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XXVI-SEM VERGONHA

A Escassez de Rola

Na Rua



ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO

A NOSSA FICÇÃO
A MÓNICA MOREIRA LIMA, jornalista de profissão não chegavam as notícias comezinhas do quotidiano, nem que fosse uma bomba de neutrões.
Pensou, pensou, engendrou equipa tão louca como ela, baratinou os maiorais da TV GUARÁ e "amadrinhou"o "SEM VERGONHA" programa despudorado tão ao nosso gosto, cheio de pimenta por todo o lado, sem qualquer grosseria e divertido.
Ela só pode ser inteligente e boa!

O QUE DIZ A AUTORA
O Sem Vergonha é o programa mais polémico e irreverente da TV brasileira. Já rendeu vídeos para os quadros Top Five do CQC e Passou na TV do Agora é Tarde, ambos da BAND. Foi tema de uma matéria de duas páginas na maior revista de circulação nacional, a VEJA. E culminou com uma entrevista antológica ao Rafinha Bastos, no Agora é Tarde. Todos os programas estão disponíveis no blog e no YouTube. Não recomendo sua exibição para menores de 18 (anos ou cm) para evitar traumas futuros. Falo de sexo sem pudor, sem frescuras, sem meias palavras, sem eufemismos e com muito bom humor. Advertimos que o Sem Vergonha pode provocar ereções involuntárias e uma vontade irreprimível de dar, sem restrições de orifícios.


FONTE: TV GUARÁ

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Coelho a Coelho


FONTE: PROGRAMA "Donos Disto Tudo"  RTP/1

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TUMORES ÓSSEOS NA INFÂNCIA


LESÕES PSEUDOTUMORAIS



Uma interessante série conduzida pelo Mestre em Ortopedia WALTER MEHOAS, Chefe do Centro Oncológico Ortopédico do INTO.

* Uma produção "CANAL MÉDICO"

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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PÁSCOA



FONTE: NERDOLOGIA

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VÍTOR BENTO

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Sobre as ameaças jihadistas

Tenho vários amigos muçulmanos e são todos pessoas bondosas por quem tenho muita consideração. Acredito que a maioria dos que professam a religião muçulmana são pessoas pacíficas, bem-intencionadas e interessadas no bem dos outros. E, não sendo religioso, tenho pelo Islão, enquanto religião, o mesmo respeito que tenho pelas demais religiões.

Dito isto, não posso deixar de reconhecer que há um problema com o Islão e que será de uma enorme irresponsabilidade não o reconhecer. Desde logo, porque o Islão não é apenas uma religião, dedicada à salvação das almas e a proporcionar uma compreensão da existência humana e da sua relação com a transcendência. É um compacto totalitário - religioso, jurídico e político - para dirigir todos os aspectos da existência, pessoal e social.

Por outro lado, e depois de um notável florescimento cultural, assente numa fervilhante e criativa agitação intelectual, nos primeiros séculos da sua existência - e a que a cultura "ocidental" muito deve -, o Islão, por volta do século XII, fechou-se, e fechou os seus seguidores, numa literalidade interpretativa da mensagem revelada, solidificada no contexto histórico original, cujo cumprimento é sujeito a uma estrita vigilância e os desvios sujeitos a uma violenta repressão. Sendo a própria apostasia punida com a morte, a adesão acaba por equivaler a uma prisão ideológica e social. Com esse fechamento, o mundo islâmico passou de farol civilizacional, liderante na ciência e na cultura, para um atrofiador atraso cultural que emperra o seu potencial económico e o seu desenvolvimento social e é um permanente foco de instabilidade.

Por outro lado ainda, e embora a organização do Corão não seja cronológica, os eruditos da doutrina reconhecem a prevalência das revelações mais recentes sobre as mais antigas versando um mesmo tema, pelo que, quando em eventual contradição, aquelas prevalecem e abrogam (i.e. desautorizam) as que as precedem. Desta forma, e embora o Livro Santo muçulmano instigue simultaneamente tanto à tolerância como à violência (jihad) para com os descrentes, as segundas instigações são mais recentes, pelo que, em confronto com as primeiras, abrogam-nas, prevalecendo a orientação para a jihad. De que só pode resultar a conquista ou a submissão dos descrentes.

