.
.
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/02/2018
.
.
HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Lusodescendente nomeado para Óscar
no “momento mais alto da carreira”
A comemorar 30 anos de carreira o
lusodescendente Luís Sequeira diz que a nomeação para o Óscar de Melhor
Guarda-Roupa do filme 'A Forma da Água’ realizado por Guillerme del Toro
“é o momento mais alto” da sua carreira profissional.
.
.
“Dá-me
um orgulho enorme ao saber que o meu trabalho é reconhecido desta
forma, pois trabalho bastante em tudo o que me envolvo. É fantástico ser
nomeado”, afirmou hoje à agência Lusa Luís Sequeira.
Filho
de emigrantes de Lisboa, o lusodescendente reconhece que este “é o
ponto alto de 30 anos de carreira” e mostra-se com algumas expectativas
de receber o galardão.
“Inicialmente
ingressei no mundo da moda. Com o passar do tempo, abri um
estabelecimento comercial com uma coleção de homem e de mulher. Mas era
uma vida muito sossegada, e queria ter algo com mais. Como tinha uns
amigos que estavam a trabalhar num filme de (David) Cronenberg. Eles
aconselharam-me a ingressar naquela área”, explicou.
A
carreira começou “numa posição baixa, de aprendizagem”, como assistente
de guarda-roupa de Mean Girls (1994) e Cinderella Man (2005) mas desde o
princípio “adorou” e nunca mais pensou em desistir.
“Estive
a fazer um filme chamado Mama (2013) com Andy Muschietti. A atriz
Jessica Chastain em vez de ter uma madeixa ruiva tinha o cabelo preto.
Ela desempenhava o papel de uma artista alternativa. Estava a fazer os
últimos pontos a meio da prova quando abrimos a porta e estava lá o
Guilherme del Toro. Ele viu-a com a madeixa, e com aquela roupa, e
mostrou-se admirado”, contou.
A partir dessa altura, o realizador Guilherme del Toro requisitou os serviços do luso-canadiano por diversas situações.
"Desde
essa altura que sempre gostou do meu trabalho. Depois pediu-me para
trabalhar com ele no The Strain, uma série de três anos. Ele foi o
realizador do primeiro episódio e noutras partes mais de fantasia”,
disse.
Foi precisamente em 2016 que o realizador o convidou para trabalhar num “filme dos anos 60”: ‘A Sombra da Água’.
“Foi
um sonho tornado realidade, porque enquanto estava a trabalhar nas
séries, ele realizou o Pacific Rim (2013) e Crimson Peak (2015). Queria
trabalhar com ele num filme, e concretizou-se”, declarou.
O
lusodescendente também foi nomeado para o melhor guarda-roupa dos
prémios BAFTA, e ainda para o ‘Costume Designers Guild Awards’ de melhor
guarda-roupa, em ‘A Forma da Água’.
“Em
termos de futuro gostava de participar num filme história sobre a
cidade de Lisboa, algo que me inspira bastante”, concluiu.
Também
o editor de som de Toronto, o luso-canadiano Nelson Ferreira está
nomeado para o Óscar de Melhor Montagem de Som por ‘A Forma da Água’.
A 90.ª edição dos Óscares realiza-se a 04 de março, em Los Angeles, no Estados Unidos.
* Tugas com valor muitas vezes ignorados pelos próprios compatriotas, parabéns pela nomeação e tragam o boneco.
.
.
.
HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Dono da Dove ameaça retirar publicidade do Facebook e Google
A Unilever é o segundo maior anunciante mundial. Posição chega depois de há um ano o concorrente Procter & Gamble ter exigido maior transparência
A Unilever, o segundo maior anunciante
mundial, ameaçou deixar de investir em plataformas digitais, como o
Google e o Facebook, que “criem divisão na sociedade e promovam a raiva e
o ódio”.
“Não podemos continuar a alimentar uma cadeia de distribuição digital –
que entrega um quarto da nossa publicidade aos nossos clientes – quando
por vezes não é melhor do que um pântano ao nível da transparência”,
disse Keith Weed, chief marketing officer da multinacional dona de
marcas como a Dove, os gelados Magnum, no seu discurso no encontro anual
do Interactive Advertising Bureau (IAB), na Califórnia.
