Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/02/2018
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1-MUITO ALÉM DO PESO
* O vídeo retrata o problema da obesidade infantil na sociedade brasileira, Portugal não difere muito, nem o resto do mundo.
**Hoje em dia, um terço das crianças brasileiras está acima do peso. Esta é
a primeira geração a apresentar doenças antes restritas aos adultos,
como depressão, diabetes e problemas cardiovasculares. Este documentário
estuda o caso da obesidade infantil principalmente no território
nacional, mas também nos outros países no mundo, entrevistando pais,
representantes das escolas, membros do governo e responsáveis pela
publicidade de alimentos.
Muito Além do Peso (Way Beyond Weight)
Obesidade, a maior epidemia infantil da história.
Ficha Técnica:
Direção: Estela Renner
Produção Executiva: Marcos Nisti
Direção de Produção: Juliana Borges
Fotografia: Renata Ursaia
Montagem: Jordana Berg
Trilha Sonora: Luiz Macedo
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SANDRA MAXIMIANO
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IN "EXPRESSO"
23/02/18
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De boas intenções
está o inferno cheio
O
ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor,
anunciou esta quinta-feira, na Antena 1, que o governo prepara uma proposta para reduzir em 5% o número de vagas já nos próximos dois anos nas universidades e politécnicos de Lisboa e Porto,
aumentando na mesma proporção as vagas fora destes centros urbanos. A
proposta faz parte de um pacote de medidas que pretende promover a
mobilidade, levando mais estudantes para o interior do país, já que
pelas contas do governo, 48% dos estudantes do ensino superior público
encontram-se em Lisboa ou no Porto.
As reações a esta proposta
são e serão dicotómicas e pouco parciais, como ficou já espelhado pelas
manifestações públicas do Reitor da Universidade do Porto, Sebastião
Feyo de Azevedo, que discorda da proposta, e do presidente do
politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, que aplaude a “sensatez” da
mesma.
Com mais ou menos imparcialidade, a discussão terá de ser
feita. Antes de mais, há que reconhecer dois grandes problemas. Por um
lado, a quebra da natalidade e a consequente redução de estudantes que afetará o ensino superior no seu todo. Por outro, a desertificação
do interior que põe em causa a coesão económica e social do país. Estes
problemas exigem respostas, que a meu ver, passam pela criação de
condições e incentivos que promovam quer a natalidade, como medidas de
maior apoio às famílias e de conciliação da vida familiar e
profissional, quer o dinamismo económico do interior.
Quanto a este
último ponto, há que levar a cabo o Programa Nacional para a Coesão
Territorial (PNCT) que promove medidas como a criação de um quadro
fiscal mais vantajoso para as localidades do interior e para as PME que
para lá se deslocalizem, a desconcentração e descentralização
territorial de serviços públicos, por exemplo, através da reabertura de
tribunais, a implementação de incentivos financeiros para a colocação de
médicos em zonas carenciadas e a articulação entre os politécnicos e
universidades do interior.
A redução das vagas no ensino
superior em Lisboa e Porto e consequente aumento no interior, tem em
vista o grande objetivo de maior coesão territorial. Não tenho qualquer
dúvida, que a medida tenha boas intenções, mas de boas intenções o
inferno está cheio. Esta medida atua na margem, ou seja, terá
impacto nos 5% de alunos com qualificações mais baixas que conseguiriam
ser colocado em determinados cursos, em Lisboa ou no Porto, mas que,
devido à redução do número de vagas nas universidades públicas nestas
cidades, passam a não o conseguir. Estes 5% deixados de fora que, mais
uma vez importa referir, estão na ponta da distribuição quanto às médias
de entrada no ensino superior, terão várias opões, que não passarão
necessariamente por uma deslocalização para o interior. Existem duas
razões para tal.
Primeiro, muitos destes alunos, com uma
preferência vincada por estudar nas principais cidades, tentarão outros
cursos, em Lisboa ou no Porto, nos quais a média de entrada pode
permitir a sua admissão. Mais, implica ainda que admissão
destes alunos nestes cursos, “expulse” outros com médias ainda mais
baixas, sendo estes os alunos que possivelmente se deslocarão para o
interior, onde até poderão ter acesso a cursos para os quais não têm
grandes qualificações e aptidões.
