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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/07/2017
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III-MESTRES DE COMBATE
4- MUAY THAI
TAILÂNDIA
* Não somos fãs destas modalidades desportivas, temos até dúvidas se o "modismo" destas prácticas não potencia os conflitos de minorias formatadas em grupos de luta. Os vídeos desta série têm espectáculo e aventura, priviligeámos isso.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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FRANCISCO MADURO-DIAS
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Reflexões sobre
IN "AÇORIANO ORIENTAL"
10/07/17
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Reflexões sobre
uma consumição
Tornou-se moda, desde há alguns anos, falar em consumidores,
por tudo e por nada, e entender como consumir atitudes que nada têm a
ver.
Especialmente estranho é dizerem-se coisas como “consumir cultura”
porque, se é verdade que a gente consome água, carne, peixe, pão ou
leite, a gente não consome cultura,
simplesmente porque coisas como cultura, informação, ou música,
apenas para dar três exemplos, não se consomem. Nós usufruímos, fruímos,
usamos, mas elas não desaparecem! Não são, portanto, consumidas, no
verdadeiro sentido do termo.
Trata-se de um conceito retirado do vocabulário da economia que supõe
que algo se gasta e, portanto, desaparece ou transforma o que em muitos
casos não acontece.
Ora a cultura e as suas manifestações, não se gastam! Terminado o
espetáculo, acabada a festa, acabadas as últimas palmas do concerto de
piano ou após o discurso do artista na inauguração, fica tudo igual. Nem
sequer se pode dizer que o espetáculo foi consumido, apenas se pode
dizer que o tempo passou.
Então, porque razão se insiste tanto nisto de dizer consumidores de cultura e afins?
Francamente não sei. O que sei é que essa ideia de consumir traz
outra, a reboque, a necessidade de novidade a todo o custo, porque a
outra já é antiga e gastou-se.
E ISSO É QUE É PREOCUPANTE!
Por um lado porque, de facto, a cultura é, como escrevi antes, algo
que não se gasta! Usa-se, reconstrói-se, reorganiza-se, mas é algo de
inconsumível e, por outro, a noção de gasto, de consumo, de algo que
acabou, transforma o modo como olhamos para “as coisas da cultura”
envolvendo tudo numa ideia de moda, que condiciona o olhar obrigando-o a saltitar de novidade em novidade.
Os eventos culturais passam a ser, assim, coisas sem sentido
profundo, dependendo dos críticos, dos interesses instalados no momento e
deixam de ser manifestações, ocasionais, é certo, mas inseridas na
corrente normal do tempo, de um sistema circulatório de ideias,
conceitos e modos de ver que caracterizam os povos e as pessoas.
Devíamos preocuparmo-nos mais com isso de andarem a dizer que a cultura se consome!
A cultura vive-se, aprecia-se, usufrui-se, discute-se e,
principalmente, é feita de mudanças e de permanências, como a água que
corre.
IN "AÇORIANO ORIENTAL"
10/07/17
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HOJE NO
"RECORD"
Salomé Rocha consegue os mínimos
para os Mundiais nos 10.000 metros
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Carla Salomé Rocha foi esta quarta-feira a grande figura do meeting de
atletismo Gold Gala Fernanda Ribeiro, na Maia, ao conseguir mínimos para
os Mundiais de Londres em 10.000 metros.
A atleta terminou
isolada em 32.07,62 minutos, claramente abaixo dos 32.15,00 que valiam o
passaporte para Londres e que apenas Sara Moreira já tinha superado.
Salomé
Rocha, que este ano corre como individual, beneficiou das ajudas das
'lebres' Daniela Cunha (Sporting) e Catarina Ribeiro (individual), para
conseguir uma vitória folgada, à frente da romena Ancuta Bobocel
(32.18,93) e da brasileira Roberta Carvalho (34.44,70).
* Valente atleta.
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ONTEM NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Hospital de S. João chama mentirosa e narcísica a bastonária dos enfermeiros
A
administração do Hospital de S. João acusa a bastonária da Ordem dos
Enfermeiros de ser mentirosa, depois desta ter denunciado numa carta ao
ministro da Saúde que a enfermeira-diretora da instituição a tentou
agredir.
Num esclarecimento
publicado na página do Centro Hospitalar de S. João (CHSJ), o Conselho
de Administração esclarece que teve conhecimento de uma carta enviada
pela bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, ao ministro
da Saúde, com "afirmações atentatórias da dignidade pessoal e
profissional" sobre a enfermeira-diretora da unidade de saúde.