O alerta chega um ano depois de Marc
Pritchard, Chief Brand Officer da Procter & Gamble, ter pedido maior
transparência às plataformas digitais, tendo ameaçado cortar
investimento em plataformas que não garantissem a segurança das marcas e
verificação das audiências por entidades externas. O maior anunciante
mundial continua a não investir no YouTube, plataforma de video
streaming do Google, enquanto não lhe forem dadas garantias de segurança
para as marcas.
O concorrente Unilever parece agora alinhar pelo menos tipo de
preocupações e ameaça usar o seu poder como segundo maior anunciante
mundial para forçar a mudança. Weed comparou ‘limpar’ a rede de
distribuição digital com os esforços da Unilever em encontrar fontes
sustentáveis para os seus produtos alimentares e garantiu que a
companhia não mais irá “investir em plataformas ou ambientes que não
protejam as nossas crianças ou que criem divisão na sociedade e promovam
a raiva ou o ódio”.
“Sendo um negócio de marcas, a Unilever
necessita que os consumidores confiem nas nossas marcas. Não podemos
fazer nada que prejudique essa confiança – incluindo a escolha de canais
e plataformas que usamos. Por isso, 2018 será o ano que as redes
sociais terão de reconquistar essa confiança”, disse em comunicado,
enviado antes do seu discurso.
“Iremos dar prioridade ao investimento em plataformas responsáveis que
estão comprometidas em criar um impacto positivo na sociedade”, reforça.
A posição dura da Unilever surge num momento em que redes sociais como o
Facebook ou o YouTube (da Google) têm enfrentado duras críticas pela
disseminação de notícias falsas que poderão ter influenciado o resultado
das eleições nos Estados Unidos – o caso, e a sua utilização por
interesses ligados à Rússia motivou inclusive uma investigação do
Congresso -, bem como pela associação de marcas a conteúdos de ódio.
Na sequência do escândalo que abalou o
Google o ano passado, com as marcas a retirar investimento no YouTube, a
empresa apertou as regras de publicação de conteúdos, tendo investido
numa maior monitorização com recurso a Inteligência Artificial, entre
outras medidas. A situação voltou à ordem do dia no final do ano passado
quando foi denunciada a existência de milhares de contas usadas por
predadores sexuais de menores e que não tinham sido fechadas porque o
sistema de denúncia não estava a funcionar.
* ... e quando apareceu a WEB a ética pouco interessava, ainda hoje é assim. Para nós a Unilever parece querer um valor acrescentado das plataformas, por isso faz barulho.
* ... e quando apareceu a WEB a ética pouco interessava, ainda hoje é assim. Para nós a Unilever parece querer um valor acrescentado das plataformas, por isso faz barulho.
.
.
.
HOJE NO
"DESTAK"
CDS recusa mais impostos para
Bruxelas e acusa Governo de ser
"a 'troika' sem a 'troika'"
O vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo recusou hoje que Portugal possa abdicar de uma "função soberana clássica" como a cobrança de impostos e acusou o Governo de ser "a 'troika' sem 'troika'".
.
"Há pouco tempo criticava outros por irem além da 'troika' e agora quer, na arbitrariedade das decisões políticas, cobrar mais impostos através de Bruxelas. Se o anterior governo ia além da 'troika', este Governo é a 'troika' sem 'troika'. É a 'troika' por si e por interposta pessoa", defendeu Nuno Melo à Lusa.
O jornal Público noticiou hoje que o executivo socialista de António Costa defende novas fontes de financiamento das instituições europeias a serem criadas com impostos sobre plataformas digitais, indústrias poluentes e transações financeiras internacionais, nomeadamente para o reforço de investimento em segurança e defesa comuns.
* O sr. Nuno Melo tem de apresentar serviço nem que seja em baboseiras, é o karma. Não somos advogados deste governo mas lembramo-nos dos anos tenebrosos em que a coligação PSD/CDS desgovernou o país.
.
ISABEL MOREIRA
.
IN "EXPRESSO"
10/02/18
.
