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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/06/2017
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Sangu Delle
Não tenha vergonha
de cuidar
da sua saúde mental
Quando o estresse foi forte demais para o empreendedor Sangu Delle, ele teve que confrontar seu próprio preconceito de que os homens não devem cuidar de sua saúde mental.
Em uma palestra pessoal, Delle compartilha como ele aprendeu a lidar com a ansiedade em uma sociedade que se sente desconfortável com emoções.
Como ele disse: "Ser honesto sobre como nos sentimos não nos torna fracos; nos torna humanos".
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MARISA MATIAS
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'Quer trepar no galinheiro', 'depravada', 'vaca', 'agarrada', 'drogada', 'lésbica' e 'badalhoca'
Comentários destes não são para ignorar, pensei logo. São mais do que sintomáticos do que não podemos permitir. Todos vazios de crítica ou comentário político. Todos carregados de preconceito ao limite. Todos com o intuito de ofender. Sim, por incrível que pareça, ainda há muita gente que pensa que chamar lésbica a alguém é insulto do maior.
Não nos iludamos, não se trata de uma excepção. Trata-se, antes, de um pensamento dominante. O mesmo que tantas vezes mata. Trata-se de um insulto tão aceite socialmente que nem é preciso encontrar um disfarce para fazê-lo. É assim, ponto final, dirão eles.
Não me intimidam. Não me fazem baixar os braços. Mas isto é completamente diferente da crítica democrática. Isto é outra coisa. É parte da razão de fazer política todos os dias. Porque isto é inaceitável. Eis estes homens, filhos de mulheres, a continuar a alimentar a ideia de que as mulheres são coisas, menores do que muitas das outras coisas com as quais lidam todos os dias.
Não, este tipo de comentários não se deve ignorar. Combate-se. O sexismo só será derrotado quando deixar de ser ignorado.
Quando o próximo aluno me pedir exemplos concretos tê-los-ei na ponta da língua, com nomes e tudo. E hei-de agradecer sempre ao aluno da Marinha Grande por querer a prova do exemplo.
IN "GERINGONÇA"
06/06/17
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Vamos falar sobre sexismo?
'Quer trepar no galinheiro', 'depravada', 'vaca', 'agarrada', 'drogada', 'lésbica' e 'badalhoca'
(Esta é uma amostra muito pequena das coisas que me chamam nas redes sociais)
Na sexta-feira passada estive numa escola na Marinha Grande. Entre as
várias perguntas, um aluno quis saber sobre o sexismo na política, se
era mesmo assim como se dizia ou não. Eu respondi-lhe que sim, mas era
preciso exemplificar. Fiquei a pensar nisso. A pensar nos comentários
que leio sobre mim e que procuro ignorar. Se há coisa que aceito é a
crítica, bem mais do que precioso na democracia, outra coisa é o
insulto. Eis que fiz uma pequena pesquisa dos comentários escritos sobre
mim e lá estava ele, o sexismo, em todo o seu esplendor.
A cultura do
insulto é uma prática corrente nas redes sociais, o insulto sexista não é
excepção. Peguei numa pequena amostra de comentários que me fizeram e
aqui está ela. Uma montagem só com comentários de pessoas aparentemente
reais, já que têm nomes, fotografia e perfis no Facebook. Pessoas como
todas as pessoas, médicos, técnicos superiores, trabalhadores, pessoas
como nós. Há, no entanto, um dado comum nestes que me apareceram
primeiro: são todos homens a dirigir-se a uma mulher. Parte deles há-de
ter companheira, parte há-de ter filhas, todos tiveram mãe. E todos se
acham no direito de se dirigir a uma mulher que não conhecem (sou eu,
mas podia ser outra) nestes termos.
Comentários destes não são para ignorar, pensei logo. São mais do que sintomáticos do que não podemos permitir. Todos vazios de crítica ou comentário político. Todos carregados de preconceito ao limite. Todos com o intuito de ofender. Sim, por incrível que pareça, ainda há muita gente que pensa que chamar lésbica a alguém é insulto do maior.
Não nos iludamos, não se trata de uma excepção. Trata-se, antes, de um pensamento dominante. O mesmo que tantas vezes mata. Trata-se de um insulto tão aceite socialmente que nem é preciso encontrar um disfarce para fazê-lo. É assim, ponto final, dirão eles.