Segundo
o Hospital de S. João, na carta, a bastonária acusa a
enfermeira-diretora, Maria Filomena Cardoso, de uma alegada tentativa de
agressão.
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"Esta acusação é
completamente falsa e só é possível por parte de uma personalidade
narcísica a quem os espelhos negam a sua realidade. A senhora Bastonária
é mentirosa e a prova dos factos ser-lhe-á exigida noutros fóruns",
reage o CHSJ.
O Hospital refere ainda que, no ofício
enviado ao ministro Adalberto Campo Fernandes, Ana Rita Cavaco invoca o
Estatuto do Gestor Público para acusar a enfermeira - diretora de
incompatibilidade de funções, por estar no Conselho de Administração do
CHSJ e a frequentar um programa de doutoramento.
"Esta
interpretação é sui generis quando o Estatuto exclui objetivamente das
incompatibilidades do cargo, o exercício da atividade académica,
nomeadamente, o exercício de funções de docência", contrapõe o hospital,
manifestando total solidariedade com Maria Filomena Cardoso "após este
ataque ignóbil".
A carta foi enviada à
tutela na sequência de uma visita da Ordem dos Enfermeiros ao S. João.
Além das acusações à enfermeira-diretora, a OE denuncia falhas graves de
segurança e higiene no hospital. Blocos operatórios que não cumprem as
regras de higiene ou camas amontoadas em alguns dos serviços foram
alguns dos problemas apontados, segundo divulgou ontem o Porto Canal.
O JN contactou a Ordem dos Enfermeiros, mas não foi possível obter uma reação até ao momento.
* Não nos interessa para nada saber quem tem razão, percebemos que estes mimos recíprocos reflectem o estado da saúde em Portugal. Todos à procura de um lugar ao sol, doa a quem doer, de preferência ao utente.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
884 milhões de pessoas em todo o mundo
.ainda sem acesso a água potável
.ainda sem acesso a água potável
Cerca
de 884 milhões de pessoas, maioritariamente na África Subsaariana,
permanecem ainda sem acesso à água potável, reporta hoje um relatório do
Programa Conjunto de Monitorização das Nações Unidas.
O
documento, elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), analisa a situação,
até 2016, da água potável, saneamento e higiene em mais de 200 países e
territórios.
No relatório, é indicado que, em relação ao
saneamento, apenas 2.900 milhões de pessoas (39% da população mundial)
têm acesso a serviços sanitários seguros e com respetivo tratamento de
esgotos, o que contrasta com os mais de 890 milhões de cidadãos que
ainda, segundo o UNICEF e OMS, optam pela “defecação pública”.
Sobre
os hábitos de higiene, sobretudo no que diz respeito ao acesso a água e
sabão, as duas organizações lembram que apenas foi possível proceder a
uma comparação de dados em 70 países (representando 30% da população
mundial).
A situação mais grave acontece nos países em vias de
desenvolvimento, sobretudo na África Subsaariana, em que, segundo o
UNICEF e a OMS, 27% da população tem acesso a água e sabão, 26%
debate-se com a falta de um desses produtos e 47% não tem qualquer
possibilidade de obtê-los.
No documento, é referido que 2.100
milhões de pessoas (três em cada 10) ainda estão sem acesso a água
potável em casa e mais de 4.200 milhões (seis em cada 10) não dispõem de
saneamento nos locais de residência.
Segundo as duas
organizações, uma das principais conclusões do estudo é a existência de
um grande número da população mundial sem acesso a água potável,
saneamento e higiene, significativamente mais nas zonas rurais do que
nas urbanas. “A água potável, saneamento e higiene em casa não deve ser
um privilégio daqueles que são ricos ou que vivem nos centros urbanos.
Estes são alguns dos requisitos mais básicos de que necessita a saúde da
humanidade, pelo que todos os países têm a responsabilidade para os
garantir a toda a população”, sublinhou, no relatório, o diretor-geral
da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus,
O responsável da OMS lembra
que, desde 2000, mais de 1.000 milhões de pessoas ganharam acesso a água
potável e saneamento, salientando, porém, que ainda existem muitas
casas, escolas e unidades de saúde sem sabão e água, o que leva à falta
de práticas de higiene, havendo o risco de doenças, como diarreias, que
afetam sobretudo as crianças.