Criminalizar a pobreza
– a via natural da direita
Lembro-me bem. Quando o projeto de
lei do CDS destinado a criminalizar “um conjunto de comportamentos que
atentam contra os direitos dos idosos” foi chumbado pelas pessoas
razoáveis que felizmente habitam o Parlamento, Assunção Cristas disse
que estava “chocada”.
É um estado de espírito que salienta com frequência. O estar chocada. Sempre que as propostas do CDS não são aprovadas, sobretudo as que têm títulos que aguçam o apetite eleitoralista, a líder do CDS fica “chocada”.
Do seu ponto de vista, legítimo, é “chocante” que o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior do Ministério Público, o PS, o PCP, o PEV e o BE vejam profundas deficiências no apego ao direito penal numa área que é acima de tudo social.
O CDS que roubou, em violação confirmada da Constituição, reformas e pensões aos idosos; o CDS que, sem choque, mas deslizando na sua rampa cada vez mais à direita, fez parte do Governo que atirou milhares de idosos para a pobreza extrema através do corte brutal do CSI; esse CDS que alinhou numa política transversal de empobrecimento do Estado social teve, e volta agora a ter, a resposta sonora ao drama da pobreza dos idosos e de quem cuida dos idosos: criminalizar o abandono de quem o CDS abandonou.
À falta (cada vez mais natural) de uma agenda social, o CDS volta à carga com o seu amor direitola ao direito penal. Em vez de ser uma via de último recurso, como aprendemos no curso de Direito, o direito penal é a solução grátis e boa para títulos de jornais.
Quem abandona um/uma idosa no hospital, por exemplo, não é alguém que tem de ser protegido com respostas sociais, precisamente para que não se veja na circunstância terrível de não poder cuidar dos seus. Quem o faz, “com intenção”, como frisou o CDS na quarta-feira, é um/uma criminosa.
Evidentemente, a violência sobre idosos já é crime. Um Partido com apego ao bom-senso sabe que a proteção dos idosos não passa pelo incremento da via penal. As respostas têm de ser estruturadas e, portanto, transversais.
Fazer o contrário é, como disseram tantos dos que foram ouvidos a este respeito, a criminalização da pobreza.
Não há surpresa. Lembro-me de quando o CDS dizia zero sobre o investimento na escola pública, mas defendia a criminalização da violência escolar.
Não há surpresa, mesmo. É a direita natural.
É um estado de espírito que salienta com frequência. O estar chocada. Sempre que as propostas do CDS não são aprovadas, sobretudo as que têm títulos que aguçam o apetite eleitoralista, a líder do CDS fica “chocada”.
Do seu ponto de vista, legítimo, é “chocante” que o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior do Ministério Público, o PS, o PCP, o PEV e o BE vejam profundas deficiências no apego ao direito penal numa área que é acima de tudo social.
O CDS que roubou, em violação confirmada da Constituição, reformas e pensões aos idosos; o CDS que, sem choque, mas deslizando na sua rampa cada vez mais à direita, fez parte do Governo que atirou milhares de idosos para a pobreza extrema através do corte brutal do CSI; esse CDS que alinhou numa política transversal de empobrecimento do Estado social teve, e volta agora a ter, a resposta sonora ao drama da pobreza dos idosos e de quem cuida dos idosos: criminalizar o abandono de quem o CDS abandonou.
À falta (cada vez mais natural) de uma agenda social, o CDS volta à carga com o seu amor direitola ao direito penal. Em vez de ser uma via de último recurso, como aprendemos no curso de Direito, o direito penal é a solução grátis e boa para títulos de jornais.
Quem abandona um/uma idosa no hospital, por exemplo, não é alguém que tem de ser protegido com respostas sociais, precisamente para que não se veja na circunstância terrível de não poder cuidar dos seus. Quem o faz, “com intenção”, como frisou o CDS na quarta-feira, é um/uma criminosa.
Evidentemente, a violência sobre idosos já é crime. Um Partido com apego ao bom-senso sabe que a proteção dos idosos não passa pelo incremento da via penal. As respostas têm de ser estruturadas e, portanto, transversais.
Fazer o contrário é, como disseram tantos dos que foram ouvidos a este respeito, a criminalização da pobreza.
