06/01/2018

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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
Lusodescendente promove 
academia virtual para ensinar
 português na Venezuela

Professora de português criou a "Mais idiomas" procurando contrariar "condicionantes" do sistema tradicional de ensino.

Uma professora de português criou, na Venezuela, a "Mais idiomas", uma academia de línguas virtual, centrada na promoção da língua e cultura portuguesa, procurando contrariar "condicionantes" do sistema tradicional de ensino.
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"Com a Mais Idiomas as pessoas podem aprender português, através de plataformas como o Skype ou Zoom, regular as suas horas, acabar cada nível no tempo que quiserem e, dependendo da urgência que tenham, ter mais ou menos horas de aulas", explicou Sandra Teixeira.

Em declarações à Agência Lusa, esta lusodescendente, precisou que qualquer pessoa com mais de 12 anos pode inscrever-se, ocasião em que é feita um teste inicial de português, espanhol e inglês, segundo a língua pretendida. "Há pessoas habituadas às aulas presenciais" e "custa-lhes um pouco habituar-se a este novo sistema, a ter que estabelecer uma ligação a determinada hora e até a usar um manual totalmente digital, mas uma vez que começam ficam apaixonadas pelo sistema", explicou a promotora.

Segundo Sandra Teixeira, deste modo eliminam-se também outras limitações, porque as pessoas podem ter aulas estando em casa, no escritório, em qualquer lugar. O projeto, explicou, surgiu há um ano, mas a inauguração teve lugar no passado dia 10 de junho, Dia de Portugal. O português está no seu melhor momento, é a língua mais procurada aqui na Venezuela. As pessoas procuram aprender por motivos comerciais, profissionais e de estudos. Seria importante que houvessem mais professores porque há uma deficiência de professoress no país", disse.

Por outro lado, explicou que tem havido casos de crianças que têm dificuldades de aprendizagem, na escola, e que estão a fazer "um reforço" em casa, através da Mais Idiomas. Segundo Sandra Teixeira, no caso da Venezuela, o ensino virtual "ajuda as pessoas que não têm acesso às aulas de português" pela via tradicional, porque "não há escolas, institutos ou professores em todos os Estados" do país.

"Nós pensamos nessas pessoas. Sabemos que há gente que quer aprender, que não vivem na capital e nós damos-lhe uma opção, a possibilidade de aprender a Língua portuguesa, sem ter que estar aqui", frisou.

* Empreendedorismo sério.

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