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1- INFÂNCIA TRAFICADA



* Excelente trabalho da jornalista Alexandra Borges para a TVI em 2012.

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1-SÉTIMA SINFONIA

 UWE SCHOLZ

STUTTGARTER BALLET



FONTE: RiqueRSBallet

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HOJE  NO
"A  BOLA"
Moreirense
«Agigantámo-nos» – Inácio

O treinador do Moreirense, Augusto Inácio, agradeceu o apoio de todos para que a equipa de Moreira de Cónegos alcançasse o feito de vencer a final da Taça da Liga e garantir o trofeu.
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«Primeira reação que tenho daquilo que vi hoje é que é possível ter rivalidade com educação, paixão e emoção. Ver o presidente do Vitória e muita gente do Vitoria contente e orgulhosa pelo feito do Moreirense é um sentimento especial», afirmou Inácio.

O técnico elogiou todos aqueles que contribuíram para a conquista da Taça da Liga.

«Conseguimos é possível numa competição que está feita para os não pequenos e agigantamo-nos como um grande. Mérito para estes jogadores, direção, médicos, roupeiros, massagistas, equipa técnica, treinador, mas, acima de tudo, os adeptos apaixonados. Demos tudo em campo por esta terra. 

É um orgulho representar uma equipa humilde, mas séria. Este clube deve ficar na Liga. Pela gente que tem e pelo clube que é.»

* Foram mesmo gigantes.

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MINUTOS DE

CIÊNCIA/124

A TERRA É PLANA



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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"

UE quer garantir que os seus 
cidadãos não são discriminados 
por decreto de Trump

A União Europeia (UE) quer garantir que nenhum dos seus cidadãos será "vítima de discriminação" e impedido de entrar nos EUA, após uma decisão do Presidente norte-americano, Donald Trump, de bloquear cidadãos de sete países muçulmanos.
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PROSÁPIA
“É claro que iremos assegurar que nenhuma discriminação é infligida aos nossos cidadãos”, disse o porta-voz da Comissão Europeia Margaritis Schinas na conferência de impressa diária.
Schinas adiantou ainda que os serviços jurídicos da Comissão estão em contacto com parceiros dentro e fora da UE.

Segundo o porta-voz do executivo comunitário, as consequências do decreto de Trump “não são ainda claras” no que respeita ao eventual impacto sobre pessoas com dupla nacionalidade de um Estado-membro e de um país visado pela decisão.

“Na UE não se faz discriminação baseada na nacionalidade, raça ou religião, nem em matéria de asilo nem em qualquer das nossas políticas”, sublinhou Schinas.

Em causa está um decreto de Donald Trump, que impede a entrada nos EUA de quaisquer refugiados – independentemente da sua origem – por um prazo de 120 dias – bem como, por 90 dias, de cidadãos oriundos de sete países de maioria muçulmana e considerados por Washington como viveiros de terroristas: Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen.

* A União Europeia é "poucachinha" para enfrentar Trump, tem é prosápia.


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 VI-MEGA MÁQUINAS

1- Mega Escavadeiras



*Interessante série reveladora da quase perfeição mecânica, notável produção da NG.

**  As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores. 

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 HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Denúncia de maus-tratos 
em lar de deficientes de Alijó

A Segurança Social está a acompanhar em conjunto com o Ministério Público alegadas práticas de maus tratos e negligência na Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, em Alijó, Vila Real, adiantou esta segunda-feira aquela entidade.
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PAIS E AMIGOS????
A TVI divulgou no domingo uma denúncia de uma antiga funcionária da associação sobre alegados maus tratos/negligência às crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 18 e os 50 anos. A associação alberga 24 utentes com vários tipos de incapacidades.

Contactada pela agência Lusa, a Segurança Social informou hoje que "apesar das imagens referidas não terem sido facultadas, o Instituto de Segurança Social tomou de imediato diligências no sentido de apurar a veracidade dos factos relatados e garantir a proteção e bem-estar dos utentes e colaboradores da instituição em causa".

