12/10/2017

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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Sector cervejeiro considera
 “inadmissível” novo aumento de impostos

Os produtores de cerveja lamentam “a insensibilidade política” à contribuição do sector para a economia portuguesa. E consideram “inadmissível” um novo aumento do imposto sobre a cerveja em 1,5%.

A notícia do novo aumento em 1,5% do imposto sobre as cervejas surpreendeu pela negativa o sector. Francisco Gírio, secretário-geral da Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja (APCV) considera que "a confirmar-se a notícia", é "inadmissível" um novo aumento no valor do imposto sobre as cervejas e as bebidas espirituosas, que são maioritariamente importadas, mantendo o vinho inalterado", disse ao Negócios.
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Para o responsável, esta medida que consta na versão preliminar da proposta do Orçamento do Estado para 2018 demonstra que "existe grande insensibilidade por parte do Governo ao não reflectir o contributo do sector para a economia portuguesa". "É uma frustração", lamentou.

O secretário-geral da APCV relembrou que o sector cervejeiro contribui para as exportações com 250 milhões de euros e com 70 mil postos de trabalho directos e indirectos.

Números que foram recordados ao Governo recentemente, no âmbito das reuniões com os vários sectores de actividade para a elaboração do Orçamento do Estado para o próximo ano.

Nessa reunião, a APCV apelou a que o imposto sobre a cerveja se mantivesse inalterado em 2018, até porque no ano passado já tinha aumentado 3%.

Um novo aumento é "um facto negativo para a indústria, incluindo os cervejeiros artesanais. "Não conseguimos compreender a insensibilidade política total", criticou.

De acordo com uma versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para 2018 as cervejas vão passar a pagar um imposto que começa nos 8,34 euros por hectolitro para os volumes de álcool mais baixos e que vai até aos 29,30 euros por hectolitro no caso dos volumes de álcool mais elevados, o que traduz um aumento de 1,5%.

* As hipóteses:
- Se os portugueses reduzirem o consumo haverá menos talibans na estrada, haverá menos doenças provocadas pelo consumo excessivo de  álcool e se calhar menos pessoas assassinadas em âmbito de violência doméstica, PERFEITO.
 - Se o consumo se mantiver ou aumentar continuará a guerra civil no asfalto, as doenças provocadas pelo consumo excessivo de álcool continuarão a aumentar, violência doméstica idem, mas o Estado terá mais dinheiro para combater estas anormalidades, PERFEITO.

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