I~MEGA FÁBRICAS - 4-MICHELIN

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I~MEGA FÁBRICAS
4-MICHELIN

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

"O meu pai assistiu ao 13 de outubro, 
mas não viu nada"

Sérgio Ribeiro, antigo eurodeputado comunista, conta que o seu pai, Joaquim Ribeiro - que dará nome a um Centro de Documentação - assistiu aos acontecimentos de 13 de outubro de 1917 e garantia nada ter visto
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Quando combinámos esta entrevista estava em Fátima. Podemos saber o que foi lá fazer?
Estava no Colégio do Sagrado Coração de Maria. Fui lá pela 13.ª vez consecutiva. Convidaram-me uma vez, parece que não desagradei às freiras... e todos os anos me convidam. No ano passado houve um pequeno incidente com um pai que não gostou que eu tivesse sido convidado, e escreveu ao colégio a dizer que não deviam convidar gente como eu. Não sei porquê...

Gente comunista?
Sim... escreveu uma carta um pouco complicada, a que eu respondi em termos que acho civilizados. E este ano não esperava ser convidado.

Mas foi...
... e foi muito agradável estar com os miúdos.

Que idade tinham?
13 anos, na sua maioria. Estavam ali à minha frente e eu a lembrar-me dos primeiros que me ouviram ali, e que têm agora 26 anos.

E nestes encontros o que procura transmitir aos miúdos?
Duas coisas: primeiro, que na idade deles comecei a olhar à minha volta e via coisas de que não gostei e tentei fazer alguma coisa para mudar. Mas como nessa altura não havia liberdade, só opressão e perseguição, sofri as consequências. Foram desagradáveis, com prisão, com tortura, com morte, com assassinatos de amigos...[é o que vou relatando aos miúdos em linguagem que procuro acessível] mas que me deram uma enormíssima alegria... ter estado preso no 25 de Abril e ter saído para a liberdade. Ter nascido segunda vez.

Considera que começou aí a sua segunda vida?
Aquilo que eu vivi foi um parto, com toda a imagem do parto: da escuridão para a luz, através de um corredor. E depois ver os faróis dos carros, o meu pai e a minha mãe. Só saímos no dia 27, de Caxias.

Nessa sua infância e juventude aqui, a meia dúzia de quilómetros da Cova da Iria, o fenómeno Fátima era muito presente em toda a gente...ou não?
Não. Eu sinto-o quando vejo passar os peregrinos, claro. Mas veja: eu nunca conversei sobre Fátima com os meus vizinhos. Sei que Fátima tem uma influência muito grande, mas não de forma direta. O meu pai tinha 19 anos e assistiu ao 13 de outubro ["milagre do sol"].

Foi lá, à Cova da iria?
Sim, foi. O meu pai será o maior responsável pela minha posição em relação a Fátima. É uma versão contraditória da que vingou. O meu pai era comerciante em Lisboa, tinha muitos amigos. Alguns deles nos anos 40 e 50 vinham cá, dormiam cá em casa. Ele não era crente, era agnóstico. Sobretudo anticlerical. Batizou-me, só. Quando eu lhe fazia perguntas, com a curiosidade de miúdo, ele dava-me esta explicação: "Eu fui lá ver o que se passava. E não vi nada! Ou por outra: vi coisas que achei naturais."Até fazia comigo esta experiência (das poucas vezes em que falámos do assunto) - "pega numa imagem qualquer, olha para isto fixamente durante uns minutos, olha para o céu, e vês a imagem refletida".

E foi o que lhe aconteceu?
Sim. Isto no meio de uma massa de gente cria uma ilusão coletiva. Agora chama-se visão, como diz bem numa entrevista recente o D. Carlos Azevedo. Mas isso é contraditório! Como é que se explica que a partir de uma visão se canonize duas crianças? Como é que o D. Carlos Azevedo, por uma questão de rigor de linguagem - para evitar o ridículo - pactua com o ridículo da canonização de duas crianças que foram induzidas a ter visões pela prima mais velha...que era uma visionária.

