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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/09/2017
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HOJE NO
"RECORD"
Meia maratona de Lisboa
com novo percurso
Rosa Chelimo é a cabeça de cartaz
A atual campeã mundial da maratona, Rosa Chelimo, do Bahrain, é a cabeça
de cartaz da 18.ª edição da meia maratona Rock'n'Roll de Lisboa, hoje
apresentada, e que este ano terá um novo percurso.
A prova que,
juntamente com a mini maratona, conta já com 16.000 inscritos, mantém a
partida na Ponte Vasco da Gama, mas a meta estará colocada na Praça do
Comércio, depois de nas edições anteriores ter terminado no Parque das
Nações.
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CAROLINA DIAS e JOÃO MARTINS, CAMPEÕES DO MUNDO DE GINÁSTICA ACROBÁTICA |
"Este
ano, a meia maratona entra no centro da cidade, passando no Marquês de
Pombal para terminar junto ao Arco da Rua Augusta. O anterior percurso
era mais maçador", referiu Carlos Móia, presidente do Maratona Clube de
Portugal, a entidade organizadora do evento, agendado para 15 de
outubro.
Com um percurso novo, o presidente do Maratona elege como principal objetivo um novo recorde da prova no setor masculino, atualmente fixado em 1:00.19 minutos.
"Temos três atletas com tempos na casa dos 59 minutos, e outros três com 60. Vamos ver se o trajeto se ajusta", referiu.
Em Lisboa, vão marcar presença o queniano Alex Korio (59.28), e os etíopes Lelisa Desisa (59.30) e Imane Merga (59.56), todos com marcas abaixo da hora.
Na prova masculina, entre os portugueses destacam-se as presenças de Rui Silva, que tem como melhor marca na 'meia' 1:01.24 horas, Samuel Barata, que recentemente foi quinto classificado nos 10.000 nas Universíadas, e Hermano Ferreira.
Em femininos, além de Rosa Chelimo -- que em março de 2015 venceu a meia maratona de Lisboa -- são esperadas as presenças da queniana Ruth Chepngetich e da etíope Genet Yalew, ambas com marcas abaixo de 1:07.00 minutos.
A prova vai contar também com as portuguesas Sara Moreira, atual campeã europeia da distância, e Joana Costa.
A cerca de 1.000 inscrições de atingir o limite de 17.000, a 'outra' meia maratona da capital portuguesa integra ainda quatro provas-satélite: o passeio avós e netos e o evento mini campeões, ambos no sábado, e a prova em cadeira de rodas e a mini maratona, no domingo.
Com um percurso novo, o presidente do Maratona elege como principal objetivo um novo recorde da prova no setor masculino, atualmente fixado em 1:00.19 minutos.
"Temos três atletas com tempos na casa dos 59 minutos, e outros três com 60. Vamos ver se o trajeto se ajusta", referiu.
Em Lisboa, vão marcar presença o queniano Alex Korio (59.28), e os etíopes Lelisa Desisa (59.30) e Imane Merga (59.56), todos com marcas abaixo da hora.
Na prova masculina, entre os portugueses destacam-se as presenças de Rui Silva, que tem como melhor marca na 'meia' 1:01.24 horas, Samuel Barata, que recentemente foi quinto classificado nos 10.000 nas Universíadas, e Hermano Ferreira.
Em femininos, além de Rosa Chelimo -- que em março de 2015 venceu a meia maratona de Lisboa -- são esperadas as presenças da queniana Ruth Chepngetich e da etíope Genet Yalew, ambas com marcas abaixo de 1:07.00 minutos.
A prova vai contar também com as portuguesas Sara Moreira, atual campeã europeia da distância, e Joana Costa.
A cerca de 1.000 inscrições de atingir o limite de 17.000, a 'outra' meia maratona da capital portuguesa integra ainda quatro provas-satélite: o passeio avós e netos e o evento mini campeões, ambos no sábado, e a prova em cadeira de rodas e a mini maratona, no domingo.
* Oxalá seja uma festa. Já agora um reparo, estranhamos que este jornal não tenha escrito uma linha sobre a parelha portuguesa campeã do mundo de Ginástica Acrobática, se fosse um apanha bolas a meter um golo.....
