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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
19/09/2017
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Finantial Times
Portugal é "história de sucesso
do socialismo na Zona Euro"
Num artigo publicado esta terça-feira, o periódico britânico distribui méritos pelo anterior e actual governos da saída de "lixo", mas diz que Costa teve a sorte de ter as "estrelas alinhadas" quando chegou ao Governo, o que lhe permitiu manter o ritmo da consolidação orçamental e distribuir benefícios.
O filho pródigo à casa torna. É com uma expressão mais ou menos neste
sentido que o Financial Times caracteriza a retirada de Portugal do
nível de investimento especulativo por parte da Standard & Poor's na
sexta-feira passada.
Num artigo publicado esta terça-feira,
19 de Setembro, o jornal britânico diz que a decisão tomada por uma das
maiores casas de rating do mundo, depois de o país ter saído de um
processo de ajustamento com um resgate de 78 mil milhões de euros e
reduzido o défice orçamental, coloca Portugal como uma "raridade na Zona
Euro: um governo liderado por socialistas que realizou uma consolidação
orçamental com a popularidade em alta".
Em
resumo, o trabalho do Governo resultou também porque as "estrelas
económicas internacionais estavam alinhadas" quando Costa chegou a São
Bento e porque o Executivo teve a "boa sorte" de não ser "cilindrado
pelas políticas impopulares de um governo em tempos de crise".
A sustentar
fundamentalmente a melhoria da situação do país estiveram, defende, as
boas perspectivas para a Zona Euro e para a economia global, que
permitiram reforçar as exportações e estimular o investimento.
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Mas
também há contributos que vêm de trás: "Os socialistas estão também a
beneficiar dos frutos das reformas dolorosas no mercado do trabalho do
anterior governo de centro-direita," defende o texto assinado pela
jornalista Mehreen Khan.
Ao Executivo de António Costa é
reconhecido o mérito pela implementação de leis para estabilizar o
sector bancário e a manutenção da linha de consolidação orçamental
"apesar de uma série de aumentos do salário mínimo," salvaguarda. Já o
controlo do défice, permitindo sair do procedimento dos défices
excessivos, valeu aplausos de Bruxelas, nota.
Aqui chegados, o
que tem Portugal a ensinar aos partidos do centro-esquerda e socialistas
que ficaram intimamente ligados às políticas de austeridade nos últimos
anos na Europa? "A principal ideia a reter pelos partidos socialistas
invejosos que olham Lisboa de Paris a Berlim? É que o 'timing' é tudo,"
argumenta a correspondente do FT em Bruxelas.
O jornal termina a
escrever que os últimos meses colocaram a confiança dos portugueses num
patamar tão elevado que já se espera que o país apresente a candidatura do ministro das Finanças, Mário Centeno, à liderança do Eurogrupo. A ideia foi assumida na sexta-feira por António Costa. E este domingo Centeno deixou a porta aberta à possibilidade.
* - Oh sr. Passos Coelho onde raio pára o diabo?
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Gestores violam a lei na Gaianima
Ricardo Almeida, Angelino Ferreira e João Vieira Pinto julgados.
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/gestores-violam-a-lei-na-gaianima?ref=portugal_outras
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/gestores-violam-a-lei-na-gaianima?ref=portugal_outras
Gestores violam a lei na Gaianima
Ricardo Almeida, Angelino Ferreira e João Vieira Pinto julgados.
Quiseram, de modo consciente, causar prejuízo à Gaianima [empresa municipal de Vila Nova de Gaia], e beneficiar certas e determinadas empresas e pessoas, usando os poderes que para si decorriam da qualidade de administradores dela para alcançar fins diversos daqueles que a lei lhes conferiu."
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É desta forma que o Ministério Público acusa Ricardo Almeida, Angelino Ferreira e João Vieira Pinto de abuso de poder e infidelidade - os dois primeiros respondem ainda por peculato de uso. Os arguidos começam hoje a ser julgados.
Os crimes remontam aos anos de 2011 a 2013, quando Ricardo Almeida presidiu ao conselho de administração da Gaianima e os outros dois arguidos eram administradores.
O Tribunal de Instrução Criminal do Porto decidiu levar os arguidos a julgamento, em janeiro, indicando que, na instrução, aqueles "optaram por não afrontar a realidade dos factos que o Ministério Público descreve na acusação". E considerou que, naquele momento, "com a prova indiciária recolhida em inquérito, se recorta com maior e mais acentuada probabilidade a condenação".