Os movimentos jihadistas invocam, pois, um fundamento religioso para as suas campanhas. E fundam a sua acção na autoridade conferida pelo reconhecimento "teológico" da abrogação e dos seus efeitos. E é pela legitimidade dessa invocação que adquirem uma espécie de ascendente que torna difícil o seu combate ou contestação de dentro do Islão, congregam significativos apoios financeiros, se expandem facilmente e se transformam numa poderosa ameaça.

O potencial de violência decorrente destas considerações é enorme, como se vê em praticamente todos os países islâmicos, onde, entre outras coisas, tem vindo a ser comprimido o espaço das outras religiões e onde, em particular, as religiões cristãs têm sido activamente perseguidas.

É verdade que as principais vítimas desses movimentos são as próprias populações islâmicas, indefesas, que lhes são violentamente subjugadas. Mas também é verdade que o seu alvo estratégico é a eliminação ou subjugação do mundo descrente da sua religião. E que se vê muito pouca oposição aberta por parte do chamado Islão moderado.

Já Samuel Huntington referia no seu O Choque de Civilizações..., publicado há vinte anos, que "a esmagadora maioria dos conflitos [nas descontinuidades civilizacionais]... têm tido lugar ao longo da fronteira que corre através da Eurasia e de África e que separa muçulmanos de não muçulmanos" e que o principal choque de civilizações, "ao nível micro ou local, é entre o Islão e os outros".

Esse potencial violento tem vindo a ser crescentemente trazido à Europa com as migrações e o fechamento destas à inclusão e inserção nas comunidades de acolhimento. Alavancando-se, ademais, numa demografia crescente em contraste com a demografia diminuidora das populações nativas.

Ignorar esta realidade e os seus fundamentos pode parecer politicamente muito correcto. Mas é, no mínimo, incúria política. E é perigoso. Tanto mais que, contrariamente à mitologia revolucionária, as grandes disrupções sociais e políticas são protagonizadas por organizadas vanguardas activistas e não por majoritários movimentos de massas.

É claro que a resolução deste problema só pode ser feita por dentro do Islão, especialmente por aqueles que não se revêem neste caminho, e que tal requer uma efectiva separação entre a religião e a política e uma maior abertura intelectual no seio do próprio Islão.

Não será fácil e é possível que alguns caminhos trilhados no Ocidente, sobretudo no campo dos costumes, possam ser vistos como uma ameaça existencial, reforçando o poder da ortodoxia e dificultando a abertura a que muitos poderiam estar dispostos no mundo islâmico. Mas também é verdade que o primeiro passo para lidar com um problema e tentar resolvê-lo é reconhecer a sua existência.

* Economista

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
 14/04/17

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1201.UNIÃO



EUROPEIA



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O FANTÁSTICO MUNDO DOS


CRISTÃOS



FONTE: RazãoConsciência

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XIV-VIDA SELVAGEM
2- ELEFANTES ASIÁTICOS
O Grande Encontro



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RECORDANDO


Cesaria Evora

Consedjo


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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Novo produto de tabaco aquecido
 acende polémica

Indústria e entidades de saúde não se entendem quanto aos riscos deste produto

Os novos produtos de tabaco, como o tabaco aquecido, estão a dividir opiniões, com a indústria a apresentá-los como uma forma de minimizar riscos e entidades de saúde a pedirem provas.

O Governo pretende regulamentar esses produtos na lei que os deputados da comissão parlamentar de Saúde debatem na quarta-feira mas a questão é polémica e a lei pode mesmo não ser aprovada.
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O tabaco aquecido entrou em Portugal em 2015 (foi o quarto país do mundo) pela mão da multinacional Philip Morris, da qual a Tabaqueira é subsidiária. É comercializado hoje em 20 mercados e em Portugal foi adotado por 15 mil fumadores, 78% a usarem apenas esse produto, segundo números da empresa.

Basicamente consiste em tabaco que é aquecido eletronicamente e que por não chegar à combustão é apresentado pela multinacional como um produto de risco reduzido. Segundo fonte oficial da empresa o cigarro aquece até cerca de 350 graus (a ponta de um cigarro aceso atinge os 900) e ao não haver combustão não há fumo nem cinza, além de que deixa menos cheiro.