Uma distribuição ineficiente
de alunos pelos cursos, que não se coaduna, quer com as suas
preferências, quer com as suas qualificações, é meio caminho andado para
o insucesso escolar.
Segundo, os alunos que
deixam de conseguir vaga em Lisboa ou no Porto nos cursos que pretendem
vão também “fazer contas à vida”, ou seja, vão ver o quanto gastam com a
deslocalização para o interior em comparação com o pagamento de uma
propina numa universidade privada. Para muitos compensará optar por esta alternativa.
Esta
reafetação de vagas no ensino superior é uma medida que leva à
mobilização de alunos dos principais centros urbanos para o interior,
mas algumas questões ficam no ar: 1) Quantos alunos efetivamente
se deslocarão? 2) Qual a qualidade destes alunos? e 3) Quanto ficarão a
ganhar as universidades privadas com esta medida?
Colocar
em questão esta proposta, não implica que não concorde com o
crescimento quantitativo e qualitativo das universidades no interior,
muito pelo o contrário. Mas se queremos promover a mobilização de alunos temos de criar melhores motivos para incentivar essa mobilização.
Por exemplo, há que promover a desburocratização administrativa,
incentivar a investigação, procurar o rejuvenescimento do corpo docente
que aposte na ciência e que reforce um ecossistema de investigação,
ensino, serviço à comunidade, nomeadamente a inovação pública e
empresarial. Os alunos, sobretudo os melhores, para os quais a decisão
de onde estudar passa mais por “estudar cá ou no estrangeiro”, procuram
cada vez mais um espaço de aprendizagem que seja dinâmico e onde tenham
um papel ativo, fazendo parte de atividades de ensino e investigação. Há
que não esquecer, que muitos bons alunos escolhem sair do país para
estudar e trabalhar em universidades estrangeiras que estão isoladas
geograficamente.
Quem fizer esta desburocratização, quem apostar
claramente na internacionalização, atraindo mais jovens de todo o mundo,
quem mais rapidamente promover a inovação dos cursos oferecidos e criar
centros de investigação que se diferenciem, tem vantagens na captação
de mais e melhores alunos. Ajudar o interior a concorrer com a
atratividade dos centros urbanos, por forma a atrair mais estudantes,
passa, antes de mais, por criar incentivos para que bons professores e
investigadores trabalhem no interior. Mais, esta aposta obriga a
que todas as universidades, do interior ou litoral, se mexam no mesmo
sentido, com o perigo de, se não o fizerem, “perderem a carruagem”. No
limite, esta estratégia conduz à “chatice” de ficarmos com universidades
de maior qualidade.
Dado o quadro que temos e tanto que temos
que fazer para melhorar o ensino e a investigação em Portugal, as
universidades do interior tem armas muito melhores para captar bons
estudantes do que se fazerem valer de medidas que apenas lhes deixarão
ficar com os restos.
IN "EXPRESSO"
23/02/18
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
INFORMÁTICA DE A A Z
4-D
(DOWNLOAD)
Prof. Luiz Rezende
* Um conjunto de professores do site AlfaCon Concursos Públicos, do Brasil, decidiu colocar em vídeo uma série de programas explicativos sobre noções base de informática das quais muitas vezes não temos informação conveniente.
Por acharmos a série interessantíssima aqui a apresentamos com o devido respeito aos autores.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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1534
Senso d'hoje
DIOGO PIÇARRA
CANTOR - COMPOSITOR
CONCORRENTE EM 2018 AO
FESTIVAL RTP DA CANÇÃO
"Resposta do cantor à acusação
de ter plagiado um tema da IURD"
* Ontem demos conta num vídeo editado sobre a semelhança de canção de Diogo Piçarra com uma canção religiosa da IURD, temos a noção de que o cantor, apesar de não ser das nossas preferências, é pessoa séria, tendo por isso nós o dever de expôr a sua opinião na qual acreditamos.
Pena que plagiadores profissionais possam argumentar em defesa dos seus plágios, com base no precalço de Diogo Piçarra.
**Damos conta em seguida do nosso comentário feito ontem a uma notícia divulgada pelo jornal digital "OBSERVADOR":
**Damos conta em seguida do nosso comentário feito ontem a uma notícia divulgada pelo jornal digital "OBSERVADOR":
#Achamos injusto todo o clamor à volta de Diogo Piçarra embora entendamos a sua decisão porque já se sabe dum conglomerado de fariseus prontos para o crucificar. Nem a canção por ele criada e interpretada nem ele próprio como cantor goza avaliação positiva da nossa parte, mas da sua seriedade no que respeita a esta hipótese de plágio não temos dúvida, se nos enganarmos paciência.
