11/11/2017

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ESTA SEMANA NA 
"GERINGONÇA"
INE: 
Emprego regressa aos níveis pré-troika, desemprego cai para 8,5%

O número de pessoas empregadas em Portugal voltou a superar a barreira dos 4,8 milhões. É o nível mais elevado pelo menos desde o início de 2011, antes do início do Programa de Assistência Económica e Financeira.
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Nas Estatísticas do Emprego divulgadas hoje, o INE estima a população empregada em 4803 mil pessoas. Comparando com o trimestre anterior existem agora mais 42,6 mil pessoas empregadas, correspondente a um acréscimo de 0,9%. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2016 são mais 141,5 mil pessoas empregadas, correspondente a uma variação significativa de 3,0%.

Do lado do desemprego é preciso recuar a 2008 para encontrar um valor mais baixo: a taxa no terceiro trimestre de 2017 foi de 8,5%, menos 2,0 pontos percentuais que no mesmo trimestre de 2016. O número de desempregados permanece elevado: são 444 mil pessoas que entre julho e setembro estavam sem encontrar trabalho. Este número é, ainda assim, bastante inferior ao verificado no 3º trimestre do ano passado (menos 105,5 mil desempregados).

Estes valores são tanto mais interessantes quanto acontecem num contexto de aumento de redução da população inativa e crescimento da população ativa em 41,1 mil face ao período homólogo de 2016.

De assinalar ainda a expressiva redução do subemprego a tempo parcial, isto é, o número de pessoas que trabalha a tempo parcial desejando trabalhar um número superior de horas. Neste trimestre há menos 35 mil pessoas na situação de subemprego a tempo parcial. 

Há hoje 177 mil empregados a tempo parcial a pretender trabalhar mais horas quando no início da legislatura eram 247 mil, uma redução de 70 mil ao longo do período de governação da atual maioria parlamentar.

*  O desemprego baixou mas ainda duvidamos destes números.


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