Em 2014, uma auditoria externa à Gaianima, com um passivo de 14 milhões de euros, revelava casos de violação da lei dos compromissos e desrespeito pelas regras de contratação pública, que o Ministério Público também refere na acusação - indica ainda que os arguidos geriam a empresa municipal "como bem entendiam, esgotando e agravando os seus recursos, causando prejuízos ao município".
A Gaianima foi extinta em 2015.
* Que se faça justiça.
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Contornos finais da operação ainda estão em aberto
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Regulador das telecomunicações
contra compra da TVI pela PT/Altice,
como foi proposta
Regulador das telecomunicações avisa: compra da dona da TVI pela PT permite fechar canais e conteúdos a concorrentes e não deve acontecer tal como foi proposta. Parecer da Anacom não é vinculativo.
O regulador das telecomunicações avisa que a compra da Media Capital pela Altice é “suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva nos vários mercados de comunicações eletrónicas, com prejuízo em última instância para o consumidor final”. A Anacom defende por isso que a operação “não deverá ter lugar nos termos em que foi proposta”.
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PRESIDENTE DA ANACOM |
A
Anacom tem de dar parecer sobre a operação, mas a sua posição não é
vinculativa. No entanto, a opinião agora conhecida sinaliza que o
comprador terá de ajustar as condições e termos da aquisição para responder aos riscos e alertas dos reguladores e assegurar a sua aprovação.
Na análise remetida esta semana para a entidade da concorrência, o
regulador das telecomunicações conclui que o grupo resultante desta
operação ficará com o poder de fechar o acesso dos operadores concorrentes a conteúdos e canais de televisão. E acrescenta que não foram identificados benefícios da operação de concentração por parte do comprador.
Na
análise, o regulador conclui que a aquisição pela MEO do controlo
exclusivo da Media Capital, nos termos que foi notificada, “traduz-se
uma integração vertical completa da cadeia de valor. Internaliza
no mesmo grupo as relações comerciais entre a produção de conteúdos, o
fornecimento de canais de TV e de rádio, a publicidade e a distribuição
de serviços de televisão”.
Dada a dimensão dos dois
intervenientes — a quota de 30% que é a referência seria ultrapassada em
todos os mercados relevantes de comunicações eletrónicas — há indícios
de que a empresa que resultaria da fusão ficaria com a capacidade de:
- Encerrar, total ou parcialmente, o acesso dos operadores concorrentes aos seus conteúdos e canais de televisão e de rádio, bem como ao seu espaço publicitário.
- Encerrar, total ou parcialmente, o acesso de outros canais — a SIC ou a RTP — às suas plataformas, nomeadamente de televisão por cabo, portais de internet (Sapo) e serviços OTT.
- Utilizar informação sensível ou confidencial dos concorrentes em seu benefício, nomeadamente ao nível das campanhas publicitárias.
- Introduzir menor transparência nos preços do serviço da televisão digital terrestre (TDT) à TVI, a nível interno, e aos outros operadores de televisão, a nível externo. Esta situação dificultaria a análise do cumprimento das condições impostas nos regulamentos.
- Impedir os operadores alternativos de fornecer serviços a gama “760” à TVI, como o televoto, participação em concursos televisivos e angariação de donativos.
Segundo a Anacom, a TVI é o canal líder de audiências e a Plural,
detida pelo mesmo grupo, é a principal produtora de conteúdos
televisivos no mercado nacional. Já a MEO é o operador líder em vários
mercados de comunicações eletrónicas, chegando a ter quotas superiores a
40%. O negócio junta ainda os principais portais nacionais de internet,
a Sapo e a IOL.
O regulador das telecomunicações alerta também que os instrumentos que têm à sua disposição “não são suficientes para acautelar o impacto que
pode resultar da operação de concentração, tal como notificada, nos
mercados de comunicações eletrónicas”. O parecer da Anacom foi já
aprovado com o novo presidente, João Cadete Matos, mas ainda com o
conselho de administração reduzido a três elementos.
Contornos finais da operação ainda estão em aberto
Apesar de ser claramente negativa, a opinião da Anacom não é suficiente
para travar a compra da Media Capital pela PT, empresa controlada pelos
franceses da Altice. Até porque as objeções agora conhecidas foram
suscitadas em relação aos termos iniciais da operação, cujos contornos
têm vindo a evoluir à medida que o comprador troca informação e responde
a questões e dúvidas da Autoridade da Concorrência e do regulador dos
media cujo parecer é mais decisivo.