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Estudante portuguesa recupera
200 mil euros de idosa a firma
de advogados londrina
Estudante de
Direito em Londres conseguiu ajudar sexagenária, também portuguesa, a
derrotar na justiça uma sociedade de advogados que se tinha apropriado
dos bens da idosa
Alexandra
da Silva, natural de Cardielos, Viana do Castelo, e estudante de
Direito numa universidade londrina, conseguiu recuperar 200 mil euros de
uma idosa, também portuguesa, a um escritório de advogados de Londres.
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Segundo o Jornal de Notícias,
Alexandra disponibilizou-se a ajudar Ângela Batista, de 69 anos, depois
de a conhecer no restaurante do Futebol Clube do Porto, em Londres, e a
idosa lhe ter contado a sua história.
De
acordo com o JN, Ângela Batista, antiga empregada de limpeza, não sabe
ler nem escrever e há mais de 40 anos que vive sozinha em Inglaterra. Em
2006 foi atropelada, tendo ficado com uma incapacidade física parcial.
Foi indemnizada passados sete anos, mas a sociedade de advogados que a
representou, a Hansen Palomares Solicitors, invocou que Ângela tinha
ficado com incapacidade mental e arrogou-se o direito de lhe administrar
a indemnização e todos os bens.
Desde
2013 que a idosa tentava reverter a situação na justiça, mas só quando
contou o caso a Alexandra conseguiu resultados. A estudante portuguesa
constituiu-se como "litigation friend", uma figura da lei inglesa que
não existe em Portugal - e pode ser traduzida como "amiga de litígio" - e
propôs-se a ajudá-la.
Avançou em novembro de 2016 com um
requerimento ao tribunal e apresentou provas de que Ângela Batista está
na posse de todas as capacidades, exigindo que o escritório de advogados
restituísse a indemnização que lhe fora atribuída após o atropelamento,
de 170 mil libras, 200 mil euros.
O
juiz indicou uma médica para fazer uma avaliação independente e, há
poucos dias, saiu a sentença favorável à idosa: a empresa tem até dia 3
de outubro para lhe devolver o dinheiro e apresentar contas. "Ela está
radiante", disse Alexandra da Silva ao JN.
Já
Ângela Batista, que se encontra atualmente na Madeira, disse estar
feliz com o desfecho e elogiou a jovem estudante de Direito. "Foi o meu
anjo da guarda", disse a sexagenária, citada pelo JN.
Fonte
jurídica consultada pelo jornal admite, porém, que em Portugal seria
impossível um caso semelhante, já que "os sistemas jurídicos são
completamente diferentes", pelo que a lesada teria de apresentar uma
queixa-crime em nome próprio no Ministério Público.
* Importa realçar a atitude solidária da jovem estudante e de como os "fortes" não perdem um minuto para gamar aos fracos.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
10.ª edição do Dia Nacional do Bombeiro realizou-se hoje no Funchal
A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) escolheu a
Praça do Povo como palco para a celebração da 10.ª edição do Dia
Nacional do Bombeiro, data que pretende comemorar e homenagear estes
profissionais.
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Coube ao presidente da Câmara Municipal do
Funchal, Paulo Cafôfo, receber o mais alto galardão desta cerimónia,
sendo distinguido com o cordão de mérito da ANBP. Por seu turno, Miguel
Albuquerque, presidente do Executivo madeirense, foi galardoado com a
medalha de ouro.
* O maior dos respeitos para estes profissionais.
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MARTA CAIRES
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIASDA MADEIRA"
10/09/17
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O mesmo sorriso
O meu pai que agora é um velhinho, já não ouve bem e está tão nervoso como um miúdo.
A
senhora no encaminhamento de doentes explica-me tudo enquanto mete em
envelopes as passagens e o voucher do hotel, tudo marcado e acertado,
avião e alojamento. Os bilhetes de comboio e as refeições pagam depois,
traga os recibos e o nib da conta. Em casa, o meu pai está mais nervoso
do que um miúdo por causa do exame que lhe marcaram para Coimbra, é que
tem 81 anos e só conhece o continente das excursões da paróquia.
Telefona-me em alvoroço, acha que é preciso pagar, tem dúvidas porque é de uma geração que desconfia do Estado e ainda não lhe entrou na cabeça a necessidade de ir fazer exames para tão longe. Eu grito ao telemóvel, é que a idade não perdoa e não ouve como antes. E depois lembro-me do antes, quando era novo e cheio de sonhos, quando falava de viagens e dizia que ia tirar a quarta classe e a carta de condução.