O Instituto de Segurança Social (ISS) que contactou de "imediato" o Centro Distrital de Segurança Social de Vila Real enviou uma primeira equipa ao Lar Residencial de Alijó bem como uma equipa técnica de verificação rápida da Segurança Social. "A equipa que se deslocou à Instituição, no dia 27 de janeiro, concluiu que poderia haver alegadas práticas de maus tratos/negligência, pelo que tomou as medidas necessárias no sentido de articular com as autoridades competentes, neste caso o Ministério Público", é salientado.

Na nota, o ISS realça que nunca tinha sido recebido qualquer denúncia de terceiros e ou reclamação dos legais representantes destes utentes, pela má qualidade dos serviços prestados pela instituição, muito menos de maus tratos, por parte de quem, conhecendo a situação, tinha o dever de a reportar". "Sem prejuízo das atribuições que à Segurança Social incumbem, em matéria de acompanhamento e fiscalização das respostas sociais, é importante ter presente que o dever de vigilância sobre as condições de acolhimento destes utentes cabe, em primeira linha, aos familiares dos mesmos, bem como ao pessoal da instituição e a todos os cidadãos e autoridades locais, em geral, que tenham conhecimento de alguma situação anómala", é referido.

No comunicado, o ISS lembra que as "situações de maus tratos constituem crime público e, por isso mesmo, de denúncia obrigatória". "O Instituto da Segurança Social reitera que a sua principal missão é garantir a segurança, o bem-estar, a privacidade e dignidade dos utentes, famílias e colaboradores das instituições. Nesse contexto, no âmbito do plano de ação do Departamento de Fiscalização do ISS,I.P., as denúncias de maus tratos têm tratamento privilegiado e prioritário", é salientado.

O ISS recorda ainda que durante o ano de 2016 realizou 1.622 ações de fiscalização, no contexto das quais foi ordenado o encerramento de 104 equipamentos, 17 dos quais com caráter de urgência.

Suspensa coordenadora até fim do inquérito 
A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Vila Real-Sabrosa disse que a coordenadora do lar de Alijó foi suspensa até à conclusão do inquérito às acusações de maus tratos a utentes. Luís Correia, vice-presidente da APPACDM e diretor do lar de Alijó, afirmou aos jornalistas que a 16 de novembro a direção deliberou a abertura de um procedimento prévio de inquérito de averiguações após denúncia de uma funcionária sobre alegados maus a utentes de um lar residencial de deficientes em Alijó. Segundo o responsável, em dezembro teve início o processo e hoje foi "suspensa preventivamente, até à conclusão do inquérito e do apuramento de responsabilidades, a coordenadora da resposta social". Já foi também, de acordo com Luís Correia, solicitado aos serviços da Segurança Social e ao Ministério Público que analisem a situação.

* Vimos no programa de informação de domingo na TVI imagens chocantes do lar de Alijó. 
Como é possível ao homem ser tão bárbaro? E a direcção da APPACDM andava aos papéis?

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MARIANA MADRINHA

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A falsa polémica dos Yazidis

Esta semana, surgiram notícias que davam conta de que Portugal teria pedido para receber refugiados da minoria yazidi. Tudo não passou de um equívoco, garantem autoridades.

São uma minoria religiosa e étnica. Uma comunidade do Médio Oriente que não é nem cristã nem muçulmana, cujo credo é mais ancestral que qualquer uma destas fés. Há séculos que vivem no Norte do Iraque. Foram perseguidos, assassinados, escravizados. Mais: os yazidis foram vítimas de genocídio às mãos do autoproclamado Estado Islâmico. Portugal vai receber, nas próximas semanas, 30 refugiados yazidi. O programa de acolhimento preparado pelo governo desencadeou esta semana uma polémica internacional.

Em causa esteve uma alegada recusa da Grécia em responder ao pedido de Portugal de receber especificamente esta minoria, notícia que foi desmentida por todos os intervenientes. Mas alertou de novo para uma das minorias mais negligenciadas do mundo.

A perseguição aos yazidis que começou ainda antes de 2014 e  ainda não terminou, levou no ano passado as Nações Unidas a reconhecer oficialmente o genocídio deste povo.