Não me intimidam. Não me fazem baixar os braços. Mas isto é completamente diferente da crítica democrática. Isto é outra coisa. É parte da razão de fazer política todos os dias. Porque isto é inaceitável. Eis estes homens, filhos de mulheres, a continuar a alimentar a ideia de que as mulheres são coisas, menores do que muitas das outras coisas com as quais lidam todos os dias.
Não, este tipo de comentários não se deve ignorar. Combate-se. O sexismo só será derrotado quando deixar de ser ignorado.
Quando o próximo aluno me pedir exemplos concretos tê-los-ei na ponta da língua, com nomes e tudo. E hei-de agradecer sempre ao aluno da Marinha Grande por querer a prova do exemplo.
IN "GERINGONÇA"
06/06/17
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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XXV-VISITA GUIADA
Palácio Nacional da Ajuda/1
LISBOA - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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ESTA SEMANA NO
"A BOLA"
«Os árbitros atuais não têm a competência de um Carlos Valente ou Jorge Coroado»
– Calheiros
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O antigo árbitro Carlos Calheiros defendeu que a
arbitragem atual está pior do que no passado, isto porque não existem
árbitros com o nível de Carlos Valente, Vítor Pereira ou Jorge Coroado.
«Acho que está. Os árbitros atuais não têm a competência que tinham os árbitros do meu tempo. Agora não há árbitros como Carlos Valente, o Vítor Pereira, o Jorge Coroado», afirmou Carlos Calheiros, em declarações a A BOLA.
O antigo árbitro defendeu que ter o rótulo de portista é um problema em Portugal.
«Em Portugal é assim: os portistas não se podem meter em qualquer lugar de destaque. Se nomearem um portista para o Conselho de Arbitragem de certeza absoluta que é corrupto, se nomearem um portista para primeiro-ministro, de certeza não serve. Sou, inclusivamente, da opinião de que a regionalização não avança porque Pinto da Costa, presidente do FC Porto, disse que era a favor. Por isso, a maioria dos portugueses, os tais sete ou oito milhões que são benfiquistas votou contra. Os benfiquistas servem para todos os lugares, portistas não servem para lugar algum. Que mais quer que lhe diga.»
«Acho que está. Os árbitros atuais não têm a competência que tinham os árbitros do meu tempo. Agora não há árbitros como Carlos Valente, o Vítor Pereira, o Jorge Coroado», afirmou Carlos Calheiros, em declarações a A BOLA.
O antigo árbitro defendeu que ter o rótulo de portista é um problema em Portugal.
«Em Portugal é assim: os portistas não se podem meter em qualquer lugar de destaque. Se nomearem um portista para o Conselho de Arbitragem de certeza absoluta que é corrupto, se nomearem um portista para primeiro-ministro, de certeza não serve. Sou, inclusivamente, da opinião de que a regionalização não avança porque Pinto da Costa, presidente do FC Porto, disse que era a favor. Por isso, a maioria dos portugueses, os tais sete ou oito milhões que são benfiquistas votou contra. Os benfiquistas servem para todos os lugares, portistas não servem para lugar algum. Que mais quer que lhe diga.»
* Uma enorme dor de corno! Este gajo foi árbitro?
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HOJE NO
"SOL"
Governo altera mapa para financiar
.colégio de amigos socialistas
.colégio de amigos socialistas
Tutela fez ajuste nas zonas que considera carenciadas de escolas públicas. E a correção permite à Escola Internacional de Torres Vedras ter contratos de associação. Os donos deste colégio têm ligações familiares à diretora-geral da DGEstE, entidade que gere os contratos, e ao PS.
Dez dias depois de ter lançado o concurso para os colégios
estabelecerem contratos de associação, o Ministério da Educação fez uma
alteração nos limites geográficos que definem as áreas em que são
apuradas carências na rede escolar pública. Esta alteração vai permitir
que um colégio ligado ao PS possa ser contemplado com turmas financiadas
até 2020.
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Trata-se da Escola Internacional de Torres Vedras, que está a perder
alunos e que tem como sócios maioritários (57%), o casal Eduardo de
Castro e Helena Maria de Castro, através da empresa Investimentos
Imobiliários, Lda..
Eduardo de Castro foi coordenador do PS de Rio de Mouro e fez parte
da campanha autárquica de Basílio Horta, pelo PS, à Câmara de Sintra. Já
Helena Maria de Castro tem ligações familiares (cunhada) da
diretora-geral da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE),
Maria Manuela Faria, como testemunharam várias fontes contactadas pelo
SOL.