Mas qual é a sua versão sobre os acontecimentos de Fátima?
Acho que é claríssima a evolução histórica de Fátima. Começou por ser reticente a aceitação da mãe de Lúcia, da Igreja, dos padres. A Igreja não deu aval durante muitos anos. Mas em contrapartida ia comprando terrenos à volta... a tese de Luís Filipe Torgal é claríssima, por ser comprovável. É um estudo histórico e científico. A Igreja ia mantendo as suas dúvidas, teve como grande estratega o padre Manuel Formigão...e numa primeira fase é reticente, muito no registo "se isto der... logo se vê. Se não der, não estamos comprometidos".

Foi próximo do administrador do concelho da época, Artur de Oliveira Santos. Que relação tinha com ele?
Havia uma revista que se publicava em Portugal - Seleções de Reader"s Digest - que tinha uma secção chamada "O meu tipo inesquecível". Se eu tivesse que escolher um tipo inesquecível para mim era o senhor Artur de Oliveira Santos, um amigo excecional. Era um homem de raiz operária. Depois era um homem culto, da propaganda republicana. E era um ativista político. A sua atitude era política.

E foi o administrador do concelho de Ourém naquela altura...
E é um dos grandes responsáveis por Fátima ter vingado. Porque se ele no dia 13 de agosto não tivesse ido buscar os miúdos, talvez as coisas fossem diferentes. Ele foi buscá-los para casa dele, tratou-os exatamente como tratava os filhos, que conheci muito bem. Era um homem excecional de bonomia, de bondade, mas de intervenção. Não fora isso, havia menos um argumento contra a República. Dou-lhe um exemplo: eu miúdo, no final da guerra, já voltado para as questões políticas, fui com o meu pai ao Cinema São Jorge, em Lisboa, ver um filme americano sobre Fátima, em que dão o retrato do Artur como um facínora.

Ainda hoje prevalece um pouco essa imagem...
Ou que é feita prevalecer. Isso é das coisas que me indigna. E é uma das minhas batalhas. Nesse dia, vejo o meu pai levantar-se e a gritar "é mentira!". Isto no tempo do fascismo... na fase política de Fátima. Depois de a Igreja começar a aceitar, Fátima foi muito bem aproveitada pelo Estado Novo, naquele "casamento" Salazar-Cerejeira.

Como é que olha para o fenómeno da comemoração do centenário?
Estava à espera disto, não me surpreende literalmente nada. Já há uns anos escrevi para a revista Vértice sobre isso, dizendo que iria haver dois centenários muito importantes: o de Fátima e o da Revolução Soviética. São duas coisas que, na minha perspetiva, têm a ver como a história da humanidade se vai desenrolando. Assim como daqui a cem anos iremos viver o centenário de um momento de rutura, que pode ser amanhã se o Trump quiser.

Com a vinda do Papa, alguns amigos pediram-lhe para ficar em sua casa?
Desta vez não. À medida que os anos vão passando, as amizades também vão sendo mais seletivas. Alguns que poderiam vir, já morreram...

É também por essa noção de preservar a memória que quer deixar a Ourém o legado do seu pai e toda a sua biblioteca?
O meu pai foi uma figura tutelar para mim. Daí a minha intenção de assinar o protocolo com a câmara para criar o Centro de Documentação Joaquim Ribeiro. O que tenho em casa é só uma parte, fora o que está aí numa adega de um vizinho, com a documentação do Parlamento Europeu.

Quantos anos lá esteve?
Entre 1990 e 2000 e 2004-2005. Estive na comissão monetária que criou o euro, e tive o enorme prazer de votar contra o euro. Naquela altura diziam que eu era louco.

Foi preciso uma dose de loucura para ser comunista aqui?
Sinto-me daqui, sempre senti, mas para a maioria das pessoas eu não era daqui, era o menino que vinha de férias.

