Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
26/01/2017
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
EUA.
Quadros do Departamento de Estado apresentam demissão em bloco
Elementos com mais experiência do departamento de Estado recusam-se a trabalhar sob as ordens do novo presidente norte-americano, Donald Trump.
Os elementos mais experientes do Departamento de Estado
norte-americano (equivalente ao ministério dos Negócios Estrangeiros
português) apresentaram a demissão. O Washington Post escreve que os
quatro elementos da equipa saem por se recusarem a trabalhar sob o
comando de Rex Tillerson, ainda à espera de ser confirmado pelo Senado
na próxima semana.
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Rex Tillerson, o homem escolhido por Trump para
assegurar as relações externas americanas, foi confrontado com a saída
em bloco esta quarta-feira. Segundo o jornal norte-americano, os
demissionários — Patrick Kennedy, Joyce Anne Barr, Michele Bond e Gentry
Smith — já tinham exercido funções em administrações democratas e
republicanas. O problema é mesmo Trump.
Mas estes quatro altos quadros não são os primeiros. Desde a
última sexta-feira, quando Donald Trump assumiu funções, vários
funcionários públicos bateram com a porta. Gregory Starr, secretário de
Estado adjunto para a Segurança Diplomática, e Lydia Muniz, diretora do
gabinete de Operações de Construção Exteriores, já tinham dado esse
passo e apresentado a demissão.
As razões para a demissão – a
chegada de Trump à Casa Branca – não foram expressas publicamente nem
apontadas como justificação para a saída. Mas, à Associated Press, sob
anonimato, vários diplomatas da secretaria de Estado desabafaram
preocupações com as políticas a por em prática pelo novo inquilino de
Washington.
Acima de tudo, preocupa-os a forma como Trump se tem
expressado sobre as relações dos EUA com outros países (China, Rússia,
México, por exemplo).
* É de salientar e elogiar a atitude dos demissionários, se olharmos para a equipa governativa de Trump podemos inferir que é uma oportunidade de o presidente aumentar o número de bimbos na administração.
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HOJE
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Madeleine Albright a postos para
se registar como muçulmana
Antiga secretária de Estado norte-americana reage a intenção de Trump de proibir entrada de muçulmanos
Por
solidariedade, Madeleine Albright diz-se pronta para se registar como
muçulmana. A antiga secretário de estado norte-americana (durante a
presidência de Bill Clinton, entre 1997 e 2001) reagiu às primeiras
decisões de Donald Trump, que anunciou a construção de um muro na
fronteira com o México e restrições à entrada de muçulmanos no país.
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"Fui educada como católica, tornei-me
seguidora da igreja episcopal e descobri mais tarde que a minha família é
judia. Estou pronta para me registar como muçulmana por solidariedade",
escreveu no Twitter, usando a hashtag #solidarity.
Apoiante
de Hillary Clinton nas presidenciais de 2016, Madeleine Albright também
partilhou uma imagem da estátua da liberdade e defende que a América
deve permanecer a aberta a pessoas de todas religiões e origens.
Estes recados foram partilhados no mesmo
dia em que Donald Trump defendeu que o seu plano para limitar a entrada
de pessoas de diversos países muçulmanos se afigura necessário devido à
"confusão total" do mundo.
Em
entrevista à ABC, Donald Trump rejeitou tratar-se de uma interdição
contra os muçulmanos: "Não, não é uma proibição dos muçulmanos, mas dos
seus países", porque "as pessoas vão chegar e causar-nos tremendos
problemas".
"O nosso país já tem
problemas suficientes e em muitos ou em alguns casos [há pessoas] que
procuram causar tremenda destruição", adiantou.
Donald
Trump recusou dizer a que países se estava a referir, mas afirmou
acreditar que a Europa "cometeu um enorme erro ao permitir que esses
milhões de pessoas sigam para a Alemanha e outros países. Basta olhar --
é um desastre o que está a acontecer lá".