"Aquecer o tabaco, em vez de o sujeitar a um processo de combustão, reduz a formação de muitos dos constituintes nocivos e potencialmente nocivos que são produzidos às temperaturas elevadas associadas à combustão", sendo que há uma redução desses constituintes na ordem dos "90 a 95%", incluindo de 15 químicos classificados como substâncias carcinogénicas, diz a fonte da Tabaqueira.

João Curto, da Associação Portuguesa para o Estudo das Drogas e Dependências diz à Lusa que a associação "admite uma política de redução de danos" e afirma que o produto "parece não ser tão nocivo, pelos primeiros estudos" e pode ser "uma boa solução" para quem quer deixar de fumar.

Mas as associações e entidades que se declaram contra o novo produto não são poucas.
Emília Nunes, diretora do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo na Direção-Geral de Saúde, até aceita que haja uma eventual redução de danos mas salienta que pode haver outros danos, além de que não está claro "o grau de adição do produto", pelo que "a redução de danos pode ser muito limitada".

Numa audição no Parlamento a responsável afirmou mesmo que uma redução de 95% de compostos químicos "não é necessariamente uma redução de 95% de doenças" e lembrou que em janeiro o Parlamento Europeu propôs uma atitude de prevenção sobre estes produtos.

Diz a fonte da Tabaqueira que o tabaco aquecido e outros novos produtos resultam de "década e meia de investigação" por parte da empresa, e responde Emília Nunes e associações, como a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) ou a Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo (CPPT), que faltam provas científicas.

"Não há evidência científica que fundamente a redução do risco. Se estamos a lidar com produtos claramente nocivos não queremos a redução do risco, queremos a eliminação do risco", disse à Lusa o presidente da CPPT, Emanuel Esteves, salientando que os produtos de tabaco devem ser tratados todos por igual.

"Apresentam estudos encomendados por eles, não são independentes. Não há nenhuma evidência científica que possa sustentar a ideia de que o tabaco aquecido não é tão prejudicial como os outros", diz Emanuel Esteves, para quem a questão dos 300 graus é "uma falácia", porque a essa temperatura já aconteceram as mudanças no tabaco.

José Pedro Boléo-Tomé, pela SPP, assume que tem dificuldade em acreditar na indústria do tabaco e acrescenta que "em ciência não podem ser as entidades interessadas a fazer um estudo. Os estudos (da Philip Morris) não têm validade científica nenhuma".

Às dúvidas e acusações responde a Tabaqueira que "a avaliação científica está em curso" e que a mesma segue "métodos comparáveis aos da indústria farmacêutica" e submetidos a normas internacionais, e fala de mais de 200 publicações em revistas científicas que "constituem um exercício de validação".

"Também estão em curso processos de validação externa da responsabilidade de agências europeias com competências similares nos Países Baixos, no Reino Unido e em França", diz à Lusa a fonte da empresa, que convida "qualquer entidade pública ou privada" a conhecer os estudos e colaborar neles.

Se a empresa insiste na redução de risco e se tem a seu favor opiniões médicas de alguns países, que aceitam os novos produtos (das várias industrias de tabaco), Hilson Cunha Filho, conselheiro científico em adições, especialista em saúde pública e cessação tabágica, salienta que se desconhece que doenças provoca o tabaco aquecido a longo prazo e frisa que "o risco continua".

"A nicotina é o principal problema porque leva as pessoas ao consumo descontrolado, a base de todo o problema é a adição", acrescenta.

Emanuel Esteves tem a mesma ideia: "Estamos a lidar com uma substância perigosa, claramente. E perigosa também pela criação de uma dependência".

A fonte da Tabaqueira-Philip Morris ouvida pela Lusa admite a presença da nicotina nos novos cigarros mas diz que não é ela que está relacionada com as doenças atribuíveis ao consumo de cigarros. A empresa, diz a fonte, tem a noção que o produto que comercializa "é nocivo, além de aditivo", pelo que quer agora "contribuir positivamente, mediante a disponibilização de alternativas de potencial de risco reduzido" para adultos que não querem ou não conseguem deixar de fumar.