Até os poucos candidatos que o partido aqui consegue ter são maioritariamente católicos, é assim?
Faz parte dos nossos estatutos a liberdade religiosa, não se põem reservas. É verdade que temos uma ideologia que por vezes entra em contradição. Mas a vida é feita de contradições. Quer maior contradição que essa de dizer "não houve aparições, houve visões"? E então os videntes são canonizados a partir de um processo que é mais do que discutível? E um papa como o Papa Francisco sujeita-se ao ridículo de vir canonizar duas crianças a partir de processos que são ridículos?

Ainda acha que Fátima deveria ser concelho?
Claro. Esteve aprovado e foi vetado pelo Jorge Sampaio. Eu sempre disse que estava a correr-se um risco muito grande, porque o processo estava a ser mal conduzido. Fátima deveria ser um concelho não na lei geral mas pelo seu caso específico: uma terra que tem 9 mil habitantes e milhões de visitantes. Isto cria situações de gestão autárquica que tem de ser específica. Se a partir da concordata as receitas da Igreja estão isentas de IMI, como é que a gestão autárquica pode fazer face a esta especificidade? E por isso isto tinha de ser tratado com o mínimo de racionalidade. Mas em Fátima nada tem racionalidade.

* Sem mais palavras!

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2-O PREÇO DA 

IGNORÂNCIA



* O título deste vídeo é soberbo mas tem a mesma validade para quem nele é atingido e para quem nele incrimina, a verdade absoluta não existe e esgotou-se a ideia de que "os comunistas comem criancinhas ao pequeno almoço", sendo  evidente que um famoso grupo ávido deste "manjar" é o clero da igreja católica que, como se sabe, é sustentada pelo capitalismo. 
Precisa-se bom senso e não ser "ingrominado" por quem fala de cátedra armado em sábio.

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HOJE  NO
"RECORD"

Bruno de Carvalho: 
«Na próxima época vamos estar de volta
 com alma e cultura de leão»

Bruno de Carvalho salientou "a força da Onda Verde" exemplificada no facto de a lotação do Estádio de Alvalade estar esgotada para domingo, no encontro com o Belenenses que será disputado às 11h45. O presidente do Sporting acredita que tal demonstra que todos, entre clube e adeptos, acreditam que o leão voltará ao topo já em 2017/18.
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"Esgotar a nossa Casa, alcançando esta época uma média superior a 43 mil pessoas, no contexto desportivo que é por todos conhecido, demonstra a força da Onda Verde que se tem criado de há quatro anos a esta parte, e traduz a comunhão perfeita vivida entre Sócios e Adeptos do Sporting CP e a Direcção e o rumo que estamos a percorrer. E, sobretudo, a fé inabalável de que, na próxima época, vamos estar de volta com alma e cultura de Leão", afirmou Bruno de Carvalho no Facebook.

"Este é o nosso compromisso! No Sporting CP, só pode envergar esta camisola e ter o privilégio de servir este Clube quem tiver alma de campeão, quem trabalhar muito, quem tiver talento e vontade de vencer, quem tiver garra e quem se quiser superar em cada desafio que encontra pela frente", rematou.

* Frases pindéricas  a coroar uma época pindérica!
Que triste comunicação social que transforma a verborreia  em notícia.

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A verdade sobre a mentira/2



GRANDE REPORTAGEM da SIC efectuada com alunos de Comunicação Social da Universidade Nova de Lisboa

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HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Médico que filmou pacientes adolescentes nuas condenado a pena suspensa

O médico de família acusado de filmar com o telemóvel as suas pacientes nuas durante as consultas que dava no Centro de Saúde de S. Roque, em Oliveira de Azeméis, foi condenado esta sexta-feira a três anos e cinco meses de pena suspensa pelo Tribunal de Santa Maria da Feira, à qual acresce a pena acessória de proibição de exercício da função de médico por dois anos e seis meses.

