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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/09/2017
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ARRITMIA NA INFÂNCIA
1 -INTRODUÇÃO
Uma interessante série conduzida por Eduardo Machado Andréa, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal Fluminense.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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NUNO CINTRA TORRES
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O retrato fatal de Portugal
* Professor Universitário
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
27/09/17
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O retrato fatal de Portugal
Do
analfabetismo da quase totalidade da população, passámos à iliteracia
digital, ao elevado abandono escolar no secundário e à escassez de
pessoas com mais do que o secundário.
Será
que os portugueses têm noção do atraso que o país apresenta quanto à
quantidade e qualidade de pessoas com competências e capacidades
necessárias a uma economia desenvolvida, industrializada, digitalizada?
Provavelmente muitos não saberão que, no que respeita ao fundamental e
decisivo capital humano digital, estamos no limiar inferior da tabela.
O
retrato fatal de Portugal é dado por estatísticas sobre educação e
competências digitais. É na deficiente preparação em quantidade de
capital humano com competências STEM (ciência, tecnologia, engenharia e
matemática) que reside a grande debilidade estrutural do país. De 1970
até hoje muita coisa mudou, em particular no ensino universitário e
politécnico, mas muitos outros países mudaram muito mais e Portugal
ficou, comparativamente, sempre pior. Cem anos depois da revolução
republicana e 43 depois da restauração da democracia, estamos
relativamente na mesma. Ainda hoje há cerca de 500 mil iletrados, dos
quais 130 mil com menos de 65 anos. Mas, do analfabetismo da quase
totalidade da população, passámos à iliteracia digital, ao elevado
abandono escolar no secundário e à escassez de pessoas com mais do que o
secundário.
Há ainda poucos portugueses com educação pós
secundária. Segundo a OCDE (2017), 30% dos portugueses têm menos do que
educação secundária, um número igual ao da Colômbia e Arábia Saudita mas
abaixo do Brasil. Mais grave ainda: apenas cerca de 35% da população
tem educação pós secundária (universitária, politécnica, vocacional). No
topo da tabela está a Coreia com cerca de 70, enquanto a média da UE22 é
de um pouco mais de 40%.
O DESI
(Digital Economy and Society Index) é um índice da UE no âmbito do
Europe’s Digital Progress Report 2017 composto de cinco dimensões: conectividade (redes de banda larga, velocidades, preços); capital humano (competências básicas e uso da internet, competências avançadas e desenvolvimento); utilização da internet (uso da internet pelos cidadãos, comunicação e transações online); integração da tecnologia digital (digitalização dos negócios e e-commerce); e serviços públicos digitais (e-Governo).
No ranking
de 2017, Portugal apresenta o índice de cerca 0,52, ligeiramente acima
do meio da tabela e da média UE e logo abaixo de Espanha. O topo é
ocupado pela Dinamarca, Finlândia, Suécia e Holanda, todos com cerca de
0,70. A base é ocupada pela Bulgária e Roménia com menos de 0,40. Ou
seja, estamos mais perto da base do que do topo. Assinale-se que Itália
tem apenas pouco mais de 0,40, o que talvez ajude a explicar as
respetivas dificuldades orçamentais e de défice.
Na constituição do índice de Portugal pesam positivamente a dimensão conectividade e a dimensão e-Governo. O problema de Portugal está nas outras três dimensões e que são fundamentais: capital humano, uso de internet e integração do digital.
A dimensão capital humano tem duas subdimensões: competências básicas e competências avançadas e desenvolvimento. A primeira subdimensão inclui indicadores no uso de internet pelos indivíduos e competências digitais, ou seja, pessoas com, pelo menos, competências básicas no indicador competências digitais. A segunda subdimensão inclui emprego de especialistas em TIC e pessoas com cursos pós-secundário em STEM.
Em 2016, a Finlândia, Reino Unido e Suécia estavam à frente em ambas as
subdimensões (cerca de 70%). Roménia, Bulgária, Grécia e Chipre
ocupavam os últimos lugares (inferior a 40%). Portugal estava perto dos
últimos com cerca de 42%.
Portugal também ocupa os últimos lugares no que respeita à utilização semanal da Internet por
pessoas entre os 16 e os 74 anos (menos de 70%, próximo do fundo da
tabela), enquanto o pelotão da frente ultrapassa os 90%. Portugal está
próximo do topo da tabela no que respeita a indivíduos entre os 16 e os
74 anos que nunca usaram a internet, cerca de 27%.