Não há surpresa. Lembro-me de quando o CDS dizia zero sobre o investimento na escola pública, mas defendia a criminalização da violência escolar.
Não há surpresa, mesmo. É a direita natural.
IN "EXPRESSO"
10/02/18
.
.
.
HOJE NO
"i"
EMEL
No jogo da caça à multa,
é tudo uma questão de sorte
A EMEL multa, bloqueia e reboca centenas de carros todos os dias em Lisboa. Não deve ser fácil ter uma das profissões mais odiadas do país e, por isso, o i decidiu passar um dia a espreitar o trabalho dos fiscais. Contámos dezenas de envelopes vermelhos presos nos para-brisas dos carros, assistimos a bloqueios e falámos com quem não tem outro remédio senão vir “levantar” o carro rebocado
Oito da manhã de um dos dias mais frios deste inverno. Com o abrir de portas do serviço de estacionamento para onde a EMEL encaminha todos os dias os carros que são rebocados, começa-se a ver chegar as primeiras vítimas da fiscalização do dia anterior.
.
NÃO HAVIA NECESSIDADE... |
Duas amigas francesas, para quem claramente o “não sou daqui, não sei como isto funciona” não resultou, levam a carrinha que no dia anterior, ao fim da tarde, tinha sido rebocada. “Estava bem estacionada, mas a realidade é que não pagámos o parquímetro”, dizem, baixando a voz em tom de mea culpa. Na verdade, um dos funcionários do parque já nos tinha explicado que basta o carro não ter o ticket para ser logo bloqueado ou rebocado. Tudo não passa de “uma questão de sorte” – nas palavras do agente – de ter ou não um carro da empresa a passar por perto para fazer esse trabalho. “Com sorte” – novamente – “é apenas multado.”
Não foi o caso de Ana Marques, a segunda do dia a vir até à Rua Francisco Lyon de Castro levantar a viatura, que foi rebocada às seis da tarde do dia anterior por estar estacionada numa faixa de bus na Rua Quirino da Fonseca. “Eu sei que não devia”, justifica, “mas como é praticamente impossível estacionar naquela zona e aquela faixa está sempre cheia de carros estacionados, pensei que podia ser só mais um.” Mas não. Para levar o carro de volta teve de pagar 84 pelo bloqueamento, 30 de multa e mais 20 pelas horas que ele ficou na posse da EMEL.
Ao dar uma volta a este parque, que ocupa praticamente todo o quarteirão, é fácil perceber que o critério é democrático e que, por isso, há espaço para Golfs de 96 e Smarts com apenas dois anos. Há ainda autocaravanas de matrícula estrangeira e carros que, de tão antigos, não respondem à regra da matrícula datada.
“É um entra-e-sai constante, a toda a hora”, garante o proprietário de um restaurante das redondezas, com vista privilegiada para o portão principal. Ainda no sábado viu um fila de oito carros serem todos rebocados, ainda que estivessem parados numa zona abandonada, sem edifícios em redor e a deixar espaço livre para a passagem de veículos ou peões. “Neste país, só o futebol é sagrado. Aí é ver carros em quádrupla fila à volta do estádio sem que nenhum seja sequer multado”, lamenta.
Recentemente, o seu sócio parou o carro para ir à casa de banho do restaurante e, quando chegou, já tinha o reboque à espera. “Não tinham ainda posto a alavanca debaixo das rodas”, exclama. Mesmo assim, não se livrou de pagar 140 euros pelo reboque que, neste caso, ficava a um passeio de distância.
Há dois anos ali instalado, critica o facto de os parquímetros não darem troco e, por isso, até já pôs um aviso a indicar que não troca dinheiro sem consumo. E mesmo quem vem para consumir não se livra de uma surpresa ao chegar ao carro. “Já tive quem fosse multado pelo tempo de parar para uma cerveja”, refere. “É uma cerveja que sai muito cara.”
Apanhado em flagrante É “só” para beber uma cerveja, ou “só” para ir buscar o filho à explicação ou até mesmo “só” para umas compras de última hora. Neste caso, Mariana parou “só” para ir à loja dos chineses na Avenida Cinco de Outubro. “Não demorei mais de dois minutos”, garante. Mas como não pôs moeda no parquímetro, tem já dois agentes de fiscalização a montar o malfadado bloqueador na roda traseira. “Já não dá para fazer nada?”, arrisca. Nem precisavam de responder, tendo em conta que prosseguem o trabalho. Mas o fiscal adianta que “a partir do momento que está bloqueado, só sai depois de pagar a multa”.