Muitas mulheres e crianças foram violadas. Duas destas vítimas sexuais, Nadia Murad e Lamiya Aji Bashar, foram capturadas na sua aldeia, Kocho, na zona de Sinjar, Norte do Iraque, em 2014. Conseguiram escapar das malhas do Daesh.

Viveram, literalmente, para contar as atrocidades que sofreram e levar ao mundo informação sobre o que estava a ser feito contra a sua comunidade. «O objetivo deles era eliminar todos os yazidis porque, para eles, nós somos hereges. Não havia homens bons entre eles», contou ao Expresso Nadia, raptada aos 21 anos, numa entrevista publicada em maio.

Tornaram-se ativistas. Em dezembro, receberam em Estrasburgo o Prémio Sakharov do Parlamento Europeu para a Liberdade de Pensamento. Nadia também recebeu,  em outubro, o  Prémio de Direitos Humanos Vaclav Havel e é agora  embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas para a Dignidade dos Sobreviventes do Tráfico de Seres Humanos.

A suposta polémica
Nadia e Lamiya são duas vozes que contam a história de uma população altamente traumatizada e vulnerável, que Portugal alegadamente ‘pediu’ para receber no âmbito do programa de recolocação de refugiados. Foi este alegado pedido que gerou controvérsia nos últimos dias.

Tudo começou com uma notícia da Associated Press (AP), difundida na quarta-feira. À AP, o Ministro da Migrações, Ioannis Mouzalas, explicou que «um Governo não pode discriminar tendo em conta a raça».

A notícia causou desconforto em Portugal, já que surgiu após o ministro Eduardo Cabrita ter  anunciado, no dia anterior, que o país iria receber, nas próximas semanas, trinta refugiados desta minoria.

O ministro tinha sublinhado ainda que Portugal se disponibilizou para receber «cerca  de cinco mil refugiados», 400 dos quais pertencentes à comunidade yazidi vindos de campos de refugiados da Grécia.

Aquilo que parecia uma boca grega aos planos portugueses acabou, porém, por se revelar um equívoco.

A Grécia fez questão de sublinhar que as declarações do seu Ministro das Migrações não se dirigiam a Portugal. «A declaração foi generalista e não fez referência a qualquer país em específico», garantiu o gabinete do ministro grego à Renascença.

Também o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, corroborou a  ausência de escolha. « Portugal não dirigiu nenhum pedido à Grécia para privilegiar, fosse a que título fosse, um conjunto étnico dentro do contingente de refugiados que Portugal se disponibilizou a acolher».

A posição do ministro foi secundada por Ana Gomes a partir de Bruxelas. «Do lado de Portugal, nunca houve nenhum cherry picking, como dizem, nenhum pedido concreto», garantiu na quinta-feira a eurodeputada numa conferência de imprensa em Bruxelas, em que o SOL participou. «Quem submete os nomes das pessoas são as autoridades gregas ou italianas [dependendo da localização do campo de refugiados], mas também não são elas que os escolhem», explicou.

«Sei de alguns países que pedem apenas cristãos ou famílias, mas este não foi o caso», denunciou Ana Gomes, que garantiu que o único critério válido no processo é o da «vulnerabilidade» das pessoas. «Os processos destes 30 yazidis que estão para chegar foram submetidos pelas autoridades gregas às autoridades portuguesas que as aceitaram (...) Certamente os nomes destas pessoas foram escolhidos pela sua vulnerabilidade, tem que se começar por algum lado», afirmou na mesma conferência a eurodeputada, para quem a polémica não passou de uma «tempestade num copo de água».

De acordo com Ana Gomes, Portugal já recebeu cerca de 1000 refugiados. Por dia, têm chegado ao aeroporto Humberto Delgado, longe do imediatismo, cerca de 20 pessoas. Na Grécia, permanecem 2500 refugiados yazidi que esperam que o seu nome entre, a conta gotas, no sistema.

IN "SOL"
29/01/17

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 HOJE  NO  
"OBSERVADOR"
Imigração
 Procuradora-geral opõe-se
 a ordem de Trump

A procuradora-geral interina dos Estados Unidos deu ordens expressas aos procuradores para não defenderem nos tribunais a ordem executiva sobre imigração assinada por Donald Trump.