* Aguardamos contraditório do governo, célere.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Passos considera "pouca vergonha" nomeação de
amigo de Costa para administração da TAP
amigo de Costa para administração da TAP
Presidente do PSD criticou nomeação de Lacerda Machado e diz que o Governo está "a fingir" que vai pedir a devolução de 500 milhões de euros
O líder do PSD, Passos Coelho, considerou no sábado à noite que é
“uma pouca vergonha” o Governo nomear para administrador da TAP “o mesmo
homem que andou a negociar a reversão” da privatização da
transportadora.
“Isto é uma pouca vergonha, não tem outra
classificação. E fica tão mal a quem nomeia como a quem aceita”, afirmou
Passos Coelho, ao discursar durante a convenção autárquica do PSD de
Viseu.
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Miguel Frasquilho vai ser o novo presidente do Conselho de
Administração da TAP, confirmou no sábado o jornal Expresso, que
avançou ainda o nome do advogado Lacerda Machado e da líder da Fundação
Serralves, Ana Pinho, para vogais.
Diogo Lacerda Machado, amigo
do primeiro-ministro, António Costa, integrou as negociações com os
acionistas privados para que o Estado voltasse a ter maioria do capital
da TAP.
Passos Coelho disse que quem está no Governo não se pode
“andar a meter nas eleições autárquicas, a fazer favores aos autarcas
amigos e do partido, como acontece com este Governo de forma descarada”.
“A
nível nacional é a mesma coisa. O mesmo homem que andou a negociar a
reversão da TAP parece que vai ser nomeado administrador da TAP pelo
Estado. É uma coisa extraordinária. Tudo isto se faz esperando que
ninguém diga nada”, lamentou.
O presidente do PSD criticou também
este Governo, que “não fez nada até hoje” para resolver o problema das
rendas da energia, por vir agora dizer “que vai arranjar 500 milhões
para o ano”.
As declarações de Passos Coelho são uma reação à
notícia, publicada na última edição do Expresso, segundo a qual o
Governo se preparava para “exigir 500 milhões à EDP” para “reaver
dinheiro pago a mais durante dez anos”.
Segundo Passos Coelho,
“até hoje, só houve um governo que tomou medidas que valeram mais de
quatro mil milhões de euros para cortar em rendas de energia, que foi o
Governo liderado pelo PSD”, de forma que “o país já está a beneficiar de
uma redução do deficit tarifário”, herdado em 2011.
“Já está a
diminuir, vai desaparecer até 2021 como nós tínhamos previsto. E este
Governo, que não mexeu uma palha para isso, conseguiu pôr nos jornais
que vai à EDP arranjar maneira de ir buscar 500 milhões que se pagaram a
mais”, referiu.
“Então cortámos quatro mil milhões, só por conta
da EDP devem ter sido uns dois mil milhões, e só vão buscar 500
milhões?”, questionou.
Passos Coelho frisou que “quem está no
Governo sabe que não está a resolver nada, sabe que quer dar a ideia de
que quem esteve antes não fez nada, quando foram os únicos que fizeram
alguma coisa”.
“E ainda quer criar a expectativa para futuro de
que vão resolver problemas que não sabem resolver e alguns que nem
querem resolver. É assim que o país está hoje a ser governado”,
lamentou.
* O sr. Passos Coelho parece estar histérico e desmemoriado, será Alzheimer? Esqueceu-se que nomeou Miguel Relvas para um dos principais ministérios do seu governo, Relvas de quem Helena Roseta disse ter tentado angariar umas subvenções para a empresa de que PPC era administrador.
Lacerda Machado por ser amigo do primeiro-ministro tem de ser incompetente? Porque não fala de Frasquilho?
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Há cada vez mais CEO
despedidos por questões éticas
Substituições forçadas nas 2500 maiores empresas cotadas do mundo aumentaram 36% no período entre 2012 e 2016, face aos cinco anos anteriores
Por: Kristin Rivera e Per-Ola Karlsson
As empresas apresentam atualmente uma maior
tendência para despedir os seus diretores executivos devido a
escândalos ou conduta imprópria por parte desses mesmos diretores ou de
outros funcionários – incluindo fraudes, subornos, informações
privilegiadas, currículos empolados e leviandades sexuais. As grandes
empresas correm mais esse risco do que as mais pequenas, bem como as
empresas onde o diretor executivo exerce funções há muito tempo e
aquelas onde o diretor executivo é também o presidente do conselho de
administração, de acordo com um estudo recente sobre o Êxito dos
Diretores Executivos efetuado pela Strategy da PWC.