O parecer da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) não só é
obrigatório, como também é vinculativo em caso de chumbo. A ERC tem até
10 de outubro para comunicar a sua posição à Autoridade da
Concorrência. Se a operação passar na ERC, a posição decisiva para o desfecho deste negócio passa a ser da Autoridade da Concorrência.
A compra da Media Capital pela Altice, através da PT/MEO, foi notificada
ao órgão da concorrência no dia 11 de agosto. Depois de ouvidos os
reguladores setoriais e as partes terceiras que se manifestaram
interessadas nesta operação, onde estão grupos de media e de
telecomunicações concorrentes, a Autoridade da Concorrência pode avançar
para um processo de investigação aprofundada. Isto no caso de considerar que a operação em causa pode ter um impacto negativo na concorrência
dos mercados de media e telecomunicações. Uma leitura que é claramente
sustentada no parecer da Anacom. Neste cenário, a empresa compradora terá de apresentar remédios e compromissos em relação à operação proposta que mitiguem os efeitos negativos da concentração identificados pelos reguladores.
A compra da dona da TVI pela maior operadora de telecomunicações
portuguesa já foi classificada por empresas concorrentes, como a NOS,
como uma operação única na Europa que levanta questões significativas ao
nível da regulação. Um alerta feito por Miguel Almeida que antecipou as
preocupações agora conhecidas da Anacom.
A Altice, dona da PT/MEO anunciou em julho um acordo com a espanhola
Prisa para comprar cerca de 95% da Media Capital por 440 milhões de
euros. A par do processo de autorizações regulatórias, a compra da Media
Capital pela PT/MEO tem ainda de ser validada no mercado de capitais
onde foi lançada uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre as ações da
empresa portuguesa de media. A Comissão de Mercado de Valores
Mobiliários (CMVM) decidiu nomear um auditor independente para fixar o
preço desta OPA, devido à reduzida liquidez das ações da Media Capital
na bolsa.
* - Oh Altice, que grande malandrice.
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SANDRA MAXIMIANO
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IN "EXPRESSO"
15/09/17
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Ciclos viciosos do
absentismo feminino
“O absentismo nos homens é quase zero e
muito grande nas mulheres” diz Luís Onofre, presidente da Associação
Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e
seus Sucedâneos (APICCAPS), em entrevista ao Dinheiro Vivo. Tirando o
hiperbolismo numérico, goste-se ou não, esta afirmação mostra uma
realidade, que não é exclusivamente portuguesa.
Em geral, as
mulheres faltam mais ao trabalho por motivo de doença. Os resultados do
último Inquérito Nacional de Saúde (INE/INSA 2016), aplicado em 2014,
mostram que, com exceção do enfarte do miocárdio, do acidente vascular
cerebral, da diabetes e da cirrose hepática, e as respetivas
consequências crónicas destas doenças, as mulheres sofrem de mais
doenças crónicas, sobretudo relacionadas com o sistema
músculo-esquelético, e depressão. Este facto explica que mais mulheres
do que homens tirem baixa por doença. Cerca de 29,1% das mulheres face a
23,1% dos homens referiram ter estado ausentes do local de trabalho
pelo menos um dia completo devido a problemas de saúde, nos 12 meses
anteriores ao inquérito.
Mas as mulheres, em média, não só têm
uma saúde mais precária, como sobre os ombros carregam grande parte da
responsabilidade da execução das tarefas domésticas e prestação de
cuidados à família. Este “fardo” por si só é passível de criar grandes
disparidades na taxa de absentismo feminina e masculina. Mais, até que
ponto as tarefas domésticas e prestação de cuidados contribuem para uma
saúde mais débil é uma questão em aberto.
Quando um filho está
doente é em geral a mãe que tira o dia ou os dias para cuidar da
criança. E várias são as razões para tal. Por um lado, há famílias onde o
papel da mulher está inequivocamente ligado ao papel de cuidadora, quer
porque o homem se imiscui desta responsabilidade, quer porque a mulher
prefere ser ela a cuidar, tendo por detrás a convicção, muitas vezes
falsa, de que o pai não é tão capaz. Por outro lado, para muitos casais a
escolha de quem se deve ausentar do trabalho para cuidar da família não
é baseada em preconceitos, mas apenas resulta de uma escolha económica
racional. Se a mulher ganha menos, menos se perde se for esta a tirar o
dia. O problema é que enquanto maximizadora do rendimento do casal, esta
opção faz com que as mulheres entrem num ciclo vicioso, onde menores
salários justificam maior absentismo que por sua vez justifica menores
salários.
