGAL
UMA HISTÓRIA DESCONHECIDA



FONTE: CANAL HISTÓRIA

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HOJE NO 
"i"
Fizz. 
“A maioria das investigações de
.branqueamento era para arquivar”, 
garante o procurador Vítor Magalhães

Esta manhã foi ouvido em tribunal, como testemunha, o procurador do DCIAP que viajou com Orlando Figueira a Angola em 2011. Diz que tinha uma relação cordial com o colega, acusado de corrupção, e adianta


O julgamento do caso Fizz retomou hoje após uma pausa de dois dias para o carnaval. Durante a manhã, o procurador do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) Vítor Magalhães, confirmou ter viajado a Angola em 2011 com o colega Orlando Figueira, acusado de ter sido corrompido por Manuel Vicente, ex-vice-presidente de Angola. Magalhães garantiu, no entanto, não ter conhecimento de que tenham sido discutidos em Luanda processos em concreto.
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O REI DO FIZZ

Orlando Figueira tem defendido que levou para Angola, com o conhecimento da hierarquia, um dossiê sobre casos que investigava e que visavam a elite angolana para discutir alguns pontos com o então Procurador-Geral de Angola, João Maria de Sousa. Aliás, diz que o fez a pedido da ex-diretora do DCIAP Cândida Almeida – tanto Cândida Almeida como Vitor Magalhães, que era o seu número dois, afirmam, porém, desconhecer tal dossiê, alegando que a viagem tinha como objetivo a comemoração da semana da legalidade e a realização de conferências.

Vitor Magalhães, testemunha arrolada pela acusação e pela defesa, disse hoje ao coletivo que na viagem, que aconteceu em 2011, nunca se apercebeu de qualquer contacto entre o colega e o banqueiro Carlos Silva – que aparece cada vez mais como uma peça central neste caso. É que Figueira afirma que foi o presidente do Banco Privado Atlântico e vice-presidente do Millenium BCP a contratá-lo quando saiu do DCIAP, em 2012, após vários encontros.

A testemunha ressalvou porém que na altura nem sabia quem era o banqueiro, abrindo uma margem para não se recordar de algum detalhe que Orlando Figueira lhe tenha contado e que desse conta de tal encontro.

Para Luanda, confirmou Vitor Magalhães, viajou também Paulo Blanco – o advogado que representou o Estado angolano em vários processos – e a sua mulher e sócia. Sobre Blanco, a testemunha disse ter desenvolvido uma relação de cordialidade e negou que Blanco andasse sem regras dentro dos corredores do DCIAP: “Quando vinha ter comigo [no âmbito de uma investigação a um terrorista que foi detido na Portela e em que Blanco assumia a defesa da companhia aérea TAG] vinha com um papelinho do segurança para eu assinar, nunca detetei qualquer atitude mais abusadora. Eu assinava no fim para que entregasse”.

Questionado pela procuradora Leonor Machado, Magalhães assegurou que conheceu Orlando Figueira em 1990, quando este entrou na Comarca de Sintra enquanto estagiário, mantendo também com ele uma relação “cordial” e contrariou ainda a tese que já se levantou em algumas sessões de que desapareciam processos no DCIAP: “Nunca me apercebi que houvesse algum processo de colegas que tivesse desaparecido”.

As dificuldades para investigar branqueamento
Confrontado com a versão da acusação pela defesa de Paulo Blanco, o procurador do DCIAP arrolado como testemunha disse não ter informações sobre qualquer acordo entre Orlando Figueira, Paulo Blanco ou Manuel Vicente, referindo que Orlando Figueira sempre lhe contou que a razão da sua saída era a falta de condições dos magistrados após os cortes salariais.

“Ele dizia a mim e aos outros colegas que ia embora, na sequência daqueles cortes, dizia que teve uma boa oportunidade e ia embora”, disse, adiantando: “A razão era a insatisfação com as condições dos magistrados”.

Mas Vítor Magalhães falou ainda das dificuldades de Orlando Figueira e de qualquer outro magistrado em investigar crimes económicos como o branqueamento de capitais. “Há dificuldade de investigar crimes de branqueamento de capitais, dada a dependência de outros países, a maioria era para arquivar”, rematou.

Proença de Carvalho passou a ir mais ao DCIAP com a saída de Orlando
Após Orlando Figueira ter saído do DCIAP, grande parte dos seus casos de Angola foram distribuídos, pela então diretora do departamento, ao procurador Paulo Gonçalves. Sem saber porquê ou a que propósito, Vitor Magalhães disse ter visto no DCIAP o advogado Daniel Proença de Carvalho, que representa Carlos Silva, mais do que uma vez para reuniões com o procurador Paulo Gonçalves.

“As vezes que vi o doutor Proença de Carvalho foi para ir ao gabinete do meu colega Paulo Gonçalves, que foi quem substituiu o dr Orlando Figueira. O doutor Paulo Gonçalves tinha o gabinete ao lado do meu [no 5º piso]”, disse, concluindo: “Houve algumas vezes que vi o doutor Proença de Carvalho [no DCIAP] , nunca o tinha visto antes [no tempo em que Orlando Figueira lá esteve]”.

Paulo Blanco assumia um papel de diplomata
Vítor Magalhães garante que Paulo Blanco era mais do que um advogado para o Estado angolano: “Paulo Blanco, não era visto por Angola apenas como um advogado, assumia quase um papel diplomático”.
Esta versão vem confirmar o que Orlando Figueira e Paulo Blanco têm dito, referindo que muitas vezes até fazia chegar cartas rogatórias às autoridades daquele país.