Segundo
um projeto de ordem executiva publicado pelos 'media' norte-americanos,
os refugiados da Síria vão ser banidos por tempo indefinido, o amplo
programa norte-americano de admissão de refugiados vai ser suspenso por
120 dias e todos os pedidos de visto oriundos de países considerados uma
ameaça terrorista -- Iraque, Síria, Sudão, Líbia, Somália e Iémen --
vão ser suspensos por 30 dias.
Além
disso, a administração norte-americana de Donald Trump vai passar a
publicar uma lista semanal de crimes cometidos por imigrantes, de acordo
com uma ordem executiva presidencial assinada também na quarta-feira.
A
ordem presidencial sobre imigração contém um parágrafo que ordena o
secretário da Defesa Nacional (Homeland Security) a "tornar pública uma
lista exaustiva de ações criminosas cometidas por estrangeiros [pessoa
que vive no país, mas que não tem cidadania]".
A
lista também vai incluir pormenores sobre as chamadas "cidades
santuário", localidades norte-americanas que recusam entregar imigrantes
residentes para deportação.
"Para
melhor informar o público acerca das ameaças à segurança associadas com
as jurisdições santuário, o secretário [da Defesa Nacional] deverá
(...), numa base semanal, tornar pública uma lista exaustiva de ações
criminosas cometidas por estrangeiros e as jurisdições que ignorem ou
que, de qualquer outra forma, se escusem a honrar as detenções desses
estrangeiros", indica o texto assinado por Trump.
A
ordem não especifica que da lista apenas devam constar os crimes
cometidos por imigrantes ilegais, o que levanta a possibilidade de
incluir também os delitos ou ofensas à lei cometidas por quaisquer
imigrantes, mesmo os que vivem nos Estados Unidos legalmente.
A
decisão de publicar uma lista de crimes de imigrantes faz lembrar as
listagens do 'Crime Negro [Black Crime]' publicadas pela Breitbart News,
a página 'online' de extrema-direita que era dirigida por Steve Bannon,
atualmente o estratega principal de Donald Trump.
* Corajosa senhora perante o propósito de Trump de desumanizar os EUA.
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INÊS CARDOSO
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Os excertos são de notícias deste fim de semana. São dados sobre quem está particularmente vulnerável no período de inverno. São estatísticas, algarismos, percentagens. São sombras anónimas nos becos das cidades. São gente em trânsito à procura de futuro numa Europa de portas fechadas. Lemos, mas não lhes vemos o rosto. E é por isso que tranquilamente viramos a página, depois de breves instantes de surpresa ou compaixão.
Há, nas redes sociais, uma discussão quase irracional sobre os voluntários que partem para Leste e vão ajudar migrantes. Com um argumento à cabeça: para quê ir para tão longe? Por que não ajudar os sem-abrigo que andam mesmo ao nosso lado? É pequenino este debate sobre onde se ajuda. Esta tentação de discutir se o meu voluntariado é melhor do que o teu.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
23/01/17
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Números sem rosto
Em Portugal, 23,8% dos habitantes não
conseguem manter a casa quente. Em dezembro, foram registados 224 489
beneficiários de prestações de desemprego. O número estimado de
sem-abrigo ronda os cinco mil em todo o país. O fluxo de migrantes
chegados à Europa através da Turquia diminuiu de mais de um milhão, em
2015, para 390 mil no ano passado. Há quase dois mil migrantes e
refugiados que dormem no interior de armazéns abandonados junto a uma
estação ferroviária de Belgrado, debaixo de temperaturas que chegam aos
13 graus negativos.
Os excertos são de notícias deste fim de semana. São dados sobre quem está particularmente vulnerável no período de inverno. São estatísticas, algarismos, percentagens. São sombras anónimas nos becos das cidades. São gente em trânsito à procura de futuro numa Europa de portas fechadas. Lemos, mas não lhes vemos o rosto. E é por isso que tranquilamente viramos a página, depois de breves instantes de surpresa ou compaixão.