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Entre 2007 e 2011, as substituições
forçadas devido a deslizes éticos representaram 3,9 % de todas as
substituições efetuadas nas maiores 2.500 empresas cotadas de todo o
mundo. Entre 2012 e 2016, esse número elevou-se para 5,3 % – o que,
parecendo embora pequeno, não deixa de representar um aumento de 36 %.
Analisando por regiões, a percentagem de substituições devidas a
deslizes éticos aumentou de forma mais acentuada nos EUA e no Canadá (de
1,6 por cento de todas as substituições em 2007-2011 para 3,3 % em
2012-16), na Europa Ocidental (de 4,2 % para 5,9 %) e nos países BRIC
(de 3,6 % para 8,8 %).
Todos os anos, o estudo identifica as
maiores 2.500 empresas cotadas do mundo, definidas pela sua
capitalização bolsista à data de 1 de janeiro, e concentra-se naquelas
em que se verificou uma substituição de responsáveis executivos nos 12
meses seguintes. Cada empresa que aparente ter mudado de diretor
executivo é objeto de uma investigação para confirmar que essa mudança
ocorreu efetivamente, quais as razões da mudança (utilizando os
relatórios da empresa e as notícias nos meios de comunicação, bem como o
próprio conhecimento dos consultores da Strategy&) e informações
sobre os diretores executivos cessantes e os recém-nomeados.
Encontramos cinco razões para o aumento dos despedimentos tendo por bases questões de ética. Primeiro, a opinião pública tornou-se mais desconfiada, mais crítica e menos indulgente em relação aos comportamentos impróprios das empresas. Segundo, a governação e as regulamentações em muitos países tornaram-se mais pró-ativas e mais punitivas. Terceiro, cada vez um número maior de empresas procura o seu crescimento em mercados emergentes onde os riscos éticos se acentuam devido aos níveis mais elevados de corrupção e às estruturas de governação menos amadurecidas. Cadeias de abastecimento globais mais extensas aumentam também estes riscos de contrapartida. Quarto, o crescimento das comunicações digitais tem exposto as empresas e os executivos que as dirigem a mais riscos, tanto por parte de denunciantes que procuram expor práticas ilícitas como de piratas informáticos que tentam ter acesso aos dados sobre os clientes. Por último, os ciclos noticiosos de 24 horas por dia e a proliferação de meios de comunicação no século XXI publicitam e ampliam a informação negativa em tempo real.
Os dados reúnem também três fatores que indicam que uma empresa pode correr um risco maior:
Grandes empresas: Entre 2012 e 2016, os diretores executivos de empresas situadas no quartil mais elevado (por capitalização bolsista) tinham consideravelmente mais hipóteses de serem despedidos por deslizes éticos – 7,8 %, em comparação com uma média de 3 % nas empresas mais pequenas. O facto de os despedimentos serem mais nas empresas maiores faz todo o sentido, uma vez que estas empresas são as mais afetadas pelas cinco tendências acima mencionadas e estão sujeitas a um maior escrutínio – seja por parte dos clientes, dos meios de comunicação ou dos acionistas.
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Além disso, as empresas maiores estão mais bem equipadas para pró-ativamente afastarem um diretor executivo, em caso de necessidade: têm maiores probabilidades de terem em vigor planos de sucessão mais avançados, uma melhor carteira de potenciais candidatos e membros do conselho de administração independentes e experientes que já presenciaram anteriormente situações semelhantes.
Diretores executivos mais tempo no cargo: Chegámos também à conclusão de que os diretores executivos obrigados a abandonar o cargo devido a deslizes éticos tinham uma média de 6,5 anos no desempenho do cargo, comparados com 4,8 anos no caso dos diretores executivos obrigados a abandonar funções por outros motivos. Existem mais algumas razões potenciais. É possível que as empresas com diretores executivos há mais tempo em funções tendam a ser aquelas que estejam a obter resultados financeiros acima da média, pelo que são alvo de menos escrutínio por parte dos meios de comunicação e dos acionistas – especialmente os investidores ativistas – do que as empresas que têm um fraco desempenho.