A diarreia, lembra o UNICEF, mata
todos os anos 361 mil crianças com menos de cinco anos, provocada pela
falta de saneamento básico, água contaminada e pela transmissão de
outras doenças, como a cólera, disenteria, hepatite A e febre tifoide.
“Água segura, saneamento efetivo e a higiene são críticos para a saúde
de qualquer criança ou comunidade. À medida que melhorarmos estes
serviços nas comunidades mais vulneráveis estaremos a dar-lhes uma
hipótese mais justa para um amanhã melhor”, disse, por seu lado, o
diretor executivo do UNICEF, Anthony Lake.
As metas contidas nos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) das Nações Unidas até
2030, salientam as duas organizações, são claras e preveem uma
diminuição significativa das desigualdades nestas três áreas, algo que
está em curso, mas que, em 90 países, decorre de forma “muito lenta”.
Se
se garantirem maiores progressos nas três áreas, lembram o UNICEF e a
OMS, haverá, até 2030, uma redução “significativa” do número de mortos e
de doenças ligadas à inalação de produtos químicos e de ar, água e
terra contaminados.
Tal permitirá uma redução importante nas taxas de mortalidade materna e de crianças até aos cinco anos.
* E o que faz o G20 por estes desgraçados.
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FONTE: "O JORNAL ECONÓMICO"
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“Eu tomo conta de ti, pai”
Os papéis invertem-se na vida e, chega um dia em que, são os filhos a
tomar conta dos pais. Kristian Rex é o filho que agora apoia o pai num
anúncio emocionante da marca Gillette.
A marca apresenta com este vídeo a Treo, a primeira lâmina de barbear
criada pela marca da Procter & Gamble para pessoas que não se podem
barbear sozinhas e precisam de auxílio de familiares ou prestadores de
cuidados de saúde. Já foram criadas 4 mil lâminas, mas nenhuma é igual a
esta.
FONTE: "O JORNAL ECONÓMICO"
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
CFP:
défice do início do ano é
"indicação positiva" de cumprimento
da meta do Governo
O Conselho das Finanças Públicas (CFP) conclui que o défice orçamental do primeiro trimestre representa um bom indício de que a meta de 1,5% definida pelo Governo será cumprida.
A instituição liderada por Teodora Cardoso publicou a sua análise à
execução orçamental do primeiro trimestre deste ano, concluindo que,
apesar das necessárias cautelas, o saldo negativo de 2,1% do PIB dá
sinais positivos sobre a capacidade de cumprimento da meta orçamental
para este ano.
"No passado recente o défice no primeiro trimestre
tem vindo a revelar-se superior ao registado nos restantes trimestres
do ano. O resultado obtido pode, assim, ser considerado como uma
indicação positiva para o cumprimento da meta fixada pelo Governo para o
défice orçamental: 1,6% do PIB no Orçamento do Estado para 2017 e 1,5%
no Programa de Estabilidade", pode ler-se no relatório do CFP.
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O
Conselho explica que este é o melhor primeiro trimestre desde 2013 e
que, desde esse ano, o défice (ajustado) dos trimestres seguintes tem
sempre registado melhorias. Se 2017 tiver o mesmo comportamento, pode
esperar-se uma descida até ao final do ano.
No entanto, embora os indícios sejam positivos, o CFP aconselha cautela na
análise, notando que "cada ano orçamental apresenta idiossincrasias na
execução intra-anual da receita e da despesa", pelo que uma descida
sustentada do défice não deve "ser entendida como um dado adquirido".
Além
disso, estes dados ainda não incorporam o possível impacto negativo da
recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), feita no arranque do
ano. "Para o ano de 2017 é de assinalar, devido ao seu potencial
impacto, a incerteza associada ao eventual registo em contas nacionais
da referida operação de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, bem
como a recuperação da garantia concedida ao BPP (450 M€ ou 0,2% do PIB
anual) prevista no OE/2017 e PE/2017, mas ainda não concretizada",
escreve o CFP.
O défice de 2,1% nos primeiros três meses do
ano representa uma melhoria de 1,2 pontos percentuais do PIB face ao
mesmo período do ano passado (menos 490 milhões de euros). O Conselho
justifica este resultado com o aumento da receita, especialmente do
impostos indirectos e das contribuições sociais. Do lado da despesa,
observa-se um aumento de apenas 66 milhões de euros. Ambas as rubricas
estão a crescer a um ritmo inferior aquele que foi orçamentado pelo
Governo.