Há regras a cumprir em todas as profissões e a EMEL também tem as suas. Mas a verdade é que depois deste dia passado a falar com quem multa e com quem é multado, facilmente percebemos que o fator “sorte” – como nos dizia o primeiro agente da manhã – é aquele que prevalece.
Nuno Sousa conta ao i que passa uma média de dez multas por dia, tudo varia consoante a zona e o que vai encontrando. Neste caso, em plena Avenida da República, apanhámo-lo já a prender no para-brisas do carro um envelope amarelo. “Este é apenas um aviso”, explica. Ou seja, é colocado quando o fiscal encontra um carro com ticket de estacionamento mas já fora do prazo para o qual pagou. “Neste caso, só passaram uns minutos”, refere.
Assim, quando chegar ao carro, o dono terá uma conta de 11,80 euros que, como não tem direito a denúncia, poderá ser paga diretamente no multibanco através de uma referência. Caso isso não aconteça, explica o agente, o aviso pode passar a multa caso durante o turno volte a passar no local e a situação se mantenha. “A partir daí, a denúncia entra no nosso sistema e se estiver um carro da empresa por perto, pode ser bloqueado e até rebocado.” Caso aconteça, servirá até para reforçar o caráter democrático daquele parque de Golfs, Smarts e até carrinhas pão-de-forma, prestes a ganhar um Porsche Carrera como vizinho.
* Lisboa tinha como ave icónica o corvo, o escudo da cidade tem-no representado, agora existe criado geneticamente pela Câmara um abutre que dá pelo nome de emel.
.
.
.
HOJE NO
"A BOLA"
Portugal vence Torneio de Desenvolvimento da UEFA no Algarve
A
Seleção Nacional de sub-16 venceu o Torneio de Desenvolvimento da UEFA,
que decorreu em Vila Real de Santo António, ao bater a Alemanha no
desempate por grandes penalidades (1-1, 5-4) na última jornada da prova.
.
Sob
o comando de Emílio Peixe, Portugal empatou, assim, os três jogos no
torneio (0-0 com a Itália e 1-1 com a Holanda), vencendo todos nas
grandes penalidades.
A Seleção Nacional terminou com 6 pontos, enquanto Alemanha, Itália e Holanda somaram 4.
A Seleção Nacional terminou com 6 pontos, enquanto Alemanha, Itália e Holanda somaram 4.
* É importante salientar o trabalho dos mais novos.
.
.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Cientistas criam nanorobôs
que eliminam tumores
Cientistas
criaram nanorobôs que eliminam cirurgicamente tumores, bloqueando a sua
irrigação sanguínea, o que perspetiva novos tratamentos para o cancro,
revela um estudo publicado, esta segunda-feira, na revista científica
Nature Biotechnology.
A
técnica, testada em ratos com diferentes tipos de cancro, provocou danos
no tecido tumoral dos animais ao fim de um dia, sem afetar os tecidos
saudáveis.
.
.
Para criar estes robôs
microscópicos, que se autodegradam no organismo passadas 24 horas, uma
equipa de investigadores dos Estados Unidos e da China recorreu à
técnica genética do ADN origami, que permite dobrar sequências de
moléculas de ADN (material genético) para obter formas bidimensionais e
tridimensionais à escala das nanopartículas (partículas ultrafinas, mil
vezes mais pequenas do que um fio de um cabelo).
"Desenvolvemos
o primeiro sistema totalmente autónomo de robótica de ADN para desenhar
drogas muito precisas e para o tratamento direcionado do cancro",
afirmou um dos autores do estudo, Hao Yan, diretor do Centro de Design
Molecular e Biomiméticos do Instituto de Biodesign da Universidade do
Estado do Arizona, nos Estados Unidos.