Comovemo-nos
com a fotografia de Aylan Kurdi sem vida na praia ou com o rosto
ensanguentado de Omran, o menino resgatado dos escombros em Aleppo. São
momentos em que a tragédia tem a dimensão exata de uma vida. Está
vestida de gente. Mas passa o sobressalto e a miséria dos outros volta a
ser, quase sempre, um amontoado de números. Distantes de nós. E para
haver empatia, da que nos agita e nos faz agir para mudar a vida das
pessoas, é preciso que sejamos capazes de lhes ver o rosto. Esse gesto
simples de olhar o outro como gente é hoje de uma urgência que chega a
assustar.
Há, nas redes sociais, uma discussão quase irracional sobre os voluntários que partem para Leste e vão ajudar migrantes. Com um argumento à cabeça: para quê ir para tão longe? Por que não ajudar os sem-abrigo que andam mesmo ao nosso lado? É pequenino este debate sobre onde se ajuda. Esta tentação de discutir se o meu voluntariado é melhor do que o teu.
O
sofrimento não tem lugar, raça, nacionalidade ou credo. Os voluntários,
estejam eles na esquina mais próxima ou no fim do Mundo, em hospitais
ou na rua, em associações ou em escolas, devolvem a quem precisa de
ajuda a dignidade de ser mais do que um número. Por estes dias de
pessimismo em que tantos apregoam o fim do Mundo, prefiro celebrar quem
põe as mãos na massa por um Mundo novo. E consegue dar um rosto aos
fantasmas das estatísticas, vivam eles no Porto, em Lesbos, em Belgrado
ou na porta ao lado.
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
23/01/17
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HOJE NO
"RECORD"
Pelotão do Tour 'fecha' com
três equipas francesas e uma belga
As equipas francesas Cofidis, Direct Energie e Fortuneo e a belga Wanty
são as quatro convidadas pela organização da Volta a França em bicicleta
para completar o pelotão da edição de 2017, juntando-se às 18 do World
Tour.
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O nome das quatro equipas profissionais continentais -
segundo escalão - foi esta quinta feira anunciado pelo diretor do Tour,
Christian Prudhomme, para quem se trata de uma seleção "lógica", uma vez
que as equipas francesas estão habituadas à corrida e a Wanty, em
estreia, foi a primeira da classificação continental europeia no ano
passado.
Estes
quatro conjuntos estarão assim à partida da 104.ª edição da 'Grand
Boucle', que este ano parte de Dusseldorf, na Alemanha, a 1 de julho, e
termina em Paris, a 23 do mesmo mês.
O convite à Cofidis permite ter no pelotão o francês Nacer Bouhanni, um dos melhores sprinters internacionais, que ainda procura o primeiro triunfo em etapas da Volta a França, após duas participações infelizes, enquanto a Direct Energie, com o veterano Thomas Voeckler, também procura triunfos de etapa com Bryan Coquard.
A Fortuneo conta com o britânico Dan McLay, uma esperança do sprint, e o trepador argentino Eduardo Sepulveda.
A ASO (Amaury Sport Organisation), entidade promotora da Volta a França, anunciou também os convites para a Paris-Nice e o Dauphiné. A Cofidis, a Direct Energie e a Delko Marseille disputam as duas, a Fortuneo está na primeira e a Wanty na segunda.
Entre as equipas do primeiro escalão contam-se a Katusha-Alpecin, de Tiago Machado e José Gonçalves, a UAE Abu Dhabi, de Rui Costa, a Movistar, de Nelson Oliveira e Nuno Bico, a Trek-Segafredo, de André Cardoso e Rúben Guerreiro, e a Bora-Hansgrohe, de José Mendes.
O britânico Chris Froome (Sky) foi o vencedor da última edição do Tour, tendo alcançado o seu terceiro triunfo, depois das vitórias de 2015 e 2013.
* O Tour de France é uma prova espectacular de coragem e resistência, assista ao desenrolar das etapas na tv.
