30/05/2018

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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
DECO lança petição pelo fim dos 
.seguros de saúde discriminatórios

A petição 'Cura para Seguros' dirigida ao Parlamento Europeu vai decorrer até ao dia 31 de julho.

A DECO vai exigir que o Parlamento Europeu defina novas condições para os seguros de saúde e lançou uma petição para que sejam banidas condições discriminatórias. “Os seguros de saúde não devem excluir cidadãos que tenham doenças preexistentes, não devem ter limites de idade, nem duração anual”, defende a DECO. A petição ‘Cura para Seguros’ vai decorrer até ao dia 31 de julho.
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Segundo a DECO, “as condições atuais são um entrave ao acesso, e para quem os contratou, frequentemente, acabam por impedir que os seguros funcionem nos momentos em que são necessários”. Adianta que “as exclusões com base na idade são um exemplo forte desta realidade”. 

Aponta que as seguradoras definem um limite máximo para contratar o seguro, regra geral os 60 anos. Destaca que as seguradores podem ainda definir um limite de permanência, a partir do qual o segurado é excluído. “Ou seja, na altura da vida em que é mais provável o aparecimento de problemas de saúde, os seguros, simplesmente, deixam de funcionar”, sublinha. 

 A preexistência de uma doença é outro dos problemas, já que “antes da contratação do seguro, caso seja detetada ou seja determinada uma elevada probabilidade de vir a ocorrer, a seguradora poderá aceitar o seguro mediante um agravamento do prémio, ou pode mesmo recusá-lo”. 

A duração anual dos seguros de saúde é também posta em causa pela DECO. “A vítima de um acidente que obrigue a tratamentos superiores a um ano pode ver a sua seguradora inviabilizar a renovação da apólice no final desse ano”, refere a Associação. 

Isto com a agravante de que “não conseguirá contratar um novo seguro para cobrir as despesas, com base na exclusão de doenças preexistentes”. “A nossa ação avança em duas frentes: uma petição ao Parlamento Europeu, com o objetivo de alterar o atual quadro discriminatório e prejudicial para os cidadãos; e comprovando que é possível fazer seguros sem estas cláusulas, através de um acordo com uma seguradora mutualista, até aqui só disponível para os nossos subscritores, mas que agora disponibilizamos a todos os consumidores”, conclui.

* A voracidade das companhias de seguros é incurável, pior que o cancro!

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