Segundo
o DESI, em 2016, 44% da população da UE tinha competências digitais
insuficientes para a economia, enquanto 19% não tinha nenhumas porque
nem sequer utiliza a internet. Embora a maioria dos empregos requeira
atualmente um nível básico de competências digitais, 11% da força de
trabalho da UE em 2016 não tinha quaisquer competências, apesar de uma
pequena melhoria em relação ao ano anterior. O relatório assinala que em
países como Portugal, Itália, Bulgária e Roménia aquele número excede
um quinto da força de trabalho. Se forem considerados os que têm apenas
um nível básico, 37% da força de trabalho daqueles países pode ser
considerada como insuficientemente preparada digitalmente (na Roménia e
Bulgária são cerca de 70%). Portugal tem uma percentagem de pessoas com competências acima do digital básico,
semelhante a França, Eslováquia, Hungria, mas falha ao nível dos que
não têm nenhumas ou poucas competências, em que está igual a Itália e
próximo dos mais atrasados.
Há uma tremenda necessidade de exigir
dos partidos políticos, associações empresariais, sindicatos, governos,
administração pública portuguesa soluções rápidas e eficientes, desde
logo na creche (os nove meses de gestação e os primeiros três anos de
vida são decisivos na formação da personalidade) e no primário, para
combater o abandono escolar, para mais vocações e competências em STEM e
em noções básicas de gestão na economia digital.
* Professor Universitário
IN "O JORNAL ECONÓMICO"
27/09/17
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Morreu Daniel Bacelar, um dos
pioneiros do rock'n roll em Portugal
Daniel Bacelar, um dos nomes pioneiros do rock'n roll em Portugal, morreu esta sexta-feira, aos 74 anos, vítima de uma doença do foro oncológico.
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O artista, que envergava a alcunha de "Ricky Nelson Português" destacou-se aos 17 anos, quando venceu o concurso "Caloiros da Canção", organizado pela Rádio Renascença.
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Na apresentação do excelente livro de Júlio Isidro "O programa segue dentro de momentos", Daniel Bacelar - "o Ricky Nelson português", que participou no primeiro EP da música eléctrica nacional, (ele e os Conchas) em 1960, teve uma óptima actuação. A banda The Lucky Duckies acompanhou-o neste "Hello Mary Lou".
Registado no dia 15 de Novembro de 2016 no Teatro da Trindade em Lisboa.
Na apresentação do excelente livro de Júlio Isidro "O programa segue dentro de momentos", Daniel Bacelar - "o Ricky Nelson português", que participou no primeiro EP da música eléctrica nacional, (ele e os Conchas) em 1960, teve uma óptima actuação. A banda The Lucky Duckies acompanhou-o neste "Hello Mary Lou".
Registado no dia 15 de Novembro de 2016 no Teatro da Trindade em Lisboa.
O tema "Fui Louco Por Ti" lançou-o para as luzes da ribalta, ao ser o primeiro tema rock cantado em português. Em 1967, Daniel Bacelar afastou-se dos palcos e da indústria musical, depois de uma carreira recheada de concertos e álbuns.
* Tem lugar cativo na história do rock português. Até sempre.
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4- COMO INICIAR
4- COMO INICIAR
UMA REVOLUÇÃO
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro a Julho do próximo ano, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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HOJE NO
"O JORNAL ECONÓMICO"
Tudo o que se sabe sobre a polémica
dos preços dos combustíveis
O secretário de Estado da Energia pediu uma investigação, mas Bruxelas disse que não. Os preços dos combustíveis voltam a estar na ordem do dia. Com texto e infografia, o Jornal Económico explica o que está em causa, o que dizem as empresas da indústria e como é que se formam os preços.
O que está em causa nas suspeitas do Governo?
Os
meses passam e as conclusões sobre as alegadas irregularidades nos
preços dos combustíveis parecem não querer aparecer. O caso remonta aos
primeiros dias de janeiro, quando se soube que o secretário de Estado da
Energia tinha pedido à Autoridade da Concorrência (AdC) para fazer um
novo estudo sobre a margem de lucros que as gasolineiras auferem na
venda ao público de combustíveis.