O maestro Vitorino de Almeida diz que a canção não é plágio, é igual, ficamos perplexos.#
O maestro Vitorino de Almeida diz que a canção não é plágio, é igual, ficamos perplexos.#
FONTE: OBSERVADOR
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SENHORA
11-TEATRO
FORA "D'ORAS"
X-MINHA LINDA
SENHORA
FONTE:
Título Original
My Fair Lady - Minha Linda Senhora
Intérpretes:
Anabela, Carlos Quintas, Miguel Dias, Helena Rocha, Manuela Maria,
Lurdes Norberto, Joaquim Rosa, Joel Branco, Manuel Maria, Mariema, Rosa
Areia, Sofia Duarte Silva, Tiago Diogo, Tó Leal, entre outros
Encenação e produção - Filipe La Féria
Ano - 2004
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27/02/2018
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Monica Lewinsky revê relação com Bill Clinton
à luz do movimento #MeToo
à luz do movimento #MeToo
Passadas duas
décadas, a ex-estagiária da Casa Branca admite os seus erros mas diz
ser necessária rever a noção de consentimento.
Quando
recebeu uma mensagem de uma das líderes do movimento #MeToo na qual
esta lhe dizia "Lamento que tenha estado tão sozinha", Monica Lewinsky
confessa que se foi abaixo e "vieram-me lágrimas aos olhos".
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Num ensaio publicado na revista Vanity Fair, a mulher que em 1998 o mundo inteiro conheceu como a ex-estagiária da Casa Branca que teve uma relação com o presidente Bill Clinton que valeu a este um processo de destituição por ter mentido em tribunal reconhece que cometeu erros. Mas garante que se tudo tivesse acontecido hoje talvez não se tivesse sentido tão só perante o escrutínio do mundo. Uma aproximação ao #Me Too que lhe valeu muitas mensagens de apoio nas redes sociais.
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Num ensaio publicado na revista Vanity Fair, a mulher que em 1998 o mundo inteiro conheceu como a ex-estagiária da Casa Branca que teve uma relação com o presidente Bill Clinton que valeu a este um processo de destituição por ter mentido em tribunal reconhece que cometeu erros. Mas garante que se tudo tivesse acontecido hoje talvez não se tivesse sentido tão só perante o escrutínio do mundo. Uma aproximação ao #Me Too que lhe valeu muitas mensagens de apoio nas redes sociais.
"Um dos aspetos mais
inspiradores deste movimento é o número de mulheres que vieram a público
falar em apoio umas das outras", escreve Lewinsky, ela própria ativista
anti-bullying. O #Me Too surgiu nas redes sociais como
movimento lançado por mulheres e homens vítimas de abuso e violência
sexual. Em outubro de 2017 ganhou dimensão após várias atrizes terem
acusado o produtor de Hollywood Harvey Weinstein de abusos.
Aos
44 anos, a ex-estagiária da Casa Branca explica como passou as últimas
duas décadas em terapia, tendo-lhe sido diagnosticado stress
pós-traumático devido à pressão a que submetida, tanto judicial como
mediática, após vir a público a sua relação com Bill Clinton. Só agora,
explica, começa a perceber que apesar de a relação ter sido consensual -
e ela sublinha várias vezes que o foi - se considerarmos que se tratava
do presidente dos EUA, o homem mais poderoso do mundo, e 27 anos mais
velho do que ela, "em tais circunstâncias a ideia de consentimento pode
tornar-se discutível". E sublinha: "Os desequilíbrios de poder - e a
capacidade para abusar deles - existem mesmo quando o sexo é
consensual".
Num ensaio em que começa
com o episódio caricato do seu encontro - o primeiro de sempre - em
finais de 2017 num restaurante de Manhattan com Ken Starr, o procurador
que liderou a investigação a Clinton - e logo a ela - há 20 anos,
Lewinsky admite que a questão do consentimento "é complicada. Muito,
muito complicada". E, dirigindo-se diretamente aos críticos, sejam
democratas ou republicanos, garante que nenhum dos argumentos que
apresenta - da sua idade, tinha 22 anos, ao facto de a outra pessoa
envolvida ser o patrão dela e o presidentes dos EUA - lhe tiram a sua
parte de responsabilidade no que aconteceu. "Todos os dias me confronto
com o Arrependimento".