Augusto Correia, que surgiu no tribunal disfarçado com uma peruca, optou por remeter-se ao silêncio durante todo o processo. O tribunal deu como provados quatro crimes de devassa da vida privada e o crime de pornografia de menores agravada.
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Vídeo do CM em dezembro de 2016

O médico, de 64 anos, foi acusado de gravar com o telemóvel imagens de pacientes suas, com idades entre os 11 e os 18 anos, enquanto as auscultava e lhes retirava os respetivos soutiens. O primeiro caso conhecido remonta a 2014 e, segundo a acusação, o clínico pousava o telemóvel em cima da secretária dentro de um porta-lápis transparente. Augusto Correia pedia às pacientes que subissem as camisolas para as auscultar, e era ele próprio que desapertava o soutien das jovens de forma a que os seios ficassem expostos.

Foi durante uma consulta destinada a três irmãs, de 18, 15 e 11 anos, em julho de 2015, que duas delas se aperceberam da captação de vídeo no telemóvel do médico. "Fui com as minhas irmãs a uma consulta e quando uma de nós estava a ser auscultada, as outras aperceberam-se que o telemóvel em cima de secretária estava a gravar as imagens", contou ao JN uma das vítimas.

Os pais das três irmãs vítimas das gravações do clínico mostraram-se revoltados com a decisão, sublinhando o impacto deste episódio na vida das filhas, que desde então não conseguem confiar em ninguém.

De acordo com a juíza Conceição Nogueira, "o tribunal criou a convicção séria de que o arguido filmou as pacientes nas circunstâncias que elas descreveram". Para além disso, a juíza reconheceu "a desnecessidade da exposição dos seios durante a auscultação". Durante a investigação, foram encontradas pastas com imagens e ligações de visualização de sites com pornografia de menores, o que ajudou a cimentar a credibilidade das testemunhas.

* Este médico é um tarado, devia cumprir a pena na prisão e nunca mais poder exercer clínica. Quando acabar a  proibição  de exercer clínica pode pedir a reforma e ir para o sector privado continuar a filmar mamas.
Qual a posição da Ordem?

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ANTÓNIO JOSÉ SILVA

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Organização do Desporto
 nas Instituições de Ensino
Superior Público em Portugal 

O desporto na Universidade comummente e anacronicamente designado por desporto Universitário — desporto é o objeto da atividade e a Universidade o contexto no qual se desenvolve não modificando nem as regras nem os procedimentos da sua operacionalização — surgiu no século XIX em Inglaterra e foi introduzido nas Instituições de Ensino Superior (IES) com o objetivo de gerir os tempos livres dos estudantes, fomentado a confraternização e fator importante para alcançar um estilo de vida mais saudável.

Décadas mais tarde, o desporto na universidade organizou-se sob a tutela da confederação internacional de estudantes (ICS), liderada pelo Francês Jean Petitjean, que organizou uma série de jogos universitários (de 1923 em Paris até 1939 no Mónaco) instituição que daria lugar à FISU em 1948, pela ação de Paul Schleimer, dando origem à organização da semana internacional do desporto (1949 em Merano, Itália) percursora, mais tarde, dos jogos Mundiais Universitários (1957, pela Federação Francesa do desporto Universitário).

Em Portugal o desporto na universidade está na dependência da FADU — Federação Académica do Desporto Universitário- Federação multidesportiva com a missão de organizar o desporto na universidade em toda a sua dimensão - desportiva, educativa e social — fomentando a competição, o convívio e intercâmbio de estudantes das várias instituições de ensino superior dentro e fora de Portugal.

O facto de o desporto nas IES universidades ser uma área em cada vez maior expansão, principalmente na última década, quer pela sua importância crescente na sociedade quer pelo reconhecimento, na missão institucional das IES que assume, provocou a necessidade de se delinearem opções estratégicas, tendo em conta, as atividades e o modelo de organização, obrigando à criação de serviços desportivos integrados ou autónomos.

Na rede pública de IES em Portugal, constituída por 13 Universidades públicas o ISCTE e a Universidade católica e 15 Institutos Politécnicos, cerca de 71% das Universidades e 67% dos Institutos politécnicos possuem um serviço ou gabinete desportivo responsável pela gestão do desporto sob as mais variadas formas de organização.

No último encontro de Serviços Desportivos Universitários do Ensino Superior de Portugal, realizado em Leiria em janeiro de 2017, foram apresentados dados de 12 destas IES públicas em Portugal (3).

