02/10/2017

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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Foram vendidos mais de 200 mil 
veículos em Portugal até Setembro

Setembro é mais um mês com crescimento na comercialização de veículos, ainda que a um ritmo inferior ao dos nove meses de 2017. Vendas até Setembro são mais de 8% superiores às do ano anterior, segundo a ACAP.

Os primeiros nove meses do ano foram positivos para a venda de automóveis, ainda que tenha havido uma desaceleração em Setembro. Foram alienados mais de 200 mil veículos no período entre Janeiro e Setembro deste ano, de acordo com os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

"Em termos acumulados, de Janeiro a Setembro de 2017, o mercado de veículos automóveis novos cifrou-se em 202.575 unidades, o que representou um crescimento homólogo de 8,3%", assinala a nota enviada esta segunda-feira, 2 de Outubro. No mesmo período do ano passado, tinham sido matriculadas 187.082 novas unidades.
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Para a variação dos primeiros nove meses contou, sobretudo, a venda de ligeiros de passageiros, que representa grande parte do mercado. O crescimento nesta rubrica de veículos foi de 7,9% de Janeiro a Setembro, com uma subida mais pronunciada, de 10,5%, nos comerciais ligeiros. Os pesados também registaram um aumento: 9,5% para um total de 3.894 veículos.

Olhando para os dados da ACAP, o avanço unicamente no mês de Setembro foi de 4,4% para um total de 18.215 unidades vendidas no mercado nacional, um crescimento menos expressivo do que na totalidade dos nove meses. A desaceleração foi em todas as categorias de veículos.

Estes números dizem respeito às vendas de automóveis (novas matrículas) e não à produção automóvel. Além da recuperação económica, que melhora o rendimento disponível das famílias, o crescimento do turismo tem permitido a expansão das vendas de automóveis.

Como diz Pedro de Almeida, da SIVA, ao Negócios e à Antena 1, o negócio tem sido dinamizado pelo ramo de ‘rent-a-car’ cujo avanço, contudo, não vê como sustentado.

* Compra de carros não é um grande indicador económico, na esmagadora maioria dos casos é factor de endividamento.
Anda toda a gente a criticar a dívida pública e atão as dívidas privadas?

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