A procuradora-geral interina dos Estados Unidos, Sally Yates, cargo equivalente ao nosso titular da pasta da Justiça, deu ordens aos procuradores do Departamento de Justiça dos Estados Unidos para não defenderem nos tribunais a ordem executiva assinada por Donald Trump que impõe restrições à política de imigração.
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Numa carta enviada aos procuradores, citada pelo The New York Times e outros órgãos de comunicação social norte-americanos, Sally Yates sustentou esta decisão. “Sou responsável por assegurar que as posições que adotamos nos tribunais se mantêm consistentes com obrigação solene desta instituição de procurar sempre a justiça [das decisões] e de defender o que é certo”.

“Neste momento, não estou convencida de que a defesa da ordem executiva seja consistente com essas responsabilidades, nem estou convencida de que a ordem executiva seja legal. Enquanto for procuradora-geral interina, o Departamento de Justiça não apresentará argumentos a favor da ordem executiva, a menos que me convençam de que é apropriado fazê-lo”, escreveu Sally Yates.

Como explica o mesmo The New York Times, a decisão da procuradora-geral norte-americana acaba por ser, em grande parte, simbólica, até porque o próximo procurador-geral, o senador republicano Jeff Sessions, será confirmado no cargo em breve.

No entanto, o gesto Sally Yates vem tornar ainda mais evidente a profunda contestação à ordem executiva assinada por Trump, que tem o poder de demitir a procuradora-geral.

* Mulher de coragem, tem os dias contados como Procuradora-geral interina.

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VI- O FUTURO EM 2111
4-ROBOTS DO FUTURO


 ÚLTIMO EPISÓDIO

 * As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE

"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Condenada família acusada 
de escravizar homem durante 26 anos

O Tribunal de Évora condenou hoje a penas de prisão efetiva uma família, de quatro pessoas, acusada de escravizar um homem durante 26 anos, numa propriedade agrícola do concelho, mas a defesa anunciou que vai interpor recurso.

Os quatro arguidos, pai, mãe e dois filhos, estavam acusados pelo Ministério Público (MP), em coautoria e sob a forma consumada, da prática de um crime de escravidão e de um crime de tráfico de pessoas, enfrentando ainda os filhos a acusação de um crime de detenção de arma proibida.
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No acórdão, cuja leitura decorreu hoje à tarde, o Tribunal de Évora absolveu os arguidos do crime de tráfico de pessoas, mas, quanto ao crime de escravidão, condenou cada um dos pais a sete anos de prisão efetiva e cada um dos filhos a seis anos de prisão efetiva.

Segundo o acórdão do coletivo de juízes, que foi lido por uma das juízas, os filhos foram ainda condenados pelo crime de detenção de arma proibida, um deles a 250 dias de multa no valor de 1.750 euros, e o outro a 200 dias de multa no valor de 1.400 euros.

O caso remonta a 2013 e a investigação esteve a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária (PJ).

Na altura, o homem alegadamente escravizado, de 63 anos e de nacionalidade angolana, foi resgatado pela GNR, após uma denúncia, segundo fontes judiciais e policiais.

A alegada vítima, acrescentaram as mesmas fontes, foi encaminhada para uma instituição que acolhe vítimas de tráfico de pessoas, acabando por morrer, em novembro de 2015, vítima de doença prolongada.

O coletivo de juízes, no acórdão que foi hoje lido, julgou ainda "parcialmente procedente" o pedido de indemnização cível formulado pelo MP, que rondava os 30 mil euros.

Por isso, o tribunal condenou os quatro arguidos, todos em liberdade, a pagarem "as despesas relativas ao acolhimento e cuidados de saúde" da vítima, "durante 20 meses", na instituição para onde foi levado, até morrer.

À saída do tribunal, após a leitura de sentença, o advogado da família, Sidónio Santos, revelou aos jornalistas que vai interpor recurso do acórdão do coletivo de juízes.