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Numa carta enviada à presidente
da AdC, Margarida Matos Rosa, Jorge Seguro Sanches pedia uma análise à
formação dos preços. “Tem vindo a aumentar de forma particularmente
significativa, desviando-se significativamente do que vinha sendo a sua
média histórica”, disse, na altura, conforme noticiou o Expresso.
A
três meses do final do ano, o tema volta a estar em cima da mesa,
depois de o governante ter enviado mais uma missiva – desta vez, à
comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, assinalou o DN/Dinheiro Vivo,
esta semana. O Executivo suspeita de que há “desvios significativos e
sistemáticos face aos preços internacionais”, que podem indicar que
houve comportamentos ilícitos ao nível da concentração de preços ou
abuso de poder.
A
AdC continua a investigar – e afirma estar a ter total cooperação por
parte das empresas visadas –, mas a Comissão Europeia acreditará que não
há motivos para desconfianças. Segundo o Jornal de Negócios, a
instituição liderada por Jean Claude-Juncker não vai avançar com a
averiguação às margens das petrolíferas por considerar que não existem
razões que a justifiquem. resultado idêntico, aliás, ao que já havia
chegado a AdC em 2009, quando estudou a matéria. Fonte desta
entidade revela ao Jornal Económico que do estudo levado a cabo apenas
resultaram recomendações à indústria, cuja implementação está atualmente
a ser avaliada pelo regulador.
De que forma é que a indústria se defende?
Não
se defende. Contactada pelo Jornal Económico, a APETRO escusou-se a
reagir à notícia da recusa de Bruxelas aceitar o pedido de Jorge Seguro
Sanches. Da mesma forma, a Entidade Nacional Para o Mercado dos
Combustíveis (ENMC), que tem na sua missão “a monitorização do mercado
de combustíveis”, não respondeu em tempo útil às questões enviadas por
e-mail pelo Jornal Económico.
Na
verdade, também não têm grandes razões para se defender, pois o público
não reclama dos preços que considera demasiado altos, pelo menos não
nos locais apropriados. A ENMC registou, desde maio de 2015, um total de
526 queixas relacionadas com o preço dos combustíveis, um número, por
si só, manifestamente pequeno, mais ainda quando comparado com o parque
circulante português, que ronda os seis milhões de unidades (dados
ACAP). O mesmo se verifica no Portal da Queixa, onde são registadas 55
queixas relacionadas com combustíveis, mas nenhuma delas com o seu
preço.
Como são estabelecidos os preços?
Ainda
que não se queixem dos preços elevados, muitos são os condutores lusos
que conhecem os preços dos combustíveis, onde eles são mais baratos e
quais os descontos que determinadas bombas aplicam e a que dias da
semana e/ou mês. Mas poucos sabem como é que os preços são, de facto,
criados e quais as componentes variáveis e ficas nesta matéria. É,
aliás, a elevada carga fiscal um dos principais argumentos das empresas
petrolíferas para os preços estarem tão altos – a ANAREC, associação que
representa os revendedores de combustíveis argumenta que as margens são
tão pequenas que alguns postos de combustível passam mesmo por
dificuldades financeiras –, além das inevitáveis flutuações dos mercados
internacionais. Em baixo, damos mais informação sobre tudo o que paga
quando vai abastecer.
* Quem é o otário? O Tuga pois claro!
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
Assédio no trabalho
O que muda com a nova lei
É proibido assediar “à distância” e passa a haver uma “lista negra” pública das empresas condenadas, que terão de pagar os custos relacionados com os danos infligidos na saúde dos trabalhadores
Foram precisos quatro meses de
audições e muitas horas de debate até a nova lei de combate ao assédio
no trabalho poder entrar em vigor no dia 1 de outubro. Não é uma
revolução, mas percebe-se que o deputado do Bloco de Esquerda José
Soeiro, a quem coube coordenar o grupo de trabalho sobre assédio moral
na Comissão de Trabalho e Segurança Social, esteja bastante satisfeito
com o desfecho.
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Tudo começou com a discrepância entre os casos identificados nos estudos mais recentes e o número irrisório de queixas entradas na CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego) em matéria de assédio sexual e/ou moral no trabalho – sendo que o número daqueles que chegam aos tribunais ainda é mais residual. Se um em cada seis trabalhadores portugueses já foi alguma vez vítima de assédio moral durante a sua vida profissional como é que as queixas oscilam apenas entre uma e nove por ano?