Definindo o ano de 1998 como um ponto de
viragem na sociedade americana, Lewinsky garante que para ela esse
momento só agora está a chegar. E termina garantindo: "Eu - nós - temos
uma grande dívida de gratidão para com as heroínas do #MeToo" e do
Time"s Up. Elas estão a falar contra as conspirações de silêncio que
durante muito tempo protegeram os homens poderosos quando se falava de
abuso sexual, assédio e abuso de poder". "Já não estou sozinha",
garante.
Estas palavras valeram-lhe
inúmeras mensagens de apoio nas redes sociais e nos media. "Achei Monica
Lewinsky impressionante e admirável na forma como encontrou a sua voz
pública e recuperou a identidade e dignidade", escreveu no Twitter Glenn
Greenwald, o jornalista que no The Guardian revelou o programa
de vigilância dos EUA denunciado por Edward Snowden. Na CNN, o editor
Chris Cilizza sublinhou a necessidade de esta revisão da história não
deixar de fora Bill Clinton. "Devemos isso a Monica Lewinsky", escreveu.
* Sempre considerámos Monica Lewinsky uma vítima do poder dos poderes, mesmo tendo sido a relação consentida.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Mar danificou parte do enrocamento
.da marginal da vila da Calheta
Há estragos visíveis nas duas laterais que dão acesso à ‘boca’
* Sabemos que andam uns otários junto à orla marítima para apreciarem a beleza da tempestade, depois levam com a onda na chifradura.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Johnnie Walker vai ter uma Jane
Por enquanto, os exemplos não são muitos, mas poderá vir a tornar-se uma tendência. Depois de a KFC ter substituído o seu famoso coronel por uma cantora de música country, agora é a vez de o uísque irlandês Johnny Walter ter uma versão feminina. Em edição limitada de 250 mil garrafas.
A Diageo, empresa dona da marca Johnnie Walker, decidiu celebrar as
causas femininas com uma edição limitada da versão Black Label do uísque
irlandês em que a estrela é… Jane Walker.
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A
empresa costuma criar versões limitadas, sendo uma das mais recentes a
da celebração do Ano do Cão no novo ano chinês. Agora, decidiu que o
Johnnie dará lugar à Jane. E, para tal, a Diageo até já registou a marca
Jane Walker.
"Chega-te para lá, Johnnie!" é o título do
The Guardian a propósito desta versão feminina do conhecido uísque
irlandês, que poderá ser encontrada em território norte-americano já a
partir de Março – mesmo a tempo de assinalar o Dia Internacional da
Mulher no dia 8 e de celebrar o Mês da História das Mulheres nos Estados
Unidos.
O facto de esta Jane não ser apresentada como a
típica versão sedutora num longo vestido e saltos altos é algo que
parece agradar e atrair o público feminino – sendo esse um dos
objectivos da Diageo. Mas nem todas as mulheres gostaram, havendo quem
diga que não vê esta iniciativa como um símbolo da igualdade de género,
sublinha a CNN Money.
Com um preço de 34 dólares por
garrafa, esta edição especial traz outra novidade: será doado um dólar
por cada garrafa vendida, sendo que o valor irá reverter a favor de
organizações defensoras de causas femininas. O limite é de 250 mil
dólares.
Muitas marcas, incluindo a Johnnie Walker da
Diageo [sediada em Londres], criam edições especiais. Mas poderá a
substituição de típicos símbolos masculinos por versões femininas ganhar
terreno?
No mês passado, conforme recorda a Lusa, a
Kentucky Fried Chicken (KFC) fez um anúncio publicitário com a estrela
de música country Reba McEntire, no papel do tradicional coronel
Sanders. Agora, temos uma versão feminina do Johnnie Walker.
* Quem diria que o "Joãozinho Caminheiro" iria ter uma companheira, bem pensado.
