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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
23/06/2017
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Matias treina Canelas
para redimensionar o clube
Manuel Matias é o novo treinador do Canelas. A
oficialização deverá ser feita no início da próxima semana. O antigo
jogador do V. Guimarães, Leça e FC Porto, entre outros, pretende
redimensionar o emblema gaiense e colocá-lo a um nível em lhe
possibilite discutir a melhor classificação possível na próxima edição
do Campeonato de Portugal.
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Aos 53 anos, Matias abraça novo
desafio, ele que passou pelo Valonguense, Valenciano, Santana,
Portosantense, Elvas, Madalena, Nogueirense, Marítimo da Graciosa,
Valecambrense, Académico, Perafita e Almancilense, além de experiências
na península arábica pelo Al Raed, Shahrdari Bandar, Sanat Naft e
Al-Karkh, como técnico adjunto.
No currículo, Matias tem um título de campeão da III Divisão, série A, pelo Valenciano, conquistado em 2003/2004.
No currículo, Matias tem um título de campeão da III Divisão, série A, pelo Valenciano, conquistado em 2003/2004.
* Redimensionar o clube quer dizer o quê, porrada mais em geito do que em força?
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Famílias Numerosas querem tratamento fiscal idêntico independentemente
.da condição civil dos pais
A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) defendeu
que o "tratamento fiscal dos filhos no IRS dos pais deve ser
tendencialmente idêntica" independentemente da condição civil dos pais
ou da guarda estipulada.
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Em audição no grupo parlamentar de trabalho sobre “Declaração
conjunta das despesas com dependentes em sede de IRS”, a
secretária-geral da APFN, Ana Cid Gonçalves, referiu que a defesa de um
tratamento fiscal “tendencialmente idêntico” tem merecido preocupação,
nomeadamente quando a lei permitia maiores benefícios fiscais em casos
de separação.
“O contrário também não nos parece que seria justo ou correto”, afirmou a responsável, argumentando ainda que deveria ser “consolidado um regime que permita a dedução de despesas essenciais à manutenção dos filhos ou dos ascendentes em sede de IRS por parte de quem efetivamente as suporta”.
Ana Cid Gonçalves defendeu ainda que o tratamento fiscal dos filhos e dos ascendentes inclua o “número real de pessoas que vive desse rendimento em condições de equidade e justiça”.
Para APFN deverá haver uma proporção de despesas previstas de 50/50, por ser também o previsto para os pais que estão juntos e optam pela tributação separada.
Caso haja uma diferenciação dessa proporção no caso de pais separados, como foi sugerido por alguns deputados, a responsável referiu que a mesma deve ser aplicada a famílias com economia comum.
“Não deve ser criada uma nova discriminação e se for permitida [uma proporção diferente] deve poder ser enquadrada em famílias em economia comum, que podem ter uma realidade e atendem às despesas de forma diferente”, explicou.
A diferença de tratamento fiscal dos dependentes foi já objeto de projetos-lei do PCP, BE e PAN, que já deram origem a um texto de substituição, para assegurar o direito de declaração de guarda conjunta das despesas com os filhos para efeitos do IRS.
O PS apresentou um projeto de resolução sobre o assunto.
* Justiça Fiscal, absolutamente necessária.
“O contrário também não nos parece que seria justo ou correto”, afirmou a responsável, argumentando ainda que deveria ser “consolidado um regime que permita a dedução de despesas essenciais à manutenção dos filhos ou dos ascendentes em sede de IRS por parte de quem efetivamente as suporta”.
Ana Cid Gonçalves defendeu ainda que o tratamento fiscal dos filhos e dos ascendentes inclua o “número real de pessoas que vive desse rendimento em condições de equidade e justiça”.
Para APFN deverá haver uma proporção de despesas previstas de 50/50, por ser também o previsto para os pais que estão juntos e optam pela tributação separada.
Caso haja uma diferenciação dessa proporção no caso de pais separados, como foi sugerido por alguns deputados, a responsável referiu que a mesma deve ser aplicada a famílias com economia comum.
“Não deve ser criada uma nova discriminação e se for permitida [uma proporção diferente] deve poder ser enquadrada em famílias em economia comum, que podem ter uma realidade e atendem às despesas de forma diferente”, explicou.
A diferença de tratamento fiscal dos dependentes foi já objeto de projetos-lei do PCP, BE e PAN, que já deram origem a um texto de substituição, para assegurar o direito de declaração de guarda conjunta das despesas com os filhos para efeitos do IRS.
O PS apresentou um projeto de resolução sobre o assunto.
* Justiça Fiscal, absolutamente necessária.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
'Spray' contra dor de picadas de agulha é o melhor analgésico mas o menos usado
Investigação liderada por Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e por uma enfermeira especialista em saúde infantil e pediatria do Hospital Pediátrico de Coimbra.
O cloreto de etilo em 'spray' é o melhor analgésico para a "prevenção da dor da criança sujeita a punção venosa" e o mais barato, mas o menos utilizado em Portugal, concluiu um estudo esta sexta-feira divulgado.