"Houve uma condenação efetiva e, agora, urge analisar o acórdão. Não era esta a decisão que estávamos à espera, nem eu, nem os arguidos", afirmou.

Segundo o causídico, os arguidos "não se reveem nesta situação de condenação e não aceitam aquilo que lhes saiu em sorte".

"Iremos instaurar um recurso", frisou o advogado, explicando que a intenção será "baixar a pena", porque a família "não concorda" que a situação pela qual foi julgada "fosse uma situação de escravidão".

Na acusação relativa a este caso, o MP referiu que, durante os cerca de 26 anos" que trabalhou "por conta dos arguidos e sob a sua subordinação", o homem que o tribunal considerou ter sido escravizado "teve a sua vivência reduzida à herdade" e "não conheceu Évora, não passeava uma vez que não tinha dinheiro, não convivia com ninguém, não mais tendo estabelecido qualquer contacto com a sua família".

"Os arguidos nunca pagaram ao ofendido qualquer montante pecuniário ou outro pela sua prestação laboral, aproveitando-se da modesta situação social, económica, cultural e familiar daquele", relatou o MP.

O "poder dos arguidos", referiu a acusação, "advinha do facto de o ofendido se encontrar em território desconhecido, sem apoio da família", e "de terem criado um clima de intimidação através da retirada dos documentos de identificação e de ameaças à sua liberdade".

* Se compararmos as penas atribuídas a delinquentes por pequenos furtos, esta sentença foi uma carícia.

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Bianca Atzei

La paura che ho di perderti


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HOJE  NO 
"RECORD"
Suspeitas de doping mecânico 
na edição de 2015

 O assunto não é novo, mas ganha agora outros contornos, com suspeitas de fraude na Volta a França de 2015. O doping mecânico volta à ordem do dia, depois de no programa "60 Minutos" da cadeia de televisão norte-americana CBS ter levantado o véu sobre o uso de motores na referida prova. O documentário é baseado em vários depoimentos, que explicam o uso de tecnologia nas bicicletas. Uma das equipas em quem recaiu a suspeita é a Sky, precisamente a formação que dominou as duas últimas edições, com triunfo do britânico Chris Froome.

O engenheiro húngaro Istvan Vargas confirmou que se usaram bicicletas com motores no Tour de 2015, mas sem referir nomes. Também o diretor da Agência Francesa Antidopagem, Jean-Pierre Verdy, vai no mesmo sentido. "Sim, é verdade. Em 2014 disseram-me que havia motores e que era um problema. Em 2015, muita gente se voltou a queixar e disse: 'temos que fazer alguma coisa'.


Verdy acrescenta que pelo menos 12 ciclistas competiram com motores escondidos na Volta a França de 2015. "O Homem tenta sempre encontrar uma porção mágica", disse o engenheiro húngaro, tido como o 'inventor' do doping mecânico.

Concretamente ao envolvimento da Sky, o programa da CBS avança que pelo menos no prólogo por equipas em Ultrecht as autoridades francesas terão detetado que as bicicletas da equipa britânica pesavam 800 gramas mais que as das outras formações, precisamente o peso que as bicicletas terão a mais com a presença de um motor.

A versão da Sky, dada no mesmo programa, refere que o peso a mais "se pode explicar para facilitar a aerodinâmica". A equipa sublinha ainda que "nunca recorreu a assistência mecânica".

* A vigarice é um desporto transversal a todas as modalidades! Já nos tínhamos pronunciado sobre este assunto a 27/01.


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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Deputado José Manuel Coelho 
condenado a um ano de prisão efetiva

O deputado madeirense José Manuel Coelho foi condenado a um ano de prisão efetiva pelo Tribunal da Relação de Lisboa, cumprível ao fim de semana, num processo interposto por Garcia Pereira.