Também ia comprar uma furgoneta e fazer-se empreiteiro, daqueles que construíam para vender, havia de fazer chalés, casinhas bem bonitas. Ou talvez desse o salto para França, pagavam bem por lá, depois não faltaria dinheiro por irmos por esse mundo além, quem sabe se íamos todos à Índia, a viagem que lhe estava atravessada desde a tropa, quando Portugal mandava companhias inteiras para proteger Goa, Damão e Diu. As possessões portuguesas na Índia e que eu achava que eram uma só, uma só com um nome comprido.
O meu pai dizia os nomes assim de seguida e, a seguir, falava de tesouros, das riquezas que os soldados traziam, tecidos e ornamentos dourados. E a guerra? Tinha havido guerra, mas o meu pai, a comissão teria acabado antes da invasão e ninguém lhe teria tirado a viagem. E suspirava com um brilho nos olhos, tinha isso de nos entusiasmar com os sonhos dele. As viagens, os livros, os estudos, o saber. O meu pai tinha um apreço pelo saber estranho para um homem que mal sabia ler. Ou talvez fosse por isso, o que sei é que nos levava com ele nos sonhos, a descer num barco a costa de África e a chegar à Índia.
O meu pai que agora é um velhinho, já não ouve bem e está tão nervoso como um miúdo. A viagem não é um passeio, é um exame em Coimbra, longe de casa e dos cantos que conhece de cor, onde se sente bem, protegido, dono de si e de tudo o que vê. Os dias não têm surpresas, há os cães e as galinhas e as tardes no quintal a olhar para o caminho, sossegado, ou a loja, onde estão as ferramentas, tudo bem arrumado para o caso de ser preciso. Ali é rei, decide o que planta, o que colhe ou quando vai dar um passeio, que os médicos recomendam que se ande e, quem olha, não lhe dá 81 anos.
Eu grito ao telemóvel, está tudo tratado, os papéis, que descanse e não pense, que quem tem boca vai a Roma. E vou lá estar, para ouvir e ajudar, vou estar na sala de espera, no comboio e no avião tal e qual como nas tardes de domingo em que me levava a ver a família, os tios, primos e padrinhos que viviam no Curral Velho e era preciso subir muito, ficar quieta, beber e comer só que me davam. E depois ouvir as primas e as tias a dizer que a pequena é trigueira, mas tem o sorriso de Gabriel. E isso ninguém, nem o tempo nos tirou, partilhamos o mesmo sorriso.
Telefona-me em alvoroço, acha que é preciso pagar, tem dúvidas porque é de uma geração que desconfia do Estado e ainda não lhe entrou na cabeça a necessidade de ir fazer exames para tão longe. Eu grito ao telemóvel, é que a idade não perdoa e não ouve como antes. E depois lembro-me do antes, quando era novo e cheio de sonhos, quando falava de viagens e dizia que ia tirar a quarta classe e a carta de condução.
Também ia comprar uma furgoneta e fazer-se empreiteiro, daqueles que construíam para vender, havia de fazer chalés, casinhas bem bonitas. Ou talvez desse o salto para França, pagavam bem por lá, depois não faltaria dinheiro por irmos por esse mundo além, quem sabe se íamos todos à Índia, a viagem que lhe estava atravessada desde a tropa, quando Portugal mandava companhias inteiras para proteger Goa, Damão e Diu. As possessões portuguesas na Índia e que eu achava que eram uma só, uma só com um nome comprido.
O meu pai dizia os nomes assim de seguida e, a seguir, falava de tesouros, das riquezas que os soldados traziam, tecidos e ornamentos dourados. E a guerra? Tinha havido guerra, mas o meu pai, a comissão teria acabado antes da invasão e ninguém lhe teria tirado a viagem. E suspirava com um brilho nos olhos, tinha isso de nos entusiasmar com os sonhos dele. As viagens, os livros, os estudos, o saber. O meu pai tinha um apreço pelo saber estranho para um homem que mal sabia ler. Ou talvez fosse por isso, o que sei é que nos levava com ele nos sonhos, a descer num barco a costa de África e a chegar à Índia.