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ROBERTO FERREIRA
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
25/02/18
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A alienação da Igreja e
os gritos
de Costa e Albuquerque
Os
números são retumbantes. Em Portugal há, segundo as contas do Vaticano,
9 milhões 183 católicos, numa população de 10,34 milhões de almas. Não
sei como é feita a contabilidade da Santa Sé mas não me surpreende que
exista de facto tal número, mais coisa menos coisa. O que tem diminuído,
isso sim, é o número de padres. Há efectivamente uma crise de vocações
na Igreja Católica.
Na Madeira a percentagem de católicos é
também esmagadora face a outros credos religiosos. Numa terra com mais
igrejas do que sacerdotes poucos questionam – mesmo os que pelo baptismo
têm essa obrigação – o caminho que instituição trilha. Por cá pouco se
diz e muito menos de discute. Os padres (a indiscutível maioria)
fecham-se em copas e em “reflexões internas” e do Paço Episcopal só e
apenas são conhecidas as notas publicadas no site da Diocese e as
homilias do Bispo. Sobre a actualidade, sobre questões prementes e
determinantes para as pessoas, para os cristões, zero. A Igreja por cá
continua a ser uma ‘fortaleza’ a que muito poucos têm acesso. A Igreja
aberta, de encontro com os fracos e desprotegidos, preconizada pelo Papa
Francisco, faz pouca militância por estas bandas. Aqui continua a
reger-se pela pauta antiga. A instituição Igreja na Região é acomodada,
não é proactiva. Raramente se pronuncia sobre os temas mundanos que
preocupam os fiéis, o colectivo. É uma organização fechada sobre si
própria, que tenta passar por entre os pingos da chuva, não se
comprometendo. Falta-lhe chama e carisma e um pastor (bispo) determinado
e corajoso.
Recentemente D. Manuel Clemente causou polémica ao
aconselhar os casais ‘recasados’ (?) a abster-se de ter relações
sexuais. As palavras do Bispo de Lisboa encheram jornais e motivou
debates, de onde saíram críticas fundadas ao que se considerou ser uma
posição irrealista, ridícula e infantil. Padres vieram a público
contestar a posição do patriarca, de forma livre e esclarecida,
promovendo a discussão, contribuindo para ela. Na Madeira não existe a
tradição de falar, de debater, de esclarecer, muito menos de comentar. A
haver conversas é longe da comunicação social. A grande maioria dos
membros do clero vive arredada do seu meio e não se quer comprometer com
declarações públicas que podem ser sempre mal interpretadas na câmara
eclesiástica.
Era saudável que a nossa Igreja falasse a linguagem
pragmática para o povo cristão. Que agisse e se pronunciasse sobre os
desafios dos nossos dias, que fosse mais terrena, menos cerimonial e
opaca. A alienação em que vive principalmente a sua cúpula não se
coaduna com o nosso tempo e muito menos com a acção do actual Papa.
Miguel
Albuquerque passou a semana a zurzir em António Costa. Custa-lhe
digerir o raspanete telefónico do primeiro-ministro por causa das contas
da Região.
Um primeiro-ministro pouco hábil em matéria de
contabilidade fez considerações exageradas e irrealistas sobre uma
região do país governada pelo PSD.
Esclarecida a situação caberia
a Costa emendar a mão publicamente, porque as suas críticas, duras,
foram também produzidas publicamente, na Assembleia da República.
Não
interessa a ninguém, muito menos à Região, alimentar contenciosos com a
República. Não interessa saber quem consegue gritar mais alto.
Interessa, sim, resolver os dossiers pendentes a bem da população. Que
tanto um lado como outro saiba discernir entre o que são as questões do
Estado, institucionais, e o que são as questões de índole partidária.
Todos sabemos que já foi dado o pontapé de partida das eleições de 2019,
mas até lá há assuntos fundamentais que têm de ser solucionados. Isso é
o que de facto importa. O resto é ruído e entretenimento.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
25/02/18
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
“Antigo BES vai no sentido
.de cair em mãos espanholas”
O economista, autor de dois livros sobre a resolução do Banco Espírito Santo (BES) e testemunha de defesa de Ricardo Salgado na contestação aos processos-contraordenacionais do Banco de Portugal, acredita que "o sentido em que as coisas se estão a dirigir é de o antigo BES cair nas mãos de uma empresa espanhola".
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As afirmações do economista foram proferidas esta terça-feira, 27 de fevereiro, na apresentação do livro ‘Caso BES – O Impacto da Resolução na Economia Portuguesa’. Trata-se do segundo livro escrito por Avelino de Jesus e José Poças Esteves sobre a resolução do antigo banco e Ricardo Salgado, com críticas diretas à decisão de 3 de agosto de 2014 do Banco de Portugal.