Claro que muito pode ser explicado com as relações de poder e, no caso do assédio sexual, com a “lei do silêncio”, mas tornava-se claro que o enquadramento legal não estava a ser eficaz a dar às pessoas a segurança de que valia a pena avançar com um processo.
“O objetivo das alterações [legislativas] é que as pessoas se sintam mais protegidas para fazerem valer os seus direitos”, diz José Soeiro, exemplificando: “A lei não previa nenhum mecanismo de proteção de quem faz as denúncias ou aceita ser testemunha. Era por exemplo possível uma empresa pôr um processo disciplinar sobre a matéria de queixa de assédio, ou a quem tinha testemunhado.”
A proposta de lei, da autoria conjunta do Bloco de Esquerda, PS e PAN, e que o PCP votou favoravelmente, traz outras mudanças significativas.
Para começar, proíbem-se todos os tipos de assédio no trabalho, mesmo aqueles que não se verificam no local de trabalho. Ou seja, tomou-se em linha de conta a hipótese de o trabalhador ser vítima de assédio laboral por email ou telefone.
Também ficou inscrito na lei que, se as falhas no desempenho das funções são decorrentes do assédio, o despedimento é abusivo. “O desgaste faz muitas vezes com que a pessoa deixe de ser capaz de desempenhar as suas funções”, nota o deputado bloquista.
O desgaste leva igualmente com frequência a baixas médicas. Nesse sentido, a nova lei imputa às empresas todos os custos relacionados com as doenças profissionais decorrentes do assédio. “O assédio passa frequentemente por uma estratégia de destruição da pessoa, que a desgasta a tal ponto que acaba por ter doenças”, lembra José Soeiro. “Quando isso acontece, mete baixa e a Segurança Social paga. É uma estratégia que para a empresa é sempre boa; nós [os contribuintes] é que pagamos. Mas, com a nova lei, os custos com as baixas médicas são por conta das empresas.” Note-se que vai ser preciso acrescentar a depressão à lista de doenças profissionais, e que ficou o compromisso de o Governo avançar rapidamente com a regulamentação dessa parte da lei.
Os custos serão também para a imagem das empresas, uma vez que todas aquelas que forem condenadas por assédio passarão a constar de uma “lista negra”. A partir de agora, as condenações têm de ser tornadas públicas no site da ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho). É uma sanção acessória obrigatória.
Para esta nova lei concorreram os resultados do estudo desenvolvido no ano passado pelo CIEG (Centro Interdisciplinar de Estudos de Género) do ISCSP, para a CITE. A equipa coordenada pela socióloga Anália Torres verificou que 16,5% da população ativa portuguesa já foi alguma vez vítima de assédio moral durante a sua vida profissional, e 12,6% sofreu uma qualquer forma de assédio sexual no local de trabalho. “São sempre processos devastadores”, nota a especialista, para quem a batalha, agora, passa por divulgar esta lei que na sua opinião vem “dar força na luta contra uma prática gravíssima”.
* Desejamos que os juízes estejam sensíveis à nova lei, muitas vezes o assediado tem poucas hipóteses de apresentar provas ou testemunhos.
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Tudo começou com a discrepância entre os casos identificados nos estudos mais recentes e o número irrisório de queixas entradas na CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego) em matéria de assédio sexual e/ou moral no trabalho – sendo que o número daqueles que chegam aos tribunais ainda é mais residual. Se um em cada seis trabalhadores portugueses já foi alguma vez vítima de assédio moral durante a sua vida profissional como é que as queixas oscilam apenas entre uma e nove por ano?
Claro que muito pode ser explicado com as relações de poder e, no caso do assédio sexual, com a “lei do silêncio”, mas tornava-se claro que o enquadramento legal não estava a ser eficaz a dar às pessoas a segurança de que valia a pena avançar com um processo.
“O objetivo das alterações [legislativas] é que as pessoas se sintam mais protegidas para fazerem valer os seus direitos”, diz José Soeiro, exemplificando: “A lei não previa nenhum mecanismo de proteção de quem faz as denúncias ou aceita ser testemunha. Era por exemplo possível uma empresa pôr um processo disciplinar sobre a matéria de queixa de assédio, ou a quem tinha testemunhado.”
A proposta de lei, da autoria conjunta do Bloco de Esquerda, PS e PAN, e que o PCP votou favoravelmente, traz outras mudanças significativas.