Embora na frente orçamental o défice pareça estar
controlado, o CFP deixa alertas em relação à dívida pública, que no
primeiro trimestre de 2017 ascendia a 130,5% do PIB. Mais 0,2 pontos
percentuais do que no final do ano passado. A dívida está estagnada
nesse nível há mais de quatro anos. O cumprimento do objectivo de dívida
fixado no Programa de Estabilidade implica uma redução de 2,6 pontos
até ao final deste ano.
* As notícias são boas mas os 2,6 milhões de portugueses pobres ainda não as conseguem entender.
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HOJE NO
"DESTAK"
Proteção Civil alerta para risco elevado
de incêndio nos próximos dias
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) alertou hoje para "um agravamento significativo" do risco de incêndio no continente, a partir de quinta-feira, com previsão de índice muito elevado e máximo no Algarve e regiões do interior.
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Num aviso à população, a ANPC refere que, com base em informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), se prevê para os próximos dias um "agravamento das condições meteorológicas, com uma subida gradual da temperatura máxima até sábado" e "redução da humidade relativa do ar, sem retorno significativo durante a noite".
Perante as previsões meteorológicas, a ANPC advertiu para um "índice de risco de incêndio muito elevado e máximo na região do Algarve, e em todas as regiões do interior", acrescentando que, a partir de quinta-feira, "o risco de incêndio apresenta um agravamento significativo em todo o território continental".
* Os portugueses gostam de correr riscos, ainda há milhares de casas debaixo de árvores.
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A justiça brasileira decidiu esta
quarta-feira a favor da condenação de Luiz Inácio Lula da Silva a nove
anos e seis meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e
corrupção passiva, no âmbito do famoso caso do triplex de Guarujá,
inserido num dos incontáveis eixos da Operação Lava Jato, a maior
investigação de corrupção da História do Brasil. .
A sentença foi decretada pelo juiz federal de Curitiba, Sérgio Moro,
que, citado pela “Folha de São Paulo”, confessou que a ordem de prisão a
um antigo presidente – um caso inédito no Brasil – “não deixa de
envolver certos traumas”, pelo que pediu “prudência” a todos os
envolvidos e recomendou que se aguarde a decisão do Tribunal Regional
Federal (TRF), que confirmará ou rejeitará a condenação de Lula. “Assim,
poderá o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentar o seu
recurso em liberdade”, defendeu Moro.
Caso o TRF dê razão à decisão da 13ª Vara Federal, de Curitiba, Lula da Silva, de 71 anos, ficará impedido de se candidatar às próximas eleições presidenciais. O facto de liderar todas as sondagens referentes ao ato eleitoral que se realizará em 2018 – um inquérito da Datafolha do final do mês passado dava 46% das intenções de voto no ex-chefe de Estado – sustenta a posição assumida por Lula, pelos seus advogados e apoiantes, de que está a ser vítima de uma verdadeira “perseguição política”. “A acusação tem que ser séria, fundamentada, não pode ser especulativa. E hoje em dia, a acusação é muito mais feita pela capa dos jornais do que pelos dados concretos das perguntas que vocês me fizeram”, defendera o ex-presidente, num dos interrogatórios perante o juiz moro, instando o Ministério Público a apresentar “provas concretas”.
A acusação entendeu então que Lula da Silva beneficiou do dinheiro desviado da empresa petrolífera estatal Petrobras, através da empreiteira OAS, para a compra e remodelação de um apartamento de luxo em Guarujá, em Santos, e para o financiamento ilegal das suas campanhas partidárias.
A justiça brasileira aponta a prática de três crimes de corrupção
passiva, ocorridos entre outubro de 2006 e janeiro de 2012, e outros
três crimes de lavagem de dinheiro, verificados entre outubro de 2009 e o
início de 2017. Em causa estão quantias próximas de 3,7 milhões de
reais (cerca de 1 milhão de euros) que Sérgio Moro entende que passaram
pelos bolsos do antigo presidente brasileiro.
Para além disso, Moro acusou ainda Lula e os seus advogados de terem “adotado táticas bastante questionáveis”, como a “intimidação” dos vários “agentes da lei” envolvidos no processo, incluindo o próprio juiz federal.