A investigação, liderada por um investigador da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) e por uma enfermeira especialista em saúde infantil e pediatria do Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC), demonstra que "o cloreto de etilo em 'spray' poderá ser o método analgésico ideal para prevenir a dor associada à punção com uso de agulha em crianças".
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Entre um conjunto de anestésicos analisados, o cloreto de etilo em 'spray', que é "muito pouco utilizado em Portugal neste cenário clínico", revelou ser "o único que não requer tempo de espera entre a aplicação e a punção" e que não exige penso oclusivo, tendo a vantagem de ser "consideravelmente mais barato", sublinham os responsáveis pela pesquisa, citados numa nota da ESEnfC enviada hoje à agência Lusa.
Denominado 'Intervenção farmacológica na prevenção da dor da punção venosa na criança', o estudo, liderado Luís Manuel da Cunha Batalha, investigador da ESEnfC, e pela enfermeira Maria Matilde Marques Correia (HPC), comparou "cinco analgésicos de aplicação tópica para prevenir este tipo de dor" e substancias como lidocaína a 10% em 'spray', em gel e em creme. "Nenhum dos anestésicos tópicos apresentou superioridade na prevenção da dor" e "todos se revelaram eficazes, com uma intensidade de dor em mediana abaixo de dois pontos, o que é considerado um bom indicador de qualidade de cuidados na prevenção da dor", salientam os investigadores.
As principais diferenças entre "os analgésicos tópicos estudados situam-se, pois, ao nível dos procedimentos requeridos aquando da respetiva aplicação e no tocante aos custos", sublinha, na mesma nota, a ESEnfC. "O uso do cloreto de etilo num departamento de ambulatório pediátrico revela vantagens na relação custo-benefício", seja de "forma direta (custos financeiros)", seja "indiretamente, no menor tempo de ausência dos pais no local de trabalho e das crianças na escola" e também ao nível dos "custos com os materiais necessários para a aplicação do penso oclusivo e com o trabalho do enfermeiro", sustentam Luís Batalha e Maria Matilde Correia.
De destacar ainda os "potenciais benefícios na redução da ansiedade da criança, pela ausência de tempo de espera entre a aplicação do anestésico tópico e a punção". "Sem prejuízo para o estudo de outras formas de analgesia farmacológica e não farmacológica para prevenção da dor provocada pela punção venosa nas crianças, o uso do cloreto de etilo deve ser repensado e mesmo recomendado, principalmente num departamento ambulatório pediátrico", salientam os investigadores.
A falta de evidência científica e o medo de efeitos secundários (como, por exemplo, o de queimadura ou vasoconstritor) têm sido alguns dos motivos apontados para a pouca utilização do cloreto de etilo para alívio da dor associada à punção venosa, mas este mostra que não fazem sentido, conclui a ESEnfC.
A investigação foi desenvolvida entre 2014 e 2016 e envolveu 350 crianças, com idades compreendidas entre os seis e os 17 anos, com necessidade de punção venosa, acompanhadas pelos pais.
* E a descoberta da pólvora aqui tão perto....
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CARLA ISIDORO
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IN "VISÃO"
14/06/17
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Supermercados futuristas:
Fila para pagar
vai ser coisa do passado
Ir às compras e não ter filas de atendimento ou para pagar. É o cenário perfeito, certo? A Amazon pensou nisso e criou uma solução
Nascerá em breve o supermercado dos meus sonhos.
Não sou a
típica consumidora que gosta de fazer compras em supermercados ou
hipermercados, que deambula pelos corredores com calma puxando o cesto
ou empurrando o carrinho de compras como se não houvesse amanhã. Sou
obrigada a ir ao hipermercado todas as semanas fazer uma compra
específica, mas esta ida semanal é sempre um transtorno. Tira-me muito
mais tempo do que aquele que desejo gastar efetivamente. Seja porque há
cinco pessoas à minha frente no balcão para pedir ou porque estão cinco à
minha frente nas caixas para pagar, ou porque o híper está cheio de
pessoas com carrinhos que ocupam demasiado os corredores e isto
atrapalha muito a navegação de quem tem pressa. Pensando em consumidores
com perfil e comportamento idênticos ao meu, a Amazon decidiu criar o
Amazon Go, o supermercado do futuro.
Está isento de filas, registos e caixas. É mesmo assim e vai ser
realidade em breve. Tal como acontece no Metro, onde que temos de passar
o cartão no torniquete para entrar na zona da gare, no Amazon Go
passamos o smartphone (com a app instalada) na entrada, pegamos nos
produtos que queremos, a tecnologia faz o registo automático sem nos
apercebermos, saímos da loja tranquilamente e o débito é feito no cartão
de crédito associado ao nosso registo.
É um método cómodo e
simples para o utilizador, e assim ir às compras é algo descomplicado
como beber um copo de água. Ao invés de sentirmos que nos roubam tempo,
sentimos consideração relacionada à necessidade de entrar numa loja para
comprar. Não há filas de espera para pedir, não há filas de espera para
pagar. Na realidade, nem haverá torniquetes na entrada.
