11/03/2018

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ESTE MÊS NA
"GADGET"
DJI Mavic Air: o “cruzamento”
 entre o Mavic Pro e o Spark?

A DJI acaba de apresentar ao mundo o novo drone Mavic Air, um modelo que reúne num só “gadget voador” o que de melhor apresentam os dois drones anteriores, referimos no título deste artigo. E, antes de mais, os preços são fantásticos, tendo em conta a realidade que conhecemos dos drones da marca chinesa: o novo Mavic Air custa 849 euros na versão normal, por assim dizer, sendo que o Fly More Combo (com o atrativo de incluir três baterias) está à venda no site oficial da DJI por apenas 1.049 euros. Siga abaixo as características principais do drone e também alguns apontamentos da nossa experiência com o Mavic Air até agora, de seguida.
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Mas vamos às principais novidades no Mavic Air! Como se pode ver desde logo, o grande trunfo está nas dimensões e no peso… O drone pesa apenas 430 gramas, com 168 x 184 x 64 mm quando em funcionamento e 168 x 83 x 49 mm quando dobrado e guardado na respetiva bolsa.

A câmara continua a filmar em 4K a 30 fps (Full HD a 120 fps…), assente no mecanismo com gimbal de três eixos, mas a captação de vídeo é agora efetuada a 100 Mbps! E há uma outra grande novidade na parte da captação de fotos. É agora possível criar uma panorâmica a 180 graus, já que o drone consegue unir 25 pontos em apenas oito segundos para dar origem a este tipo de fotos com 32 MP.

Mais: a câmara de 12 MP conta com um sensor CMOS de 1/2.3” e lente com abertura de f/2.8. Há três sensores para deteção de obstáculos (para a frente, trás e baixo) e estão 8 GB de memória interna reservados para todos os seus conteúdos, além da slot para microSD.

A bateria dá para 21 minutos de voo, diz a DJI, enquanto o modo Sport permite voar a 68 km/hora! Além disso, o Mavic Air herda do pequeno Spark a capacidade para reconhecer comandos por gestos, sendo que também os muitos modos de voo e funcionamento trazem novidades, desde o Active Track até ao TapFly, por exemplo.

Por outro lado, a nova tecnologia FlightAutonomy 2.0 integrada no Mavic Air reune uma câmara principal, sensores de visão dupla, redundâncias IMU, vários processadores e ainda deteção por infravermelhos num só sistema “inteligente”. Para quê? Para que o drone consiga recolher toda a informação em seu redor a cada momento, analisando esses dados em tempo real e conseguindo assim voar a captar imagens sem qualquer tipo de contratempo, cumprindo até as regras locais de cada área geográfica.

Entretanto, espreite a edição da revista Gadget que está nas bancas. Isto porque temos nesta edição uma review resumida das nossas primeiras experiência com esta novidade da DJI, pelo que pode ver pela galeria de imagens acima. Deixamos até alguns pontos que nos chamaram a atenção no Mavic Air e que não tivemos oportunidade de colocar na review da revista, principalmente por falta de espaço:
  • A tecnologia FlightAutonomy 2.0 parece funcionar muito bem: mesmo que ordenemos ao drone que voe ao nosso nível e na nossa direção, o sistema não permite fazê-lo e força o Mavic Air a desviar a rota de forma muito ligeira e de forma a que os obstáculos sejam sobrevoados ou contornados. Este é um ponto que podemos ativar e desativar a partir do menu lateral principal da app móvel DJI GO, ao mesmo tempo que é mantido o “toque cinemático” na gravação (ou seja, o drone corrige trajetória sem movimentos bruscos);
  • Tendo em conta que se trata de um drone maior e mais bem equipado que o Spark, por exemplo, o ruído em funcionamento não é significativo. Não se trata de um drone barulhento…
  • O sistema que reconhece a palma da mão do utilizador está bastante melhor: agora é possível descolar o drone desta forma e os movimentos que reconhecem a mão são muito mais rápidos. Além disso, existem novos modos e ativações neste modo, incluindo uma função ‘Follow’. Basta baixar um pouco a mão quando a apontar para o Air e poderá fazer com que o drone o siga durante uma corrida, por exemplo, sob duas opções: perfil e normal. Funciona, desde que não avance muito depressa…
  • Ter um bitrate mais elevado de gravação de vídeo em 4K é muito bom. E os resultados denotam isso: em dias normais e com todas as definições “out of the box”, há uma qualidade de imagem fantástica nos vídeos. Mais rente ao anoitecer, nas mesmas definições, a qualidade de vídeo 4K baixa para normal, apenas. Isto porque começa a escassear  luz e o sensor não é assim tão “aberto”
* A quem interesse fica a novidade.

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