Para começar, proíbem-se todos os tipos de assédio no trabalho, mesmo aqueles que não se verificam no local de trabalho. Ou seja, tomou-se em linha de conta a hipótese de o trabalhador ser vítima de assédio laboral por email ou telefone.
Também ficou inscrito na lei que, se as falhas no desempenho das funções são decorrentes do assédio, o despedimento é abusivo. “O desgaste faz muitas vezes com que a pessoa deixe de ser capaz de desempenhar as suas funções”, nota o deputado bloquista.
O desgaste leva igualmente com frequência a baixas médicas. Nesse sentido, a nova lei imputa às empresas todos os custos relacionados com as doenças profissionais decorrentes do assédio. “O assédio passa frequentemente por uma estratégia de destruição da pessoa, que a desgasta a tal ponto que acaba por ter doenças”, lembra José Soeiro. “Quando isso acontece, mete baixa e a Segurança Social paga. É uma estratégia que para a empresa é sempre boa; nós [os contribuintes] é que pagamos. Mas, com a nova lei, os custos com as baixas médicas são por conta das empresas.” Note-se que vai ser preciso acrescentar a depressão à lista de doenças profissionais, e que ficou o compromisso de o Governo avançar rapidamente com a regulamentação dessa parte da lei.
Os custos serão também para a imagem das empresas, uma vez que todas aquelas que forem condenadas por assédio passarão a constar de uma “lista negra”. A partir de agora, as condenações têm de ser tornadas públicas no site da ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho). É uma sanção acessória obrigatória.
Para esta nova lei concorreram os resultados do estudo desenvolvido no ano passado pelo CIEG (Centro Interdisciplinar de Estudos de Género) do ISCSP, para a CITE. A equipa coordenada pela socióloga Anália Torres verificou que 16,5% da população ativa portuguesa já foi alguma vez vítima de assédio moral durante a sua vida profissional, e 12,6% sofreu uma qualquer forma de assédio sexual no local de trabalho. “São sempre processos devastadores”, nota a especialista, para quem a batalha, agora, passa por divulgar esta lei que na sua opinião vem “dar força na luta contra uma prática gravíssima”.
* Desejamos que os juízes estejam sensíveis à nova lei, muitas vezes o assediado tem poucas hipóteses de apresentar provas ou testemunhos.
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ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"
Passos descai-se e volta
a assumir intenção de cortar
600 milhões nas pensões
Depois de meses a fio a tentar desmentir a esquerda,
Passos Coelho voltou ontem,(28/09), a admitir a intenção de fazer cortes nas
pensões caso fosse governo.
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Em entrevista à TSF,
o líder do PSD foi confrontado com o corte de 600 milhões prometido a
Bruxelas em 2015 tendo respondido de forma implícita: “Precisamos de
fazer alguma coisa.”
“Precisamos
de fazer alguma coisa. Não se trata de apenas uma poupança de 600
milhões, isso foi um valor que na altura da troika era necessário para
fechar o objetivo orçamental”
Na mesma entrevista Passos mente ao associar o anúncio do
corte de 600 M€ ao tempo da troika. O corte de 600 M€ nas pensões
constava do Plano de Estabilidade entregue pelo governo de Passos em
Bruxelas em abril de 2015, já depois de terminado o programa de
ajustamento.
Apesar dos posteriores desmentidos, a admissão do corte de pensões chegou a ser feita de viva voz pela então ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque. O PSD entrou depois numa azáfama para tentar desmentir a indesmentível intenção de cortar nas pensões chamando-lhe “poupanças”. Depois de mais de dois anos a tentar insistir na narrativa, Passos volta agora a descair-se e assumir o corte.
* Dificilmente voltará a governar, será recordado democraticamente como um carrasco dos portugueses
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O momento em que um sócio do Benfica confrontou a Mesa cara a cara
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HOJE NO
"RECORD"
Cadeiras pelo ar, agressões e petardos
na assembleia geral do Benfica
'Vice' e secretário da Mesa foram agredidos no mais concorrido ato da ‘era Vieira’. Corpo de intervenção da PSP chamado
Os responsáveis encarnados já esperavam uma forte adesão dos sócios à
assembleia geral (AG) ordinária de ontem à noite, mas os ânimos
exaltaram-se ao ponto de terem existido insultos e até agressões a
responsáveis do clube. O vice-presidente da mesa da AG, Virgílio Duque
Vieira, e o seu primeiro secretário, Jorge Arrais, sofreram na pele a
contestação dos sócios e o cenário só veio a acalmar com a posterior
chamada do corpo de intervenção da PSP, já depois do reforço do
dispositivo policial.