E tem como objetivo transferir todos os fumadores para os produtos a que chama de "risco reduzido", ainda que agora o tabaco aquecido represente apenas 1% das vendas globais da empresa.

Hilson Cunha Filho responde à posição da Tabaqueira afirmando que "acomunidade tem um grande problema com a indústria do tabaco, que antes de mais diz respeito à transparência e integridade".

Com o novo tabaco, diz, vai haver substituição de produtos mas não menos fumadores e a indústria vai ganhar mais dinheiro.

E se a lei não regular os novos produtos, avisa Emanuel Esteves, os jovens que hoje não podem comprar cigarros normais podem comprar tabaco de aquecer, pelo que esse pode ser o início do consumo de tabaco para as novas gerações.

* Qualquer tabaco é óptimo, desde que não se fume.

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HOJE NO 
"RECORD"

Torneio de Montreux: 
Portugal goleia França e 
apura-se para a final

A Seleção Nacional de hóquei em patins assegurou este sábado o apuramento para a final do Torneio de Montreux, graças a uma categórica vitória diante da França, por 8-2. Na partida decisiva, Portugal vai ter pela frente a Argentina, que horas antes batera a Espanha, por 4-2.
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Confirmando o favoritismo, os portugueses venceram com golos de Henrique Magalhães (10'), Gonçalo Alves (18' pen. e 27'), Rafa Costa (33'), João Rodrigues (39' pen.), Vieirinha (41'), Hélder Nunes (48') e João Souto (49'), assegurando assim a passagem a uma final na qual terá pela frente uma autêntica 'besta negra'.

* Uma final que desejamos vencedora para a  nossa selecção.

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Ser rico nem sempre significa 
ter muito dinheiro



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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Quatro milhões de euros 
para realojar 6 prédios 

Muro ficará seguro até julho, mês em que regressarão moradores de quatro prédios.

A Câmara Municipal de Lisboa irá gastar cerca de quatro milhões de euros nos trabalhos de estabilização da encosta junto da rua Damasceno Monteiro, na freguesia de Arroios, bem como na recuperação do muro e reabilitação dos prédios, avançou ontem o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado.
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As obras resultam da derrocada de parte do muro, com o consequente deslizamento de terras, a 27 de fevereiro. Perante a instabilidade da encosta foram retirados de casa os moradores de seis prédios.

No decurso dos trabalhos há 96 moradores que foram realojados em edifícios de São Domingos de Benfica e na Graça. Segundo avançou Manuel Salgado, os residentes de quatro prédios voltarão às suas casas em julho. Os moradores dos dois outros edifícios, que terão uma intervenção mais profunda, estarão de regresso a casa "talvez em setembro".

Embora não tenha sido ainda apurada a responsabilidade sobre a derrocada, Manuel Salgado sublinhou que "a câmara sempre afirmou que o muro é propriedade do condomínio Villa Graça". Sobre o colapso do pavimento na via de ligação entre a Av. de Ceuta e o Eixo Norte-Sul, o vereador precisou que a reparação custou 30 mil euros e não foi afetado o caneiro de Alcântara.

Quanto aos trabalhos de recuperação do viaduto metálico de Alcântara, o custo foi de 300 mil euros. A circulação automóvel será retomada no próximo mês. Mas mantém-se a interdição a veículos pesados. "Para impedir a circulação de viaturas não autorizadas serão instalados dois pórticos nos acessos com a altura de 2,5 metros", referiu.

* Quando a necessidade obriga tem de se abrir os cordões à bolsa.

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ESTA SEMANA NO 
"O JORNAL ECONÓMICO"

Médica dos EUA acusada de ter mutilado crianças ao longo de 12 anos

As meninas, com idades compreendidas entre os seis e os oito anos, eram incentivadas a não revelar nada dos procedimentos utilizados no consultório.

Nos EUA, uma médica está a ser acusada de mutilação genital feminina durante 12 anos, num hospital de Detroit. De acordo com a acusação, Jumana Nagarwala mutilava crianças entre os seis e os oito anos de idade. Segundo a BBC, a denúncia alertou as autoridades. 
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As meninas eram incentivadas a não revelar nada dos procedimentos utilizados no consultório, e os crimes foram considerados, pelas autoridades, “terríveis atos de brutalidade nas vítimas mais vulneráveis”. 