Perante uma plateia cheia de economistas, Avelino de Jesus recordou, na apresentação do livro, o que um amigo lhe terá dito aquando da intervenção do supervisor financeiro no BES. "Na altura disse-me que o BES ia ser atribuído ao Santander Totta", confessou o também docente do ISEG. "Não está lá ainda, está nas mãos de um chamado grupo abutre, mas esperem um pouco e vão ver o que acontecerá", atirou Avelino de Jesus. E rematou: "Vamos ter um banco de empresas a ser gerido por espanhóis."
O economista defendeu também que "os capitais têm pátria" e que "a nacionalidade do capital é fundamental" para o crescimento económico do País. Daí até dizer que a decisão do Banco de Portugal de resolver o BES "foi altamente lesiva" foi apenas um passo. No livro apresentado, os economistas defendem que o impacto da intervenção no BES custará ao PIB nacional, em sete anos, 25,2 mil milhões de euros. O equivalente a 14% da riqueza nacional produzida nesse período.
* Falou um apaniguado de Salgado, somente isso.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Diogo Piçarra desiste do Festival da
.Canção após polémica de plágio
.Canção após polémica de plágio
Depois da polémica sobre a hipótese de plágio do tema "Canção do Fim", Diogo Piçarra acabou por desistir. Aline Frazão, que tinha ficado em oitavo, ocupa agora o lugar do cantor.
“A toda esta família, informo que decidi terminar a minha participação
no Festival da Canção”. Foi através das redes sociais que Diogo Piçarra
informou o público da sua decisão: o cantor vai mesmo desistir do Festival da Canção,
depois de ter visto o tema que interpretou a ser comparado a uma canção
religiosa que também gravada e editada pela IURD (e após ter assumido
as semelhanças entre as duas canções). Piçarra tinha sido o favorito do
júri e do público mas já não é candidato a suceder Salvador Sobral na
Eurovisão.
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Com a desistência de Diogo Piçarra, segue para a final a música composta por Aline Frazão
e interpretada por Susana Travassos, “Mensageira” — que tinha ficado em
oitavo lugar na segunda semifinal do Festival da Canção. Ao Observador,
Júlio Isidro, presidente do júri, disse que havia “duas situações a ser
equacionadas”: a final realizar-se só com 13 canções ou avançar a
canção que tinha ficado e oitavo lugar na segunda semifinal. Entretanto,
um comunicado enviado pela RTP, confirma que a canção de Aline Frazão
vai mesmo substituir a de Diogo Piçarra e assumir o “número 760 100 802
(sorteado para Diogo Piçarra), com a contagem a iniciar-se do zero a
partir de agora”.
Independentemente dos argumentos e questões colocadas sobre o tema, a RTP não duvidou em momento nenhum da integridade do artista, cuja carreira já fala por si”, pode ler-se no comunicado.
Júlio Isidro adiantou ainda que não tinha sido “convocado para
nenhuma reunião” e tal só deverá acontecer amanhã, quarta-feira. O
presidente do júri revelou também ao Observador que “o júri não se
envolveu na decisão” da desistência de Diogo Piçarra e esclareceu que só
tem a função de “julgar as canções no momento do Festival”. Fernando
Martins, o produtor musical que segundo o regulamento zela pela
legitimidade das canções em concurso, soube da decisão de Diogo Piçarra
pelo Observador: “Não sei de nada, lamento não poder ajudar. Já houve
uma decisão, é? Ainda não fui informado de nada, vamos ter de esperar
pela RTP”, disse ao telefone com o jornal.
* Achamos injusto todo o clamor à volta de Diogo Piçarra embora entendamos a sua decisão porque já se sabe dum conglomerado de fariseus prontos para o crucificar. Nem a canção por ele criada e interpretada nem ele próprio como cantor goza avaliação positiva da nossa parte, mas da sua seriedade no que respeita a esta hipótese de plágio não temos dúvida, se nos enganarmos paciência.
O maestro Vitorino de Almeida diz que a canção não é plágio, é igual, ficamos perplexos.
O maestro Vitorino de Almeida diz que a canção não é plágio, é igual, ficamos perplexos.
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