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O momento em que um sócio do Benfica confrontou a Mesa cara a cara
Uma vez que Luís Nazaré pediu escusa – está
em campanha eleitoral na corrida pela mesa da assembleia de freguesia
de Alvalade –, Duque Vieira foi o responsável máximo pela condução do
ato. E quando um sócio lhe dirigia críticas, o dirigente interrompeu-o:
"Ainda não perceberam que sou eu quem manda aqui." As palavras tiveram
efeito imediato e várias dezenas de adeptos precipitaram-se para a mesa,
tendo Duque Vieira sido agredido com uma chapada. O ambiente
incendiou-se e uma das várias cadeiras que já andavam pelo ar acertou em
Jorge Arrais, 1º secretário da mesa da AG. O dirigente voltou aos
trabalhos, mas já com gelo na face.
Refira-se que, durante esta fase de maior tumulto, até petardos foram
deflagrados no pavilhão. Complicado foi também o clima para Duque
Vieira, que a cada posterior intervenção via os sócios pedirem a sua
demissão.
Luís Filipe Vieira contestado
Outra
das tónicas dominantes na AG de ontem passou pelo facto de as
intervenções com críticas para com o planeamento da época de Luís Filipe
Vieira terem sido sempre muito aplaudidos, enquanto os discursos
elogiosos foram maioritariamente assobiados pelos cerca de 1400 sócios
presentes – esta foi, aliás, a mais concorrida AG desde que Vieira
assumiu a presidência do clube, em 2003. "Benfica é nosso" foram
palavras de ordem muito repetidas e o responsável máximo das águias foi
até confrontado cara-a-cara por um sócio, tendo um outro insultado a
Mesa antes de proceder à sua intervenção.
O ‘vice’ Nuno Gaioso
também foi insultado na hora em que apelou à calma antes da votação,
dizendo que o Benfica "tem uma equipa muito competitiva". Grande parte
dos presentes, diga-se, mostrou-se a favor de Rui Costa e Nuno Gomes.
* Ficamos sempre tão sensibilizados com o grau de civismo e educação patentes nas AGs dos clubes.
É de homem!
É de homem!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
ANA avisa passageiros para
chegarem mais cedo ao aeroporto
A ANA -
Aeroportos de Portugal emitiu hoje um aviso aos passageiros para
tentarem chegar mais cedo ao aeroporto no domingo quando viajarem para o
Reino Unido, Rússia e países não europeus, devido a uma redução de
efetivos.
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O motivo, segundo a
empresa, é uma reunião que o Sindicato dos Inspetores de Inspeção
Fiscalização e Fronteiras (SIIFF) vai realizar entre as 06:00 e as 09:00
com os trabalhadores da Direção de Fronteiras de Lisboa (DFL), com
impacto também no Aeroporto Humberto Delgado.
De acordo com a ANA, estará assim reduzido o efetivo a laborar na primeira linha de controlo da fronteira.
A
empresa recomenda a chegada ao aeroporto com maior antecedência para
"evitar constrangimentos", lê-se na comunicação enviada às redações.
* À atenção de quem viaja mas antes cumpram o dever cívico de votar.
* À atenção de quem viaja mas antes cumpram o dever cívico de votar.
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FONTE: ricardomoco
10-TEATRO
FORA "D'ORAS"
XII-MALDITA
COCAÍNA
FONTE: ricardomoco
* "Maldita Cocaína" foi o espectáculo que Filipe La Féria estreou no
recém-remodelado Teatro Politeama, em 1993.
Escrito e encenado por Filipe La Féria, e com música do maestro Nuno
Feist, tratou-se do primeiro musical português plenamente original e
constituiu uma magnífica obra-prima a nível de criatividade, inovação e
qualidade.
Contou com um elenco de luxo, com verdadeiros monstros do espectáculo
português: Simone de Oliveira, Carlos Quintas, Rita Ribeiro, Ruy de
Carvalho, Manuela Maria, Varela Silva, Vera Mónica, Henrique Feist,
Wanda Stuart (a grande revelação deste musical), Fernando Heitor, José
Manuel Rosado, Helena Afonso, Camané, Joaquim Monchique, Manuel Coelho,
João Baião, ...
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