A maioria dos serviços desportivos (50%) estão alocados aos Serviços de Ação Social; 25% estão na dependência direta ou da reitoria da universidade ou da presidência dos institutos; 16%, são geridos pelas Associações de estudantes e/ou académicas e os restantes 9% são geridos por serviços autónomos.

Mais do que reforçar a existência, já demonstrada, de diferentes modelos de organização do desporto, o que nos deve preocupar é o serviço que prestam aos estudantes, de acordo com as condições estruturais, de enquadramento técnico-científico e académico que disponibilizam, sendo paradigmático que nalgumas IES nem a coordenação científica dos programas sejam assumidos por recursos qualificados existentes.

A generalidade dos serviços com a tutela do desporto possuem elementos comuns: forte ligação aos estudantes-atletas pois são estes que representam a Instituição nos diferentes campeonatos organizados pela Federação Académica de Desporto Universitário (FADU); recursos humanos, técnicos qualificados; gestão eficaz dos espaços desportivos disponíveis e/ou a agregar; capacidade de captar Atletas-Estudantes, através da atração regulamentar que permita conciliar os estudos com a prática desportiva.

Não existindo no quadro de referência europeu um modelo de organização e estruturação do desporto equivalente ao existente no paradigma internacional, a NCAA — National Collegiate Athletic Association — entidade máxima do desporto na universidade nos Estados Unidos da América, o facto é que cada vez mais a importância crescente do desporto nas IES em Portugal obriga a novas práticas de organização podendo a prazo ser uma fator diferenciador para a captação de novos alunos e afirmação Nacional e Internacional das instituições com uma papel relevante nos resultados desportivos dos nossos desportistas.
Papel das IES no desporto na Universidade.

O desporto na universidade deve-se basear na educação: dos valores, à prática como modelo e ao rendimento como excelência, que vê nos participantes — os atletas — como estudantes em busca de uma educação, devidamente alinhada com a missão, visão e valores institucionais.

Há, por isso, elementos nucleares para a consolidação dos modelos de organização e promoção do desporto que deveriam estar presentes em todas as IES, públicas.

Ao nível da organização e massificação:
a. Inscrevendo a promoção da prática regular do desporto na comunidade académica, na missão, visão e valores institucionais, assumindo a aposta no desporto e exercício como pilar estratégico da formação e bem-estar da comunidade;

b. Promovendo o desporto como um setor de excelência para a investigação e inovação.

Ao nível do rendimento desportivo:
a. Atrair estudantes-atletas para prática regular ativa, e participação competitiva nos campeonatos organizados pela FADU devidamente coordenados com o percurso académico;

b. Atrair, criando condições especiais estudantes-atletas de alto rendimento desportivo, aumentando a projeção da imagem institucional ao nível regional, nacional e internacional, por um lado, e possibilitando as carreiras duais por outro.

Papel complementar da FADU no desporto na e das IES
Tendo em consideração a importância, representatividade e o papel progressivo que o desporto nas IES desempenha atualmente seria determinante um trabalho complementar da FADU na definição de políticas transversais, especificamente:

1. Na redefinição da missão institucional das IES inserindo o desporto e o exercício num conceito de Health-Campus transversal com a definição de unidades curriculares e respetivos ECTS no currículo dos alunos dos diferentes ciclos de estudo;

2. No apoio à definição dos modelos de organização dos serviços desportivos face ao benchmarking existente e à massa crítica institucional neste âmbito;

3. No apoio à definição institucional de vários regulamentos:

a. Estudante-Atleta, prática federada, nas diferentes IES;

b. Estudante- atleta de alto rendimento em cooperação estratégica com o subsistema de alto rendimento desportivo e carreiras duais;

c. Atribuição bolsas de estudo, totais e/ou parciais face ao envolvimento (1) e representatividade (2) dos estudantes e os resultados desportivos.