O convite à Cofidis permite ter no pelotão o francês Nacer Bouhanni, um dos melhores sprinters internacionais, que ainda procura o primeiro triunfo em etapas da Volta a França, após duas participações infelizes, enquanto a Direct Energie, com o veterano Thomas Voeckler, também procura triunfos de etapa com Bryan Coquard.
A Fortuneo conta com o britânico Dan McLay, uma esperança do sprint, e o trepador argentino Eduardo Sepulveda.
A ASO (Amaury Sport Organisation), entidade promotora da Volta a França, anunciou também os convites para a Paris-Nice e o Dauphiné. A Cofidis, a Direct Energie e a Delko Marseille disputam as duas, a Fortuneo está na primeira e a Wanty na segunda.
Entre as equipas do primeiro escalão contam-se a Katusha-Alpecin, de Tiago Machado e José Gonçalves, a UAE Abu Dhabi, de Rui Costa, a Movistar, de Nelson Oliveira e Nuno Bico, a Trek-Segafredo, de André Cardoso e Rúben Guerreiro, e a Bora-Hansgrohe, de José Mendes.
O britânico Chris Froome (Sky) foi o vencedor da última edição do Tour, tendo alcançado o seu terceiro triunfo, depois das vitórias de 2015 e 2013.
* O Tour de France é uma prova espectacular de coragem e resistência, assista ao desenrolar das etapas na tv.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
PSP apreendeu táxis que
circulavam a gasóleo agrícola
Três
táxis foram apreendidos pela PSP, em Torres Vedras, depois de serem
apanhados a utilizar gasóleo agrícola, um combustível subsidiado e de
uso exclusivo em atividades agrícolas, segundo adiantou fonte da PSP.
Este
tipo de combustível custa cerca de metade do ao gasóleo comercial e o
caso ocorrido vai fazer aumentar a incidência da fiscalização da PSP
sobre o uso deste tipo de combustível.
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A
fiscalização foi realizada pela PSP local, que faz parte da Divisão de
Loures, numa operação conjunta com a Diretoria da Alfândega de Peniche,
segundo comunicado do Comando de Lisboa da PSP. A infração foi detetada
na sequência de um controlo rodoviário dirigido a táxis, no sentido de
serem verificadas as condições de circulação.
Um
táxi levantou suspeitas às autoridades e o combustível que estava a ser
utilizado foi sujeito a testes, para confirmar a origem. Os testes
confirmaram as suspeitas de que se tratava de combustível agrícola e o
táxi foi de imediato apreendido.
Diligências
posteriores permitiram à PSP verificar que o proprietário do veículo de
aluguer tinha mais dois táxis e a polícia conseguiu localizar ambas as
viaturas. Estavam já numa oficina, onde uma estava a lavar os depósitos e
a outra em espera, no sentido de apagar os vestígios da infração. Os
três veículos foram apreendidos.
* Provavelmente esta gente "séria" ter-se-á manifestado com todo o empenho contra a plataforma Uber.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
PCP-Madeira denuncia “práticas de repressão e assédio moral, sobre trabalhadores na PT Portugal”
Numa
iniciativa que hoje teve lugar junto aos call-centers da PT, o
dirigente regional do PCP, Ricardo Lume denunciou aquilo que o partido
entende ser uma situação grave.
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“O PCP tomou conhecimento de uma
situação grave, na Região Autónoma da Madeira, de inaceitáveis pressões,
configurando práticas de repressão e assédio moral, sobre trabalhadores
na PT Portugal. Relatos concretos que nos foram transmitidos dão conta
de situações verdadeiramente inaceitáveis. Ao exigir acordos para
rescisão de contrato, ao alterar as funções de muitos dos trabalhadores,
na maior parte dos casos que configuram autênticas desqualificações
profissionais, ao alterar os habituais locais de trabalho, ao colocarem
trabalhadores sem funções, a Altice e os seus representantes de gestão
do Comité Executivo, estão a criar um clima de intimidação sobre os
trabalhadores”, explica o comunista.