Acredito
que este sistema venha transformar a maneira de pensar dos supers e
hipers comuns que, apesar da preocupação com este assunto e dos esforços
já feitos, ainda não encontraram soluções verdadeiramente convenientes
para consumidores grab and go ou para aqueles que gostam de ir às
compras mas ficam desesperados com o tempo que gastam nas lojas. Fazer
compras pode ser um prazer e apesar da conveniência que o e-commerce
trouxe ao consumidor entrar fisicamente numa loja para ver, tocar,
provar, vestir, continua a ser uma experiência pessoal que pode ser
bastante positiva. Já há marcas a investir em novas soluções para que as
montras das lojas sejam interativas e proporcionem experiências
apelando ao consumidor para entrar.
A atualização deve ser rápida
para acompanharem as necessidades do consumidor contemporâneo que não
pode nem quer ver-se forçado a esperar demasiado para obter ou pagar um
produto. O tempo analógico deve ir ao encontro do tempo digital para que
o fosso da insatisfação diminua.
*
Comecei a trabalhar em 1995 na revista do jornal A Bola enquanto tirava a licenciatura. Tive um ótimo editor que me pôs a entrevistar figuras de destaque da cultura portuguesa e a escrever sobre assuntos diversos, e esta experiência foi de extrema importância porque me deu confiança para escrever sobre (quase) qualquer coisa. Colaborei para diferentes media sobre viagens, música, cultura contemporânea, culturas africanas, comportamento, tendências de consumo, etc. Hoje sou gestora de comunicação independente para negócios, marcas e projetos artísticos. Defendo a importância de uma boa história na comunicação de qualquer marca e de conteúdos alinhados com os valores da cultura onde ela se insere.
O antropólogo Igor Kopytoff diz que os objetos têm histórias de vida apesar de serem coisas. E eu concordo com ele. Se as histórias alimentaram o nosso imaginário em criança, na vida adulta elas continuam a inspirar-nos, a tocar-nos e a dinamizar o mercado. Quem não gosta delas? Sou licenciada em Ciências da Comunicação e pós graduada em Antropologia na vertente Cultura Material e Consumo.
IN "VISÃO"
14/06/17
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Portugal contratou serviços a cartel espanhol para combate de incêndios
O jornal El Español avança uma investigação sobre um cartel de combate a fogos que o governo português contratou e que cobrava preços três vezes superiores ao custo do serviço.
Seis das principais empresas de combate aéreo aos fogos de Espanha
estarão concertadas na manipulação de preços que cobram em contratos
públicos com Portugal desde, pelo menos, 2006, avança o El Español.
De acordo com a documentação a que o jornal teve acesso, a estratégia
passa por apresentar ofertas falsas e, com isso, garantir que ganham
todas as licitações nos concursos.
As autoridades espanholas estão
a investigar este caso desde 2015, numa ação a que deram o nome de
‘Operação Concentração’ e que envolve as empresas Avialsa, Espejo,
Martínez Ridao, Cegisa e Faasa. Através deste estratagema – que
permitia cobrar preços, no mínimo, três vezes superiores ao real custo
do serviço de combate – terão ganho de forma ilícita mais de 100 milhões
de euros em operações, tanto em Portugal como em Espanha.
O esquema, detalha o El Español, era simples. Começavam por decidir
antecipadamente o vencedor de cada concurso, ao mesmo tempo que definiam
as propostas falsas que iriam apresentar para garantir que pelo menos
uma delas ganharia. Também ficava logo decidido o valor a repartir entre
as empresas. Um dos casos investigados reporta ao ano de 2010 e a um
contrato com Portugal, no valor de 1,6 mil milhões de euros, envolvendo
hidroaviões.
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Num dos emails trocados então entre algumas dessas
empresas, revela a documentação a que o jornal espanhol teve acesso, os
responsáveis das companhias assumiam que o preço do contrato seria de
1.992.000 euros e com 714 horas de voo – algo que, ao preço de 500 euros
por hora daria um total de 375 mil euros. Descontando isso, o valor a
dividir entre as seis companhias seria de 1.634.939 euros – neste caso, a
rentabilidade do aluguer dos aviões cisterna quase quadruplicava o
custo real do serviço.
O esquema envolvia depois vários passos até
ao final do prazo das candidaturas, sempre com as falsas concorrentes
em concertação, e tinha Portugal como um dos alvos preferenciais dada a
proximidade do país vizinho e a incidência de fogos no território. Entre
as comunicações trocadas entre responsáveis das companhias, e que
também surge na investigação espanhola, lêem-se comentários como “o prato forte deste ano está em Portugal e vamos atacar com todo o arsenal disponível” ou que a estratégia era “ganhar o concurso deste ano, desse por onde desse”.
Os
anos de maior atividade deste cartel em território português foram 2006
e 2007, mas as autoridades espanholas terão alargado a investigação das
adjudicações até 2015, ano em que a ‘operação’ avança e se fazem as
primeiras detenções. Neste momento há 26 pessoas investigadas em
Espanha.
* BANDIDAGEM! Chulam o sofrimento das pessoas.