"Acordam os juízes desta 9.ª secção criminal do Tribunal da Relação de Lisboa em conceder provimento aos recursos interpostos pelo assistente António Garcia Pereira e pelo Ministério Público e, revogando a sentença da 1.ª instância, em condenar o arguido José Manuel da Mata Vieira Coelho na pena de um ano de prisão, a cumprir por dias livres correspondentes a fins de semana, em 72 períodos com a duração mínima de 36 horas e máxima de 48 horas, cada um", refere o acórdão da Relação a que a Lusa teve acesso, datado de 26 de janeiro.
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Em março do ano passado, o deputado madeirense tinha sido absolvido do crime de difamação pelo qual estava acusado devido a declarações proferidas em 2011 contra o advogado e antigo dirigente do PCTP/MRPP Garcia Pereira, processo no qual o antigo político pediu um euro de indemnização. A sentença foi então proferida pela Instância Local Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça.

José Manuel Coelho tinha classificado o advogado Garcia Pereira de ser um "agente da CIA" e de "fazer processos aos democratas da Madeira" a pedido de Alberto João Jardim, ex-presidente do Governo Regional.

As declarações do deputado madeirense foram publicadas pelo Diário de Notícias da Madeira, a 01 de abril de 2011, no âmbito da campanha eleitoral para a Presidência da República, na qual José Manuel Coelho se apresentou como candidato.

O Tribunal da Relação de Lisboa considerou agora que as acusações feitas pelo deputado madeirense se mostravam "completamente desajustadas e desenquadradas do tema político a que supostamente visavam responder, apresentando-se como mera vindicta política, mas também pessoal".

"Não pode, pois, o direito à liberdade de expressão aniquilar ou esmagar direito à honra e consideração do ofendido, pois a isso se opõe, desde logo, a Constituição da República Portuguesa, que limita a restrição dos direitos, liberdades e garantias, as quais não podem "diminuir a extensão e o alcance do conteúdo essencial dos preceitos constitucionais".

O Tribunal da Relação de Lisboa explica também no acórdão que decidiu pela pena efetiva de um ano, cumprível ao fim de semana, porque o arguido "havia já sido condenado quatro diferentes vezes, com trânsito em julgado, por crime de difamação ou de difamação agravada, a última das quais em pena de prisão suspensa na sua execução".

"Entretanto, foi novamente condenado, com trânsito em julgado, em nova pena de prisão suspensa na sua execução por mais dois crimes de difamação agravada", salienta o acórdão.

O acórdão concretiza que: "consequentemente, entendendo-se que a pena de multa não é já suficiente para afastar o arguido da criminalidade, opta-se pela pena de prisão".

* Pimba! Não se brinca com a honra de ninguém.

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Os britânicos perderam o direito à privacidade



FONTE: EURONEWS

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"

Regulador da aviação não aprova 
aumento das taxas nos aeroportos

A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) não aprovou, a título provisório, a entrada em vigor das taxas aeroportuárias definidas pela ANA - Aeroportos de Portugal para este ano, continuando a ser aplicadas os preços fixados em 2016.
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AEROPORTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO
Segundo explicou à agência Lusa fonte do regulador, a decisão ocorre porque a ANAC considerou, no seguimento das reclamações das companhias aéreas, “não estarem reunidas as condições necessárias” para avançar com o aumento das tarifas, tendo solicitado mais informação à ANA.

Nesse sentido, a autoridade aguarda elementos adicionais e, quando os receber, tomará uma decisão definitiva - que poderá levar ao chumbo ou aprovação das novas tarifas aeroportuárias.

Até a emissão de uma decisão final pelo regulador, a ANA “irá aplicar nos aeroportos da rede os quantitativos das taxas sujeitas a regulação económica aprovados e em vigor desde janeiro de 2016”, lê-se na página da empresa que gere os aeroportos portugueses.

A empresa liderada por Ponce de Leão, que desde o início de 2013 está nas mãos do grupo francês Vinci, propôs, em novembro, o aumento das taxas aeroportuárias em 22 cêntimos por passageiro no aeroporto de Lisboa este ano, em 15 cêntimos no aeroporto de Faro, em 11 cêntimos no Porto e em 10 cêntimos nos Açores, ficando inalteradas as taxas nos aeroportos da Madeira e no Terminal Civil de Beja.

A variação do conjunto das taxas reguladas da ANA traduz-se num aumento médio de 1,69% em 2017, segundo a empresa.

