21/12/2017

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HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"
Mais de 70 mil militantes vão poder
 votar nas diretas de 13 de janeiro

Mais de 70 mil militantes do PSD vão poder participar na escolha do próximo presidente social-democrata, nas diretas de 13 de janeiro, universo eleitoral semelhante a outras eleições do partido em que houve disputa de liderança.
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NÃO HÁ MELHOR NO PSD?
De acordo com a secretaria-geral do PSD, os militantes com quotas pagas até ao fecho dos cadernos eleitorais (15 de dezembro) e que poderão votar nas próximas eleições são 70.385.
Há cerca de duas semanas, apenas estavam em condições de votar cerca de 39 mil militantes de um universo de 101 mil.

Nas eleições diretas do PSD em que houve mais do que um candidato, o universo eleitoral situou-se entre os 63 mil, em 2007, e os 78 mil, em 2010.

De acordo com dados divulgados pelo partido na sua 'newsletter', por estrutura, o maior número de militantes com quotas pagas é do Porto (13.132), seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (10.765), Braga (7.830) e Aveiro (7.683). Estas quatro distritais juntas representam perto de 56% dos eleitores (39.410).

Seguem-se Leiria (3.376), Vila Real (2.991), Coimbra (2.972), Madeira (2.684), Viana do Castelo (2.425), Santarém (2.209), Guarda (2.017), Faro (1.931), Viseu (1.769) e Bragança (1.625).
Pelo círculo Fora da Europa estão em condições de votar 1.354 militantes, seguindo-se a distrital de Setúbal (1.209) e a estrutura regional dos Açores (1.031).

Com menos de mil militantes do PSD em condições de votar, estão as distritais de Castelo Branco (851), Évora (641), Portalegre (600), Lisboa Área Oeste (509), círculo da Europa (459) e, por último, Beja (358).

O PSD informa ainda que o Congresso terá um total de 960 delegados, dos quais 750 são distribuídos pelo Continente, Regiões Autónomas e Comunidades Portuguesas.

São atribuídos 18 delegados ao círculo das Comunidades Portuguesas, 30 à Região Autónoma dos Açores, 30 à Região Autónoma da Madeira e um delegado a cada secção do Continente com mais de 40 militantes inscritos ou com órgãos eleitos, sendo os restantes “distribuídos pelas secções do Continente rateados proporcionalmente pelos militantes ativos com quotas pagas”.

De acordo com regulamento da eleição do presidente da comissão política nacional, os 70 delegados a eleger pela Juventude Social-Democrata, os 70 delegados a eleger pelos Trabalhadores Sociais-Democratas e os 70 delegados a eleger pelos Autarcas Sociais-Democratas são rateados de acordo com os critérios definidos pelos órgãos nacionais competentes de cada uma daquelas estruturas autónomas.

Nas primeiras diretas do PSD, em 05 de maio de 2006, com o candidato único Marques Mendes, foram cerca de 55 mil os eleitores, tendo votado apenas perto de 20 mil.

Em 2007, com Marques Mendes contra Menezes, subiu o universo eleitoral – para 63.042 – e o número de votantes – 39.353.

Em 2008, com quatro candidatos à liderança (Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho, Pedro Santana Lopes e Patinha Antão) sobe novamente o número de eleitores – 77.090 – e o de votantes – 45.592.

Dois anos depois, em 2010, voltam a ser quatro os candidatos à liderança (Pedro Passos Coelho, Paulo Rangel, José Pedro Aguiar-Branco e Castanheira Barros) e regista-se o recorde no número de eleitores – 78.094 – e no de votantes, que ficam nos 51.748.

Nas eleições diretas de 2012, 2014 e 2016 Passos Coelho foi sempre candidato único e o número de eleitores rondou os 50 mil e o número de votantes andou perto dos 20 mil militantes.
O PSD escolherá o seu próximo presidente em 13 de janeiro em eleições diretas, com Congresso em Lisboa entre 16 e 18 de fevereiro.

Até agora, anunciaram-se como candidatos à liderança do PSD o antigo presidente da Câmara do Porto Rui Rio e o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes.

* O que para aí vai de militante subsidiado.

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