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ESTE MÊS NA
"BLITZ"
"BLITZ"
A canção tocou mais de 1,2 milhões
de vezes no YouTube.
Mas a sua autora só recebeu 36 euros
Mais um caso que mostra que os artistas estão a ser muito pouco remunerados pelo serviço de streaming mais popular
Nicki Jaine é uma artista mais conhecida por fazer parte dos projetos
Revue Noir e Black Tape For A Blue Girl, esta última nome sonante da
chamada darkwave norte-americana. Mas nem um certo estatuto de culto a levou a ser paga justamente pelo mercado do streaming.
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O website Digital Music News conta como um tema dos Revue Noir obteve cerca de 1,2 milhões de visualizações no YouTube, mas tal só se traduziu num pagamento de royalties no valor de 42 dólares e 56 cêntimos - algo como 36 euros.
O
caso foi denunciado pela Projekt, que detém os direitos do grupo, e que
partilhou ainda uma tabela com os lucros obtidos com a canção em
questão, da parte de serviços de streaming como o YouTube, o Spotify ou a Apple Music.
Apesar de a banda ter mais seguidores no YouTube, a plataforma produz
um lucro muito menor do que aquele obtido com o Spotify, e com menos
escutas. No total, conseguiram apenas 130 dólares (112 euros) com o streaming.
Sam
Rosenthal, ex-Black Tape For A Blue Girl e dono da Projekt, explicou
que nem sequer se trata de um caso em que a editora obtém uma boa
percentagem dos lucros - já que a totalidade do copyright pertence à banda.
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O
caso ganha uma maior repercussão tendo em conta que Lyor Cohen, chefe
executivo do YouTube, garantiu que a plataforma paga 3 dólares aos
artistas por cada 1000 visualizações - mas só se estas tiverem anúncios
acoplados.
E não é a primeira vez que o YouTube é alvo das críticas dos músicos: em agosto, um outro artista garantiu ao DMN que o lucro obtido com o YouTube era apenas 1/50 daquilo que foi garantido por Cohen.
* Canalhice.
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