“Actualmente, o número de
trabalhadores sem funções, ou de funções não compatíveis com a
qualificação profissional dos trabalhadores aumentou, o objectivo é o
caminho para a rescisão forçada (ou seja despedimento encapotado). A
pretexto de ‘ajustar os custos às receitas’, têm vindo a ser impostas
uma série de medidas e alterações organizativas dos recursos humanos,
principalmente na mobilidade geográfica e funcional, que gera apreensão e
instabilidade nos trabalhadores, um exemplo claro foi o que aconteceu
na Região com a extinção do departamento dos recursos humanos,
concentrando todas as suas competências num só departamento de recursos
humanos nacional, que é autista em relação às realidades regionais e tem
como principal objectivo substituir vínculos de trabalho efectivos, por
vínculos precários ou pela contratação de empresas de prestação de
serviços”, adiantou Ricardo Lume.
Importa recordar que “a acção
que foi desenvolvida pelos trabalhadores e as suas estruturas
representativas, garantiu que alguns trabalhadores fossem retirados do
famigerado programa ‘GMA/Gestão de Mobilidade Activa’. No entanto, as
práticas que estão agora a ser seguidas na empresa traduzem um evidente
retrocesso que merece as maiores preocupações”.
Tendo em conta
esta realidade, o Grupo Parlamentar do PCP já questionou o Governo
Regional sobre esta situação, através das seguintes perguntas: “Que
conhecimento tem o Governo Regional sobre esta matéria? Que
acompanhamento está a ser feito à situação da PT Portugal e dos seus
trabalhadores? Que medidas serão tomadas face a este relato de práticas
de intimidação, pressão e assédio moral sobre os trabalhadores?”.
E
diz que “não basta o Governo Regional avançar com números relativos ao
aumento das intervenções da Inspecção de Trabalho, é necessário combater
estas práticas de intimidação, repressão e assédio moral feitas aos
trabalhadores em geral e em particular aos da PT”. “Podemos estar
perante um Governo Regional que é exigente com os pequenos e mais
fracos, mas permissivo (no que diz respeito aos atropelos as leis
laborais), com os grandes e poderosos como é o caso da PT”, conclui.
* O problema do tecido empresarial português é ser menos habilitado que os empregados e ser titular de comportamentos medievais.
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O Ministério de Mário Centeno acrescenta depois que, em 2016, a "significativa melhoria da situação económica ao longo do ano e o rigor colocado na execução orçamental permitiu uma melhoria generalizada dos indicadores orçamentais". "Este excelente resultado da execução em contabilidade pública permite antecipar que o défice não será superior a 2,3% do PIB", dizem as Finanças, confirmando assim a informação avançada pelo primeiro-ministro na semana passada.
Os números do défice revelados esta quinta-feira pelas Finanças estão em contabilidade pública, ou seja, são medidos numa óptica de tesouraria (entradas e saídas de fluxos). O défice que conta para avaliar o cumprimento das regras europeias só será conhecido em Março, quando o Instituto Nacional de Estatística (INE) reportar a Bruxelas o défice em contabilidade nacional. Este mede a diferença entre receitas e despesas numa perspectiva de compromissos. Para este cálculo entram, por exemplo, as receitas de impostos só cobradas no início de 2017 mas que dizem respeito à actividade do ano anterior.
No comunicado, as Finanças revelam que também houve uma melhoria do saldo primário (descontando o peso dos encargos com os juros da dívida pública). Este excedente foi de 4.029 milhões de euros, uma melhoria de 747 milhões de euros face a 2015.
O ministério de Mário Centeno explica que apesar do aumento de 891 milhões de euros nos reembolsos fiscais, a receita fiscal aumentou 2,4% face ao período homólogo. As Finanças admitem que o programa de recuperação de dívida contribuiu para este desempenho. Já o crescimento do emprego impulsionou a receita contributiva, que cresceu 4,4%.