Mais este ciclo vicioso não é o único. O absentismo
não resulta apenas da falta de saúde e da prestação de cuidados à
família, mas também da desmotivação dos trabalhadores. Apesar de não
existirem dados que mostrem claramente que a desmotivação das mulheres
no local de trabalho é superior à desmotivação dos homens, o facto das
mulheres ganharem em média menos, participarem menos em formações
profissionais promovidas pela empresa, terem uma ascensão mais difícil
na carreira, é indicativo de que a motivação de homens e mulheres seja
diferente. Se as condições laborais forem diferencialmente desfavoráveis
para homens e mulheres, criam-se diferenças no absentismo que por sua
vez agravam as disparidades nas condições laborais, intensificando-se as
desigualdades de género no mercado de trabalho.
Por último,
para além dos motivos acima referidos, o absentismo feminino é
potenciado por expectativas e estereótipos. Por exemplo, aquando do
recrutamento de um novo trabalhador o empregador avalia a potencial
produtividade deste com base na informação da produtividade do grupo a
que este pertence. Portanto, se for mulher, cria-se imediatamente a
expectativa que ficará mais doente, que naturalmente prestará mais
cuidados à família, e que enfrentará um maior stress dado o conflito
trabalho-vida familiar. Esta mulher recebe o rótulo de absentista mesmo
antes do seu primeiro dia de trabalho. O pior é que as expectativas
podem por si só influenciar o comportamento e os estereótipos de género,
levado a que a profecia do empregador se torne realidade (a chamada
self-fulfilling prophecy). Em geral, os estereótipos sobre as mulheres
criam uma cultura de expectativa e legitimidade em torno do absentismo
feminino, levando a um absentismo real.
A afirmação de Luís
Onofre incomoda-me porque não é apenas um espelho inócuo da realidade.
Está baseada em informação, crenças e estereótipos relativos às mulheres
como categoria social, alimentando assim ciclos viciosos de
discriminação. E em relação ao absentismo feminino há muitos ciclos por
quebrar.
IN "EXPRESSO"
15/09/17
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Mundiais:
Holandesa van Vleuten vence
.contrarelógio feminino
.contrarelógio feminino
A holandesa Annemiek van Vleuten venceu esta terça-feira o
contrarrelógio feminino de elite, nos Mundiais de ciclismo de estrada, a
decorrer em Bergen, Noruega, à frente da compatriota Anna van der
Breggen, segunda, e da australiana Katrin Garfoot.
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A campeã
holandesa de 'crono', de 34 anos, coroou-se campeã do mundo pela
primeira vez, ao ser a única corredora a baixar dos 29 minutos,
terminando com um tempo de 28.50,35 minutos, no final dos 21,1
quilómetros de prova.
A
holandesa, campeã nacional da especialidade em 2014, 2016 e 2017,
culmina um ano muito positivo, em que logrou o terceiro lugar da geral
do Giro Rosa, versão feminina da Volta a Itália, bem como a vitória na
Volta a Holanda e no 'La Course', prova organizada pela Volta a França.
Van der Breggen, que foi a segunda a partir e em 2016 conseguiu o bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, além do ouro na prova de fundo, deteve o primeiro lugar durante 45 minutos, mas acabou por ficar em segundo com 29.02,51, com a campeã australiana da especialidade Katrin Garfoot a fechar o pódio com 29.09,08, a mesma posição conquistada em 2016.
A 'desilusão' do dia foi a norte-americana Amber Neben, vencedora no ano passado, que ficou fora do 'top 10', no 11.º posto.
Antes, no 'crono' de juniores masculinos, o britânico Tom Pidcock terminou os 21,2 quilómetros do percurso em 28.02,15 minutos, 12 segundos a menos que o italiano Antonio Puppio, segundo, e o polaco Filip Maciejuk, que fechou o pódio a 13.
* Grande pedalada.
Van der Breggen, que foi a segunda a partir e em 2016 conseguiu o bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, além do ouro na prova de fundo, deteve o primeiro lugar durante 45 minutos, mas acabou por ficar em segundo com 29.02,51, com a campeã australiana da especialidade Katrin Garfoot a fechar o pódio com 29.09,08, a mesma posição conquistada em 2016.
A 'desilusão' do dia foi a norte-americana Amber Neben, vencedora no ano passado, que ficou fora do 'top 10', no 11.º posto.