Tornou-se frequente os ativistas divulgarem informação pessoal pouco lisonjeira acerca de um diretor executivo cuja empresa eles têm debaixo de olho com o intuito de levarem por diante os seus objetivos e afastarem essa pessoa e modificarem a estratégia da empresa. É também possível que, quando a liderança de uma empresa é estática, os funcionários possam começar a encarar como normais os deslizes éticos, pelo que é menos provável surgirem alegações de conduta imprópria. Evidentemente, a lei das médias pode ser em parte responsável – quanto mais longo o exercício do cargo por um diretor executivo, maiores as probabilidades de que alguma coisa não corra bem.
Acumulação das funções de diretor executivo e presidente.
Quando comparámos os motivos para o despedimento de diretores executivos que acumulavam as funções de presidente do conselho de administração com as razões para o despedimento de diretores executivos que não acumulavam ambos os cargos, chegámos à conclusão de que 24 por cento dos diretores executivos com ambos os cargos foram exonerados devido a deslizes éticos, em comparação com 17 % de diretores executivos exclusivamente – o que representa uma diferença de 44 %.
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É provável que os conselhos de administração de empresas que separaram os cargos de presidente e de diretor executivo tenham maior capacidade de agir de maneira independente ou de supervisionar as atividades da empresa do que aquelas em que o diretor executivo controla a agenda do conselho de administração. Em alguns casos recentes, os acionistas forçaram os conselhos de administração a retirar ao diretor executivo a presidência do conselho de administração na sequência de algum tipo de escândalo.
Para todos os diretores executivos, e especialmente para aqueles que supervisionam grandes organizações, a responsabilidade de evitar ou minimizar as irregularidades é gigantesca. A melhor maneira de prevenir deslizes éticos no atual ambiente de escrutínio apertada e de escândalo imediato é construir uma cultura de integridade – e implementar estruturas de governação, processos e controlos eficazes que desencorajem a prática de irregularidades.
*Kristin Rivera lidera a equipa de riscos de fraude e controlos da PwC e é responsável global pelos clientes forenses e mercados. Associada da PwC US, está sediada em São Francisco.
**Per-Ola Karlsson dirige a prática de organização, mudança e liderança no Médio Oriente da Strategy, o negócio da consultoria de estratégia da PwC. Sediado no Dubai, é associado da PwC Middle East.
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Encontramos cinco razões para o aumento dos despedimentos tendo por bases questões de ética. Primeiro, a opinião pública tornou-se mais desconfiada, mais crítica e menos indulgente em relação aos comportamentos impróprios das empresas. Segundo, a governação e as regulamentações em muitos países tornaram-se mais pró-ativas e mais punitivas. Terceiro, cada vez um número maior de empresas procura o seu crescimento em mercados emergentes onde os riscos éticos se acentuam devido aos níveis mais elevados de corrupção e às estruturas de governação menos amadurecidas. Cadeias de abastecimento globais mais extensas aumentam também estes riscos de contrapartida. Quarto, o crescimento das comunicações digitais tem exposto as empresas e os executivos que as dirigem a mais riscos, tanto por parte de denunciantes que procuram expor práticas ilícitas como de piratas informáticos que tentam ter acesso aos dados sobre os clientes. Por último, os ciclos noticiosos de 24 horas por dia e a proliferação de meios de comunicação no século XXI publicitam e ampliam a informação negativa em tempo real.
Os dados reúnem também três fatores que indicam que uma empresa pode correr um risco maior:
Grandes empresas: Entre 2012 e 2016, os diretores executivos de empresas situadas no quartil mais elevado (por capitalização bolsista) tinham consideravelmente mais hipóteses de serem despedidos por deslizes éticos – 7,8 %, em comparação com uma média de 3 % nas empresas mais pequenas. O facto de os despedimentos serem mais nas empresas maiores faz todo o sentido, uma vez que estas empresas são as mais afetadas pelas cinco tendências acima mencionadas e estão sujeitas a um maior escrutínio – seja por parte dos clientes, dos meios de comunicação ou dos acionistas.
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Além disso, as empresas maiores estão mais bem equipadas para pró-ativamente afastarem um diretor executivo, em caso de necessidade: têm maiores probabilidades de terem em vigor planos de sucessão mais avançados, uma melhor carteira de potenciais candidatos e membros do conselho de administração independentes e experientes que já presenciaram anteriormente situações semelhantes.