Do lado da despesa, as Finanças destacam o facto de os gastos terem subido 1,9%, abaixo do crescimento de 5,6% previsto no Orçamento do Estado.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Défice de 2016 ficou quase 500 milhões
. abaixo do ano anterior
O défice em contabilidade pública fechou 2016 melhor do que no ano anterior e abaixo do previsto pelo Governo no Orçamento do Estado para 2016, revelam as Finanças em comunicado. Défice que interessa a Bruxelas vai ficar abaixo de 2,3%, confirmam as Finanças.
O défice fechou o ano passado numa trajectória de correcção face ao ano
anterior e melhor do que o Governo tinha previsto quando fez o Orçamento
do Estado para 2016, revelam as Finanças em comunicado. O Ministério
tutelado por Mário Centeno adianta que este comportamento permite
antecipar que o défice que conta para Bruxelas "não será superior a 2,3%
do PIB".
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"Em 2016, o défice das Administrações Públicas (AP)
diminuiu 497 milhões de euros face a 2015, situando nos 4.256 milhões de
euros. Um desempenho que resultou do aumento de 2,7% da receita,
superior ao crescimento de 1,9% da despesa", escreve o Ministério no
comunicado que antecipa os dados da Direcção-Geral do Orçamento (DGO).
"Face
ao projectado no Orçamento do Estado (OE) de 2016, o défice ficou 1.238
milhões de euros abaixo do previsto, em grande medida resultante da
contenção da despesa efectiva, que ficou 3.009 milhões de euros abaixo
do orçamentado", acrescentam as Finanças.
O Ministério de Mário Centeno acrescenta depois que, em 2016, a "significativa melhoria da situação económica ao longo do ano e o rigor colocado na execução orçamental permitiu uma melhoria generalizada dos indicadores orçamentais". "Este excelente resultado da execução em contabilidade pública permite antecipar que o défice não será superior a 2,3% do PIB", dizem as Finanças, confirmando assim a informação avançada pelo primeiro-ministro na semana passada.
Os números do défice revelados esta quinta-feira pelas Finanças estão em contabilidade pública, ou seja, são medidos numa óptica de tesouraria (entradas e saídas de fluxos). O défice que conta para avaliar o cumprimento das regras europeias só será conhecido em Março, quando o Instituto Nacional de Estatística (INE) reportar a Bruxelas o défice em contabilidade nacional. Este mede a diferença entre receitas e despesas numa perspectiva de compromissos. Para este cálculo entram, por exemplo, as receitas de impostos só cobradas no início de 2017 mas que dizem respeito à actividade do ano anterior.
No comunicado, as Finanças revelam que também houve uma melhoria do saldo primário (descontando o peso dos encargos com os juros da dívida pública). Este excedente foi de 4.029 milhões de euros, uma melhoria de 747 milhões de euros face a 2015.
O ministério de Mário Centeno explica que apesar do aumento de 891 milhões de euros nos reembolsos fiscais, a receita fiscal aumentou 2,4% face ao período homólogo. As Finanças admitem que o programa de recuperação de dívida contribuiu para este desempenho. Já o crescimento do emprego impulsionou a receita contributiva, que cresceu 4,4%.
Do lado da despesa, as Finanças destacam o facto de os gastos terem subido 1,9%, abaixo do crescimento de 5,6% previsto no Orçamento do Estado.
* Para o PSD esta notícia é pior que a chegada do diabo.
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HOJE NO
"DESTAK"
Falta de liderança estabelecida
cria grande instabilidade - Maria Luís
A antiga ministra das Finanças do PSD Maria Luís Albuquerque considerou hoje, na comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD), que uma instituição que não tenha uma "liderança estabelecida" é alvo potencial de "grande instabilidade".
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Maria Luís Albuquerque, que está hoje a ser ouvida na comissão parlamentar, foi questionada sobre as diversas administrações do banco público nos últimos tempos, numa altura em que se aproxima a chegada à CGD do futuro presidente executivo, Paulo Macedo.
"Não ter uma liderança estabelecida é algo que cria grande instabilidade em qualquer instituição", sustentou a social-democrata.
* A grande predadora do povo português a evacuar sentenças.