4. Coordenação, entre as federações desportivas e as IES em tarefas determinantes: i) sinalização dos locais institucionais de prática com melhores condições para o alto rendimento; ii) criação de laboratórios de apoio institucionais de controlo e avaliação do processo de treino, disponibilizando os recursos humanos, logísticos e organizativos existentes para esse efeito.

«Podemos sempre motivar-nos a chegar mais longe. Escrevam sobre isso, sonhem com isso. Mas depois, transformem em ação. Não se limitem a sonhar», Dan Gable.

* Professor Catedrático Departamento Ciências Desporto, Exercício e Saúde da UTAD; Membro do Conselho Nacional Educação (CNE); Membro do Conselho Nacional do Desporto (CND); Presidente do Conselho Cientifico da Rede Euro Americana de Motricidade Humana; Presidente da Federação Portuguesa de Natação.

(2) Sérgio Pereira — Mestre em gestão desportiva. Gestor desportivo dos SasUevora

(3) Gabinete de Desporto da Universidade do Porto, 2017.

IN "A BOLA"
03/05 /17

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1221.UNIÃO



EUROPEIA



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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS 
DA MADEIRA"

Instituto Hidrográfico estuda fundos marinhos das Ilhas Selvagens

O NRP Almirante Gago Coutinho, com o apoio de uma equipa multidisciplinar do Instituto Hidrográfico (IH), encontra-se neste momento ao largo das Ilhas Selvagens, na Madeira, para efetuar uma missão de caracterização dos fundos marinhos.
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Esta missão terá várias etapas de aquisição e processamento de dados acústicos, geofísicos e amostragem sedimentar do fundo marinho. Durante a realização deste estudo serão também efetuadas recolhas de amostras e de dados para outras unidades de investigação científica de Portugal Continental e do Arquipélago da Madeira.

O IH tem realizado vários trabalhos na área circundante das Selvagens que envolveram a Instalação de uma estação ondógrafo nas proximidades da Selvagem Grande, permitindo a caracterização da agitação marítima e a medição da temperatura superficial da água do mar em tempo real.

Na Ilha Selvagem Grande foi também realizado o levantamento hidrográfico da Enseada das Cagarras e a topografia da zona envolvente. Em simultâneo, foi executada a caracterização geomorfológica desta enseada, através da aquisição e interpretação de registos obtidos com um sistema de sonar lateral. Com os dados obtidos é possível definir um canal seguro para aceder à rampa de acesso e efetuar a atualização da cartografia náutica desta área.

O papel do IH tem sido ainda significativo no apoio de informação de parâmetros oceanográficos e de desenvolvimento de produtos específicos de apoio à decisão ao nível ambiental, para a realização dos trabalhos em curso e para a operação da Policia Maritima na área das Ilhas Selvagens.

* O fundo do mar também é território português.

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II-HUMANIDADE

A HISTÓRIA DE TODOS NÓS

2- HOMENS DE FERRO


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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Mortes no Facebook 
A dificuldade do controlo
 dos conteúdos




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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Hospital da Prelada vai ter a maior unidade de ensaios clínicos da Europa

A expansão da unidade de ensaios clínicos do portuense Hospital da Prelada, num investimento superior a dois milhões de euros, vai transformar esta infra-estrutura, que é gerida pela BlueClinical, na maior do género na Europa, garante a Santa Casa da Misericórdia do Porto.

Na próxima segunda-feira, 8 de Maio, a Santa Casa da Misericórdia do Porto e o seu parceiro BlueClinical vão formalizar um acordo que prevê a expansão da unidade de ensaios clínicos instalada no Hospital da Prelada, que a transformará na "maior e mais moderna" infra-estrutura do género na Europa.
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A garantia é dada pela Santa Casa da Misericórdia do Porto, proprietária do Hospital da Prelada, que adianta que o novo investimento, orçado em mais de dois milhões de euros e que será assumido pela BlueClinical, irá dotar aquela unidade de 120 camas e ocupará mais de três mil metros quadrados.

Instalada desde 2013 no Hospital da Prelada, sendo gerido pela BlueClinical, esta será uma unidade da chamada "fase I", ou seja, de ensaios clínicos de farmacologia humana em indivíduos saudáveis e em doentes.