Diretores executivos mais tempo no cargo: Chegámos também à conclusão de que os diretores executivos obrigados a abandonar o cargo devido a deslizes éticos tinham uma média de 6,5 anos no desempenho do cargo, comparados com 4,8 anos no caso dos diretores executivos obrigados a abandonar funções por outros motivos. Existem mais algumas razões potenciais. É possível que as empresas com diretores executivos há mais tempo em funções tendam a ser aquelas que estejam a obter resultados financeiros acima da média, pelo que são alvo de menos escrutínio por parte dos meios de comunicação e dos acionistas – especialmente os investidores ativistas – do que as empresas que têm um fraco desempenho.
Tornou-se frequente os ativistas divulgarem informação pessoal pouco lisonjeira acerca de um diretor executivo cuja empresa eles têm debaixo de olho com o intuito de levarem por diante os seus objetivos e afastarem essa pessoa e modificarem a estratégia da empresa. É também possível que, quando a liderança de uma empresa é estática, os funcionários possam começar a encarar como normais os deslizes éticos, pelo que é menos provável surgirem alegações de conduta imprópria. Evidentemente, a lei das médias pode ser em parte responsável – quanto mais longo o exercício do cargo por um diretor executivo, maiores as probabilidades de que alguma coisa não corra bem.
Acumulação das funções de diretor executivo e presidente.
Quando comparámos os motivos para o despedimento de diretores executivos que acumulavam as funções de presidente do conselho de administração com as razões para o despedimento de diretores executivos que não acumulavam ambos os cargos, chegámos à conclusão de que 24 por cento dos diretores executivos com ambos os cargos foram exonerados devido a deslizes éticos, em comparação com 17 % de diretores executivos exclusivamente – o que representa uma diferença de 44 %.
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É provável que os conselhos de administração de empresas que separaram os cargos de presidente e de diretor executivo tenham maior capacidade de agir de maneira independente ou de supervisionar as atividades da empresa do que aquelas em que o diretor executivo controla a agenda do conselho de administração. Em alguns casos recentes, os acionistas forçaram os conselhos de administração a retirar ao diretor executivo a presidência do conselho de administração na sequência de algum tipo de escândalo.
Para todos os diretores executivos, e especialmente para aqueles que supervisionam grandes organizações, a responsabilidade de evitar ou minimizar as irregularidades é gigantesca. A melhor maneira de prevenir deslizes éticos no atual ambiente de escrutínio apertada e de escândalo imediato é construir uma cultura de integridade – e implementar estruturas de governação, processos e controlos eficazes que desencorajem a prática de irregularidades.
* A ética ou a falta dela são responsáveis por grandes sucessos ou enormes falhanços da humanidade.
*Kristin Rivera lidera a equipa de riscos de fraude e controlos da PwC e é responsável global pelos clientes forenses e mercados. Associada da PwC US, está sediada em São Francisco.
**Per-Ola Karlsson dirige a prática de organização, mudança e liderança no Médio Oriente da Strategy, o negócio da consultoria de estratégia da PwC. Sediado no Dubai, é associado da PwC Middle East.
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HOJE NA
"BLITZ"
"BLITZ"
Porque é que certas drogas combinam
tão bem com alguns tipos de música
Um estudo mostra que o consumo de drogas aumenta a nossa perceção de determinados géneros
As drogas e a música têm estado ligadas
desde sempre. Do jazz e da heroína nos anos 40 e 50, passando pelo rock
psicadélico e pelo LSD nos anos 60, até ao ecstasy e ao house, e à erva e ao hip-hop.
Para cada género musical parece haver, deste modo, uma droga correspondente - que aumenta a nossa perceção e o prazer que temos ao escutar os primeiros.
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Um novo estudo mostra que está tudo no cérebro. Segundo o Dr. Zach Walsh, do Departamento de Psicologia da Universidade da Columbia Britânica (Canadá), este efeito está relacionado com aquilo que sentimos ao descobrir algo de "novo".
"Se pensarmos naquilo que torna a música tão envolvente, queremos familiaridade, mas também novidade", explica. "O que algumas drogas fazem é ativar e aumentar a parte dos nossos cérebros que corresponde à 'novidade'".
Ou seja: "quando ouvimos música depois de consumir drogas, estamos a ouvi-la como se nos fosse inteiramente nova, como se a estivéssemos a escutar pela primeira vez".