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HOJE NO
"i"
"i"
Eutanásia
PS dá liberdade de voto
Parlamento discute despenalização da morte assistida na quarta-feira
O PS não vai assumir uma posição oficial
sobre a despenalização da morte assistida e dará liberdade de voto aos
seus deputados. “Cada deputado decidirá consoante a sua consciência a
posição que deve tomar”, disse o líder do grupo parlamentar, Carlos
César.
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O parlamento vai debater na próxima quarta-feira uma petição em
defesa da despenalização da morte assistida. O Bloco de Esquerda e o PAN
já anunciaram que irão apresentar projetos de lei sobre esta matéria
após o debate da petição promovida pelo Movimento Cívico “Direito a
Morrer com Dignidade”.
A petição argumenta que “a morte assistida é um direito do doente que
sofre e a quem não resta outra alternativa, por ele tida como aceitável
ou digna, para pôr termo ao seu sofrimento”. Os subscritores desta
iniciativa consideram “imperioso acabar com o sofrimento inútil e sem
sentido, imposto em nome de convicções alheias”.
* Quanto a nós a morte assistida é um acto humanitário.
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HOJE NO
"A BOLA"
Lisboa
Homenagem a Fernando Martins
juntou rivais
«Retratos de Uma Vida, Fernando Martins,
1917-2013», fotobiografia de Ângela Santos, lançada no dia em que o
saudoso patriarca completaria 100 anos, juntou no hotel Altis, em
Lisboa, muitos amigos do antigo presidente do Benfica.
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A
homenagem teve a proeza de juntar, no mesmo espaço, dois Presidentes da
República (Ramalho Eanes e Jorge Sampaio), um ex-primeiro-ministro
(Passos Coelho), ex-presidentes de clubes (Sousa Cintra, Sporting, e
Fernando Pedrosa, V. Setúbal) e até levar Jorge Nuno Pinto da Costa a
fazer 330 quilómetros para não falhar o lançamento da obra.
A BOLA, através do seu diretor, Vítor Serpa, também marcou presença.
A BOLA, através do seu diretor, Vítor Serpa, também marcou presença.
* Homenagear é trivial.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Mais de duas mil famílias açorianas sobre-endividadas receberam aconselhamento
A Unidade de Aconselhamento Técnico a Cidadãos em Situação de
Endividamento (UATE) dos Açores apoiou mais de 2 mil famílias em sete
anos de atividade, revelou à agência Lusa a Secretaria Regional da
Solidariedade Social.
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“Entre 2009 e 2016, a UATE atendeu 2.092 casos, correspondendo a uma
média anual de 262 cidadãos ou agregados apoiados e aconselhados”,
informa a secretaria.
A Unidade de Aconselhamento Técnico a Cidadãos em Situação de Endividamento foi criada em 2009 pelo Governo dos Açores e a apoia cidadãos e famílias em situação de endividamento ou sobre-endividamento. Tem polos nas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial.
Numa resposta escrita enviada à Lusa, a tutela adianta que “muitos casos” chegam à UATE por iniciativa dos próprios interessados, mas também pelas sinalizações que são efetuadas pelas divisões e núcleos de Ação Social do Instituto de Segurança Social dos Açores.
“É também muito significativo o encaminhamento de casos a partir de organizações não governamentais, de outros serviços públicos regionais ou até mesmo da própria banca”, refere a mesma nota.
Segundo a secretaria regional, o perfil das pessoas que procuraram este serviço nos últimos dois anos correspondia a “idades entre os 30 e os 40 anos, com pelo menos um filho a cargo e um rendimento médio anual” que ronda os dez mil euros, sendo que 71% encontravam-se em situação de sobre-endividamento.
Neste período, metade dos agregados declararam ter, pelo menos, um dos seus elementos em situação de desemprego e a maioria possuía entre três a seis créditos.
“A maioria das dívidas declaradas refere-se a créditos para consumo, estando os créditos para habitação própria em segundo lugar”, realça a Secretaria Regional da Solidariedade Social, notando que, dependendo dos casos, a atuação desta entidade pode ser “a mera prestação de informação ou aconselhamento” ou, ainda, uma proposta de renegociação das dívidas/créditos contraídos.