Antes, no 'crono' de juniores masculinos, o britânico Tom Pidcock terminou os 21,2 quilómetros do percurso em 28.02,15 minutos, 12 segundos a menos que o italiano Antonio Puppio, segundo, e o polaco Filip Maciejuk, que fechou o pódio a 13.
* Grande pedalada.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"Desprezo canino".
Santos Silva reage a acusações
de embaixador guineense
Em causa a
alegada ausência de respostas a novas propostas para negociar os
protocolos de transmissão da RTP e RDP na Guiné-Bissau
O
ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou
esta terça-feira as declarações do embaixador da Guiné-Bissau sobre a
revisão do acordo de transmissão da RTP e RDP "inaceitáveis".
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"Foram
atribuídas ao senhor embaixador da Guiné-Bissau declarações que são
inaceitáveis. O senhor embaixador já foi chamado ao Ministério dos
Negócios Estrangeiros e teve oportunidade de esclarecer que não foi isso
que disse, ou que quis dizer, e, portanto, o incidente está resolvido",
disse o ministro em Nova Iorque.
O
embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa acusou ontem as autoridades de
Portugal de "um desprezo quase canino" face à ausência de respostas a
propostas para negociar o protocolo de transmissão da RTP e RDP naquele
país.
"Houve um desprezo quase canino,
permitam-me a expressão. Nós somos um Estado, não somos outra coisa
qualquer", disse o embaixador Hélder Vaz, acrescentando que "quando se
pretende espezinhar o Estado da Guiné-Bissau e colocar o país na
situação de ter de ceder por ser país mais pobre, estamos a afrontar o
povo da Guiné-Bissau".
No seguimento
destas declarações, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chamou hoje o
embaixador ao Palácio das Necessidades para prestar esclarecimentos.
"O
que o senhor embaixador nos disse foi que, na opinião dele, tinha
havido uma deturpação das palavras e que as palavras que lhe tinham sido
atribuídas não tinham sido as palavras que tinha proferido, ou pelo
menos não era essa a intenção. Portanto, a explicação está dada", disse
Augusto Santos Silva.
Para o ministro,
"o importante" é que Portugal tem "vários programas de cooperação" com o
país e quer "continuar e aprofundar esses programas."
"Um
deles diz respeito a área da comunicação social: A Guiné-Bissau fez-nos
chegar a sua vontade de rever o protocolo e o Ministério da Cultura,
que tem a tutela da comunicação social, já manifestou disponibilidade
para analisar esse processo. Evidentemente que há condições para que
essa revisão seja efetiva e a condição básica é que as emissões da RTP
África e da RDP África sejam repostas", explicou Augusto Santos Silva,
que está em Nova Iorque para participar na Assembleia Geral da ONU.
* O sr. embaixador da Guiné Bissau passou-se, Portugal é o país mais amigo que o povo guineense tem.
* O sr. embaixador da Guiné Bissau passou-se, Portugal é o país mais amigo que o povo guineense tem.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Madeira regista a maior prevalência
do país de crianças obesas
Dados no novo estudo da APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil
28,5% das crianças em Portugal entre os 2 e os 10 anos têm excesso de
peso, entre as quais 12,7% são obesas, de acordo com os resultados do
mais recente estudo divulgado esta manhã pela APCOI – Associação
Portuguesa Contra a Obesidade Infantil que analisou uma amostra de
17.698 crianças, em idade escolar, no ano lectivo 2016-2017, oriundas
das sete unidades territoriais portuguesas (NUTS II). Os dados revelam
que a região da Madeira registou a maior prevalência de crianças obesas
com 18,4% e foi a única região a registar maior percentagem de alunos
com obesidade comparativamente aos alunos com pré-obesidade.
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Os
resultados regionais do novo estudo da APCOI são ainda mais alarmantes:
as crianças dos Açores foram as que apresentaram a maior percentagem de
excesso de peso com 36,6%, comparativamente às restantes regiões
portuguesas, sendo desde logo seguida pela Região da Madeira com 36,4%.
No ranking regional dos alunos com excesso de peso segue-se a Região
Norte com 31,4%, a Região Centro com 28,8%, a Região de Lisboa e Vale do
Tejo com 25,8% e finalmente a Região do Alentejo e do Algarve, ambas
com uma prevalência de 23,4%.