Sobre a relação entre o procurador acusado de corrupção e o advogado, também arguido no caso Fizz, Vitor Magalhães disse não ter nada a apontar ao que conhecia da relação que ambos mantinham.

“Cartões também eu os entregava”
O seu conhecimento da viagem a Angola, segundo Vítor Magalhães, chegou com um convite de Orlando Figueira e não através da PGR portuguesa. Algo que diz não ter achado estranho.
Questionado pela defesa de Orlando Figueira sobre se tinha conhecimento de que Figueira andasse a distribuir cartões em Luanda – segundo o MP com o objetivo de se promover – Vítor Magalhães desvalorizou: “Isso de entregar cartões, eu também os entregava”.
E explicou ainda que assim que soube do caso Fizz achou que era uma “situação muito chata”.

Procuradores não sabiam o que decidia Cândida Almeida
Vítor Magalhães está no DCIAP desde 2002 e lembra a antiga diretora Cândida Almeida como alguém que confiava nos procuradores, mas que analisava os casos sempre que um magistrado lhe levava a intenção de arquivar uma investigação. Dizendo que lia na diagonal os despachos, Vítor Magalhães referiu que sempre que havia reparos, Cândida Almeida chamava os titulares dos inquéritos.

A defesa tem frisado que seria impossível que Orlando Figueira tivesse firmado um acordo com Manuel Vicente para arquivar dois inquéritos a troco de contrapartidas, dado que a última palavra nos arquivamentos cabia a Cândida Almeida.

“Havia dossiês de acompanhamento dos processos. Para cada processo havia um dossiê de acompanhamento e a senhora diretora tinha os consigo no seu gabinete”, lembrou, adiantando que hoje, o atual diretor, Amadeu Guerra, “acompanha de forma diferente, não tem dossiês de acompanhamento”.

Cândida Almeida, que continuará a ser ouvida esta tarde depois de na última quinta-feira ter estado o dia todo a depor, tinha dito que, após a sua saída, desapareceram os seus dossiês de acompanhamento, algo que Vítor Magalhães (que ainda se encontra no DCIAP) diz desconhecer: “Não faço ideia o que aconteceu aos dossiês de arquivamento [da doutora Cândida Almeida]”.

* Mais uma brilhante página da Justiça portuguesa. Estas afirmações não deviam estar em segredo de justiça?


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Alcione

Mangueira é Mãe


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HOJE NO 
"A BOLA"
Gravidade da lesão de Ricardinho 
foi anunciada

O Inter Movistar anunciou o resultado dos exames médicos de Ricardinho, na sequência da lesão sofrida pelo internacional português na final do Europeu que Portugal ganhou à Espanha.
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«Ricardinho sofre de contusão óssea e entorse bilateral do tornozelo direito com danos na parte externa que afeta tendões e ligamentos», lê-se no comunicado do clube.

Ricardinho inicia ainda esta tarde tratamento de reabilitação com o objetivo de regressar «o quando antes» à competição, sendo que não é feita uma estimativa do tempo de paragem: «O jogador está pendente de evolução.»

* A lesão é séria e incapacitante por tempo que os médicos acharem conveniente, numa pessoa normal sem capacidade atlética para o esforço levava com seis meses.


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XXI.O MUNDO SECRETO DOS JARDINS


AVES DE JARDIM



 * Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

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O projecto Utofia e a pesca controlada



FONTE: EURONEWS


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 O ESPAÇO SCHENGEN



FONTE: AGENCE FRANCE PRESSE

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1520
Senso d'hoje
MARCELO
REBELO DE SOUSA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
PORTUGAL
"Impostos europeus propostos pelo
Governo, servem para prevenir
baixa do orçamento da UE"




FONTE: JORNAL DE NEGÓCIOS TV

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PORCOS-ESPINHO ENGRAÇADOS


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61-CINEMA
FORA "D'ORAS"

IX-TENTAÇÃO


(ÚLTIMO EPISÓDIO)
PRÓXIMO "FORA-DE-HORAS" a 19/02/18

Tentação é um filme português, uma longa-metragem de ficção realizada por Joaquim Leitão no ano de 1997. Ganhou o Globo de Ouro de 1998 para Melhor Filme.

Padre António é um sacerdote por vocação, empenhado e generoso, muito querido das gentes de Vila Daires, uma terra pacata do Norte do país. Mas Padre António é também um homem, e Vila Daires não é tão pacata como parece. As boas intenções do Padre não vão ser suficientes para travar a agudização dos conflitos. E quando o seu destino se cruza com o de Lena, a "ovelha negra" da vila,o Padre vai também ser forçado a confrontar-se com os seus próprios demónios. Sobretudo com aqueles que nunca sequer julgou que pudessem existir.


ELENCO
  • Joaquim de Almeida... padre António
  • Cristina Câmara... Lena
  • Diogo Infante... Hélder
  • Ana Bustorff... Alzira
  • João Lagarto... Inácio
  • Francisco Nicholson...
  • Sofia Leite... Ana
  • Ana Hortelão... Rita
  • António Capelo... Albano
  • José Eduardo... Trancoso
  • Manuel Sá... tio Tiago
  • José Meireles... Rafa
  • Carmen Santos... Maria
  • Francisco D'Orey... tio Joaquim
  • Carlos Pimenta... cônsul
  • Fernando Heitor... director clínico


FONTE: WIKIPEDIA


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