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IV-HUMANIDADE
A HISTÓRIA DE TODOS NÓS
5.2- A ILHA DE PÁSCOA
6- AS CRUZADAS
* Neste vídeo da série, subdividido em 3 episódios, vão cruzar-se várias civilizações, em cada episódio encontra em subtítulo os items correspondentes.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
O alerta de Stephen Hawking:
"Estamos a ficar sem espaço, nem recursos.
Temos de deixar a terra"
Temos de deixar a terra"
A razão para
explorar o espaço é simples: Hawking acredita que "se a humanidade quer
resistir mais um milhão de anos, o nosso futuro deve ser ir onde ninguém
foi antes"
Não é a primeira vez
que Stephen Hawking faz este alerta, mas o físico repetiu esta semana o
apelo num festival na Noruega em que o tema eram as viagens espaciais:
"Estamos a ficar sem espaço, nem recursos. Temos de deixar a terra."
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Na
conferência, em que Hawking participou por Skype, o cientista
incentivou os líderes presentes a investir para construir uma base lunar
em 30 anos e também para chegar a Marte até 2025, planos muito
ambiciosos.
A razão para explorar o espaço é simples:
Hawking acredita que "se a humanidade quer resistir mais um milhão de
anos, o nosso futuro deve ser ir onde ninguém foi antes". Isto porque as
ameaças atuais, das alterações climáticas à pressão que os mais de sete
mil milhões de pessoas vivas atualmente exercem sobre os recursos
naturais do planeta, levando à desflorestação e extinção de espécies,
são bem reais, argumenta. A conclusão? "Precisamos sair da Terra".
Apesar
de a tecnologia atual ainda não permitir cobrir distâncias longas no
espaço, o físico referiu que ao aumentar a velocidade seria possível
atingir, por exemplo, um planeta similar à Terra localizado na estrela Alfa Centauri B, um dos projetos em que está envolvido.
Apesar da insistência nas viagens espaciais, o cientista não deixa de
insistir na necessidade proteger o nosso planeta e considerou que a
decisão de Donald Trump de retirar os EUA do acordo de Paris foi "a mais
errada sobre as alterações climáticas que o mundo já viu".
* Stephen Hawking é cientista reputado, dispensa apresentações, o aviso é sério e grave, deixemos de assobiar para o lado.
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HOJE NO
"RECORD"
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Federação lamenta decisão
tomada pelo Benfica
A Federação de Patinagem de Portugal (FPP) "lamenta a decisão do Sport
Lisboa e Benfica de não comparecer na final a quatro da Taça de Portugal
de seniores masculinos", que se realiza este fim de semana, no Pavilhão
Multiusos de Gondomar.
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Através de um comunicado, o organismo
acrescenta que "lamenta ainda as inevitáveis consequências negativas que
dela advêm para o hóquei em patins", salientando, no entanto, que
"apenas o Sport Lisboa e Benfica é responsável por tal decisão".
"A FPP comunica que se mantêm todos os horários e procedimentos
previstos para os jogos da final a quatro da Taça de Portugal de
seniores masculinos", pode ainda ler-se na nota enviada à imprensa.
O
Benfica anunciou esta sexta-feira que não vai comparecer na 'final
four' da Taça de Portugal, em protesto com "o estado de degradação que
atingiu" a modalidade e com a alegada dualidade de critérios.
"O
Sport Lisboa e Benfica informa que não comparecerá, este sábado, em
Gondomar, na 'final four' da Taça de Portugal de hóquei em patins",
afirmou.
Os encarnados protestaram veementemente contra a
arbitragem do encontro com o Sporting (5-5), na última jornada do
campeonato, em que viram um golo ser anulado a segundos do final da
partida e que poderia ter dado o título ao clube da Luz.
As
águias deveriam jogar no sábado com o FC Porto, que se sagrou campeão,
na segunda meia-final da Taça de Portugal, já depois de a Física de
Torres Vedras e o Sporting de Tomar já se terem defrontado em Gondomar.
* O desporto assim, é "nim"
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3-A que distância devem estar as árvores de outras infraestruturas?
4-É obrigatório limpar os terrenos florestais junto a habitações?
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Afinal, que leis
protegem as nossas florestas?
OITO PERGUNTAS PARA OITO RESPOSTAS
1- Como é composta a floresta portuguesa?
De acordo com o relatório “Estatísticas e dinâmicas
territoriais multiescala de Portugal Continental 1995-2007-2010 com base
na Carta de Uso e Ocupação do Solo (COS)”, a área ocupada por floresta corresponde a 39% do território nacional (3.472.459 hectares) e
a área ocupada por sistemas agro-florestais — espaços agrícolas com
árvores florestais no terreno — corresponde a 8% do país (712.952
hectares).
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A árvore mais abundante nas florestas portuguesas é o pinheiro-bravo, que ocupa mais de 31% desses terrenos (1.083.372 hectares). Segue-se o eucalipto com 24,4% (848.431 hectares) e o sobreiro com 17,5% (608.960 hectares).
Outras árvores têm expressões menores: os carvalhos ocupam 6,2% das
florestas (216.096 hectares), as azinheiras ocupam 5,8% (200.075
hectares) e o pinheiro-manso ocupa 5,7% (197.325 hectares).