Em declarações aos responsáveis pela investigação, a médica assegurou a sua inocência, negando ter cometido os crimes dos quais está a ser acusada.

À AFP, Shelby Quast, diretora da ONG Equality nos EU, explicou que esta mulher é “sem dúvida a primeira médica acusada por essa prática nos Estados Unidos”. 

Considerando a lei dos EUA, Jumana Nagarwala poderá vir a ser condenada a prisão perpétua. 

* Infame esta médica.

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PEQUIM
METRO  NA HORA DE PONTA



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ESTA SEMANA  NA 
"VISÃO"
Hidratação a mais? 
Conheça o sinal de que é altura
 de parar de beber água

Ao combater a desidratação pode estar a prejudicar o seu corpo com excesso de água. Surpreendido? É a ciência que o diz

No dia-a-dia, são cada mais as pessoas dependentes da sua garrafa de água, seguindo a recomendação dos profissionais de saúde, e levam-na para todo o lado: no carro, no metro, na rua, no escritório, no ginásio e mesmo na casa de banho.
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O consumo de água é tradicionalmente recomendado com a referência ao limite mínimo diário. Mas o que acontece ao seu organismo quando bebe demasiada água? É que se a desidratação pode causar danos, o excesso de água também.

"A percentagem de pessoas que bebe menos água do que deveria é muito maior do que o número de pessoas que excede. Mas é curioso que, nos últimos anos, observamos este fenómeno de pessoas que seguem certos hábitos de vida saudáveis e levam a garrafa de água para todo o lado", concorda, em declarações ao El País, o professor Lluís Serra-Majem, diretor da Cadeira Internacional de Estudos Avançados em Hidração da Universidade da Las Palmas.

O especialista, também membro do Centro de Investigación Biomédica en Red (CIBEROBN), explica que, do ponto de vista cardiovascular ou metabólico, beber mais água que o recomendado não deveria representar um problema sério, porque o corpo tem a capacidade de filtrar. Não conheço patologias associadas à hidratação, exceto casos de atletas profissionais que excederam consideravelmente o consumo de água e sofreram de falência cardiovascular."

Mas e quando isso acontece? A Universidade de Monash, na Austrália, levou a cabo um estudo que consistia no registo, através de ressonância magnética, da atividade cerebral e do esforço que implicava beber água em duas situações distintas: com sede, após a prática de exercício físico e sem sede, depois do consumo de grandes quantidades de água.

A investigação concluiu que o cérebro é dotado de mecanismos de defesa que se ativam quando ingerimos demasiado conteúdo líquido. Os testes revelaram, em casos de consumo excessivo, uma sensação de "garganta fechada", podendo triplicar o esforço para engolir. E o problema agrava-se porque muitas vezes essa sensação é erradamente interpretada como a necessidade de ingerir mais água...

"No estudo, verificamos o esforço que fazemos quando bebemos demais, o que significa que temos de superar algum tipo de resistência cerebral", esclarece Michael Farrell, coordenador da pesquisa.

Casos de risco
Os primeiros casos de desportistas que morreram por excesso de hidratação surgiram na década de 80, em competições de longa duração. Este fenómeno chama-se Hiponatremia Associada ao Exercício, ou EAH (sigla em inglês).

Nestes casos, o excesso de hidratação provoca um distúrbio hidroeletrolítico e um aumento da pressão intracraniana, dores de cabeça, náuseas, vómitos, confusão mental e, sem situações mais extremas, pode causar convulsões, coma e morte.

Cynthia Lucero é um dos casos de EAH. A atleta que participou na Maratona de Boston em 2002, faleceu após a corrida, com excesso de hidratação.

Um grupo de investigadores da Universidad de Oakland (EE UU), publicou recentemente uma revisão atualizada sobre a incidência de casos de EAH, que revelou factos inquietantes: Se nos anos 80 os casos de hiponatremia afetavam mais os atletas de triatlo, escalada e ultramaratona, ultimamente observou-se um aumento destes casos em maratonas, desportos de equipa e até mesmo na prática de yoga.

* Os exageros matam.