A BlueClinical, sediada em São Martinho do Bispo, Coimbra, é uma empresa de medicina translacional dedicada ao desenvolvimento de medicamentos e dispositivos médicos.

Com a expansão das instalações, que deverá estar concluída em menos de dois anos, esta unidade terá capacidade para realizar uma centena de ensaios por ano. A nível europeu, realizam-se anualmente cerca de 1.400 ensaios clínicos de fase I, dos quais mais de mil envolvem voluntários saudáveis, adianta a proprietária do Hospital da Prelada.

Trata-se de ensaios que representam "uma etapa obrigatória no desenvolvimento de medicamentos inovadores e de genéricos".

Este investimento integra o Plano de Modernização do Hospital da Prelada, a concretizar entre 2017 e 2022, da ordem dos cinco milhões de euros. 

* Educação, cultura e ciência são três condições essenciais para o desenvolvimento.

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António Chainho
e Sara Tavares

Rumo di Mar



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HOJE  NO 
"DESTAK"

10.º Ciclo de mulheres palhaço 
começa hoje no Chapitô

Quatro mulheres palhaço participam no 10.º Ciclo de mulheres palhaço, a realizar no Chapitô, em Lisboa, durante este mês, foi hoje anunciado. 
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"Mês de maio, mês de mulheres, mês do Chapitô no feminino" é o lema da iniciativa que abre com a atuação da palhaça brasileira Margarita, na tenda do Chapitô. Margarita atuará até domingo.

De 12 a 14 de maio, é a vez de Las Expertas, de Espanha, enquanto nos dias 18, 20 e 21 de maio, atuará a espanhola Pepa Plana.

* Contra quase todos a grande Teresa Ricou ganhou a sua luta e edificou uma escola exemplar, o CHAPITÔ.

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HOJE  NO 
"i"


Medo do Canelas 2010 
já chegou a Nova Iorque

Fama do clube de Vila Nova de Gaia transpõe fronteiras


A temível equipa do Canelas 2010, onde joga Marco Gonçalves, que agrediu um árbitro em pleno jogo, e Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, teve direito a artigo no New York Times.
A ‘Equipa de futebol que ninguém quer defrontar’, assim se chama a peça assinada por Rory Smith, que falou com Madureira no Porto.

O líder da claque portista é também capitão do Canelas 2010 e disse que a fama de temível é “injusta”.
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“Não somos uma equipa violenta. Nós jogamos da mesma forma que os outros: não queremos perder, corremos, lutamos pela bola e deixamos tudo em campo", no entanto, não é isso que os seus adversários dizem.

“Existe coerção, intimidação, e os árbitros não têm coragem para escrever nos relatórios o que realmente aconteceu”, afirmou Manuel Gomes, presidente do Grijo, uma das equipas que aderiu ao boicote contra o clube de Vila Nova de Gaia.

Os testemunhos mais chocantes estão protegidos pelo anonimato, mas o jornalista norte-americano escreveu que lhe contaram que os elementos do Canelas tinham como hábito deixar um aviso aos árbitros e aos jogadores da equipa adversária: ‘sabemos onde é que a tua família vive’.

O artigo é extenso e, embora mais centrado em Madureira, não esquece a agressão do jogador Marco Gonçalves, que partiu o nariz ao árbitro aos 2 minutos de jogo contra a equipa do Rio Tinto, após uma ordem de expulsão.

* Uma notícia deplorável sobre portugueses ainda que verdadeira.

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A PENA DE MORTE EM 2016



FONTE: AFPBr

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HOJE  NO 
"A BOLA"


«Não consigo compreender como
.valorizam tão pouco Ronaldo» 
- Fernando Santos

O selecionador nacional saiu em defesa de Cristiano Ronaldo e considerou que o capitão da equipa das Quinas devia ser mais valorizado em Portugal.
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«Por vezes, não consigo compreender a razão como os portugueses valorizam tão pouco o Cristiano Ronaldo. Na fase de apuramento para o Europeu e depois dos primeiros jogos da fase final já se falava que não fazia golos, que ia ou não ia abrir o ketchup. Depois passámos para ao lado oposto em que marca golos de qualquer maneira. Conheço-o desde os 18 anos. Sempre foi assim e vai continuar a ser assim», disse Fernando Santos à margem da apresentação do `Tour dos Campeões Europeus`, que decorreu na Cidade do Futebol, em Oeiras.