A subida foi contestada pela Associação das Companhias Aéreas em Portugal (RENA), que considerou o aumento inaceitável e defendeu uma intervenção “mais ativa” do regulador e do Governo.

“São aumentos injustificados e injustos. Não faz sentido nenhum. Se há uma subida do número de passageiros nos aeroportos que, por si só já gera receita para a ANA, é um contrassenso: aumentam os passageiros e aumentam as taxas, quando devia ser o inverso”, defendeu Paulo Geisler, presidente da RENA.

* O governo de Passos/Portas vendeu a ANA a preço de saldo e a Vinci ficou com a galinha dos ovos de ouro.

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HOJE  NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Leixões “afundou” meio milhão de
.toneladas de mercadorias em 2016

A paragem do terminal oceânico de Leixões foi a grande responsável pela queda de 2,7% do movimento de mercadorias no porto nortenho em 2016, menos cerca de meio milhão de toneladas face aos 18,76 milhões registados no ano anterior. 
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O movimento de mercadorias no porto de Leixões, que tinha atingido em 2015 o valor recorde de 18,76 milhões de toneladas, caiu mais de meio milhão (509 mil) de toneladas no ano passado, número que corresponde a uma queda de 2,72% para um total de 18,25 milhões de toneladas em 2016.

"A quebra registada face ao período homólogo deve-se à redução na movimentação de granéis sólidos (menos 7,27%) e de granéis líquidos (menos 10,81%), esta justificada, em grande parte, pela paragem para manutenção do terminal oceânico de Leixões", explicou ao Negócios fonte oficial da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

O segmento de granéis líquidos levou um "rombo" de 903 mil toneladas em 2016, para 7,45 milhões de toneladas (contra 8,35 milhões no ano anterior).

Uma quebra justificada com a inoperacionalidade da monobóia oceânica, que impede os navios de grande dimensão de descarregar petróleo em Leixões.

Esta situação tem assim prejudicado a performance da infra-estrutura portuária nortenha em benefício de Sines.

Já os granéis sólidos "perderam" 187 mil toneladas, ao fechar o ano de 2016 com um total de 2,381 milhões de toneladas.

O movimento no porto de Leixões aumentou nos restantes segmentos de carga (mais 18,9% no "ro-ro" e 4,5% na carga geral fraccionada), com especial desta na contentorizada - mais 6,6% (295 mil toneladas), para 6,384 milhões de toneladas.

* O "afundanço" era previsto e as obras necessárias.

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Nova tendência
Calça legging vira moda entre os homens



FONTE: Balanço Geral

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HOJE  NO
"DESTAK"

Fundação Champalimaud oferece 
ajuda a cientistas impedidos 
de viajar para os EUA

A Fundação Champalimaud ofereceu-se hoje para ajudar os cientistas afetados pela ordem executiva de Trump que impede a entrada nos EUA a refugiados e a cidadãos de sete países de maioria muçulmana. 
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Numa declaração publicada na sua página na Internet, escrita em inglês, a fundação declarou estar "profundamente perturbada" com as notícias recentes que dão conta de cientistas retidos na Europa devido à nova política de imigração do presidente norte-americano Donald Trump.

"Encorajamos os cientistas afetados por esta ordem [executiva] que possam estar retidos na Europa a contactar-nos. Faremos todos os esforços para dar resposta às vossas necessidades aqui, no Centro Champalimaud, em Lisboa, Portugal", lê-se na nota divulgada pela instituição. 

* EXCELENTE

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HOJE  NO
"i"

Por dia morrem em média 298 portugueses. 
Sabe quais são as principais causas?

