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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/02/2017
LINA SILVEIRA
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IN "AÇORIANO ORIENTAL"
27/02/17
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Uma porta aberta para o Canadá
O Parlamento Europeu (PE) aprovou no dia 15 de fevereiro o
“Acordo económico e comercial global” (CETA) entre a União Europeia (UE)
e o Canadá. O CETA prevê uma redução das taxas aduaneiras para um
grande número de produtos e uniformiza normas de forma a favorecer o
intercâmbio entre a UE e o Canadá. Uma alteração das regras que muda
profundamente as relações comerciais e reforça as relações políticas
entre estes dois grandes blocos económicos.
Este é mais do que um simples acordo comercial com o objetivo da
remoção de barreiras alfandegárias entre as partes envolvidas, este
acordo é uma afirmação por parte destas duas entidades políticas de uma
linha política multilateral, global, que se demarca da tendência
protecionista do Reino Unido e dos Estados Unidos da América (EUA). Este
acordo contém uma mensagem política forte que não é alheia à atualidade
política internacional e que se contrapõe a esta crescente tendência
protecionista, antiglobalização, na vertente cultural, política e
económica.
A partir do mês abril deste ano está previsto o acordo entrar em
vigor, no entanto a aprovação a nível do PE não basta para colocar o
CETA em pleno funcionamento, este terá de ser aprovado por 38
parlamentos nacionais e regionais representados na União. Uma barreira
que por um lado aprofunda a democracia da União, mas por outro
compromete a eficácia do processo, que pode levar anos e resultar em
discrepâncias entre Estados, sacrificando a coerência política e
económica no espaço da União e nas relações comerciais com o Canadá.
Estima-se que o CETA represente um impulso de 12.700 milhões de euros
anuais para a economia da UE. Segundo o Governo português o acordo
poderá trazer uma poupança no valor de 500 milhões de euros por ano em
impostos. No entanto a avaliação do impacto do acordo não se pode
limitar a números. Ao longo dos 5 anos de negociações do CETA os
sindicatos e grupos de protesto têm vindo a alertar para os riscos de um
acordo desta natureza. Apontam o perigo da diminuição dos padrões das
leis laborais e ambientais e o risco do interesse das multinacionais se
sobreporem às legislações nacionais e ao interesse dos cidadãos
canadianos e europeus.
O CETA prevê a redução das tarifas alfandegárias em 99% dos produtos
transacionados, com benefícios de grande impacto económico. No que se
refere a produtos que sejam relevantes para a economia dos Açores, as
taxas serão substancialmente reduzidas em 90% dos produtos agrícolas,
com grandes vantagens para o queijo e os produtos alcoólicos, como
licores e vinhos, que vão deixar de ser sujeitos a pagar tarifas.
Segundo dados da Comissão Europeia, de junho de 2014, os produtos
alcoólicos constituem 36% das exportações da UE para o Canadá. Um valor
significativo que não deve ser alheio à economia regional que produz
cada vez mais licores e vinhos de grande qualidade que podem ser uma
mais-valia para a economia dos Açores. Sem falar nas oportunidades à
exportação dos queijos regionais. Por outro lado o Canadá poderá
exportar para a UE até 50 mil toneladas de carne de vaca, o que poderá
constituir um ponto menos positivo para os Açores. A economia terá cada
vez mais de apostar na diferenciação, pela qualidade e especificidade
dos produtos açorianos.
Abrem-se oportunidades comerciais que requerem um posicionamento
estratégico que potencie as mais-valias que daí podemos retirar. Temos
desde logo a vantagem de uma relação privilegiada com o Canadá, pela
diáspora açoriana, que devemos tirar partido. É importante acompanhar a
situação desde logo e implementar programas específicos que permitam aos
empresários e investidores beneficiarem desta nova realidade, com mais
formação, informação e apoios específicos no quadro do CETA.
Ao que tudo indica não teremos tão cedo avanços no acordo comercial
UE-Estados Unidos, com o congelamento das negociações, temos por isso de
investir no CETA. Este novo quadro político-comercial requer que se
envide esforços no sentido de reforçar as relações com a diáspora (a
nível económico e político acima de tudo) que coloque a região na
dianteira das relações com o Canadá, a nível nacional, por um mundo mais
aberto e mais interligado, sem perder de vista a salvaguarda do
interesse dos açorianos dos dois lados do Atlântico.
* Lina F. Marques da Silveira é formada em Estudos Europeus e Política
Internacional, com mestrado em Política Internacional do Centre Européen
de Recherches Internationales et Stratégiques (CERIS) em Bruxelas.
Conta no currículo com organizações como o Parlamento Europeu, a
Bensaude SA. e a European Market Research Center (EMRC). A experiência
profissional internacional proporcionou oportunidades de trabalhar na
Guiné-Bissau, Uganda, Angola, Suíça, Holanda, Israel, entre outros.
Fundadora da plataforma de serviços PIC – Progress Inovation and Change (www.piccoaching.com), onde para além de serviços de Coaching oferece também serviços como consultora em projetos europeus, assim como de relações públicas e comunicação empresarial.
Fundadora da plataforma de serviços PIC – Progress Inovation and Change (www.piccoaching.com), onde para além de serviços de Coaching oferece também serviços como consultora em projetos europeus, assim como de relações públicas e comunicação empresarial.
IN "AÇORIANO ORIENTAL"
27/02/17
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
FONTE: GUSTAVO RAMOS
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2-ACESSO SECRETO
O Vaticano
Além
da sua enorme riqueza monetária e artística, o sempre inquietante
Vaticano esconde segredos proibidos para o resto do mundo... até agora.
Através deste video irá percorrer as cúpulas abertas e as
escavações deste patrimônio religioso e cultural do mundo, focar o olhar em documentos sigilosos da Guarda Suíça, livros que guardam
conhecimentos não revelados, e até percorrer um misterioso cemitério
onde dizem estar os ossos do próprio fundador da Igreja, São Pedro. Além
disso, conhecerá alguns dos rígidos sistemas de segurança que
protegem este legado incalculável da cultura e da tirania religiosa ocidental.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
FONTE: GUSTAVO RAMOS
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1170
Senso d'hoje
FIONNA MULLEN
ANALISTA POLÍTICA DA
'SAPIENTA ECONOMICS'
“Em Chipre, os jovens cresceram
a ver os outros como inimigos"
*A ilha de Chipre está dividida desde 1974. Recentemente, foram
iniciadas negociações para debater a reunificação. Mas é um caminho
frágil. O que está em jogo e que vantagens pode a aproximação trazer?
FONTE: EURONEWS
FONTE: EURONEWS
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