A restante percentagem é completada por áreas significativamente mais
pequenas de castanheiros, espécies invasoras, outras árvores resinosas e
outras árvores folhosas.
2-A que distâncias devem estar as árvores entre si numa floresta?
De acordo com o Instituto de Conservação da Natureza e das
Florestas, as distâncias a que as árvores devem estar entre si numa
floresta dependem das espécies a que nos referimos. Na lista que expõe no site,
o Instituto refere-se a apenas três espécies de árvores: o
carvalho-alvarinho, o pinheiro-manso e “outros carvalhos” (como são
designados).
Por hectare de floresta pode haver entre 800 e 1.600 carvalhos-alvarinhos (Quercus robur) que devem estar a uma distância entre 4,5 metros e 3 metros entre linhas e entre 2 metros e 2,5 metros em cada linha. Quanto a outros carvalhos, quando plantados para produzir madeira, pode haver entre 800 e 1000 árvores por hectare distantes umas das outras entre 4 metros e 4,5 metros entre linhas e entre 2,5 e 3 metros em cada linha.
Se os pinheiros-mansos (Pinus pinea) forem plantados para produção de madeira e fruto, podem existir entre 450 e 650 árvores por hectar e devem estar a uma distância de entre 4,5 e 6 metros entre linhas e entre 3,5 e 4 metros por cada linha. Se os mesmos pinheiros servirem para dar fruto, pode haver entre 100 e 300 árvores por hectare que podem estar a uma distância de entre 6 e 10 metros entre linhas e entre 5,5 e 10 metros em cada linha.
Outros números
devem ser levados em conta. Por exemplo, a distância entre as copas das
árvores deve ser no mínimo de 4 metros e, enquanto elas não atingirem
os oito metros, todos os ramos devem ser tirados até 50% da sua altura. A
partir dos oito metros de altura, as árvores podem ser desramadas
apenas até aos 4 metros de altura.
3-A que distância devem estar as árvores de outras infraestruturas?
De acordo com o Decreto nº 13658 de 23 de Maio de 1927, é proibida a plantação de eucaliptos a menos de 20 metros de campos agrícolas, quando entre esses campos e o local da plantação não existam estradas, rios, ribeiros ou edifícios.
De acordo com o Regime Jurídico de Ações de Arborização e Reaborização,
sempre que haja uma infraestrutura — seja uma casa ou uma estrada, por
exemplo –, a vegetação num raio de 50 metros em redor dela está sujeita a
redução de matos e arvoredos. Entre a zona com vegetação reduzida e a
vegetação sem intervenção deve guardar-se um espaço mínimo de 4 metros. Não pode haver árvores até dez metros das margens das estradas.
Quaisquer materiais mais inflamáveis — como botijas de gás,
excedentes da exploração agrícola, palha usada para a cama de animais,
estrumeiras ou pilhas de lenha — devem estar a mais de 50 metros da
infraestrutura em causa. Num raio de pelo menos dez metros à volta da
infraestrutura, deve evitar-se a plantação de espécies vegetais mais
inflamáveis e devem desramar-se as outras espécies numa altura de pelo
menos quatro metros acima do solo. No entanto, não pode haver qualquer tipo de vegetação num raio de pelo menos cinco metros em redor da casa ou outras edificações.
Como medida de segurança, deve também pavimentar-se o solo com um material não inflamável num raio de entre um e dois metros em redor da infraestrutura.
É da responsabilidade do proprietário de um terreno garantir que a
densidade florestal e as distâncias a outras infraestruturas estão
dentro da lei.
Todos os proprietários de pinhais, carvalhais, sobreiros, azinhais,
soutos, eucaliptais e acaciais têm o dever de manter devidamente
tratados os arvoredos nos seus terrenos.
O Decreto nº 13658 de 23 de Maio de 1927 prevê que se tenha de pedir uma licença caso se queira cortar árvores junto a rios ou ribeiros
porque podem ser as raízes a garantir a coesão das terras e a
impedi-las de ceder à erosão provocada pela água. Essa licenças,
originalmente dadas pela Direção-Geral dos Serviços Florestais e
Aquícolas ou pelo Ministério da Agricultura, só são concedidas se o
proprietário se comprometer por escrito a substituir essas árvores por outras, caso a sua regeneração natural não esteja assegurada.
4-É obrigatório limpar os terrenos florestais junto a habitações?
Sim, é. De acordo com o artigo 15º e ponto número 2 do Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, os proprietários, arrendatários, utilizadores ou qualquer pessoa com responsabilidades sobre um terreno próximo a edificações são obrigadas a manter o terreno limpo — livre de materiais muito iflamáveis — num raio de 50 metros em redor desses edifícios,
contados a partir do ponto mais exterior dele. Nesta lei são
considerados edificações quaisquer habitações, estaleiros, armazéns,
oficinas, fábricas ou outros equipamentos.
As copas das árvores e dos arbustos devem estar distanciadas no
mínimo 5 metros em relação à habitação e deve ainda evitar-se que se
projetem sobre a cobertura do edifício.
5-O que é o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios?
O Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios “enuncia a estratégia e determina os objetivos, as prioridades e as intervenções a desenvolver” para proteger as áreas florestais em Portugal.
