22/09/2017

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HOJE NO
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PIB revisto em alta e défice desce

O défice orçamental ficou em 1,9% no primeiro semestre de 2017 e o crescimento económico do segundo trimestre foi revisto em alta para os 3%.

O Instituto Nacional de Estatística revelou ontem que o défice nos primeiros seis meses ficou abaixo dos 2,1% do primeiro trimestre e dos 3,1% no primeiro semestre de 2016. 
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"O saldo das AP situou-se em cerca de -1.017,2 milhões de euros no 2º trimestre de 2017, correspondente a -2,1% do PIB (-2,8% em igual período do ano anterior). No conjunto do 1º semestre de 2017, o saldo global das AP fixou-se em -1.794,4 milhões de euros, correspondendo a -1,9% do PIB (-3,1% do PIB em igual período do ano passado)", lê-se numa nota do INE.

O número fica acima da meta traçada pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, para o conjunto deste ano. O objectivo do governo para o final do ano é de 1,5% do PIB, uma meta que tem sido considerado atingível por análises internacionais uma vez que o crescimento da economia em 2017 deverá rondar os 2,5%, quando no Orçamento o governo previa apenas 1,8%.

Para já e no em relação ao segundo trimestre, o INE reviu em alta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 3%, por comparação com os primeiros três meses de 2016.

Esta é a segunda revisão em alta do crescimento económico. Em agosto, o organismo estatístico, numa estimativa rápida , havia revisto o crescimento económico de 2,8% para 2,9%, acima da maioria das previsões: 2,5%.

Em relação ao défice, o número divulgado não conta ainda com o impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, que pode atingir 2,1% do PIB.

"Tendo em consideração a complexidade desta operação, o INE continua envolvido num processo de diálogo e de troca de informações com a Comissão Europeia (Eurostat) sobre o seu registo em contas nacionais. Este processo terá como limite temporal março de 2018, quando o INE transmitir a 1ª notificação do Procedimento dos Défices Excessivos relativa a 2017", lê-se na nota do INE.

Já o Eurostat disse esperar uma conclusão da discussão técnica “nas próximas semanas.”

* É desejável estarmos satisfeitos, eufóricos não.

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