10/11/2017

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HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"
Costa anuncia que SEF vai
 controlar turistas de cruzeiros 
antes de chegarem Lisboa

O primeiro-ministro anunciou hoje que os inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras vão passar a embarcar no último porto antes da acostagem em Lisboa, fazendo logo aí a tramitação de controlo dos passaportes dos turistas de cruzeiros.
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"O SEF [Serviço de Estrangeiros e Fronteiras] vai passar a adotar a prática de ter inspetores embarcados no último porto de origem, de forma a que o controlo se faça ainda a bordo. Isso permitirá aos passageiros já estarem controlados quando acostam em Lisboa", salientou o líder do executivo.

De acordo com António Costa, com esta solução, "a partir do momento em que o barco acoste em Lisboa, os turistas terão todo o tempo disponível para poderem usufruir da cidade, não perdendo tempo em tramitações burocráticas".

António Costa falava após a cerimónia de inauguração do novo terminal de cruzeiros de Lisboa, em Santa Apolónia, numa sessão em que estiveram também presentes o presidente da Câmara da capital, Fernando Medina, a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, e os ministros do Mar, Ana Paula Vitorino, da Economia, Caldeira Cabral, e da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Na sua intervenção, de cerca de dez minutos, o primeiro-ministro referiu-se a uma solução considerada inovadora que poderá contribuir para atenuar o problema de falta de inspetores do SEF nas ações de controlo dos passaportes, sobretudo no que se refere aos passageiros provenientes de fora do espaço Schengen da União Europeia.

António Costa agradeceu ao SEF "toda a cooperação" que permitiu a inauguração do novo terminal de cruzeiros de Lisboa - uma obra do arquiteto Carrilho da Graça, cujo projeto representou um investimento de 23 milhões de euros - mas também "o passo inovador dado que agilizará toda a tramitação dos turistas provenientes fora do espaço Schengen" da União Europeia.

"Este é um bom exemplo de como a inovação é sempre possível e necessária", acrescentou, numa alusão ao objetivo de melhores práticas na administração pública portuguesa.

* A intenção é boa mas tem de haver acordo com o "país de  bandeira" a que o navio pertence porque em águas internacionais as autoridades portuguesas não podem actuar.

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