04/12/2018

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Movimento Mais Porto Santo diz 
que Governo espanhol impôs redução
 das tarifas aeroportuárias

O movimento Mais Porto Santo denuncia aquilo que considera ser o “silêncio e o compadrio existente entre o Governo Regional e o principal partido da Oposição” em relação às “absurdas taxas” aeroportuárias que continuam a ser praticadas nas ilhas da Madeira e do Porto Santo.
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“Faz hoje uma semana que o director de comunicação da Binter sublinhou que as taxas aeroportuárias inter-ilhas impedem uma maior procura do destino Porto Santo. E o que fez o Governo e a Oposição PS? Nada”, acusa o Mais Porto Santo, entendendo que para estes dois partidos “o Porto Santo continua a ser paisagem”.

O Vereador do movimento de cidadãos independentes, José António Castro, realça que esta questão “é da responsabilidade de todos os partidos, de todos os madeirenses e todos os porto-santenses”.

“Voltamos a insistir na ideia de que este é um problema comum, que só unidos teremos força para sensibilizar o Governo da República e a ANA para a necessária e obrigatória redução das taxas aeroportuárias, que são das mais elevadas do mundo para uma rota tão pequena e um atentando à dignidade humana e à sobrevivência de um povo”, frisa o líder do Mais Porto Santo.

Tendo em conta que as taxas aeroportuárias custam por passageiro 32,5 euros para uma viagem de ida e volta, mais cara do que a própria tarifa, e que há percursos semelhantes nas Canárias a menos de cinco euros, José António Castro recorda que o Governo espanhol, em Janeiro de 2017, decidiu impor à empresa gestora dos aeroportos espanhóis, a AENA, equivalente à ANA em Portugal, a redução das tarifas aeroportuárias, como forma de melhorar a competitividade dos aeroportos espanhóis e também para ajudar a manter a força da indústria do turismo.

“Enquanto na Madeira insistirmos em privilegiar a guerra de comadres, entre os dois maiores partidos, que estão somente preocupados com o poder absoluto, a economia do Porto Santo vai continuar sem pujança e refém da sazonalidade e da eterna dupla insularidade que interessa a alguns”, acusa José António Castro, realçando que é urgente “mudar mentalidades, em prol de um bem comum”.

* A ANA é uma empresa neocolonialista a esmifrar Portugal.

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