Segundo
o investigador, a técnica usada em ratinhos com melanoma (tipo de
cancro da pele) não só afetou o tumor primário, mas também impediu a
formação de metástases (formação de novos tumores a partir de outros
mais distantes), "demonstrando o seu potencial terapêutico".
Em
três dos oito ratinhos com melanoma humano, os tumores regrediram
totalmente graças à terapia de nanorobótica de ADN, com o tempo médio de
sobrevivência dos roedores a mais que duplicar, passando de 20,5 dias
para 45.
A mesma técnica foi igualmente
testada, com sucesso, em ratinhos com cancro do pulmão: ao fim de duas
semanas de tratamento, o tamanho do tecido tumoral recuou.
Em
comunicado, a Universidade do Estado do Arizona explica que cada
nanorobô é feito a partir de uma "folha de origami de ADN plana e
retangular". A principal proteína envolvida na coagulação do sangue, a
trombina, é ligada à sua superfície.
A
trombina pode bloquear o fluxo de sangue no tumor, ao coagular o sangue
nos vasos que alimentam o crescimento do tumor, causando uma espécie de
ataque cardíaco que leva à morte do tecido tumoral.
Ao
fim de dois dias de testes havia indícios de trombose avançada nos
ratinhos e, passados três dias, foram observados trombos (coágulos de
sangue) em todos os vasos sanguíneos dos tumores.
A
chave do tratamento, de acordo com os cientistas, é desencadear a
produção da proteína trombina apenas quando está no interior dos vasos
sanguíneos do tumor.
Os investigadores
realçam a ausência de efeitos indesejáveis, como o de estes nanorobôs
invadirem o cérebro e causarem um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
A
equipa, na qual participaram especialistas do Centro Nacional para a
Nanociência e Tecnologia da Academia Chinesa de Ciências, considera que a
técnica é segura e eficaz, pelo que pode ser testada em animais maiores
do que ratos e em vários tipos de cancro, uma vez que todos os tecidos
tumorais têm vasos sanguíneos.
Para Hao
Yan, da Universidade do Estado do Arizona, a combinação de diferentes
nanorobôs capazes de transportar 'vários agentes' químicos pode ajudar a
"atingir a meta final da investigação sobre o cancro: a erradicação de
tumores sólidos e metástases vascularizadas".
Em
última análise, a estratégia pode ser utilizada para tratar outras
doenças através de uma espécie de envio direcionado de um fármaco para o
alvo a abater, "modificando a geometria de nanoestruturas".
* Ciência a salvação da humanidade, mais nada salva.
.
.
FONTE: RTV Agronegócio
.
Portugal bem português
II-Agricultura biológica
16 -AROMÁTICAS VIVAS
* Esta é uma série pelo o nosso país não apenas pelas prespectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE: RTV Agronegócio
.
.
61-CINEMA
ELENCO
FONTE: WIKIPEDIA
.
61-CINEMA
FORA "D'ORAS"
VII-TENTAÇÃO
* Tentação é um filme português, uma longa-metragem de ficção realizada por Joaquim Leitão no ano de 1997. Ganhou o Globo de Ouro de 1998 para Melhor Filme.
Padre António é um sacerdote por vocação, empenhado e generoso, muito querido das gentes de Vila Daires, uma terra pacata do Norte do país. Mas Padre António é também um homem, e Vila Daires não é tão pacata como parece. As boas intenções do Padre não vão ser suficientes para travar a agudização dos conflitos. E quando o seu destino se cruza com o de Lena, a "ovelha negra" da vila,o Padre vai também ser forçado a confrontar-se com os seus próprios demónios. Sobretudo com aqueles que nunca sequer julgou que pudessem existir.
ELENCO
- Joaquim de Almeida... padre António
- Cristina Câmara... Lena
- Diogo Infante... Hélder
- Ana Bustorff... Alzira
- João Lagarto... Inácio
- Francisco Nicholson...
- Sofia Leite... Ana
- Ana Hortelão... Rita
- António Capelo... Albano
- José Eduardo... Trancoso
- Manuel Sá... tio Tiago
- José Meireles... Rafa
- Carmen Santos... Maria
- Francisco D'Orey... tio Joaquim
- Carlos Pimenta... cônsul
- Fernando Heitor... director clínico
FONTE: WIKIPEDIA
.