22/09/2018

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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
Irmãos portugueses que combatiam 
pelo Daesh dados como mortos

Celso e Edgar da Costa faziam parte da organização terrorista e terão morrido na Síria

Os irmãos portugueses jihadistas Celso e Edgar da Costa foram dados como mortos na Síria, onde desempenhavam um papel importante na estrutura do Daesh, em cujo as fileiras combatiam.
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A morte de ambos - Celso terá sido o primeiro - foi confirmada por fontes oficiais e informais, mas não foram adiantadas as causas da morte, segundo avança o jornal Expresso. De acordo com a mesma fonte, existem dados "muito consistentes" que dão como certas estas duas baixas, que terão ocorrido durante combates no terreno contra tropas sírias ou curdas.

Celso era conhecido como Abu Issa Al Andalusi, um ex-futebolista do Arsenal que teria jogado com Cristiano Ronaldo em Portugal e que teria trocado a vida de pecado pela jihad. Segundo uma reportagem da SÁBADO publicada a 19 de Novembro de 2015, no final da década de 1990, ele e os irmãos faziam parte do movimento de hip-hop nacional como membros do Greguz du Shabba, um grupo formado na linha de Sintra. O break-dance era outra paixão.

Nos primeiros anos de 2000, mudaram-se para Londres, onde se iniciou o processo de radicalização. Segundo o irmão, Carlos Costa, contou à SÁBADO, Celso "trabalhava em cafés, restaurantes e hotéis a fazer copa". Já Edgar, conhecido no ISIS como Abu Zavaruas Andalus, "foi para uma fábrica de televisores e aparelhagens. Fazia montagens dos aparelhos".

 Por volta de 2006, ter-se-ão convertido, o que os levou a afastarem-se da comunicade portuguesa, do futebol e do mundo da música. Celso e Edgar também se inscreveram na Universidade de East London, mas foram expulsos depois de faltarem sucessivamente às aulas. As autoridades acreditavam que esta inscrição tinha apenas por objectivo a obtenção de subsídios estatais - e terá sido com esse dinheiro que, por volta de 2008, terão viajado para Marrocos, onde terão vivido cerca de seis meses.

 Foram visitanto Sintra a regressavam sempre a Leyton, onde geriam uma rede de recrutamentos de jovens muçulmanos estrangeiros que queriam entrar nas fileiras do ISIS. Chegaram a viver em Portugal, com as mulheres e os filhos recém-nascidos, e acabaram por partir para a Síria.

Antes, Edgar fez parte do grupo radical Al-Shabaab na Somália e na Tanzânia. A célula de Leyton incluia ainda Fábio Poças, Sandro Monteiro, Nero Saraiva e Sadjo Ture.

* Mas que boa notícia, podiam ter morrido mais cedo.Não se esqueçam de fazer buracos nos caixões para os vermes virem vomitar cá fora.

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