Léo Pinheiro e Agenor Franklin Medeiros, dois executivos da OAS, foram igualmente condenados, ao passo que Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira, antigos e atuais funcionários da empreiteira, foram absolvidos. Lula da Silva e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, foram também absolvidos das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro que envolviam o armazenamento e transporte do acervo presidencial “por falta de provas”.
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HOJE NO
"i"
Lula da Silva
condenado a nove anos e meio de prisão
Juiz Sérgio Moro responsabilizou o ex-presidente
pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Confirmação da
condenação em segunda instância impedi-lo-á de concorrer às
presidenciais de 2018
Caso o TRF dê razão à decisão da 13ª Vara Federal, de Curitiba, Lula da Silva, de 71 anos, ficará impedido de se candidatar às próximas eleições presidenciais. O facto de liderar todas as sondagens referentes ao ato eleitoral que se realizará em 2018 – um inquérito da Datafolha do final do mês passado dava 46% das intenções de voto no ex-chefe de Estado – sustenta a posição assumida por Lula, pelos seus advogados e apoiantes, de que está a ser vítima de uma verdadeira “perseguição política”. “A acusação tem que ser séria, fundamentada, não pode ser especulativa. E hoje em dia, a acusação é muito mais feita pela capa dos jornais do que pelos dados concretos das perguntas que vocês me fizeram”, defendera o ex-presidente, num dos interrogatórios perante o juiz moro, instando o Ministério Público a apresentar “provas concretas”.
A acusação entendeu então que Lula da Silva beneficiou do dinheiro desviado da empresa petrolífera estatal Petrobras, através da empreiteira OAS, para a compra e remodelação de um apartamento de luxo em Guarujá, em Santos, e para o financiamento ilegal das suas campanhas partidárias.
Para além disso, Moro acusou ainda Lula e os seus advogados de terem “adotado táticas bastante questionáveis”, como a “intimidação” dos vários “agentes da lei” envolvidos no processo, incluindo o próprio juiz federal.
Léo Pinheiro e Agenor Franklin Medeiros, dois executivos da OAS, foram igualmente condenados, ao passo que Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira, antigos e atuais funcionários da empreiteira, foram absolvidos. Lula da Silva e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, foram também absolvidos das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro que envolviam o armazenamento e transporte do acervo presidencial “por falta de provas”.
* Mas tanta tinta que vai correr...
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Fontes social-democratas disseram à Renascença que «a proposta não merece o consenso dos partidos, o que leva o PSD a abdicar da iniciativa».
A proposta, que iria ser votada na quinta-feira, foi muito contestada pela Liga de Clubes.
A proposta do PSD previa, basicamente, uma alteração à redação do Artigo 29.º do regime jurídico das federações desportivas, com o intuito de transferir a elaboração dos regulamentos de disciplina e arbitragem, que é detida pela Liga de Clubes, para a FPF.
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HOJE NO
"A BOLA"
PSD retira proposta de alteração
do Regime Jurídico das
Federações Desportivas
Segundo a Renascença, o PSD decidiu retirar a sua
proposta de alteração do Regime Jurídico das Federações Desportivas, que
retiraria os setores da arbitragem e da disciplina à Liga de Clubes
concentrando-os na órbitra da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Fontes social-democratas disseram à Renascença que «a proposta não merece o consenso dos partidos, o que leva o PSD a abdicar da iniciativa».
A proposta, que iria ser votada na quinta-feira, foi muito contestada pela Liga de Clubes.
A proposta do PSD previa, basicamente, uma alteração à redação do Artigo 29.º do regime jurídico das federações desportivas, com o intuito de transferir a elaboração dos regulamentos de disciplina e arbitragem, que é detida pela Liga de Clubes, para a FPF.
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Essas são duas das
três competências ainda na posse da Liga, além do regulamento de
competições, o que significaria acabar quase na totalidade com as
tarefas do organismo com sede no Porto, e do qual fazem parte os clubes
que disputam os campeonatos profissionais.
A proposta social-democrata, que contava com o apoio do CDS, foi apresentada na Comissão Parlamentar que tutela o Desporto, a chamada Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, porém, a Renascença apurou que «a polémica e contestação causadas levaram o partido a retirar a proposta».
A proposta social-democrata, que contava com o apoio do CDS, foi apresentada na Comissão Parlamentar que tutela o Desporto, a chamada Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, porém, a Renascença apurou que «a polémica e contestação causadas levaram o partido a retirar a proposta».
* PEDRO PROENÇA 1 - PSD 0
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