Mortes por tumores malignos estão a aumentar mas doença cardíaca e AVC dominam nos certificados de óbito

De que morrem os portugueses? Dados divulgados nos últimos dias pelo Instituto Nacional de Estatística, referentes ao ano de 2015, permitem traçar um retrato das causas de morte do país. As mortes por cancro, que no futuro, com o envelhecimento da população, se estima que venham a representar a principal causa a nível mundial, aumentaram 1,7% face ao ano anterior. Mas são as doenças do aparelho circulatório, que incluem enfartes e AVC, que continuam a precipitar um maior número de óbitos. Em 2015, estiveram por detrás de um terço das mortes registadas em Portugal. O acidente vascular cerebral é a principal ameaça: por dia, mata 32 portugueses.
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As estatísticas sobre as causas de morte em Portugal, a que o i teve acesso, foram atualizadas pelo INE na passada quinta-feira. Os dados revelam que, em 2015, morreram 108.922 pessoas em Portugal, mais 3703 do que no ano anterior, o que dá uma média de 298 mortes/dia.

Deste total, 85.632 pessoas tinham mais de 70 anos, o que deixa Portugal mais perto de alcançar uma das metas do Plano Nacional de Saúde: garantir que apenas 20% da população morre prematuramente, sem celebrar os 70 anos. Pela primeira vez, a percentagem de portugueses que morreu antes de atingir esta idade, por doença ou por causas externas como acidentes, baixou do patamar dos 22%, ficando nos 21,8%.

No global, as doenças do aparelho circulatório foram a causa de morte de 32 443 pessoas, uma subida de 1% face ao ano anterior. O AVC matou 11 778 pessoas, mais de 90% com idade superior a 65 anos. Já o enfarte agudo do miocárdio vitimou 7328 pessoas. A boa notícia é que apesar de as doenças do aparelho circulatório contribuírem um grande número de mortes e incluírem outros problemas como hipertensão e outras patologias cardíacas, houve uma ligeira diminuição tanto nos óbitos por AVC como por enfarte, áreas em que a resposta rápida dos serviços de saúde é vista como determinante na recuperação dos doentes, daí terem vindo a ser criadas ao longo dos anos “vias verdes” de atendimento destes casos. Por outro lado, são também doenças em que mudanças no estilo de vida funcionam como prevenção.

No que diz respeito à doença oncológica, os dados do INE revelam que os tumores malignos estiveram por detrás de 26.640 mortes no país em 2015.

O cancro da traqueia, dos brônquios e pulmões é o que mais mata, tendo vitimado 4023 pessoas (11 por dia). Seguem-se as vítimas de tumores malignos do cólon, reto e ânus (3847). Em terceiro lugar nas causas de morte por doença oncológica está o cancro do estômago, que matou 2340 pessoas em 2015. O cancro da próstata matou 1723 homens no mesmo ano e o cancro da mama 1690 mulheres e 19 homens. Os dados do INE revelam que os cancros em que houve maior aumento do número de mortes foram os tumores da bexiga, pâncreas, fígado e também nas leucemias, em particular na população mais velha.

Alerta pneumonia e diabetes
Duas doenças que já representam um número elevado de mortes no país e que continuam a vitimar cada vez mais pessoas são pneumonia e diabetes. A pneumonia matou 6126 pessoas em 2015, 16 por dia, uma subida de 9% face ao ano anterior. Dois terços eram idosos com mais de 80 anos. Já a diabetes foi a causa de morte de 4406 pessoas, uma subida de 3%.

Suicídios baixaram 
Entre as mortes motivadas por causas que não doenças, o suicídio continua a ser o maior flagelo nacional. As lesões auto provocadas foram a causa de morte de 1132 pessoas em 2015. O número baixou 8% face ao ano anterior mas continua a ser superior ao que se verificava antes da crise socioeconómica dos últimos anos.

Seguem-se os acidentes de transporte, que vitimaram 810 pessoas em 2015. Em terceiro lugar surgem as mortes por queda, que têm vindo a aumentar. Vitimaram 736 portugueses, mais 19% do que ano anterior e quase tantas pessoas como as que morreram em acidentes de viação, onde os últimos anos as campanhas de prevenção parecem ter tido um efeito positivo. Das quedas, que além de fatais podem comprometer irreversivelmente a mobilidade, fala-se ainda menos. A maioria das pessoas que morreram nestas circunstâncias era idosos, mas as quedas foram também a causa de morte de 130 pessoas com menos de 65 anos.

* A vida e os seus epílogos.

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