* - Oh sr. engenheiro nós percebemos, gira muito dinheiro para desacreditar Ronaldo, vem dum país pequeno não pode ter um génio destes, só que ele é muito grande.
Os pais deviam apontar como  exemplo o CR7 aos filhos, não como futebolista rico, mas como ser humano.

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HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"


Quase 90% dos portugueses usam
.Internet para informar-se sobre saúde

Perto de 90% dos inquiridos num estudo sobre literacia digital em saúde dizem utilizar com frequência a Internet para procurar informação sobre saúde, mas apenas 20% consideram credível essa informação.
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O inquérito, que envolveu 3.500 utentes do Serviço Nacional da Saúde, foi desenvolvido pela “Comissão de Tecnologias de Informação em Saúde” do “Parlamento da Saúde”, composto por 60 pessoas, entre os 21 e os 40 anos, de origens geográficas e percursos curriculares variados, que tem como objetivo refletir sobre o futuro da saúde em Portugal e produzir recomendações.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da comissão e médica, Sofia Couto da Rocha, adiantou que o estudo visou “perceber como os doentes percecionam a literacia digital em saúde” e avaliar o seu grau de literacia neste domínio.

Os resultados do inquérito, que foi distribuído informaticamente e em papel em vários hospitais e continua disponível até 30 de junho, revelam que a realidade portuguesa nesta matéria vai ao encontro da europeia.

“O público tem a noção que procura imenso na internet”, disse a médica, adiantando que 88% dos inquiridos a utilizam para procurar informação.

Outros dados do estudo apontam que 60% procuram os sintomas da doença e o seu significado na internet, 46% usam as redes sociais para pesquisar informação sobre saúde e 23% só as usa ocasionalmente.

Apenas 20% acham a informação sobre saúde na Internet credível e, destes, só 6% avaliam-na como tão credível como a de um médico ou outro profissional de saúde, e 41,3% consideram-na ocasionalmente.

Já metade dos participantes acha que “nem sempre a informação transmitida pelos médicos é percetível e esclarecedora”.

Há também muita pesquisa sobre tratamentos disponíveis (47%), informação sobre médicos e hospitais (43%) e prevenção de doenças (41%).

Três em cada dez inquiridos dizem não tem por hábito verificar a qualidade dos ‘sites’ que consulta e 29% só o faz ocasionalmente.

Sofia Couto da Rocha salienta que “a credibilidade e a quantidade excessiva de informação” foram os principais problemas apontados por 78% e 38% dos participantes, respetivamente.

Para a médica, estes resultados “são interessantes”, porque um dos problemas identificados na comissão foi as fontes de informação.

“Há uma diversidade imensa de fontes de informação em saúde na internet, o famoso “Dr. Google, mas a verdade é que não há uma metodologia de certificação dessas fontes”, observou Sofia Couto da Rocha.

Traçando o perfil dos participantes, o estudo refere que 64,5% são mulheres, entre 30 e 60 anos, 80% tem estudos superiores e 94% usa a internet regularmente.

Os resultados do inquérito vão ser apresentados no sábado no plenário do Health Parliament, na Fundação Calouste Gulbenkian, onde a comissão vai apresentar algumas recomendações, como criar “uma metodologia de certificação” da informação na internet, como um selo de validade ou qualidade.

“Somente um terço dos inquiridos disse não conhecer o portal do SNS, o que não significa que o utilizem na sua globalidade”, disse a médica, defendendo que devia centralizar-se ”a informação que possa provir do Serviço Nacional da Saúde”.

* É por isso que nós preferimos o médico de família para nos esclarecer.

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