A equipa de investigadores da
APCOI, analisou os efeitos da implementação da 6ª edição do projecto
‘Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável’ nas alterações de hábitos
alimentares e no estado nutricional dos alunos participantes e as
conclusões são animadoras: comparando os dados iniciais, com os
recolhidos após as 12 semanas de participação no projecto observou-se
que a percentagem de crianças com obesidade reduziu de 12,7% para 11,3%,
correspondendo a uma descida média de 1,4%.
Todas as regiões
verificaram uma redução da prevalência de obesidade com a participação
no projecto «Heróis da Fruta», tendo a Região da Madeira registado a
maior descida com uma percentagem de 2,9%.
Foi também a Região da
Madeira que registou as maiores e mais positivas diferenças no momento
pós intervenção do projecto «Heróis da Fruta», em todas as categorias do
Estado Nutricional, nomeadamente: redução de Pré-Obesidade (1,5%),
redução de Baixo Peso (1,9%) e aumento de Peso Normal (6,2%).
Destaca-se ainda a Região do Algarve que conseguiu alcançar a maior redução do baixo peso com uma percentagem de 2,8%.
* Os papás dos meninos obesos têm, na maioria dos casos, gordura a mais nos neurónios.
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I-TABU
AMÉRICA LATINA
AMÉRICA LATINA
2.Corpos Transformados
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Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram
os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
** As
nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma
hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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BENSON FORD
O "Benson Ford" originalmente transportava ferro e carvão para a
"Ford Motor Company".O navio foi desactivado em 1981, depois de
quase 50 anos de serviço
"Ford Motor Company".O navio foi desactivado em 1981, depois de
quase 50 anos de serviço
Foi
deixado a enferrujar durante quarto anos até que a parte
da frente do
navio foi removida...
e empoleirada no topo de um precipício de 18 metros
de altura,
acima do Lago Erie, para server de casa de ferias.
Que tal o aspecto?
E a paisagem deslumbrante! Não olhe para baixo – é o conselho
para quem for passear pela proa do barco e tiver vertigens.
Olhando através da proa, temos a sensação de que o barco está realmente a navegar… a toda a velocidade!
O "navio" ainda tem os belos painéis de madeira nos quartos
e nas salas de estar e de jantar, desenhados por Henry Ford.
O barco foi usado pelo próprio Henry Ford para viajar através
E a paisagem deslumbrante! Não olhe para baixo – é o conselho
para quem for passear pela proa do barco e tiver vertigens.
Olhando através da proa, temos a sensação de que o barco está realmente a navegar… a toda a velocidade!
O "navio" ainda tem os belos painéis de madeira nos quartos
e nas salas de estar e de jantar, desenhados por Henry Ford.
O barco foi usado pelo próprio Henry Ford para viajar através
dos Grandes
Lagos e Thomas Edison era um convidado
frequente neste belo navio.
A actual casa-barco de quatro andares tem uma area de 7.000 pés quadrados e inclui os quartos com painéis de nogueira, sala de
jantar, cozinha e salão de passageiros projectado por Henry Ford
para o seu próprio uso, enquanto a bordo.
A casa-barco era originalmente de propriedade de Frank J. Sullivan, mas em 1992 depois de tentar e não conseguir transformá-la num hotel, Sullivan acabou por o vender a Jerry e Bryan Kasper, pai e
filho, que a desfrutam nos tempos livres.
Agora foi modernizada com uma garagem, sala de jogos, bar,
cozinha e quatro casas de banho.
Uma belísima escada de madeira
Este navio-casa manteve o seu lindo e histórico interior, que foi actualizado com as modernas comodidades.
A actual casa-barco de quatro andares tem uma area de 7.000 pés quadrados e inclui os quartos com painéis de nogueira, sala de
jantar, cozinha e salão de passageiros projectado por Henry Ford
para o seu próprio uso, enquanto a bordo.
A casa-barco era originalmente de propriedade de Frank J. Sullivan, mas em 1992 depois de tentar e não conseguir transformá-la num hotel, Sullivan acabou por o vender a Jerry e Bryan Kasper, pai e
filho, que a desfrutam nos tempos livres.
Agora foi modernizada com uma garagem, sala de jogos, bar,
cozinha e quatro casas de banho.
Uma belísima escada de madeira
Este navio-casa manteve o seu lindo e histórico interior, que foi actualizado com as modernas comodidades.
O lindo navio de carga de 90 anos, ali está como se olhasse a
água lembrando-se das suas antigas viagens.
Não basta ter dinheiro, é preciso inteligência
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