Nalguns casos, o “acolhimento das propostas de reestruturação e renegociação dos créditos” permite “evitar a insolvência e reverter situações de incumprimento”.
“A UATE não concede apoios financeiros a quem a procura”, destaca a mesma fonte, mas, pela análise que faz dos dados que lhe são declarados, disponibiliza “um cenário que permite uma afetação mais eficaz desses apoios, caso os mesmos se enquadrem”, porventura, nos concedidos pela Segurança Social.
A tutela alerta que as situações de sobre-endividamento, “não tendo solução fácil na maioria dos casos, sobretudo face à ausência de rendimentos compatíveis com uma taxa de esforço ideal (de valor não superior a 30% face à totalidade do rendimento dos apoiados), podem ser evitadas caso a decisão que precede a contratualização de um crédito seja devidamente ponderada”.
Além do aconselhamento e informação, a UATE desenvolve também, através de equipas multidisciplinares, uma atividade pedagógica de prevenção do sobre-endividamento, através da sensibilização para a importância do consumo e assunção de crédito responsáveis, informa ainda a secretaria.
* A banca, os seguros e a igreja católica são a troika do sobre-endividamento em Portugal
A Unidade de Aconselhamento Técnico a Cidadãos em Situação de Endividamento foi criada em 2009 pelo Governo dos Açores e a apoia cidadãos e famílias em situação de endividamento ou sobre-endividamento. Tem polos nas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial.
Numa resposta escrita enviada à Lusa, a tutela adianta que “muitos casos” chegam à UATE por iniciativa dos próprios interessados, mas também pelas sinalizações que são efetuadas pelas divisões e núcleos de Ação Social do Instituto de Segurança Social dos Açores.
“É também muito significativo o encaminhamento de casos a partir de organizações não governamentais, de outros serviços públicos regionais ou até mesmo da própria banca”, refere a mesma nota.
Segundo a secretaria regional, o perfil das pessoas que procuraram este serviço nos últimos dois anos correspondia a “idades entre os 30 e os 40 anos, com pelo menos um filho a cargo e um rendimento médio anual” que ronda os dez mil euros, sendo que 71% encontravam-se em situação de sobre-endividamento.
Neste período, metade dos agregados declararam ter, pelo menos, um dos seus elementos em situação de desemprego e a maioria possuía entre três a seis créditos.
“A maioria das dívidas declaradas refere-se a créditos para consumo, estando os créditos para habitação própria em segundo lugar”, realça a Secretaria Regional da Solidariedade Social, notando que, dependendo dos casos, a atuação desta entidade pode ser “a mera prestação de informação ou aconselhamento” ou, ainda, uma proposta de renegociação das dívidas/créditos contraídos.
Nalguns casos, o “acolhimento das propostas de reestruturação e renegociação dos créditos” permite “evitar a insolvência e reverter situações de incumprimento”.
“A UATE não concede apoios financeiros a quem a procura”, destaca a mesma fonte, mas, pela análise que faz dos dados que lhe são declarados, disponibiliza “um cenário que permite uma afetação mais eficaz desses apoios, caso os mesmos se enquadrem”, porventura, nos concedidos pela Segurança Social.
A tutela alerta que as situações de sobre-endividamento, “não tendo solução fácil na maioria dos casos, sobretudo face à ausência de rendimentos compatíveis com uma taxa de esforço ideal (de valor não superior a 30% face à totalidade do rendimento dos apoiados), podem ser evitadas caso a decisão que precede a contratualização de um crédito seja devidamente ponderada”.
Além do aconselhamento e informação, a UATE desenvolve também, através de equipas multidisciplinares, uma atividade pedagógica de prevenção do sobre-endividamento, através da sensibilização para a importância do consumo e assunção de crédito responsáveis, informa ainda a secretaria.
* A banca, os seguros e a igreja católica são a troika do sobre-endividamento em Portugal
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