Essas medidas recaem em cinco tópicos principais: “aumentar a
resiliência do território aos incêndios florestais, reduzir a incidência
dos incêndios, melhorar a eficácia do ataque e da gestão dos incêndios,
recuperar e reabilitar os ecossistemas e adaptar uma estrutura orgânica
e funcional eficaz”.
Na prática, como pretende o Governo satisfazer essas necessidades?
Uma das medidas é manter faixas exteriores para proteger parques e
edificações: quem gerir essas infraestruturas deve, por exemplo,
“proceder à gestão de combustível numa faixa com largura mínima de 100
metros”. Outra medida é sensibilizar as populações para modos
de proteção da floresta, ensinar as pessoas sobre o que pode causar
incêndios ou aumentar o número de incêndios investigados em 15%.
Pode ler outras medidas neste documento.
6-Qual é o período crítico de incêndios florestais?
Em 2017, o período crítico decorre entre sábado, 1 de julho, e sábado, 30 de setembro.
O período crítico é o intervalo de tempo em que estão em vigor medidas excecionais para prevenir incêndios em florestas.
A data de início e data de fim do período crítico são marcadas em
função das condições meteorológicas. Isto é responsabilidade do
Ministério do Ambiente e do Ministério da Agricultura, Florestas e
Desenvolvimento Rural, segundo o artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de junho.
No entanto, o combate ao fogo existe ao longo de todo o ano em cinco fases de acordo com as alturas mais preocupantes: Alfa
(1 de janeiro a 14 de maio), Bravo (15 de maio a 30 de junho), Charlie
(1 de julho a 30 de setembro), Delta (1 de outubro a 31 de outubro) e
Echo (1 de novembro a 31 de dezembro). Os meios utilizados para
prevenir ou combater incêndios nas diferentes fases dependem do risco e
das condições meteorológicas avaliadas para cada uma delas.
7-Quais são as regras em vigor durante o período crítico?
Durante o período crítico de incêndios florestais, em todas as
áreas agrícolas ou florestais, entram em vigor as seguintes regras:
- É proibido fumar, fazer lume ou fogueiras;
- É proibido fazer queimas ou queimadas;
- É proibido lançar foguetes e balões de mecha acesa;
- É proibido defumar ou desinfestar apiários (colmeias para criação de abelha), salvo se os fumigadores (ferramentas para defumar as colmeias) estiverem equipados com dispositivos de retenção de faíscas;
- É proibida a circulação de tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés.
- É proibido levar comida que precise de ser aquecida para piqueniques: leve comida já confecionada ou que possa ser ingerida fria. Depois, deixe o lixo nos caixotes distribuídos pela floresta.
8 - É permitido fazer queimas ou queimadas durante o período crítico?
Uma queima é a eliminação de produtos que sobraram da exploração agrícola ou florestais através do fogo quando esses produtos estão cortados e amontoados. Se esses produtos estiverem cortados, mas não estiverem amontoados, a sua eliminação passa a designar-se queimada.
As queimas não podem ser feitas durante o período crítico. Devem ser feitas em espaços rurais, longe de ruas, praças e mais lugares públicos das povoações, sempre a menos de 30 metros de quaisquer construções e a menos de 300 metros de bosques, matas, lenhas, searas, palhas, depósitos de substâncias susceptíveis de arder.
As queimadas só podem ser feitas fora do período crítico e apenas se não houver risco de incêndio elevado. Para realizar uma queimada, o indivíduo precisa de ter licenciamento da Câmara Municipal.
A Junta de Freguesia também pode dar esse licenciamento se a esta for
concedida delegação de competências na presença de um técnico
credenciado em fogo controlado, de uma equipa de bombeiros ou de uma
equipa de sapadores florestais.
Tanto num caso como no outro, caso estas regras não sejam cumpridas, incorre numa contra-ordenação com coima que pode ir de 140 euros a 5.000 euros para pessoas singulares ou entre 800 euros e 1.600 euros para pessoas coletivas. Se dessa queima ou queimada resultar um incêndio pode incorrer em crime de incêndio florestal.
Há, no entanto, uma exceção, recorda o Instituto de Conservação da
Natureza e das Florestas citando o n.º 1 do artigo 28.º do Decreto-Lei
n.º 124/2006. É obrigatória a queima de produtos que possam provocar a contaminação ou disseminação de doenças.
Esses produtos devem ser eliminados em qualquer altura do ano, desde
que, durante o período crítico, a queima seja feita na presença de uma
unidade de um corpo de bombeiros ou uma equipa de sapadores florestais.
* Excelente trabalho de pesquisa de MARTA LEITE FERREIRA
IN "OBSERVADOR"
21/06/17
IN "OBSERVADOR"
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Eleições na maçonaria ameaçam
"laços de fraternidade entre irmãos"
A
campanha eleitoral da segunda volta das eleições no Grande Oriente
Lusitano (GOL), que se realiza este sábado, terminou na quinta-feira,
num ambiente de crispação pouco habitual entra as candidaturas
concorrentes, lideradas atual grão-mestre, Fernando Lima, e pelo
professor universitário José Adelino Maltez. Uma importante loja
maçónica do Porto fala mesmo em "graves riscos de inquinamento dos laços
de fraternidade entre irmãos".