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ESTA SEMANA  NA 
"GERINGONÇA"


Esquerda aprova preservação da 
memória histórica do Forte de Peniche,
.direita abstém-se

A maioria dos deputados à Assembleia da República aprovou três projetos de resolução que recomendam ao Governo que elabore um programa faseado de recuperação, requalificação e valorização do Forte de Peniche, símbolo da resistência anti-fascista e da luta pela liberdade e pela democracia.
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Os três diplomas do PS, BE e PCP surgiram no âmbito de uma petição com o mesmo objetivo promovida por várias personalidades como Carvalho da Silva, Maria do Céu Guerra, Domingos Abrantes e Diana Andringa, dinamizada após relatos na imprensa que davam conta da possibilidade de uma concessão parcial da fortaleza a privados. A petição foi entregue ao Governo e à Assembleia da República após ter recolhido as assinaturas de mais de 9000 cidadãos.
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projeto do PCP recomenda que “o Forte de Peniche seja recuperado, requalificado e valorizado enquanto património nacional, tendo como parte integrante e fundamental o núcleo museológico dedicado à denúncia da repressão fascista, à resistência antifascista e à luta pela liberdade e a democracia”; a iniciativa dos deputados do Bloco de Esquerda pede ao Governo que “seja dada particular atenção aos aspetos museológicos relacionados com a Resistência Antifascista, de modo a que o Forte de Peniche seja cada vez mais memória viva da luta pela democracia e pela liberdade”; e o diploma do PS solicita ao executivo que “assegure a realização dos procedimentos necessários à realização de intervenção de proteção do património arquitetónico militar da Fortaleza de Peniche, em particular, de intervenções consideradas mais urgentes”.

Os três projetos de resolução foram aprovados na passada sexta-feira pelos deputados do PS, BE, PCP, PEV e PAN e contaram com a abstenção dos deputados do PSD e do CDS-PP.

* Absolutamente previsível, os actuais PSD e CDS têm uma visão peculiar da democracia estilo  "quem não é por nós é contra nós".

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Curso básico adequado


a cada signo!

















FONTE: Gaspar José - Equipe BuzzFeed, Brasil 



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1217
Senso d'hoje
SHAHRA RAZAVI 
ONU MULHERES
"Qual é o real valor do
trabalho não remunerado"



* Em todo o mundo, as mulheres fazem a grande maioria do trabalho não remunerado, incluindo assistência à infância, culinária, limpeza e agricultura. Este trabalho não remunerado é essencial para que as famílias e as economias funcionem, mas também é menos valorizado do que o trabalho remunerado. Inclui o cuidado familiar com crianças e idosos, por exemplo.

A especialista da ONU Mulheres Shahra Razavi revela o valor real do trabalho não remunerado – e como podemos reduzir o fardo para as mulheres, enfrentando a discriminação das nossas sociedades.


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BOM DIA


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1-BIZARRO

FORA "D'ORAS"

IX-MOUNT OLYMPUS



*Quem diz que os artistas não são atletas?

 O artista belga Jan Fabre e 27 outros artistas conceberam uma apresentação de 24h sem paragem nem intervalos, intitulada de Mount Olympus, que foi estreada no Berliner Festspiele. 
O incrível feito de resistência foi escrito, dirigido e coreografado por Fabre, que novamente empurra os limites do teatro.

Depois de 12 meses de ensaios, Mount Olympus tentou unir todas as facetas do trabalho anterior do artista. 

Descrito como 'um projecto excepcional' no site do Berliner Festspiele, os artistas  'dançaram, actuaram, amaram, sofreram, dormiram e sonharam ao percorrerem os mitos da Grécia antiga'.  Levaram os espectadores através duma actuação entre o acordar e o sonhar, entre o sonho e a realidade.

Actuações anteriores baseadas na resistência, tal como a sua peça de oito horas 'Isto é Teatro Como Era Esperado e Antecipado'  (1982), revolucionaram o conceito da arte de teatro e actuação.

Desde 1951 que o Berliner Festspiele une uma variedade de entre-cruzamentos de disciplinas artísticas e de eventos culturais para promover a rica e colorida paisagem artistica de Berlim.


** Somos suficientemente incultos e incapazes para considerar como arte este espectáculo, não há como aprender e digerir.