O meu pai que agora é um velhinho, já não ouve bem e está tão nervoso como um miúdo. A viagem não é um passeio, é um exame em Coimbra, longe de casa e dos cantos que conhece de cor, onde se sente bem, protegido, dono de si e de tudo o que vê. Os dias não têm surpresas, há os cães e as galinhas e as tardes no quintal a olhar para o caminho, sossegado, ou a loja, onde estão as ferramentas, tudo bem arrumado para o caso de ser preciso. Ali é rei, decide o que planta, o que colhe ou quando vai dar um passeio, que os médicos recomendam que se ande e, quem olha, não lhe dá 81 anos.
Eu grito ao telemóvel, está tudo tratado, os papéis, que descanse e não pense, que quem tem boca vai a Roma. E vou lá estar, para ouvir e ajudar, vou estar na sala de espera, no comboio e no avião tal e qual como nas tardes de domingo em que me levava a ver a família, os tios, primos e padrinhos que viviam no Curral Velho e era preciso subir muito, ficar quieta, beber e comer só que me davam. E depois ouvir as primas e as tias a dizer que a pequena é trigueira, mas tem o sorriso de Gabriel. E isso ninguém, nem o tempo nos tirou, partilhamos o mesmo sorriso.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIASDA MADEIRA"
10/09/17
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Em Janeiro, ao Negócios, o Governo garantiu que em 2017 vão arrancar as inspecções periódicas obrigatórias a motociclos com mais de 250 cc. Na altura atribuiu o facto de não se terem ainda iniciado com "atrasos na adaptação dos centros".
Já a associação do sector garantia que tinham sido investidos 30 milhões em 150 centros no país e reclamava a publicação de regulamentação em falta.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Um em cada dez carros
chumbou na inspecção
Luzes e equipamento eléctrico, quadro, direcção suspensão e pneus foram as principais causas para a reprovação no ano passado, ainda assim com uma taxa inferior em relação a 2015.
Dos mais de 5,8 milhões de viaturas automóveis inspeccionadas no ano
passado pelos centros de inspecção automóvel, 614 mil chumbaram e
obrigaram à repetição do exame.
Os números, que resultam numa
taxa de reprovação de 10,58% - ou seja, por cada dez veículos
inspeccionados, em média um não passou no teste - são da ANCIA -
Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel.
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Luzes e
equipamento eléctrico, quadro, direcção suspensão e pneus foram as
principais causas para a reprovação, lê-se num comunicado enviado às
redacções.
A
associação que representa os centros de inspecção refere ainda que esta
taxa de chumbos "forçou" os donos das viaturas "à reposição das
conformidades técnicas necessárias a uma circulação legal e segura nas
estradas portuguesas." O valor é, ainda assim, inferior aos 13,34% de
taxa de reprovação verificadas no ano anterior.
"As
inspecções são garantia de uma circulação segura, na medida em que
reduzem os veículos com deficiências mecânicas, passíveis de se tornarem
um perigo para todos os utentes das estradas," refere no mesmo
documento o presidente da ANCIA, Paulo Areal (na foto).
O responsável defende ainda que sejam sujeitos a inspecção "todos os veículos a motor, em particular, os de duas e três rodas", incluindo ainda os tractores agrícolas e máquinas industriais "como medida de prevenção de acidentes rodoviários".
Em Maio passado, o PSD questionou o Governo sobre o atraso na regulamentação das inspecções periódicas a motociclos com mais de 250 centímetros cúbicos (cc), previstas num decreto-lei de 2012 mas que aguardavam ainda que o Executivo publique legislação em falta.
O responsável defende ainda que sejam sujeitos a inspecção "todos os veículos a motor, em particular, os de duas e três rodas", incluindo ainda os tractores agrícolas e máquinas industriais "como medida de prevenção de acidentes rodoviários".
Em Maio passado, o PSD questionou o Governo sobre o atraso na regulamentação das inspecções periódicas a motociclos com mais de 250 centímetros cúbicos (cc), previstas num decreto-lei de 2012 mas que aguardavam ainda que o Executivo publique legislação em falta.
Em Janeiro, ao Negócios, o Governo garantiu que em 2017 vão arrancar as inspecções periódicas obrigatórias a motociclos com mais de 250 cc. Na altura atribuiu o facto de não se terem ainda iniciado com "atrasos na adaptação dos centros".
Já a associação do sector garantia que tinham sido investidos 30 milhões em 150 centros no país e reclamava a publicação de regulamentação em falta.