Para além disto, Walsh afirma que algumas drogas aumentarão a nossa concentração quando escutamos música, o que por sua vez melhora a experiência. "Entramos num estado mais focado, pelo que nos distraímos menos com o passado e o futuro. E há sempre um sentimento de desinibição associado às drogas", comenta.
Mas porque é que há géneros que se conjugam tão bem com certas drogas? É algo mais difícil de se explicar mas, afirma Walsh, tudo se deve a certos "fatores culturais". "Quem faz um determinado tipo de música tem determinadas experiências com drogas, e depois as pessoas que ouvem essa música são por ela influenciadas", diz.
Por exemplo, drogas como o ecstasy são o par perfeito da música de dança eletrónica porque são um estimulante, e "facilitam a dança, o que vai de encontro à energia e repetitividade de certos géneros".
* Sem qualquer pudor metafísico pensamos que ouvir e sentir a música "drogados" combina muito bem com a sujeição mental e cultural das massas, do que com gostar de música. Os donos do dinheiro explicarão melhor.
AS DROGAS ESCRAVIZAM, AS RELIGIÕES TAMBÉM!
Para cada género musical parece haver, deste modo, uma droga correspondente - que aumenta a nossa perceção e o prazer que temos ao escutar os primeiros.
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Um novo estudo mostra que está tudo no cérebro. Segundo o Dr. Zach Walsh, do Departamento de Psicologia da Universidade da Columbia Britânica (Canadá), este efeito está relacionado com aquilo que sentimos ao descobrir algo de "novo".
"Se pensarmos naquilo que torna a música tão envolvente, queremos familiaridade, mas também novidade", explica. "O que algumas drogas fazem é ativar e aumentar a parte dos nossos cérebros que corresponde à 'novidade'".
Ou seja: "quando ouvimos música depois de consumir drogas, estamos a ouvi-la como se nos fosse inteiramente nova, como se a estivéssemos a escutar pela primeira vez".
Para além disto, Walsh afirma que algumas drogas aumentarão a nossa concentração quando escutamos música, o que por sua vez melhora a experiência. "Entramos num estado mais focado, pelo que nos distraímos menos com o passado e o futuro. E há sempre um sentimento de desinibição associado às drogas", comenta.
Mas porque é que há géneros que se conjugam tão bem com certas drogas? É algo mais difícil de se explicar mas, afirma Walsh, tudo se deve a certos "fatores culturais". "Quem faz um determinado tipo de música tem determinadas experiências com drogas, e depois as pessoas que ouvem essa música são por ela influenciadas", diz.
Por exemplo, drogas como o ecstasy são o par perfeito da música de dança eletrónica porque são um estimulante, e "facilitam a dança, o que vai de encontro à energia e repetitividade de certos géneros".
* Sem qualquer pudor metafísico pensamos que ouvir e sentir a música "drogados" combina muito bem com a sujeição mental e cultural das massas, do que com gostar de música. Os donos do dinheiro explicarão melhor.
AS DROGAS ESCRAVIZAM, AS RELIGIÕES TAMBÉM!
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
Tudo sobre o fim do roaming
Dez anos depois de ter sido anunciado pela Comissão Europeia, o roaming chega ao fim na próxima quinta-feira
Foram necessários 10 anos de negociações ente as operadoras e a Comissão
Europeia para eliminar as taxas aplicadas nas chamadas telefónicas
realizadas no estrangeiro. Anunciado em 28 de Maio de 2006, o fim do roaming entra em vigor na próxima quinta-feira, depois de muitos avanços e recuos.
O que é o roaming internacional?
O roaming é
o serviço pago, prestado pelos operadores de telecomunicações, que
permite utilizar os equipamentos móveis no estrangeiro para realizar e
receber chamadas de voz, enviar e receber mensagens de texto (SMS) e
multimédia (MMS), utilizar a Internet e aceder ao voice mail.
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Os
preços das chamadas são mais elevados porque o operador estrangeiro
cobra um valor ao operador nacional pela utilização da rede.
Nos últimos anos, tem-se registado uma tendência para a descida dos preços das comunicações em roaming na
UE, em resultado de disposições comunitárias, e no passado dia 1 de
Fevereiro, a UE chegou a um acordo sobre o fim destas tarifas.
O que significa a abolição das tarifas de roaming?