Uma
das últimas polémicas relaciona-se com aquela loja, a Estrela do Norte,
que é uma das mais representativas do país e, na primeira volta, votou
em massa na Lista A, de José Adelino Maltez. A nível nacional, na
primeira volta, Maltez foi igualmente o candidato vencedor, com 445
votos, seguindo-se-lhe Fernando Lima, com 414, e Madeira de Castro, com
374.
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Na passada terça-feira, Fernando
Lima fez, apenas enquanto grão-mestre do GOL, uma comunicação escrita
aos seus "irmãos" - na gíria maçónica, emitiu uma "prancha"- para dizer
que a primeira volta das eleições na Loja Estrela do Norte teria
decorrido "de forma ilegal", por ter acontecido, em simultâneo, uma
cerimónia de iniciação. E acrescentou que aqueles factos "vêm na
sequência de outras irregularidades" que originaram uma sindicância
àquela mesma loja.
"Ameaçada de graves
sanções", a Estrela do Norte respondeu ao grão-mestre, esta
quinta-feira, estabelecendo "conexão" entre a ameaça e o ato eleitoral
deste sábado e apelando a princípios elementares do GOL: "Não se podem
imputar condutas graves sem que se assegure o devido contraditório",
disse, acusando ainda Fernando Lima de se expressar de forma "menos
cuidada".
Além do mais, a Estrela do Norte
considerou que a divulgação da prancha do grão-mestre em vésperas da
segunda volta das eleições "comporta graves riscos de inquinamento dos
laços de fraternidade entre irmãos e oficinas do Grande Oriente
Lusitano".
Esta quinta-feira, na sua
última comunicação aos eleitores, José Adelino Maltez também criticou a
publicação de "uma prancha do grão-mestre ameaçando uma loja que não
votou maioritariamente na sua lista, tentando usurpar poderes do Grande
Tribunal Maçónico e dando ao boato e à insinuação valor institucional".
Lima diz que Maltez quer "proto-partido"
Já
neste mês de junho, logo após a divulgação dos resultados oficiais da
primeira volta (que inverteram os resultados preliminares, que davam
vitória a Fernando Lima), a Lista C acusara a Lista A, de Maltez, de
querer transformar o GOL, a mais antiga obediência maçónica em Portugal,
"numa espécie de proto-partido, dirigido por uma agenda mediática".
Crítico
da opção de Maltez por uma maior abertura da maçonaria à sociedade,
Fernando Lima escreveu "nunca no passado, como no presente, o povo
maçónico se deparou com uma decisão tão fundamental". As presentes
eleições servem para escolher, em sua opinião, "entre a serenidade e a
exposição permanente", ou "entre um governo reforçado para todos e uma
liderança parcial que só trabalhe para "os seus"".
Maltez não quer Gol "ao serviço da geofinança"
"Não,
a Lista A não quer um protopartido. O que não quer é uma maçonaria
ensimesmada, silenciada e usada para a subversão da legitimidade
democrática do Estado e da sociedade, ao serviço da geofinança", reagiu
José Adelino Maltez, ainda na sua comunicação desta quinta-feira, em
óbvia alusão às atividades de Fernando Lima no "mundo profano".
O
atual grão-mestre, que concorre a um terceiro mandato, foi o presidente
da Galilei (novo nome da Sociedade Lusa de Negócios, proprietária do
BPN), havendo também referências públicas do escritório de advogados de
que é sócio ao gigantesco caso de corrupção que a justiça brasileira
batizou de "Lava Jato".
Ainda segundo
Maltez, a Lista C empreendeu, a seguir à divulgação dos resultados
oficiais da primeira volta, "uma operação de enlameamento eticamente
inaceitável, cujo objetivo é manter o atual grão-mestre Fernando Lima no
poder executivo, custe o que custar".
Entre
as ações daquela alegada operação, Maltez destaca que, "num espaço de
pouco mais de uma semana saíram duas capas de jornais ["Sol" e "i"] com
assuntos internos do Grande Oriente Lusitano, seguindo diretamente a
última Newsletter da Lista C, e ambas sugerindo uma rutura iminente na
Obediência e caluniando a lista opositora do Grão-Mestre em instância".
* Seria melhor brincarem às casinhas, ou às escondidas, também existe o lego e a caça ao pokemon.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
339 idosos sofreram quedas
em 2016 no SESARAM
No
ano de 2016 foram registadas 339 quedas de idosos no SESARAM, destas 18
com lesão severa/grave, dez resultaram em fractura do colo de fémur,
revelou Ricardo Silva, enfermeiro supervisor do Hospital Dr. Nélio
Mendonça e gestor do Projecto de Prevenção de Quedas, ontem, durante a
apresentação nesta unidade de saúde. Desde 2007, quando começou este
trabalho, até ao ano passado, foram contabilizadas 2.127 ocorrências
deste tipo.
