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Ministra da Presidência lança ‘app’ educacional sobre direitos humanos
A
ministra da Presidência e da Modernização Administrativa lançou ontem
uma aplicação para ajudar os alunos a aprenderem sobre direitos humanos e
cidadania de uma forma interativa, o que foi posto à prova num torneio
entre escolas.
O lançamento da nova plataforma para ‘smartphone’,
criada pela Epic Student, decorreu num complexo desportivo em Almada,
no distrito de Setúbal, através de um torneio entre 120 estudantes do
9.º ano.
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A iniciativa inseria-se nas comemorações dos 40 anos de
adesão de Portugal à Convenção Europeia dos Direitos Humanos e, neste
sentido, os alunos participaram em diversos desafios, que culminaram na
apresentação de uma proposta para melhorar problemas sociais nas suas
escolas.
“Estamos aqui por causa de uma declaração que tem 40
anos, mas que é muito atual, tão atual que hoje, das cinco propostas que
ouvimos aqui, houve uma que provavelmente não estaria aqui há 40 anos,
portanto, os Direitos Humanos vão-se modernizando e até já temos aqui o
direito à proteção dos nossos dados, da nossa privacidade e informação, o
que hoje é tão importante. No final do dia quem ganhou foram os
direitos humanos”, frisou Maria Manuel Leitão Marques, em discurso no
final do torneio.
A ministra referia-se à proposta vencedora, do
Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades, no Seixal, com o tema
“Protege os teus Dados”.
“Em todas as escolas existem vários
boatos sobre certos assuntos, certas pessoas e na nossa escola já foram
criadas páginas nas redes sociais onde foram várias pessoas difamadas e
onde disseram coisas que não era verdade. Por isso, queremos promover o
direito à privacidade”, explicou à agência Lusa a aluna Gabriela,
porta-voz do grupo.
O ministro da Educação, Tiago Brandão
Rodrigues, também esteve presente e falou sobre como a aplicação é
importante para que os jovens perceberem os direitos humanos e
cidadania.
“Hoje é um dia importante, é um dia de celebração e um
dia de pensarmos nesta questão da cidadania, porque todos somos
cidadãos de corpo inteiro e os jovens devem começar a ter estas
preocupações para poderem verdadeiramente fazer diferente na sua turma,
escola, bar ou freguesia. É absolutamente fundamental esta aplicação”,
disse.
No Torneio da Cidadania 2018 participaram cinco agrupamentos dos municípios de Almada, Seixal e Sintra.
Em
segundo lugar ficou a proposta do Agrupamento de Escolas Miguel Torga,
em Sintra, com o tema “Educação com voz”, que pretende fazer com que os
alunos sejam ouvidos, e em terceiro lugar, a ideia “Que a fome não nos
impeça de comer”, do Agrupamento de Escolas da Caparica, em Almada, que
tem o objetivo de ajudar alunos com dificuldades económicas.
Em
declarações à agência Lusa, o fundador da Academia My Polis Bernardo
Santos, explicou que este é um recurso educativo que pode ser usado
“dentro e fora da sala de aula”, que ajuda os alunos aprender “de uma
forma mais interativa e divertida”.
O objetivo dos criadores é que a aplicação passe a ser usada nas escolas do país “já nos próximos anos letivos”.
Apesar
de ter sido eleito um grupo vencedor, o desafio não fica por aqui,
segundo o fundador, e até ao fim do período letivo os alunos devem
tentar implementar as iniciativas, até porque a Epic Student vai voltar
às escolas para “perceber qual a ideia com mais impacto” nas comunidades
escolares.
A presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, também saudou a iniciativa.
“Acho
que deram todos sinais de esperança e valores essenciais que nos devem
mover a todos, que é o da inclusão, da solidariedade, com algumas noções
muito importantes como o direito à privacidade e obviamente nunca,
jamais, que a fome impeça de estudar, de viver e de realizarmos os
sonhos”, referiu.
* Brindamos aos direitos humanos e à cidadania e à sra. ministra que sempre nos pareceu uma pessoa séria.
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