13/02/2018

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.HOJE NO 
"RECORD"
O que dizem os cânticos da famosa 
claque feminina da Coreia do Norte

Um dos principais pontos de atração dos Jogos Olímpicos de Inverno que decorrem em Pyeongchang por estes dias é a claque feminina da Coreia do Norte. Composta por cerca de 200 membros do sexo feminino provenientes de famílias alegadamente leais ao regime de Pyongyang, estas cheerleaders destacam-se pela forma inusitada como apoiam as suas equipas, através de cânticos de ritmo incomum para um recinto desportivo ou pelas suas coreografias. 
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Pela primeira vez desde que rompeu a guerra civil na Coreia, na década de 40 - que teoricamente nunca terminou, já que apenas foi assinado um armísticio, em 1953, e nunca um Tratado de Paz - Norte e Sul apresentam uma equipa única no hóquei no gelo feminino, sob a égide da bandeira da Coreia unificada. Embora seja certo que a participação não irá além da fase de grupos, fruto dos resultados até agora obtidos, a presença por si só já é relevante.

Fora da quadra, destaca-se a tal claque feminina. E, como não podia deixar de ser, surgiram dúvidas no mundo ocidental sobre que palavras estariam a ser proferidas pelas cheerleaders. A ligação a um regime repressivo e que anda nas bocas do mundo pela negativa suscitou logo questões sobre se estariam a ser ditas frases de apoio a Kim Jon-Un, o Supremo Líder, ou algo em defesa do 'status quo'. Porém, o 'Washington Post' tratou desde logo de desmentir tais sugestões.

Segundo o conceituado jornal norte-americano, o grupo tem entoado frases como "Vamos a isto" ou "Rumo à vitória, equipa", numa tradução adaptada e naquele jeito pouco ortodoxo, em alguns casos mais parecido a um qualquer louvor... a uma parada militar, tão típica do regime dos Kim.

No vídeo e segundo o 'Washington Post', a claque entoa algo como 'é um prazer ver-te', uma música celebrizada por civis do Norte em encontros com elementos do Sul.

* Alegria forçada.

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