* Aproveitando os números referidos podemos dizer que os proprietários de 614 mil viaturas tentaram trapacear os inspectores, os "tugalight" estão na moda.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Federação de Motociclismo
oferece árvores a concelhos
afectados pelos incêndios
A Federação de Motociclismo de Portugal (FMP) vai oferecer, entre os dias 20 e 23, no decurso de um evento que vai atravessar o país, milhares de árvores em alguns dos concelhos atingidos pelos incêndios florestais.
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Ernesto Brochado, elemento da Comissão de Mototurismo da FMP, disse à Lusa que a ideia surgiu porque elementos daquela estrutura ficaram "bastante impressionados" ao atravessarem algumas regiões ardidas do território nacional, num passeio recente. "Não podíamos ficar de braços em baixo perante estas trágicas consequências da exagerada plantação do eucalipto do nosso país, bem como do abuso da plantação de pinheiro bravo", acrescentou o responsável.
Com esta campanha, um combate ao facto de o país estar "transformado num paiol de pólvora", a FMP tenciona dar um "humilde contributo" para a sensibilização das populações, oferecendo "alguns milhares de jovens árvores autóctones, consoante a região, de Trás-os-Montes ao Algarve, do carvalho-negral ao medronheiro, do amieiro à azinheira, da cerejeira-brava ao sobreiro".
A FMP conta com o apoio das autarquias atravessadas, que farão a "distribuição das plantas aos munícipes" e a quem será pedido depois para as "plantarem nos seus quintais, terrenos e margens de linhas de água". "Tentaremos levar a mensagem da importância da escolha destas árvores para voltarmos a ter água nas nascentes, solos férteis, segurança, bem-estar e qualidade na paisagem", sublinhou Ernesto Brochado.
Durante o percurso do 3.º Portugal de Lés-a-Lés Off-Road, com início em Botícas, no distrito de Vila Real, e final em Lagoa, no distrito de Faro, o grupo de mototuristas procederá às seguintes entregas: carvalho-negral e castanheiro (Boticas), carvalho-negral e cerejeira-brava (Vila Pouca de Aguiar), amieiro e freixo (Belmonte), carvalho-negral e azinheira (Covilhã), amieiro e freixo (Góis), carvalho-roble e sobreiro (Pedrógão Grande), sobreiro e choupo-branco (Mação), pinheiro-manso e medronheiro (Silves).
* É uma belíssima iniciativa que merece o nosso maior respeito, apenas se sugere aos dirigentes federativos que não entreguem as árvores às "misericórdias" ou às "caritas diocesanas"
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
21 fotos da vida dentro das
.casas-cubículo de Hong Kong
.casas-cubículo de Hong Kong
Por um apartamento com menos de 1,5 metros quadrados, os habitantes de Hong Kong podem ter de pagar o equivalente a 255 euros. A sanita fica ao lado do fogão. A cama é também a mesa de jantar.
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Há tantas pessoas a viver em Hong Kong, que tem a mesma área que o
distrito de Lisboa, como quase 75% da população portuguesa. Atrás do
néon das grandes lojas de tecnologia, das montras de marcas de luxo e
dos arranha-céus dos grandes centros económicos, cerca de 200 mil
pessoas (40 mil das quais crianças) vivem dentro de cubículos que não
têm mais do que 10 metros quadrados e que custam pelo menos 210 euros
mensais.
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O fotógrafo Benny Lam passou quatro anos a visitar essas casas.
Muitas vezes nem sequer se conseguia por de pé, contou à National Geographic.
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Estes
cubículos com paredes feitas de tela de arame são ilegais: são
construídos à margem da lei por donos de apartamentos com 40 metros
quadrados que os dividem em verdadeiras jaulas. Dentro desses cubículos,
a sanita fica mesmo ao lado do fogão e a cama é também a mesa de
jantar. É o resultado de uma realidade sufocante num país em crescimento
mas sem espaço, com o mercado imobiliário mais caro do mundo.
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Quatro anos depois de visitar as casas destas pessoas, que são sobretudo
empregados de mesa ou seguranças em centros comerciais nas ruas mais
luxuosos de Hong Kong, Benny Lam publicou a série de fotografias
“Trapped”, de que fala também na sua página de Facebook. Para ele, é também um ensaio sobre as injustiças sociais nesta região autónoma chinesa.
* Quando estivemos em Hong Kong demos bem conta de como a maior miséria suporta o luxo. Não são precisas 21 fotos.
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