16/02/2018

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HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Eficácia dos comandos
 "impressiona" Nações Unidas

A força de comandos que prestou serviço na República Centro-Africana (RCA) foi homenageada pelas Nações Unidas, durante uma cerimónia que decorreu em Bangui, capital daquele país africano, segundo comunicado do Estado-Maior do Exército. Durante a cerimónia, a ONU mostrou-se impressionada com a eficácia da força.

A cerimónia foi presidida pelo representante especial do secretário-geral das Nações na RCA, Parfait Onanga-Anyanga, que, durante o seu discurso, se mostrou "impressionado com a coragem, o profissionalismo e a eficácia" da força portuguesa, segundo salientou o comunicado do Exército.

Dos 159 homens que compunham o destacamento português, 90, que constituíam a força de manobra, tinham origem nos comandos e constituíam a força de reação imediata da MINUSCA, para empenhar nos cenários operacionais mais complicados e difíceis. A força de manobra integrava também controladores aéreos táticos, da Força Aérea. Numa cerimónia, onde esteve também presente o comandante da MINUSCA, tenente-general Balla Keita, além de outras entidades.
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Onanga-Anyanga pormenorizou, recordando as operações ofensivas Damakongo e Mbamara, assim como ações de demonstração de força e segurança na área de Bangui. Tal como o JN noticiou, em várias dessas missões os comandos abriram fogo para contrariar os vários grupos rebeldes que ameaçavam as populações, provocando várias baixas e sofrendo um ferido, que foi transportado para Portugal. O responsável da ONU destacou ainda a forma disciplinada como a força portuguesa se integrou na cadeia de comando da MINUSCA.

Os comandos integrados no destacamento português, composto ainda por um elemento de comando e apoio, cumpriram uma missão na RCA, tendo sido comandados pelos tenentes-coronéis Musa Paulino e Alexandre Varino. Vão ser agora substituídos por uma nova força, que tem paraquedistas na subunidade de manobra. A partida está prevista para dia 18, tendo o estandarte sido entregue no dia 15, pelo chefe de Estado-Maior do Exército.

* Os operacionais comandos foram sempre militares corajosos, disciplinados e muito competentes no desempenho. As críticas que já tecemos às trágicas  mortes de dois instruendos são inequívocas e não têm a ver com situações operacionais, o reconhecimento da bravura não nos oferece qualquer dúvida.

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