Significa
que quando os cidadãos viajarem para outro país da UE deixarão de estar
sujeitos a tarifários mais caros do que os pagos quando comunicam
através do telemóvel em Portugal. As comunicações feitas noutro país da
UE serão cobertas pelo pacote nacional.
É necessário fazer alguma configuração nos telemóveis?
Não. As operadoras deixarão automaticamente de aplicar a taxa de roaming, mas as operadoras devem informar os clientes sobre de que forma os seus tarifários específicos serão afectados.
Os clientes que tenham contratado tarifários com uma determinada tarifa de roaming devem estar atentos às alterações que sejam introduzidas no tarifário contratado.
Apesar do fim do roaming, as mensagens recebidas quando os clientes atravessarem uma fronteira da UE vão continuar a ser enviadas.
Em que países se aplica o fim do roaming?
A
partir de quinta-feira, nos 28 países da UE : Áustria, Bélgica,
Bulgária, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estónia,
Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia,
Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Polónia, Portugal, Roménia,
Eslovénia, Eslováquia, Espanha, Suécia e Reino Unido.
Na Islândia, Liechtenstein e Noruega será introduzido "pouco depois" de quinta-feira, segundo a Comissão Europeia.
Como é que os operadores vão aplicar o fim do roaming?
Segundo as novas regras fixadas no Regulamento do Roaming, o
preço das comunicações efectuadas entre países do Espaço Económico
Europeu (União Europeia, Islândia, Noruega e Liechtenstein) não pode ser
superior ao preço que o cliente paga para outras redes no território
nacional.
Contudo, em determinadas situações, as operadoras
poderão estabelecer, nos tarifários, limites de utilização para o
serviço de dados em roaming entre países do Espaço Económico
Europeu, os quais, uma vez ultrapassados, poderão dar lugar à aplicação
de uma sobretaxa, em adição ao preço doméstico do serviço de dados.
O acordo alcançado prevê um preço máximo que os operadores podem cobrar uns aos outros pelo roaming de
0,032 euros por minuto (em vez dos actuais 0,05 euros) para as chamadas
de voz e de 0,01 euros (menos um cêntimo) para as mensagens escritas
(SMS).
No que respeita ao uso de dados móveis está prevista uma
redução progressiva dos actuais 50 euros por gigabyte para 7,7 euros por
gigabyte a partir da próxima quinta-feira, para seis euros a partir de 1
de Janeiro de 2018, 4,5 euros em 2019, 3,5 euros em 2020, três euros em
2021 e 2,5 euros em 2022.
* Não se alegrem, o roaming vai ser acrescentado no pagamento das nossas contas mensais através de aumento de tarifário nacional.
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2-BIZARRO
FORA "D'ORAS"
X-MOUNT OLYMPUS
*Quem diz que os artistas não são atletas?
O artista belga Jan Fabre e 27 outros artistas conceberam uma apresentação de 24h sem paragem nem intervalos, intitulada de Mount Olympus, que foi estreada no Berliner Festspiele.
O incrível feito de resistência foi escrito, dirigido e coreografado por Fabre, que novamente empurra os limites do teatro.
Depois de 12 meses de ensaios, Mount Olympus tentou unir todas as facetas do trabalho anterior do artista.
Descrito como 'um projecto excepcional' no site do Berliner Festspiele, os artistas 'dançaram, actuaram, amaram, sofreram, dormiram e sonharam ao percorrerem os mitos da Grécia antiga'. Levaram os espectadores através duma actuação entre o acordar e o
sonhar, entre o sonho e a realidade.
Actuações anteriores baseadas na resistência, tal como a sua peça de oito horas 'Isto é Teatro Como Era Esperado e Antecipado' (1982), revolucionaram o conceito da arte de teatro e actuação.
Desde 1951 que o Berliner Festspiele une uma variedade de entre-cruzamentos de disciplinas artísticas e de eventos culturais para promover a rica e colorida paisagem artistica de Berlim.
** Somos suficientemente incultos e incapazes para considerar como arte este espectáculo, não há como aprender e digerir.
*** A primeira parte da encenação foi editada neste blogue entre 07 e 25 de Abril.
Disfrute.
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** Somos suficientemente incultos e incapazes para considerar como arte este espectáculo, não há como aprender e digerir.
*** A primeira parte da encenação foi editada neste blogue entre 07 e 25 de Abril.
Disfrute.
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