30/01/2017

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HOJE  NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Leixões “afundou” meio milhão de
.toneladas de mercadorias em 2016

A paragem do terminal oceânico de Leixões foi a grande responsável pela queda de 2,7% do movimento de mercadorias no porto nortenho em 2016, menos cerca de meio milhão de toneladas face aos 18,76 milhões registados no ano anterior. 
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O movimento de mercadorias no porto de Leixões, que tinha atingido em 2015 o valor recorde de 18,76 milhões de toneladas, caiu mais de meio milhão (509 mil) de toneladas no ano passado, número que corresponde a uma queda de 2,72% para um total de 18,25 milhões de toneladas em 2016.

"A quebra registada face ao período homólogo deve-se à redução na movimentação de granéis sólidos (menos 7,27%) e de granéis líquidos (menos 10,81%), esta justificada, em grande parte, pela paragem para manutenção do terminal oceânico de Leixões", explicou ao Negócios fonte oficial da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

O segmento de granéis líquidos levou um "rombo" de 903 mil toneladas em 2016, para 7,45 milhões de toneladas (contra 8,35 milhões no ano anterior).

Uma quebra justificada com a inoperacionalidade da monobóia oceânica, que impede os navios de grande dimensão de descarregar petróleo em Leixões.

Esta situação tem assim prejudicado a performance da infra-estrutura portuária nortenha em benefício de Sines.

Já os granéis sólidos "perderam" 187 mil toneladas, ao fechar o ano de 2016 com um total de 2,381 milhões de toneladas.

O movimento no porto de Leixões aumentou nos restantes segmentos de carga (mais 18,9% no "ro-ro" e 4,5% na carga geral fraccionada), com especial desta na contentorizada - mais 6,6% (295 mil toneladas), para 6,384 milhões de toneladas.

* O "afundanço" era previsto e as obras necessárias.

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