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A mortalidade de quem cai no primeiro mês é de 4 a
11% e sobe para 16 a 35% no primeiro ano, diz ainda o trabalho de
análise de dados do enfermeiro. 17% ficam dependentes, mais de metade
das pessoas que sofrem quedas passam a precisar de ajuda para caminhar e
30 a 35% perde a mobilidade. Um internamento por fractura do fémur
representa um custo médio de 4.100 euros.
O maior número de
quedas foi registado nas chamadas Unidades de Internamento de Longa
Duração (Hospital João de Almada e o Atalaia), 46,6%. Daí também a
recomendação para treino de equilíbrio nestas locais. Mas o maior índice
de quedas, tendo em conta os dias de internamento, regista-se na
Unidade de Cuidados Especiais, 3,06 comparado com o 0,91 do serviço
anterior.
Os que mais caem são maiores de 75 anos, até aos 89;
caem mais durante a manhã e caem sobretudo na enfermaria/quarto. A
maioria dos utentes que caiu estava só, resultado também da falta de
recursos humanos, referiu. 28 utentes caíram duas vezes. Um caiu seis.
O
número de quedas notificadas em 2016 foi o maior desde que há registo,
revelou Ricardo Silva. Isto não quer necessariamente dizer que mais
pessoas caiam, pode querer dizer que mais pessoas registam a queda no
sistema. O enfermeiro confessou ter medo dos serviços que apresentam
zero quedas.
O projecto de prevenção de quedas foi iniciado em
2007, nesse ano foram notificadas 41. Agora ganha nova força agora com
uma equipa própria que pretende dinamizar e promover estratégias de
prevenção de quedas de utentes do SESARAM e nos idosos da região, em
geral, um trabalho transversal que vai passar do hospital aos
internamentos de longa duração, dos centros de saúde às casas das
pessoas.
Nos hospitais são requeridas também algumas mudanças e
melhoramentos, nomeadamente em termos de intervenções básicas de
segurança. Ricardo Silva destacou por exemplo a renovação de
equipamentos, como camas, que devem ser reguláveis, colocação de barras
de protecção e colocação de antiderrapantes nas zonas de duche.
Deixar
os corredores livres de obstáculo ou quando não é possível colocar os
equipamentos apenas de um lado é outra das medidas sugeridas, juntamente
com uma boa iluminação, objectos ao alcance fácil do doente e protecção
durante o transporte. A colocação de alarmes e alertas consta da lista
de sugestões.
As medidas preventivas devem ser tomadas de acordo
com o grau de risco. Há uma lista de cuidados acrescidos para os doentes
com elevado risco de queda. Colocá-los em área de vigilância da
enfermagem e mantê-los amarrados com cinto quando sentados numa cadeira
são medidas a adoptar.
Mais do que penalizar, importa corrigir o
que está mal e por isso defendeu a promoção da notificação anónima. Com o
actual sistema é possível apurar trimestralmente não apenas o número de
quedas, como também as quedas repetidas, e as quedas por idade, o
local, por grupo de risco, por intervalo de tempo ou turno, e o número
de óbitos após queda.
O projecto pretende diminuir o número de
quedas, as consequências clínicas para o doente e os custos em saúde,
referiu Luísa Lopes, médica de medicina interna afecta ao Centro de
Saúde de Gaula, que com Ricardo Silva, que com outros dois médios e duas
enfermeiras constituem o núcleo duro. É lá que vai arrancar o
projecto-piloto, um centro de saúde com poucos utentes, 800 deles com
idade superior a 65 anos. Será de entre este será escolhida a amostra
para trabalhar. O objectivo é depois estender a todos os concelhos da
Madeira.
O projecto vai chegar não apenas aos idosos, mas
igualmente aos cuidadores formais (contratados) e não formais (família e
amigos), assim como aos profissionais de saúde que contactam com os
idosos, nas casas, nos centros de saúde e unidades hospitalares.
O
objectivo é avaliar o riso de queda, pelo menos uma avaliação por ano;
promover a segurança do idoso na sua casa, aumentando o número de
cuidadores formais e informais com formação, assim como a formação dos
próprios idosos nesta área; melhoria das suas condições se segurança nas
habitações, com avaliação dos factores de risco; e fazer uma avaliação
clínica do idoso.
“Este programa surgiu na continuidade daquele
que já existe no hospital do Funchal e que fez parte do programa para
acreditação para a qualidade da nossa instituição”, referiu Pedro Ramos,
á margem da apresentação. “E surgiu também numa sessão clínica aqui no
hospital do Serviço de Ortopedia, sobre as fracturas nos idosos sobre os
dinheiros e os custos que estas fracturas têm e o enorme peso na saúde
pública que representa para a Região autónoma da Madeira e naturalmente
que tínhamos de tomar medidas, e esta medida, a apresentação deste
programa hoje é a consequência disso”.
O secretário regional da
Saúde explica que o programa vai passar por visitas domiciliárias,
recomendações, campanha nos media e por uma auscultação de quais são as
necessidades, concelho a concelho, no sentido de ver qual o tipo de
intervenção que a Secretaria Regional da Saúde deverá assegurar.
* Algo vai mal na prevenção de quedas de idosos na Região Autónoma da Madeira.
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